Só os políticos? A peripécias da Delta no Tribunal de Justiça do Rio, para puxar a memória…

Do Estadão, em outubro de 2012:

Inspeção da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizada em março deste ano encontrou indícios de direcionamento na licitação para construção do prédio da lâmina central da sede do Tribunal de Justiça do Rio para a empresa Delta Construções S.A.

Relatório da inspeção questiona a celebração de cinco aditivos que elevaram o preço final da obra em 23,63%, apesar de a Delta ter sido a responsável pela elaboração do projeto executivo da construção. Dos R$ 141,4 milhões previstos, o contrato – assinado em 1.º de julho de 2010 – chegou a R$ 174,8 milhões. Além disso, o prazo da obra passou de 390 dias para 515 dias.

“Os requisitos de qualificação foram tão limitadores a ponto de conduzir o certame para a única licitante presente: a empresa Delta Construções S.A. A própria Delta foi incumbida de desenvolver o projeto executivo e mesmo assim foram celebrados aditivos em porcentual superior a 23% sem que houvesse acréscimo de obra. Os acréscimos foram de matérias e serviços”, diz o relatório da Corregedoria do CNJ, em sua página 93, publicado em 6 de setembro.

O texto continua: “Há de se entender que se houvesse divergência de quantitativos de materiais e serviços entre o projeto básico e o executivo teriam de ser vistos de uma vez na confrontação dos dois projetos”. A inspeção preventiva no TJ-RJ foi feita entre 26 e 30 de março de 2012.

Fernando Brito:

View Comments (8)

  • Tribunal de Justiça?! Que treco caro! Eles precisavam disso ou foi criatividade contábil?

  • Tribunais fazem palacios ou pagam alugueis fora de mercado. Outros órgãos públicos também.

  • Tão pensando o quê...que a turma da Toga vai trabalhar em qualquer espelunca??? Na, na ni na não...Este "povo" , na sua maioria já naceu em berço de ouro, não trabalham, nem sequer perto da ralé, que dirá em prédio mequetrefe. A "viúva" tem que pagar sim o luxo da turma togada...e não é barato, como se vê...chique não???

  • Adeus, desenvolvimento nacional próprio de alta tecnologia nuclear. Adeus, formação de indústria avançada genuinamente nacional. Adeus, segurança nacional de instalações. Exigência de repasse tecnológico é coisa do passado. Não vamos inventar nem mais um parafuso, quanto mais engenhos nucleares.
    Entreguistas de Temer vão entregar o programa nuclear nacional à Westinghouse
    http://www.valor.com.br/brasil/4619411/obra-de-usina-nuclear-pode-ter-empresa-estrangeira

    • Esperamos que as Forças Armadas pensem profundamente sobre isso. E para se inspirarem, se lembrem do Duque de Caxias e do Barão do Rio Branco. Gente ruim e traidora sempre existiu no Brasil, a diferença é que agora eles estão com o poder nas mãos, e ainda por cima são corruptos como jamais se viu no nosso país.

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