Desde dezembro, o Brasil vive o”marketing da vacina”.
Virão milhões e mais milhões de doses, agora de todos os lugares.
Só não se sabe quando.
Não há chance de atingirmos antes de maio ao menos um patamar de ao menos 20% da população, pouco para derrotar o vírus, mas algo capaz de provocar algum alívio nos números da pandemia, se somados a medidas de isolamento social.
E estas medidas não estão acontecendo, apesar do que vêm anunciando os governos locais.
O rastreamento de celulares feito pela consultoria Inloco mostra que, desde meados de fevereiro o índice está no menor nível desde o início da pandemia, pouco acima dos 30% e bem longe dos 60% apontados como taxa adequada ao controle da disseminação do vírus.
Na vacinação da gripe, em três meses, imunizamos 40% da população. Com a Covid, começamos atrasados a imunização e hoje, com quase dois meses de vacinação a conta-gotas, chegamos a vacinar apenas 4,50% da população.