Silveira, Do Val, Gabriel Monteiro. O parlamento decaiu tanto que nem essa faxina o limpa

O dia é ruim para os três estrupícios que simbolizam – porque a quantidade, infelizmente, é muito maior – a mancha de lixo que se espalhou no Poder Legislativo com a “onda” bolsonarista.

Daniel Silveira, o quebrador de placas, caminha para a condenação no Supremo, Arthur Do Val, o tarado da Ucrânia, e Gabriel Monteiro, o ex-PM e youtuber de sexo com adolescentes, estes já eram e o “Mamãe Falei” já renunciou na vã tentativa de escapar à cassação, inutilmente.

Nem o fato de que existem outros é tão importante quanto o fato de que existem, em número inédito, eleitores dispostos a transformar a sua representação no parlamento em um exército de valentões, debochados e policiais exibicionistas.

Sempre existiram, é verdade, mas era uma situação marginal, agora é uma regra.

Corresponde à estupidez suprema que foi levada ao mais alto cargo do país quanto, por ódio politico, as elites deste país resolveram entregá-lo a Jair Bolsonaro.

É como se a vergonha tivesse perdido a vergonha, e se orgulhasse de desfilar, crendo que irá encantar a porção da sociedade que foi progressivamente insuflada nos últimos anos.

A desfaçatez é tanta que Eduardo Bolsonaro e o próprio Brucutu Silveira foram ao plenário do STF, para tentar intimidar os ministros durante o julgamento do segundo, por ameaçar o próprio Supremo.

Felizmente, a restrição na ocupação das cadeiras do plenário provocada pela pandemia ainda está em vigor e evita-se, assim, a cena insólita.

Assistir, podem, mas como todos nós. Inclusive na transmissão da TV Justiça, que reproduzo abaixo.

Fernando Brito:
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