Tive, no ginásio, um professor que fingia não ver a guerra de bolinhas de papel que a garotada fazia.
Depois de várias delas, ele resolveu reagir e ameaçou: “se pegar em mim”…
Bem, pegou…e ele, a esta altura, também teve de fingir que não tinha pego…
O que se passa no Brasil, claro que com estratosfericamente maior gravidade, se assemelha a isso.
O golpismo galopa, os tucanos se dizem “prontos para assumir o governo”, dispensado, claro, este pequeno requisito das regras democráticas de que as eleições são em 2018.
Até o PMDB, sempre chinfrim de votos em eleições presidenciais, fala em “conquistar a Presidência”, com a brincadeira eleitoral de Eduardo Paes – que só existe porque Lula e Dilma deram a ele os recursos que ao Rio sempre negaram – e as verdadeiras figuras, as sombrias, de Renan e Cunha, são “contra” o impeachment enquanto lhes convier aos apetites.
A reação do Governo, através do Ministro da Justiça é falar que isso é “um despudor democrático”.
Oh!
Parece que será necessário embalar o golpe naqueles sacos pretos com que se “vestia” as “revistas de mulher pelada” dos anos 70 e 80.
Ricardo Mello, na Folha, traça o retrato cru e dolorido deste golpe que, do jeito que as coisas vão, será ironicamente dado em meio a bolinhas de papel, que foram derrotadas, em 2010, porque havia alguém para desmascarar a farsa.
O golpe está em marcha
Ricardo Mello, na Folha
As últimas estocadas da oposição provam estar em curso uma operação sistemática para derrubar a presidente Dilma.
Relembrando fatos. A investida desesperada às vésperas da eleição para incriminar Lula e a então candidata. Não deu certo. Recontem-se os votos, decretaram os derrotados. Parece piada, mas isso aconteceu. Também fracassou, tal qual a pecha de estelionato eleitoral! (Alguém esqueceu da desvalorização brutal da moeda em 1999?)
A essa altura, as acusações de roubalheira da Petrobras embaladas pela compra de uma refinaria pareciam cair do céu para um impeachment. Fiasco, até porque o negócio foi recomendado pelo Citibank e avalizado por um conselho composto de ricaços: Jorge Gerdau, Cláudio Haddad, Fábio Barbosa etc.
A história azedou ainda mais quando o executivo petroleiro Pedro Barusco contou que a corrupção estatal avançou no governo do PSDB, turbinada por uma lei que aboliu licitações. Detalhe: Barusco prometeu devolver centenas de milhões de dólares depositados no exterior. Mas a grana não era para o PT? Como estava na conta pessoal dele? Bem, isso não vem ao caso.
Aí surgiu a novela das pedaladas fiscais. Novo fracasso. Todos que conhecem a política mesmo superficialmente sabem que o Tribunal de Contas da União é um almoxarifado para acomodar políticos decadentes, uma espécie de prêmio de consolação para sabujos fiéis “”a favor ou contra, tanto faz. A coisa ficou mais incômoda quando descobriram que as pedaladas começaram na administração Fernando Henrique Cardoso.
Bem, sempre tem o pessoal do Moro e sua equipe de delações. Incrível: o Brasil é o único lugar teoricamente democrático em que candidatos a réus são informados de crimes pelo jornal, TV ou internet. O conteúdo, então, é de espantar.
“O doleiro [Alberto Youssef] não identifica com precisão a pessoa que o teria procurado para pedir ajuda, e deixa claro que não participou da campanha da presidente […] Se não me engano, o pai dele tinha uma empreiteira. Não consigo lembrar do nome da empreiteira […] O doleiro afirmou não saber se Felipe (acusado de ser o intermediário) buscou outros operadores. Questionado sobre o valor do dinheiro a ser internalizado, o doleiro respondeu: ‘Acho que era em torno de R$ 20 milhões'”. (FSP, 03/07, Pág. A4)
Tal depoimento, como se percebe robusto, cheio de evidências, em que o acusador ignora o nome do interlocutor, desconhece para quem ele trabalha e sequer sabe o valor exato da propina –tal depoimento está no processo que serviu de base para o PSDB pedir a cassação de Dilma!
Para completar a mistificação, aparece a entrevista do delegado geral da Polícia Federal ao “Estado de S. Paulo”. Somos informados que na democracia da jabuticaba existem quatro poderes: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e a…Polícia Federal. “O ministro da Justiça não é o seu chefe?”, perguntam as repórteres. Resposta: “O ministro da Justiça é o responsável pela PF, mas na esfera administrativa. As ações da PF na esfera de investigação são feitas no limite da lei”.
Pelo jeito, a mesma lei que muda votações na Câmara ao sabor de um presidente que dispensa comentários; deixa impunes sonegadores graúdos da Receita; fornece habeas corpus a banqueiros selecionados; prende antes de julgar e vem transformando o Supremo Tribunal Federal num órgão tão decisivo quanto cerimônias de chá na Academia Brasileira de Letras.
E o governo, o ministro da Justiça, não têm nada a dizer antes que seja tarde?
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A SENHA PARA O GOLPE
(Publicada no Blog do Nassif)
http://jornalggn.com.br/noticia/o-abismo-o-pt-e-o-impeachment-por-aldo-fornazieri
O abismo, o PT e o impeachment, por Aldo Fornazieri
seg, 06/07/2015 - 07:22
O PT e o governo miram o abismo e o abismo mira o PT e o governo. O PT, soterrado pela lava vulcânica de denúncias que o atingem a cada semana que passa, permanece paralisado, mumificado, incapaz de se explicar e de reagir ao cerco que lhe é movido. O governo é um corpo sem cabeça e a presidente Dilma é uma cabeça sem corpo. Corpo e cabeça, seccionados, sentem o horror do um possível fim iminente e só resta mirarem o abismo e a solidão do Planalto Central. A rigor, o segundo mandato de Dilma é um mandato em que não há governo.
A única coisa que existe é o ajuste fiscal. Mas o ajuste fiscal não é de Dilma, não é do governo, não é do PT. É qualquer coisa imposta pela necessidade que acontece sem a vontade dos atores e por mera inércia do vazio de governo, o vazio de projetos, o vazio de lideranças e o vazio de partidos. Nenhum governo sobrevive apenas com um ajuste fiscal que não é um ato de vontade, mas uma mera conseqüência das necessidades.
É nesta situação dramática que o país ingressou nas últimas semanas. O impeachment, depois de aparecer com força em março e abril, arrefeceu e foi posto de lado como alternativa, ao menos momentaneamente. Esperava-se que o PT e o governo tivessem feito uma leitura correta das manifestações e aproveitassem o clima ameno do outono para tomar a iniciativa de governar o país, construindo propostas para além do ajuste e uma aliança política e social a partir de uma plataforma de governo. Nada fizeram. Permaneceram presas, ou do seu torpor ou à sua soberba.
A ausência de governança vem se impondo, com a piora dos indicadores sociais e econômicos e com uma enorme paralisia do setor público – da União, passando pelos Estados e chegando aos municípios. O governo federal não se mexeu para buscar nenhum pacto com os governadores, nenhum pacto com os prefeitos. Os efeitos da crise paralisante do setor público se fazem sentir em quase todos os serviços, principalmente na saúde e na educação, atingindo os mais necessitados. A inflação e o crescente desemprego erodem o poder de compra e a esperança de muitos.
A falta de governo começa com a desastrada atuação do PT no Congresso e termina num ministério de quem quase nada se ouve falar. A rigor, o PT não existe no Congresso. Os seus líderes não lidaram nada, não articulam nada e não são respeitados. Fracos e sem representatividade, são acachapados por Eduardo Cunha e Renan Calheiros. Desorientados, não sabem se fazem oposição ao governo ou se o apóiam; não sabem se apóiam o ajuste fiscal ou se lhe fazem oposição. Chega ser inacreditável que um governo que tem 39 ministérios não consiga ter maioria no Congresso, com uma profusão de partidos disponíveis.
No ministério, os ministros mais técnicos, cada um ao seu modo, procura tocar seu barco longe das labaredas políticas. A Casa Civil não consegue articular uma ação de governo consistente e de conjunto. Não se sabe o que o governo quer e para onde pretende ir. A presidente Dilma, acuada em seu canto, atacada pela oposição, pelos aliados, pelo PMDB, pelo PT, pelo Tribunal de Contas e por órgãos do Estado, não sabe o que fazer e para onde ir. Lula, que se estranha com a presidente e critica o PT, não é ouvido nem pelo PT e nem por Dilma.
A Volta do Impeachment
Em termos estritamente jurídicos, até agora, não há uma razão suficiente para propor o impeachment de Dilma. Mas depois de morgar no silêncio por alguns meses, o tema voltou com força. Dada a inação do governo e a desmoralização do PT, as forças opositoras sentiram o momento e o espaço para construí-lo politicamente. O mais grave é que nessa construção, o PT e o governo agiram a favor dele pela omissão.
A desaprovação das pedaladas fiscais pelo TCU; as prisões dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez; as novas denúncias de Ricardo Pessoa; as novas prisões de ex-diretores da Petrobrás; a desarticulação do governo no Congresso nas votações de vários temas, são alguns dos ingredientes que induziram para uma nova percepção da reposição do cenário do impeachment. Aqueles que querem o impedimento de Dilma perceberam que o PT e o governo se enfraqueceram a tal ponto que parecem não ter mais capacidade de reagir.
Na convenção nacional do PSDB, no final de semana, a ideia do impeachment pairou como um espírito forte a excitar os corações e as mentes e, quase, o verbo dos tucanos. Não resta dúvida de que os vazamentos seletivos da Polícia Federal, do Ministério Público e do juiz Moro, cumprem um papel importante na estratégia do impeachment. O problema é que o PT não consegue se explicar ante as denúncias e nem consegue questionar os vazamentos seletivos nos tribunais superiores.
No Congresso, nem o PT e nem o governo parecem ter força suficiente para segurar o impeachment. Tudo está na dependência de uma decisão do PMDB. Nas ruas, o PT perdeu a legitimidade. O eleitorado desembarcou do PT e do governo, como mostram as pesquisas. Os movimentos sociais, aqueles que não se encontram paralisados, olham o PT e o governo com desconfiança, seja porque o partido parece ter ido longe de mais nos esquemas de corrupção, seja porque o governo impõe sacrifícios pelo ajuste, pela inflação e pelo desemprego.
Desta forma, nem mesmo nas ruas o PT e nem o governo têm força para barrar o impeachment. A proposição, no Congresso, deverá ocorrer no momento em que as demais forças políticas se acertarem acerca dos desdobramentos da saída de Dilma. Evidentemente, os vários atores fazem seus cálculos acerca das conseqüências políticas da possibilidade do impeachment. O dilema parece ser o seguinte: ou Michel Temer assume até 2018 sustentado por um governo de coalizão salvacionista, ou ele assume com o compromisso de convocar uma eleição imediata. Em meio a tudo isso surge agora, também, a discussão do parlamentarismo, recurso sempre invocado nos momentos de crise. Partindo da constatação de que o PT e o governo não querem ou não são capazes de propor uma saída, tudo agora depende da vontade do PMDB.
Aldo Fornazieri – Professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
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Um pouco de cara de pau do meu professor Aldo: como assim, o PT precisar se explicar em virtude dos abusos cometidos por Moro e "sua equipe"?
O golpe vai passar por aí, e vamos achar que o problema é o PT não ter se explicado pelas sacanagens de um juiz, mp e pf que são engrenagens desse mesmo golpe?
Assim não dá.
Nem li o texto até o final parecia até, q estava lendo algo escrito por José Agripino Maia ou Álvaro Dias e mais alguns outros da oposição... afff. Desculpa aí a minha ignorância perceptiva. Estou contigo nessa Sidnei Brito.
Caro professor Aldo, com todo respeito à sua condição de mestre sociólogo, me recuso a aceitar certas afirmativas do seu comentário. Vejo-o muito temeroso. Sabe aquela lama vulcânica (lama=sujeira ilegal praticada pelos operadores da lava jato e seu comando) ainda não ferveu. Está apenas morna. É sujeira que anula os julgamentos. Eles estão ciscando desde 2003, quando o Lula assumiu o comando do país. A intenção deles é macular a imagem desse inatingível brasileiro altruísta e decente, com respingo em Dilma e no PT. Das duas, uma: ou a Dilma está muito segura de sí, com cartas na manga ou está cansada. Não acredito nessa última hipótese, por se tratar de uma guerreira inteligente e consciente de que , o governo central não é ela sòzinha, e sim, uma massa de mais de duzentos milhões de brasileiros que a apoiam, por ser um governo do povo. As pesquisas divulgadas são fruto dessa campanha sórdida da mídia inimiga e manipuladora de opinião pública e, não refletem o pensamento do povo, de forma legítima. Continuam sonhando e assistindo a Caravana do Lula passar, enquanto se golpeiam entre sí. #Lula/2018
Caro Professor da Pátria Educadora.
A real politik dispensa de masturbação mental. Todo político busca o poder. Mando , mordomia e mamata.
E a senha do 'golpe' é TULIPA e CANECO...KKK
Cloves, o Geraldo Alckmin cortou verbas da saúde e educação do tucanistão, mas ai a paulitada aceite é so ele ser endeusado pela imprensa paulista.
PSDB é bala educadora.
Eu não falo mais nada. Simplesmente cansei.
Eu acho que não tem mais jeito.
Dilma está muito fraca, completamente isolada, até mesmo Lula e o PT a criticam abertamente.
O PMDB, pelas costas, conspira contra ela e já articula com o PSDB o pós-Dilma.
A situação de Dilma se deteriora mais a cada dia que passa. A crise econômica deixou de ser o mal maior. O grande problema é a crise política.
Eu não acredito mais em recuperação do governo Dilma. Se não cair, será uma pata manca, agonizando, até 2018.
Mas é cada vez maior o número dos que apostam que ela não dura até outubro.
Das duas uma:
O TCU confirmar a rejeição das contas do governo. Isso aumenta a chance de impeachment. Mas será um processo mais lento, porque o congresso precisará também rejeitar as contas e antes de votar as contas de Dilma, terá que votar todas as que ficaram para trás (a última me parece que foi em 2002)
A segunda hipótese, é mais grave: CASSAÇÃO. Se Ricardo Pessoa provar que recursos desviados da Petrobrás abasteceram a campanha de Dilma em 2014 é: Tchau Dilma. Como a chapa é conjunta, cai Temer também. Cunha assume por 90 dias, o TSE convoca novas eleições e Aécio, no rastro da tsunami anti-PT vence a eleição.
É nessa segunda hipótese que Aécio, por motivos óbvios, está apostando. E seu braço direito Cássio Cunha Lima.
Serra e Alckmin preferem o impeachment, pra terem chances de sairem candidatos pelo PSDB em 2018.
Se Dilma for derrubada por nada Cássio Cunha Lima é sinal de que a esculhambação no país já chegou ao nível máximo.
Um sujeito que paira sobre se suspeita de irregularidades na sua gestão na SUDENE e foi cassado por compra de votos pelo TRE da Paraíba.
É um ficha suja e não era nem para ter assumido o mandato no senado.
Brito, bom dia.
É estarrecedor. Um golpe se formando tão às claras e só a Presidenta não vê.
Hoje, no Bom (Mau?) Dia Brasil, o Alexandre Garcia deixou sua contribuição ao golpe:
Sobre o roubo, por estudantes de Limeira, de placas de trânsito:
"Eu sei que em tempos de Lava Jato, o roubo de placas de trânsito é um crime menor, mas começar cedo pode formar candidatos a caminho desses grandes maus exemplos que temos hoje.
Estudantes de administração que dão prejuizo à administração pública que é sustentada pelos impostos de todos.
01:35
Aliás, vejam só, é muito simbólica a retirada da placa "pare" por mãos ilegais. Porque é preciso parar para pensar para que lado queremos ir. A escolha é nossa. A gente pode continuar na rua em que estamos descendo sem freios ou tomar uma outra via que pode até exigir mais força no motor, porque é a subida, mas é a esperança de tempos melhores. Tirar do País a placa "pare" não é brincadeira inconsequente de estudantes. Pare ajuda hoje a decidir como vamos entrar no amanhã.
http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-brasil/t/edicoes/v/trata-se-de-crime-diz-alexandre-garcia-sobre-furto-de-placas-de-transito/4301027/
O clima de golpe está animando até o Boca de Suvaco a se habilitar a candidatura, pelas últimas declarações dele.
O mais irônico disso tudo é que os tucanos deitam e rolam e o Governo parece que aplaude.
Que triste fim do sonho que um dia acalentamos de ver o Brasil como uma grande nação a despontar no horizonte do nosso mundo, com todo o seu esplendor.
Claudio Kirsten
O ministro todos sabemos que é.... Agora a Dilma francamente. Tem uma entrevista que ela afirma estar lendo Lira Neto, que aquela história do Jango com ela não... Será que ela leu ou ainda ta lendo mesmo???
Texto mellado de fraco.
Ignora que independentemente de naturais oportunismos políticos a Dilma se enquadra efetivamente no previsível instituto legal do Impeachment.
Eu queria perguntar para o Mello, por que que a destituição de Collor, anabolizada pelo PT de Lula, não foi golpe e agora destituir Dilma, com mais robustos e gritantes fatos, seria golpe?!?
...
Golpe é o que o desgoverno Lula-Dilma fizeram ao país nesses 13 anos.... incompetência, irresponsabilidade, soberba, corrupção, malandragem e por aí vai.
Personalismos não salvam a pele de assaltantes dos cofre públicos. A história prova isso.
Rei morto é rei posto. Para quem o Melo vai ornamentar num futuro próximo, Aécio? Serra? Cunha? Renan?.....outro?
Coxinha golpista.
Lula 2018!!
Fernando, o problema é que o Cardoso vê. Se o Cardozo vê, a Dilma vê, e não fazem nada, são republicanos (sinônimo de borra-botas).
Sinistro!
Concordo, ambos estão vendo sim, mas Cardozo é um lixo, um traíra e a Dilma, bem, essa está fazendo um papel de sonsa, quando acordar, vai ser tarde demais.
O PSDB quer o golpe,ajuda a quebrar o país mais uma vez via sistema jurídico e da PF tucana, virou o CQC da política, mas diz - pasmem! que não é golpista. Ou é muito hipócrita ou é muito esquizofrênico. E o Merdal já inicia as próximas pedaladas do golpe, o que deixa parte do PSDB aflito, afinal tudo é possível no golpe. Querer deixar Cunha três meses no poder é risco demais, pois Cunha é aquele que mostrou ter eficiência ( em 7 meses) para os sedentos de poder, seus financiadores. Coisa que os tucanos e nem a própria mídia nunca foram: eficientes ( em 13 anos), mesmo na contramão.Enfim, são tantos os que sonham em ser presidentes, que sem sorteio, despojados de qualquer ética, a disputa vai ser no mínimo com armas letais.Isso não vai, nem pode dar certo.
O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons.
Martin Luther King
Então??? Seremos nós a calar mediante tudo isso? Ou iremos mostrar a força que temos?... Me render jamais... Mesmo a um passo do cadafalso!
A verdadeira capacidade de um revolucionário se mede por sua habilidade de encontrar táticas revolucionárias adequadas para cada mudança de situação.
Che Guevara
minha saudosa mãe costumava dizer: quem muito se abaixa mostra a bunda.
tudo começou com a famigerada "carta aos brasileiros" do lula (uma tremenda demonstração de servilismo às "zelites") agora continua com o "republicanismo" desmesurado da dilma. pô, como é que a presidenta, além de não tomar nenhuma iniciativa de defender os 54 milhões de voto (dentre eles o meu) que recebeu dos brasileiros e ficar encurralada por esses políticos corruptos da oposição ainda mantém esse senhor que se diz "ministro da justiça" no ministério.
afina qual é a dela (a presidenta)?
Dilma fez o que podia.... tentar barrar a CPI da Ptreobrás.
Completamente rendida, e justamente rendida, nada mais resta a fazer do que renunciar e uma delação premiada.
Deve tá sonhando com Cerveró todas s noites. Cerveró delatando os tenebrosos bastidores da Refinaria de Pasedena.
Clovis, fico impressionado!
Como você pode ser tão otário?!
Vc só é mais um a mudar de opinião...
"A verdade não berra."
Va se fuder seu coxinha de merda!!!! qual foi a CPI que o vagabundo do FHC deixou ser instalada nos seus 8 anos de desgovernos? essa oposição vagabunda abriu várias neste governo e no anterior!!! quntas CPIs Gaeraldo Alckmin abriu para investigar as falcatruas do PSDB!!!!
MINHA PACIÊNCIA SE ESGOTOU