Depois da divulgação do dado bem ruim do PIB trimestral é preciso dar uma parada e pensar nas forças que estão empurrando a economia brasileira contra o seu desenvolvimento.
Não estamos diante de nenhuma catástrofe interna – a externa sempre pode acontecer, com o fim do Quantitative Easing americano – iminente, mas precisamos entender os mecanismos perversos a que nos estão levando.
O professor Amir Khair, num artigo publicado domingo onde afirma que a política de juros do Banco Central de elevar a taxa Selic pouco tem relação coma elevação dos preços no Brasil.
“Os alimentos foram o vilão da inflação com a subida de preços que ocorreu desde maio do ano passado, puxando o IPCA para cima. Quando esses preços passaram a cair a partir de abril deste ano, puxaram o IPCA para baixo.
Os serviços apresentaram razoável estabilidade em torno de 8,3%, pouco influenciando na inflação. Os preços monitorados registraram forte redução no período, apresentando inflação de 1,0% nos últimos 12 meses. A Petrobrás tem servido aos propósitos do governo federal para segurar a inflação ao ser obrigada a subsidiar a gasolina e diesel, com sérios prejuízos à estatal.
Fica claro que o que influiu na inflação nesse período foram os alimentos e os preços monitorados. Como a Selic não influi no comportamento dos alimentos, que respondem a choques climáticos ou entressafras, e não influi também nos serviços e nos preços monitorados, que são definidos pelo setor público, o governo usou indevidamente a Selic para controlar a inflação.”
Olhando o gráfico lá do alto, elaborado por ele, as suas afirmações ficam evidentes.
Hoje, é Luís Nassif quem fala deste “descolamento” entre juros e inflação, sob outra ótica:
“A base do controle foi, primeiro, amarrar a taxa Selic ao combate à inflação. Em tese, aumentam-se os juros em casos de inflação de demanda – com a economia aquecida. Aumentando os juros, há redução da demanda por crédito. E com menos compras, os preços deixam de subir.
Como já demonstrei em várias colunas, funciona em economias nas quais é pequena a diferença entre a taxa básica e a taxa cobrada na ponta do tomador.
No Brasil a diferença entre a taxa básica e a taxa de empréstimo é tão acentuada que é praticamente nulo o impacto da alta da Selic sobre o crédito.
Mesmo assim, criou-se toda uma articulação pavloviana em torno dos juros. Se a inflação aumenta – mesmo que por motivos que nada tenham a ver com a demanda – forma-se uma atoarda infernal nos mercados exigindo o aumento da Selic. Para conter a demanda, seria muito mais eficiente restringir o crédito. Mas quer-se aumento da Selic.”
Então o que não é dito sobre a política de juros do Banco Central?
É que o Brasil eleva juros de olho não nos preços, diretamente. Mas no dólar, que acaba funcionando, crêem eles, como um freio na elevação dos preços internos.
O aumento dos juros, a partir de abril, corresponde ao fim do período de quedas que a moeda americana manteve até março e, de lá pra cá, com a ameaça de mudanças na política monetária nos Estados Unidos há um jogo de “te dou juros e você fica” para o capital financeiro.
O início da reversão a enxurrada de dólares que inundou o Brasil, em junho, quando o fluxo cambial do país se inverteu e passou a ser negativo, marcou o momento em que nossa política se tornou refém dele.
Essa é a discussão correta sobre o impasse fiscal brasileiro, onde nos exigem cortes em tudo, exceto no que é sagrado: a indecente remuneração do capital financeiro.
E o nosso grande perigo de, não cedendo e advindo um endurecimento da política do Federal Reserve americano passar a ter um contágio dos preços internos pelo dólar em alta que, os últimos meses mostraram, não aconteceu, apesar das teses do Banco Central.
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é impressionante a incapacidade do sr tombini do do sr guido mantega, dolar para especilação é bem vindo? juros da selic hoje, deveriam ser de 2% a.a. no máximo, ah! mais e a poupança?é bem infantil esse tipo de pergunta.......troque de presidente do bc e de ministro da fazenda,com pessoas bem intencionadas, isso com certeza mudará. agora, os 2, estão pensando no futuro, em qual banco estarei trabalhando?
é impressionante a incapacidade do sr tombini do do sr guido mantega, dolar para especilação é bem vindo? juros da selic hoje, deveriam ser de 2% a.a. no máximo, ah! mais e a poupança?é bem infantil esse tipo de pergunta.......troque de presidente do bc e de ministro da fazenda,com pessoas bem intencionadas, isso com certeza mudará. agora, os 2, estão pensando no futuro, em qual banco estarei trabalhando?
é impressionante a incapacidade do sr tombini do do sr guido mantega, dolar para especilação é bem vindo? juros da selic hoje, deveriam ser de 2% a.a. no máximo, ah! mais e a poupança?é bem infantil esse tipo de pergunta.......troque de presidente do bc e de ministro da fazenda,com pessoas bem intencionadas, isso com certeza mudará. agora, os 2, estão pensando no futuro, em qual banco estarei trabalhando?
Que a grande imprensa é contra esse governo federal não temos a menor sombra de dúvida,
mas o que eles não percebem é que a sociedade em sua maioria vem torcendo o nariz
para essa imprensa.
E ainda querem que eu pague para ler esses tipos notícias:
Cadê a epidemia da gripe aviária?
Cadê o Caos aéreo?
Cadê a epidemia da febre amarela?
Cadê o apagão de energia elétrica?
Cadê a hiperinflação?
Cadê o desemprego galopante?
Cadê o colapso causado pela falta de mão-de-obra qualificada?
Cadê o sucateamento da indústria
Cadê a pandemia da dengue?
A inadimplência da família Brasileira aumentou.
Claro, quantos milhões de pessoas estão comprando
imóveis financiados pelo programa Minha Casa minha Vida?
As obras da Copa vão atrasar todas.
O capital exteno não vem mais para o Brasil
Mais médicos é um programa eleitoreiro
Bolsa Família torna o povo acomodado
O Enem tem falhas
O Sistema de Cota prejudica o ensino no país
A Petrobras não atende ao Mercado (que bom).
Engarrafamento monstro... Claro... todo mundo tem condições
de comprar carro. E antes não periodizaram transportes coletivo.
Pode perguntar ao pessoal da Alston, Siemens... etc.
Mas parte dessas crises é culpa do próprio governo, pois tem uma área de comunicação fraca.
Sem contar que uns Petistas babacas, que adoram dar milho pra bode.
José Saguy, vou ficar com uma cópia disto que voce escreveu, parabens, principalmente pelas ultimas palavras.
O pessoal tem que se mexer...
Não dá pra dar mio prá bode...
Caro Fernando:
Sua afirmação
"É que o Brasil eleva juros de olho não nos preços, diretamente. Mas no dólar, que acaba funcionando, crêem eles, como um freio na elevação dos preços internos"
está corretíssima e encerra o assunto. Em particular, a análise do Nassif está equivocada. Como também é equivocada a afirmação do Paulo Nogueira Batista, em recente artigo, de que o real está supervalorizado, cerca de 40%, segundo ele, em relação ao dólar e, portanto, a taxa de conversão deveria estar acima dos 3,00 reais para cada dólar.
A economia brasileira está, infelizmente, ainda muito ancorada ao dólar. Dólar caro é sinônimo de inflação, não tem jeito. Não somos um capitalismo de estado como a China, onde prevalecem os baixos salários.O impacto inflacionário se dá mesmo na área de alimentos, onde, entre outros fatores, a demanda interna passaria a competir com a maior lucratividade nas exportações.
Caro Fernando:
Sua afirmação
"É que o Brasil eleva juros de olho não nos preços, diretamente. Mas no dólar, que acaba funcionando, crêem eles, como um freio na elevação dos preços internos"
está corretíssima e encerra o assunto. Em particular, a análise do Nassif está equivocada. Como também é equivocada a afirmação do Paulo Nogueira Batista, em recente artigo, de que o real está supervalorizado, cerca de 40%, segundo ele, em relação ao dólar e, portanto, a taxa de conversão deveria estar acima dos 3,00 reais para cada dólar.
A economia brasileira está, infelizmente, ainda muito ancorada ao dólar. Dólar caro é sinônimo de inflação, não tem jeito. Não somos um capitalismo de estado como a China, onde prevalecem os baixos salários.O impacto inflacionário se dá mesmo na área de alimentos, onde, entre outros fatores, a demanda interna passaria a competir com a maior lucratividade nas exportações.
Caro Fernando:
Sua afirmação
"É que o Brasil eleva juros de olho não nos preços, diretamente. Mas no dólar, que acaba funcionando, crêem eles, como um freio na elevação dos preços internos"
está corretíssima e encerra o assunto. Em particular, a análise do Nassif está equivocada. Como também é equivocada a afirmação do Paulo Nogueira Batista, em recente artigo, de que o real está supervalorizado, cerca de 40%, segundo ele, em relação ao dólar e, portanto, a taxa de conversão deveria estar acima dos 3,00 reais para cada dólar.
A economia brasileira está, infelizmente, ainda muito ancorada ao dólar. Dólar caro é sinônimo de inflação, não tem jeito. Não somos um capitalismo de estado como a China, onde prevalecem os baixos salários.O impacto inflacionário se dá mesmo na área de alimentos, onde, entre outros fatores, a demanda interna passaria a competir com a maior lucratividade nas exportações.
Caro Fernando:
Sua afirmação
"É que o Brasil eleva juros de olho não nos preços, diretamente. Mas no dólar, que acaba funcionando, crêem eles, como um freio na elevação dos preços internos"
está corretíssima e encerra o assunto. Em particular, a análise do Nassif está equivocada. Como também é equivocada a afirmação do Paulo Nogueira Batista, em recente artigo, de que o real está supervalorizado, cerca de 40%, segundo ele, em relação ao dólar e, portanto, a taxa de conversão deveria estar acima dos 3,00 reais para cada dólar.
A economia brasileira está, infelizmente, ainda muito ancorada ao dólar. Dólar caro é sinônimo de inflação, não tem jeito. Não somos um capitalismo de estado como a China, onde prevalecem os baixos salários.O impacto inflacionário se dá mesmo na área de alimentos, onde, entre outros fatores, a demanda interna passaria a competir com a maior lucratividade nas exportações.
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