“Subministro” da Cultura cai. Pra que foi para lá, rapaz?

Nada é mais tolo que a ambição.

Marcelo Calero, que participava dos protestos contra a extinção do MinC deixou a mosca azul pousar na sua cabeça e aceitou o cargo de “subministro” da Cultura do Governo Temer.

Agora, caiu.

O que conseguiu?

Primeiro, meter-se na polêmica com a turma do filme “Aquarius” e tomar uns foras muito bem dados por Sônia Braga.

Depois, fazer demagogia com a Lei Rouanet e se pegar em algumas irregularidades para questionar o único mecanismo de acesso a financiamento a ações culturais deste pobre país.

E, de “saideira” arrumar a onda com os gastos para Temer fazer demagogia como homem do samba, que só lembra aquela lenda do Ari Barroso recebendo um calouro e perguntando o que ele ia cantar, para se irritar com a resposta de que era um “sambinha”

Se fosse um mambo, você não ia dizer que era um “mambinho; se fosse uma rumba, não ia ser “rumbinha”, mas como é um samba, vocês dizem que é “sambinha”.

Meteu-se numa furada e agora, merecidamente, sai menor do que entrou e menor do que ficou.

PS. Soube que vai o Roberto Freire para lá. Serve para combater o desemprego, ele estava topando qualquer coisa. Pobre cultura brasileira…

Fernando Brito:

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