Satélite de comunicações: banda larga e comunicação militar sob controle brasileiro

Do site da Telebras, não sem antes agregar uma informação que não está ali, sei lá eu porque não. O satélite do qual se fala é o primeiro a prover controle brasileiro sobre comunicações militares, tanto que se chama Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC)  e está sendo construído com o apoio do Governo francês por meio da Direction Générale de l’Armement (DGA).

Portanto, não é brinquedinho da Whatsapp.

O projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), em construção na França, entra em uma nova fase: na semana passada, foi realizada com sucesso a junção entre a plataforma do satélite e o módulo de comunicação (carga útil), nos laboratórios da Thales Alenia Space, marcando o início da campanha de integração e testes do artefato.

Essa fase é importante para avaliar a capacidade do satélite em um ambiente que simulará o espaço onde irá funcionar. O satélite terá capacidade de 54 Gbit/s, destinada à banda Ka, usada para ampliar a oferta de banda larga pela Telebras. Pesa 5,8 toneladas e vai garantir conexão banda larga nos municípios mais distantes do País. Ele irá reforçar a rede terrestre da Telebras, atualmente com 28 mil km de extensão, presente em todas as regiões brasileiras.

Para o presidente da Telebras, Jorge Bittar, o satélite é importante para avançar na universalização da banda larga no Brasil e garantir a segurança nas comunicações estratégicas do País. “Poderemos levar banda larga de qualidade aos locais mais distantes do País, conectar escolas e hospitais, os serviços de governo, facilitar a vida de empresas e produtores rurais. Será um salto de qualidade nas comunicações brasileiras”, ressalta.

Paralelamente à construção do satélite na França, a Telebras concluiu em Brasília as obras do Centro Temporário de Operações Espaciais (COPE), que comandará em terra as operações do artefato.

Técnicos da empresa Thales Alenia Space começarão em janeiro a instalar os equipamentos no COPE em Brasília. A antena que comandará o satélite já começou a ser instalada (foto). Os equipamentos serão usados para controlar remotamente o posicionamento do satélite, que cobrirá todo o território brasileiro.

Um terceiro estágio do projeto satélite são as plataformas de comunicação e estações de acesso (gateways), de interligação do sistema, cujas licitações estão em andamento. As instalações dessas estações deverão ser concluídas no segundo semestre de 2016, segundo previsão do gerente do Projeto Satélite na Telebras, Sebastião do Nascimento Neto. Ao todo, serão cinco estações: em Brasília, Rio de Janeiro, Florianópolis, Salvador e Campo Grande.

A previsão para colocar o satélite em órbita é o terceiro trimestre de 2016, pela empresa Arianespace, a partir da base na Guiana Francesa. Após um período de ajustes e de testes, o satélite começará a sua operação comercial no início de 2017. Ele ficará posicionado a uma distância de mais de 35 mil km da superfície da Terra.

O satélite está sendo fabricado em Cannes, na França, pela Thales Alenia Space, sob supervisão da Visiona Tecnologia Espacial, joint venture composta pela Embraer (51%) e Telebras (49%).”

Fernando Brito:

View Comments (15)

  • Ontem, no shopping Canoas, 3 hs, duas mulheres cheias de sacolas tentavam abrir passagem no meio de corredores lotados e riam enquanto diziam: É a crise! É a crise!
    Imaginem como estaria nosso Brasil se a oposição tivesse a honradez de aceitar o resultado das urnas...

  • Fernando, há muita coisa positiva que foi feita no Brasil nos útimos anos, mas que não se divulga. Recentemente fui (re)visitar a estação de rastreamento de satélites, do IINPE, aqui em Cuiabá (Mato Grosso) e recebi a informação, no local, de que a estação é de ponta mesmo, só há duas outras no mesmo nível, nem a da ESA é tão avançada

  • ... Para os 'coxas' enfiarem os dedos IMUNDOS no 'CU(nha) do Never'

    $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$4

    Integração do São Francisco é a obra de maior prioridade do meu governo, diz Dilma Rousseff

    Terça-feira, 22 de dezembro de 2015 às 19:15

    https://www.youtube.com/watch?v=rOFQmPzQRg0

    (...)

  • Como bem escreve o PHA, "se desligar a Globo o Brasil melhora". Fico pensando no que entenderiam da reportagem os IDIOTAS que abordaram o Chico no Leblon, 0,01% talvez ! O pior da elite brasileira é que ela é BURRA, só se especializou em roubar e mamar o Estado, além de cheirar toneladas de pó.
    Quanto a CRISE ? Que crise ? Aqui em Salvador, shoppings lotados e vendas bombando, desisti duas vezes de entrar em dois dos maiores por falta de vagas...bye bye Levy.

  • O Brasil prrcisa de mais tres satelites e quatro geradoras de energia atomica, isto para amanha apos deveremos modificar matris energetica e de comunicaçoes.

  • Para garantir a segurança em comunicaçao militar o problema nao é o satélite, é a lingua de quem está em terra porque nao há tecnologia do mundo que consiga evitar que uma pessoa transmita informaçoes confidenciais caso ela queira, inclusive usando meios dos mais comuns como por exemplo numa conversa olho-no-olho com o interessado nessas informaçoes. Essas informaçoes sao compradas com vantagem financeira.
    Os interessados em informaçoes confidenciais de segurança utilizam serviço de espionagem envolvendo alta tecnologia e também cooptando e corrompendo as pessoas que detém essas informçoes. É um mercado que funciona muito além dos satéilites.
    A única saída para se ter segurança em trafego de informaçoes militares, além do uso de um satélite eficiente, seria a de limitar o acesso às informaçoes confidenciais privilegiando o acesso somente às pessoas idôneas e de extrema confiança, tarefa esta dificílima porque o dinheiro corrompe pessoas fracas, afinal, a honestidade nao é uma qualidade que vem escrita na testa de ninguém..
    É a seleçao de pessoal em matéria de segurança de dados confidenciais que é o maior desafio, porque honestidade e nacionalismo é precificado no mercado de espionagem e aí é que reside o X da questao - a corrupçao entre os militares.

  • Pois é, Brito. Por causa do satélite ou satélites e também por outros motivos, precisamos ter forças armadas bem equipadas e pessoal preparado para defender estas estruturas. Em um conflito (tomara que não haja, mas se houver...) os primeiros alvos são as comunicações e infra estrutura de transporte e abastecimento.

  • Parabéns, tem o satélite, mas não tem a infraestrutura necessária para que o mesmo seja útil.
    Eis o Brasil.
    Faz-se o asfalto antes para, depois, fazer o encanamento subterrâneo...

    • Caro Joselito, você leu o parágrafo que informa que a Telebrás possui uma rede com mais de 28.000 kM de extensão, para sua informação essa rede é de fibra óptica, portanto, dentro da sua analogia, o encanamento já está feito e o asafalto está providenciado para oferecer melhores serviços como a reportagem aponta.

  • Nessa estou com o antonio vitor: cuidado com o lançamento - vai ser em Kourou?
    Em qualquer lugar q seja, melhor contratar com antecedecnia um expert e uma equipe da FSB, serviço de inteligencia da Russia. Mesmo lhes pagando, fica mais barato.

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