O vídeo, publicado aqui pela Revista Forum, é de três estudantes da Universidade de Saskatchewan, no Canadá, e é uma cruel brincadeira sobre como a mulher é tratada como objeto de consumo sexual pela propaganda – que é parte inseparável da mídia comercial.
A ideia é boa porque é simples como toda boa ideia. Basta colocar homens no lugar que se reserva às mulheres que todos passamos a achar ridículo e grotesco.
Porque é ridículo e grotesco.
As três estudantes – Dylan Lambi-Raine, Sarah Zelinski e Kayla Hatzel – conseguem fazer uma denúncia que não resvala para o moralismo e para a “caretice e afirmam no vídeo que a indústria da propaganda gasta “mais de US$ 5 bilhões para dizer a você como pensar”.
E, convenhamos, consegue.
Infelizmente, essa visão transborda do campo do mercado publicitário e inunda toda a mídia brasileira. Mediocridades como o Big Brother e outros do gênero criam uma espécie de subpornografia, validando a exposição, a sexualização onipresente e os “méritos” estético como portas do sucesso pessoal.
Mas não tem problema. Depois eles passam o dia transmitindo o Papa e estão absolvidos.
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Anúncio de cerveja sem mulher, futebol ou reunião de amigos? Não lembro.