Sob as bênçãos de Cunha e Geddel, Marum vai para o balcão de Temer

Se algum raro inocente ainda estivesse acreditando que haveria algo de republicano na pressão do Governo sobre os parlamentares para aprovar a reforma da Previdência, não deve, entre eles, ter sobrado nem o famoso Eremildo, o idiota, personagem dos artigos de Elio Gaspari, como crédulo incorrigível.

É que a nomeação de Carlos Marum para a articulação política é, nada mais, nada menos do que Eduardo Cunha na veia das relações entre Executivo e Legislativo.

O deputado do Mato Grosso do Sul  despontou já nos estertores da “Era Cunha” como o principal integrante da tropa de choque do encarcerado ex-deputado e foi um dos 10 “últimos dos moicanos” a ficar em sua trincheira na votação que cassou o “usufrutário” (sic)  dos trustes suíços.

Agora, talvez graças ao “physique du rôle”,  asume papel de “novo Geddel” de Temer, para ocupar o lugar que já foi do baiano de R$ 51 milhões, enquanto o ex-“menino de ouro” de Carlinhos cacheira, o Ministro das Cidades Alexandre Baldy  abre a porteira dos repasses e convênios.

Vão todos à feira, aproveitando que os parlamentares, que nunca valeram grande coisa, encontram-se na hora da xêpa, entregando-se por quaisquer tostões que lhes ajudem nas eleições.

Até  parte dos tucanos,  vendo o partido afundar na lama aecista , titubeiam e decidiram não fechar questão a favor da reforma previdenciária. Quando tucano reluta em aprovar medidas que tunguem o trabalhador é porque é grave a crise.

O governo Temer é o anti-Tiririca, a provar diariamente que pior do que está fica.

 
 

Fernando Brito:

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  • Eu quero que Cunha e Gedel assuma um cargo no governo.
    Eu quero é a volta do somos todos Cunha, padrão Fifa..eu quero é que o Brasil se exploda com os coxinhas e com pato e tudo..

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