Serra cutuca Aécio: “Descontrole fiscal e inflacionário? Não, não tem não”

Aécio Neves deve estar tiririca da vida.

Faz tempo que ele se esgoela gritando que as contas do Governo são insustentáveis e que a inflação está disparando, não é?

Pois de agora em diante, quando ele disser isso num debate, está sujeito a ter de ouvir, na lata:

– Ô senador, o seu colega de partido, o José Serra, diz que não existe isso.

Porque, afinal, foi o que disse ontem, segundo O Globo, o bi-ex-candidato tucano à Presidência:

-— Eu não vejo que o quadro econômico seja tão calamitoso quanto se divulga. Não significa que estamos bem, mas o que não vejo é que seja tão calamitoso 

Serra reconheceu o óbvio, que não há explosão inflacionária nem descontrole das contas públicas, em teleconferência para consultores financeiros. Sem deixar de criticar fortemente Dilma Rousseff, porém, afirmou que, mesmo não gesto considerando o governo brilhante, não acha que ele seja desastroso em matéria de controle da inflação e de gastos públicos.

Não que ele necessariamente ache isso. Mas sabe que colocou uma casca de banana para Aécio.

Fernando Brito:

View Comments (7)

  • O Serra só disse isso porque ele não é o candidato à presidência. Mas o Aécio tem razão, e o Serra sabe disso.

    • ah sim, o "Menino do Rio" tem toda a razão...

      é cada uma, viu?

  • O aecio bp DIZ QUALQUER COISA.NUM DEBATE VAI SER HILARIA SUA PARTICIPAÇÄO.CAPACIDADE DE ANALISE= ZERO,PROPOSTAS=ZERO.ESCREVER EM JORNAIS É FACIL,O GHOST WRITER ESCREVE.FALAR EM PUBLICO É FACIL,NÄO TEM CONTRA PONTO .MAS NUM DEBATE.........VAI APANHAR MUITO.

  • E qual foi a "concessão" que Aécio não deu ao Serra para ele lançar isso do nada?
    Óbvio que é um contragolpe a algo que Aécio fez (ou deixou de fazer).

  • PF investiga crimes de maior doador de Pedro Tacques
    Enviado por Miguel do Rosário on 20/02/2014 – 7:56 pm 19 comentários
    Será que vai pintar um novo Demóstenes?

    PF faz busca na casa de aliados dos senadores Pedro Taques e Blairo Maggi

    Operação Ararath investiga crimes contra sistema financeiro e lavagem de dinheiro; maior doador para a campanha de Taques e ex-secretário do MT estão entre os alvos
    20 de fevereiro de 2014 | 19h 44

    Fabio Fabrini – O Estado de S. Paulo

    BRASÍLIA – A Polícia Federal fez, na quarta-feira, 19, buscas nas casas de aliados políticos dos senadores Blairo Maggi (PR-MT) e Pedro Taques (PDT-MT) em operação que investiga crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro. O suposto esquema teria conexões em Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Distrito Federal.

    Fernando Mendonça, um dos alvos da Operação Ararath, foi o maior doador da campanha de Taques nas eleições de 2010. Mendonça é filiado ao PDT e a filha dele trabalha no gabinete do senador em Brasília. Ex-secretário do governo de Silval Barbosa (PMDB) e na gestão de Maggi, no Mato Grosso, tendo comandado a Fazenda e várias outras pastas por 12 anos, Eder Moraes, do PMDB, também é investigado.

    Em entrevista ao Estado, o ex-secretário disse se sentir “escanteado” pelos dois políticos. “Atuei muito forte, sob as ordens de Silval e de Maggi. Tanto um como o outro não se dignaram a me ligar, em solidariedade”, reclamou.

    O ex-secretário diz desconhecer detalhes das investigações, negou ter cometido qualquer irregularidade e destacou que, à frente da Secretária da Fazenda, pagou mais de R$ 500 milhões em precatórios e passivos do Estado a diversas empresas, algumas investigadas na operação. “Se, daí para a frente, há qualquer problema ou ilícito, cada um tem de se justificar”, concluiu.

    A PF apurou que o grupo possuía uma “intensa e vultosa” movimentação financeira, por intermédio de recursos de terceiros e empréstimos, com atuação análoga a de uma instituição financeira. Empresas de fachada e de factoring eram usadas. Entre elas, segundo a PF, a Piran Factoring, do empresário Valdir Piran, que tem amigos influentes no Judiciário. Em maio de 2012, ele foi um dos convidados da festa de aniversário da filha do advogado José Geraldo Alckmin, que contou com a presença de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

    O Estado procurou Piran na sua empresa, mas ele não ligou de volta.

    Taques afirmou que “não tem nada a temer” e que sua amizade com o empresário investigado será mantida, bem como o emprego da filha dele, até que ele conheça o teor da investigação, que tramita em sigilo. Procurado, por meio de sua assessoria, Maggi não se pronunciou. O governador Silval disse, também por assessores, que o ex-secretário atuou sob suas ordens, sim, mas sempre “com a maior correção e lisura.” Segundo o governador, quem pediu demissão do governo foi Eder.

    A Operação Ararath, iniciada em novembro, esta na quarta fase. Conforme o “Diário de Cuiabá”, mais de R$ 126 milhões em cheques e notas promissórias foram apreendidos na última fase deflagrada quarta. No total, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sendo 17 em Mato Grosso. Desses, 16 foram na Capital e um em São José do Rio Claro. O delegado que comanda a operação, Wilson Rodrigues, afirmou ao “Estado” que não daria detalhes por se tratar de uma investigação sigilosa.

    CDH - Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa

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  • Estas duas pessoas não me representam...
    E se um dia governarem este país.
    Desligo a TV, o rádio e a internet...
    Me isolo, porque meu pais é muito grande
    dá para fazer isto..
    Ou peço abrigo em Cuba.

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