Há um mês, com todo espalhafato possível, tropas e blindados do Exército Brasileiro ocuparam as principais vias do Rio de Janeiro.
Desde o ínício, ficou claro que era uma operação muito mais de propaganda do que de qualquer outra coisa.
O governo ilegítimo está usando, de um lado, a angústia da população e, de outro, o respeito que se tem pelo Exército Brasileiro numa jogada que não apenas não reduziu a insegurança dos cariocas e da população de seu entorno quanto apresentou resultados pífios, nada senão a detenção de algumas dezenas de pessoas, uma dúzia e pouco de armas leves e nenhum – NENHUM! – dos armamentos pesados que qualquer um pode encontrar em comunidades pobres do Rio de Janeiro.
O que torna claro que não apenas não houve um planejamento de inteligência – e capacidade para isso o Exército tem – como a “entrada triunfal” como espetáculo de mídia deu ao crime todas as vantagens de que precisava para “sumir” provisoriamente como o seu poder de fogo mais aterrador.
Hoje, porém, no jornal O Globo, revela-se sem o menor pudor que a propaganda na qual se usa o exército é não apenas política como eleitoral.
Raul Jungman, um político pernambucano sem voto – ficou como suplente em 2016, com 36.866 votos – e sem nenhuma passagem pelo Rio (o único cargo que exerceu aqui foi o de membro do conselho da Light, por indicação de Aécio Neves – quer utilizar os generais como seus “cabos eleitorais” numa aventura perigosa para ganhar o governo do Estado.
Qualquer um que conhece um pouco – ou conhecia, antes – o pensamento dos oficiais do Exército brasileiro sabe o quanto os repugna – ou repugnava, antes – este tipo de desvio asqueroso no papel da Força.
Como se já não bastasse o Bolsonaro, um ex-militar que não corresponde ao que um exército profissional e moderno deveria ser, agora vem um civil picareta para acentuar a deformação de uma força armada a quem não só se impôs um papel de polícia que não é seu como o de milícia eleitoral de um oportunista.
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O PPS, partido de Roberto Freire, Raul Jungman e Cristóvam Buarque, entre outros, é o último refúgio dos canalhas eXquerdistas.
Jungman era para estar preso. O Exército é um bando de bundões em aceitar este canalha de ministro.
O título mais adequado seria: Exército aceita desmoralização imposta por ministro-golpista-candidato. Agora se o Rio eleger este fulano aí é pra acabar!
Como nossas FFAA estão aceitando tudo, mais uma merda, menos uma merda, fica na mesma!
Fora rede groubo.
Os ferozes Gorilas verdes-oliva de outrora, hoje, não passam de miquinhos amestrados a serviço da Organização Criminosa que tomou e se instalou no poder. A desonrosa marca de GOLPISTA sempre estará gravada em suas testas.
O exército e o resto das forças armadas não ficarão mais desmoralizados do que estão.
Aceitam como comandante em chefe, acima desse pilantra no cargo de ministro, um informante de país estrangeiro.
A quadrilha que assaltou o poder vende o país e deles não se ouve uma palavra.
Afundaram os submarinos nucleares e nenhuma palavra.
Quando convocados pelo basco que serve de cão de guarda do Temer saíram as ruas para atacar os brasileiros, como sempre fizeram.
O exército e as forças armadas não servem para defender soberania, a única coisa que sabem fazer e sempre fizeram é reprimir bater, prender, torturar e matar brasileiros.
O que esperar de uma força que tem como patrono um genocida!
Certissimo
Será que os oficiais de merda das nossas forças armadas sabem que nos EUA usinas hidrelétricas são controladas e operadas por membros das forças armadas deles?
Aqui um velhaco vende o país e eles não dizem nada.
Antônio: qual sua nacionalidade? Conhece uma ciência chamada HISTÓRIA?
garanto que o Antônio é mais Brasileiro que vossa senhoria. e não está falando NENHUMA BESTEIRA! aqui no brasil uns velhacos de São Paulo(sempre São Paulo)vendem o que podem do brasil e niguem contesta!
Exército, que exército?
Um Exército que não protegeu o petróleo que e' item da soberania nacional, vai proteger o quê no país?! Se algum dia tiver uma guerra com os EUA, vão importar o diesel deles...