No evento que participou na Marcha dos Prefeitos, a Presidenta Dilma anunciou o envio de mais dinheiro para as prefeituras investirem em para saúde e educação. São R$ 3 bilhões para a saúde, em duas parcelas: uma em agosto e a outra em abril de 2014. Haverá ampliação da verba do Programa de Atenção Básica, com mais R$ 600 milhões ao ano e para equipes de saúde, sem contar os R$ 5,5 bilhões de custeio de estrutura do SUS (Sistema Único de Saúde). Na educação, mais R$ 3,2 bilhões irão para duas mil creches.
No entanto, a Presidenta foi vaiada por parte dos prefeitos presentes.
Eles andam como os deputados e senadores andam com ela.
O motivo da vaia? Ela não cedeu à pressão para aumentar a cota-parte do Fundo de Participação dos Municípios, que é constitucional e que representa dinheiro livre, sem destinação definida, tanto pode ir para coisa séria quanto para show de pagode ou sertanejo universitário na praça, com aquelas notas fiscais que congelariam o deserto do Saara.
É um episódio primo-irmão da inacreditável derrota, ontem, do projeto que eliminava a figura do segundo-suplente de Senador e proibia que o suplente fosse parente do candidato.
É de gente assim que se vai esperar uma reforma política moralizadora?
Que nada, eles querem é emenda parlamentar: dinheiro nas prefeituras ou em convênios com ONGs, que rendem votos, votos, votos.
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A vergonha das notas frias tem que acabar valeu Dilma
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Parabéns presidenta, por não ceder
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