Bateu o desespero na Veja.
A capa desta semana diz que Celso de Mello deve escolher “entre a tecnicalidade e a impunidade” e “corre risco de ser crucificado”.
A grande mídia age como uma criança mimada que não deixa ninguém tocar em seus brinquedos. O texto da capa é mais um primor de mentira e manipulação. Embargos infringentes são um dispositivo tradicional do STF. Chamá-los de “tecnicalidade” é tucanar o linchamento.
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Admitir Embargos Infringentes além de ser a aplicacao de uma lei válida, é corrigir as atrocidades feitas durante o processo. Muitos Ministros julgaram - e nao escondem isso - de acordo com o queria a grande mídia golpista. Quem é contra os EI, certamente entende tanto de leis e de justiça quanto um bebê entende de física quântica.
Do libelo do Eduardo Guimarães quanto ao judiciário
eu declaro.
-Quanto ao judiciário, pelo nível dos meus conhecimentos só posso intuir as minhas razões. Sim é verdade, ouvindo minha filha formada em Direito, dizer que decisões do Supremo, pode ou são também políticas. Mas como ser justo se invocar tratamento privilegiado ao meu lado político, na correlação de forças antagônicas do fim de ciclo que estamos a viver com o alvorecer do novo que já se prenuncia? Não a invoco portanto.
O que está acontecendo é que até a tecnicidade jurídica nos está favorável. Diria que o direito objetivo não poderia deixar de ser também favorável ao novo ciclo.
O ministro Celso de Melo só deve se basear nela; na tecnicidade, não com fez a ministra Carmem Lucia, decidindo politicamente. Reproduzo a capa da revista Veja deste final de semana “Eis o homem - Ele condenou os réus do mensalão, mas agora tem que decidir entre a tecnicalidade e a impunidade. Não pode lavar as mãos como Pilatos, mas corre o risco de ser crucificado” Cristalino a dramaticidade do momento que vivemos, referir-se ao episodio transcendente de Cristo.
"Quanto ao Ministro Gilmar Mendes, a parte inicial do seu voto relembrando um trecho muito duro do voto do Ministro Celso Mello pela condenação pelo crime de formação de quadrilha também escancara as suas pretensões. A vociferação do Min. Gilmar quanto à suposta gravidade dos atos cometidos não tem NADA, mas NADA a ver com o cabimento ou não dos Embargos Infringentes. Se os réus fossem condenados com pelo menos 4 votos divergentes por crimes de homicídio, estupro, tráfico de drogas ou qualquer outro, a questão seria rigorosamente igual. O recurso continuaria cabível."
Ainda virá uma manchete da Folha ou de O Globo com alguma pesquisa manipulada com o "clamor" público para pressionar o voto derradeiro.
Joga bosta na Veja, no Globo, na TV Globo e afiliadas, no Estado de SP, na Folha. O Brasil precisa de uma imprensa honesta, que informe o cidadão. PQP! Fidel é que estava certo.
O povo clama pela prisao desses ladroes mostrando assim que nao so vai preso...pobre, negro e homossexual, tem que mostrar que ladrao politico tenha o dinheiro que tiver mesmo pagando o que pagar comprando os que se vedem muito barato pois, mesmo aqueles que foram comprados tao barato nao olharao p o espelho com a dignidade que o cargo exige. O povinho dos bolsas seja la o que merecem muito mais por votar e ladroes!
Com toda pinta de terrorista, reparem a foto,esse Grima , deve se esconder atrás de um fake, com vergonha de sua alienação politica, ou deve ser adorador de Reinaldo, Merval e cia.
A melhor ameaça é a ultima!
Mostra exatamente a cara do terrorista!
Quem lê esgoto são os que estão atolados até a alma.
Ou o jornalismo de Veja é, de fato, de muito mau caráter ou já reconhecem de forma distorcida, que a possibilidade de novo julgamento levará, à luz de mais provas, se é que sejam necessárias, à absolvição. Ademais, respeitar a legislação do país é o mínimo que o STF deve fazer.