Pode ser que o Supremo Tribunal Federal revogue a ordem, mas o estrago está feito.
O Superior Tribunal de Justiça afastou Wilson Witzel do cargo de governador do Rio de Janeiro e mandou prender o ‘pastor’ Everaldo Dias Pereira, presidente do Partido Social Cristão e homem forte do governo estadual.
A justificativa é o suposto desvio de verbas para a Saúde para contas da mulher do governador, Helena Witzel, por meio de seu escritório de advocacia.
Já Everaldo, ex-parceiro de Eduardo Cunha e que ganhou notoriedade como candidato a presidente da República em 2014, sobretudo pelo episódio da “dobradinha” com Aécio Neves em um dos debates televisivos – correu a história que, mediante pagamento, ele só perguntava ao então candidato do PSDB para que este tivesse mais tempo que os concorrentes – foi o “padrinho” da candidatura e disputava influência com Lucas Tristão, sócio de Witzel e da mulher.
A poucos meses das eleições, o episódio “limpa a área” no meio evangélico para Marcello Crivella.