Vaquinha por Dirceu está quase lá. Com Gilmar Mendes ajudando, termina amanhã

 

Com a providencial ajuda do Ministro Gilmar Mendes, que está repetidamente ajudando, com suas declarações,a arrecadação da “vaquinha” em favor do pagamento da multa imposta ao ex-Ministro José Dirceu, a “vaquinha” organizada pela internet, até o final da tarde de ontem, tinha passado de meio milhão de reais.

É possível que até amanhã o total seja atingido, porque a suspeita generalizada e grosseira que Mendes levantou mexeu com os brios de muita gente.

Talvez tenha sido a única utilidade da atitude insólita do Senador Eduardo Suplicy, que deu escada para que o  ex-auxiliar de Fernando Henrique Cardoso, num papel que não lhe cabia como juiz da causa, levanta suspeitas, sem qualquer prova, de que as contribuições fossem lavagem de dinheiro.

Eu não sei quais são os critérios do senhor Gilmar Mendes para imaginar quais as razões que façam alguém doar dinheiro.

Mas, talvez, uma delas seja manifestar seu desagrado com juízes que acusam, julgam e condenam pela mídia e com a mídia.

Como dizia o Ministro Joaquim Barbosa, antes de fazer par constante com ele nas decisões, há gente que acha que ” Vossa Excelência está destruindo a justiça desse país”.

Se o Ministro Mendes quiser processar, é no gabinete aí ao lado.

 

 

Fernando Brito:

View Comments (15)

  • é pq ele só conhece "doação" de milhões como o seu IDP recebeu do TJ da Bahia..

  • Tenho certeza que Gilmar Mendes sabe o que representa milhares de pessoas doarem para Dirceu, Genuíno, Delúbio.
    A conclusão é simples!
    A moral do Supremo com esses "juízes" está da altura de um rodapé.
    rs,rs,rs,rs

  • É difícil, pra um cara rancoroso e solitário, entender que pessoas podem angariar simpatia de outras pessoas e que decisões judiciais injustas, despertam sentimentos de solidariedade ao injustiçado.
    Mas, fica aqui o desafio:
    Eu mostro o comprovante da minha doação para o Zé Dirceu, se o GM mostrar como ganhou o contrato com o Tê - Jo - Ta - da - Ba - hi -a e o DARF da Globo.

  • [data venia. Lendo um texto escrito pelo egrégio jornalista Miguel do Rosário, tentei encaminhar um comentário! Não obtive êxito! A mensagem não é incorporada ao site. O texto:

    A desinformação sobre Pizzolato & outras maquinações
    Enviado por Miguel do Rosário on 17/02/2014 – 1:34 pm
    - See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/02/17/a-desinformacao-sobre-pizzolato-outras-maquinacoes/#sthash.9ye57sJT.dpuf
    Desta forma, permito-me utilizar este conspícuo espaço democrático (o blog Tijolaço) no sentido de enviar o relato da minha sugestão! Muito obrigado.]

    Prezados, generosos, competentes e impávidos jornalistas brasileiros Miguel do Rosário e Fernando Britto, concordo plenamente: o Henrique Pizzolato é uma das grandes vítimas da farsa do MENTIRÃO golpista!...

    Humildemente, recomendo uma entrevista com o tal Léo Batista dos Santos, diretor do Banco do Brasil nomeado por FHC! Este sujeito é quem assinava a papelada responsável pela liberação dos recursos do VisaNet para as agências de publicidade, inclua-se a DNA Propaganda de Marcos Valério!...

    Saudações democráticas, progressistas, civilizatórias, nacionalistas, antigolpistas e antifascistas,

    República de 'Nois' Bananas
    Bahia, Feira de Santana
    Messias Franca de Macedo

  • Gilmar faz jogo quando argumenta sobre a vaquinha,pois sabemos que alguns Milhões é pouco para ele.

  • Amanhã acaba....
    Então vou correndo amanhã cedo fazer a minha doação..

  • BERCOVICI RECUPERA AS “REFORMAS DE BASE” DE JANGO
    Quero o meu país de volta !

    Bercovici: todos sabem que reformas são necessárias (Foto do ansioso blogueiro)

    Gilberto Bercovici, 39 anos, paulistano do Bom Retiro, é um dos mais novos professores titulares da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, de São Paulo.

    Ele conquistou a titularidade há três anos com a tese “Direito Econômico do Petróleo e dos Recursos Naturais”, editado pela Quartier Latin, em que reconstrói “o processo de industrialização e de afirmação do controle estatal sobre o petróleo e os recursos minerais”.

    Nesta segunda-feira, no Salão Nobre das Arcadas, diante de uma plateia lotada de estudantes e professores, ele tratou das “reformas de base” do Presidente João Goulart.

    As reformas que, 50 anos atrás, em 1964, se exigiam e que levaram ao Golpe contra João Goulart, disse.

    Com o Golpe se fortaleceram os mecanismos de extensão de odiosos privilégios, através de uma ideologia de desenho reacionário.

    O objetivo das reformas, enunciadas no Comício da Central de março de 1964, era incorporar os setores populares, com nacionalismo e desenvolvimento.

    A reforma Bancária – lembrou Bercovici – previa a canalização de recursos da poupança popular para a ampliação do credito para atividades rurais e o setor habitacional popular;

    Jango pregava uma ampliação do papel do Banco do Brasil e o controle das remessas de lucros das empresas estrangeiras e do cambio;

    A Reforma Tributária – lembrou Bercovici – aumentaria os impostos diretos sobre a o patrimônio e a renda e a redução do papel dos impostos indiretos;

    Previa a estatização de bancos estrangeiros de depósitos, de seguradoras e as atividades ligadas à Eletrobras – recém criada – , o petróleo, as ferrovias e a mineração;

    A Reforma Administrativa exigia um órgão central de planejamento articulado com agencias regionais, como a SUDENE;

    A Reforma Eleitoral pregava o voto do analfabeto e dos sargentos; tomava providências contra a força do poder econômico sobre as eleições;

    A Reforma Universitária – fim do vestibular, já que a universidade é um direito de todos; participação dos alunos e dos funcionários nas decisões das universidades;

    A Reforma Urbana – facilitar as desapropriações para permitir mais acesso a imóveis urbanos; uma política de transportes coletivos;

    E, de todas, a mais profunda, a raiz da crise institucional que levou ao Golpe, a Reforma Agrária.

    Jango queria facilitar as desapropriações de terras improdutivas para criar um mercado interno e integrar o trabalhador rural ao processo de desenvolvimento.

    Bercovici lembrou que a crise se centrou em torno dos artigos 141 e 147 da Constituição de 1946, que fixavam a “previa e justa indenização em dinheiro” de uma desapropriação.

    Foi esse o grande tema político desde 1945, disse Bercovici.

    Jango conseguiu, apesar das resistências ferozes, levar a legislação trabalhista ao trabalhador rural.

    E criou a Supra, a Superintendência da Reforma Agrária, subordinada diretamente à Presidência.

    (Antes de Bercovici, saudou-o o professor José Fernando Simão, que também lembrou “daqueles tempos” de 1964, quando pouco antes do Golpe, o Superintendente da Supra, João Pinheiro Neto, foi proibido de falar no Caco, o Centro Acadêmico, pelos militantes radicais do CCC – Comando de Caça aos Comunistas – que mantém fiéis, até hoje, na madrugada dos radicais paulistanos.)

    No Comício da Central, Jango anunciou o Decreto 53.700: os imóveis maiores que 500 m² até 10km de ferrovias, rodovias e açudes estavam sujeitos a processos de desapropriação.

    Jango ainda teve tempo de enviar uma última Mensagem ao Congresso em que pedia a mudança do texto constitucional para associar o conceito de “justiça social” à propriedade e pagar as desapropriações com títulosOM públicos.

    A resposta da elite, dos meios de comunicação e dos Estados Unidos – disse Bercovici – foi o Golpe.

    Foi a destruição do regime democrático e a instalação de uma política econômica que sobrevive até hoje: com a permanente acumulação primitiva do capital e a apropriação do dinheiro do Estado.

    Bercovici invocou Caio Prado Junior, que disputou a cadeira de Economia Política, mas foi preterido por questões políticas e ideológicas.

    Bercovici citou Oswald de Andrade, aluno da Faculdade: o Brasil (ainda) é o país da sobremesa: café, cana, cacau e castanha.

    Citou Francisco de Oliveira.

    E Celso Furtado várias vezes, quando, por exemplo, nos anos 90, disse: “em nenhum momento foi tão grande a distância entre o que somos e o que esperávamos ser”.

    O Brasil precisa ir além desses limites – o de uma plataforma internacional de valorização financeira, disse.

    “Há 50 anos sabemos quais as reformas necessárias”.

    “Sem mobilização social não se resgata o projeto interrompido em 64”.

    “O apartheid social é cada vez mais fundo.”

    “Há 50 anos temos menos democracia”.

    “Está na hora: devolvam o nosso país !”

    Aplausos demorados !

    Paulo Henrique Amorim

  • eles enlouquecer Dirceu pagou a multa e o o STF concede semi aberto ao Dirceu as vé00spera da eleição da Dima

  • A Folha vai fazer uma pesquisa sobre as eleições gerais desse ano. Coletará os dados no dia 19 e publicará no sábado, dia 22. Até aí, tudo bem!! No questionário duas coisas me chamaram a atenção: 1) O Lula está em todos os cartões. Ele é candidato? e 2) Grande parte das perguntas avaliam a ditadura militar pela qual passamos. O que é isso? Querem dar lastro pro JB? Vejam o questionário em http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/CarregarArquivoQuestionario.abrir?id=20465

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