Enquanto o governo brasileiro diz que “o povo está vibrando” com a liberação das armas e o Ministro “chefe do Centrão”, general Luiz Eduardo Ramos diz que o “fica em casa” está errado, surge o que pode ser a ameaça de um inimaginável perigo para os brasileiros, com a detecção da presença muito significativa da chamada “variante amazônica” do novo coronavírus, a Cepa P.1 em cidades do interior de São Paulo, sobretudo em Araraquara, que entrou hoje em “lockdown” por ordem do prefeito Edinho Silva, do PT.
Foram 12 casos detectados na cidade, o que não quer dizer que este seja o total de portadores da “P.1”, porque os resultados foram obtidos por uma amostra dos casos detectados da cidade, o que indica um número de infecções muito maior. São todos casos “autoctones” – não são pessoas que viajaram ao Aamazonas ou tiveram contato com viajantes – e outros três semelhantes em Bauru e um na capital paulista.
Em entrevista ao G1, o secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, em entrevista ao Bom Dia São Paulo, da Globo, disse que a testagem genômica foi motivada por um crescimento súbito do número de casos e de óbitos – em 13 dias de fevereiro foram 27, contra 24 nos 31 dias de janeiro – e pelo fato de que o perfil dos pacientes baixou muito de faixa etária.
Nem é bom falar muito sobre o que isso pode representar, já que temos pela frente um provável novo aumento do número de casos em função das aglomerações de Carnaval, a exemplo do que mostra levantamento do site Poder360 (veja o gráfico abaixo) depois dos feriados, como o espantoso crescimento de 51% duas semanas depois do Ano Novo.
A expressão 3a. onda pode nem ser exata, porque ainda estamos vendo avolumar-se a segunda, mas dá bem ideia do quanto devemos nos proteger.
Exatamente como mostra a animação do post, na noite de ontem em Capão da Canoa (RS) ou em ambientes como o sofisticado Jockey Club do Rio de Janeiro onde, para provar que está mesmo “down no highsociety“, um baile de carnaval clandestino foi fechado ontem.