Velório de vereadora vai virar um ato político contra intervenção

 

Já há um grande número de pessoas diante da Câmara dos Vereadores, no centro do Rio de Janeiro, esperando para velar a vereadora Marielle Franco.

Não é difícil adivinhar que. logo mais, haverá uma multidão revoltada contra o assassinato dela e do motorista que conduzia seu carro.

E que haverá um grande ato político ali, no qual os ânimos exaltados, se os pretenderem controlar à base de tropa da choque, levará, provavelmente, a conflitos e enfrentamentos.

Na berlinda, o general Braga Netto e a intervenção que lhe coube executar.

Exatamente onde os assassinos de Marielle o queriam colocar.

O crime, no Rio de Janeiro não está, senão secundariamente, onde querem e mandam que o Exército vá buscar.

Os comentários brutais nos sites dos jornais, onde a postura de defensora dos direitos humanos da vereadora, de seu partido e da esquerda, mostram a cegueira de ódio que domina o debate sobre segurança pública e o da política.

Espera-se que os interventores tenham a lucidez de prevenir um confronto, do qual eles próprios sairão mais feridos.

 

 

Fernando Brito:

View Comments (54)

  • O rio de janeiro lembra a somália em muitos aspectos, na verdade nao passa de uma somália só que mais bonitinha e maquiada.

    • Na boa, Brito. Esse tiro veio de longe e de cima A ordem foi dada do Norte.

      • Sim, claro, era uma pessoa de influência estratosférica! Indignação seletiva é o nome disso. Milhares são assassinados no Brasil e ninguém fica indignado. Todas as vidas tem o mesmo valor

  • "Os comentários brutais nos sites dos jornais, onde a postura de defensora dos direitos humanos da vereadora, de seu partido e da esquerda, mostram a cegueira de ódio que domina o debate sobre segurança pública e o da política."

    Brito, não espere dos demônios as virtudes dos anjos.

    • E os chamados "coxinhas", das grande cidades brasileiras, que atiram o ódio em tudo e todos, só pensam neles!!

  • Eu penso que é justamente isso que os assassinos querem. Os milicianos não querem a intervenção, de maneira nenhum; nem a maneira certa, nem a maneira errada. O recado foi esse.

  • O assassínio de Marielle foi o tiro visível nas minorias de nossa sociedade... quantos são alvejados diariamente? Desgoverno que não protege as minorias....Intervenção para servir de papagaio eleitoral...

    • 60.000 homicídios por ano no Brasil. Com esse 60.001. Mandem uma comissão de direitos humanos para dar assistência aos excluídos da sociedade que a assassinaram. E tirem o exército da rua e deixem a milícia é os marginais terminarem de fazer o serviço e matarem a rodo no Rio. E parem de usar essa pobre moça assassinada para fazer proselitismo político.

      • Como você sabe que foram "excluídos da sociedade" que a mataram, Rodrigo?
        Você acha que o exército na rua tá mudando alguma coisa?

        • Não está mudando porque estão proibidos de matar bandidos armados até os dentes. É só uma pergunta: Será que nos anos 60 e 70 os bandidos teriam essa falta de respeito que tem hoje pela polícia? Bandido só respeita aquilo que teme. Aqui no sul temos um ditado que diz assim: Pra louco, louco e meio. O exército deveria ter poder pra tocar p terror total. Pra pra 1cada morto por vandidoa deveriam matar trinta fdp assassinos. 30 pra 1. O radicalismo tem de ser total e absoluto.

          • Matar assassino até que não é tão má ideia, mas, 1º. Muitos assassinos são mandados, então escaparia um mandante tão criminoso quanto; 2º. Pouquíssimos assassinos usam crachá de assassino, então não é fácil separar o joio do trigo antes da matança. Como o amigo procederia?

          • Quem anda com fuzil na mão não é pra tirar selfie não é mesmo. Fuzil na mão = bandido.

          • Isso, por isso considera-se que o comando do país, que forçou os militares a pegar fuzis nas mãos, seja bandido ;)

          • Meus Deus, no mundo inteiro pegar fuzil na mão é prerrogativa exclusiva das forças armadas. No Rio traficantes e milicianos andam com fuzil na mão na cara de todo mundo, semeando o terror total.

      • É contra essa violência contra o povo que ela lutava. Tente ler de novo pra ver se entende alguma coisa. Desde a cartilha de alfabetização da educação fundamental, de preferência.

        • Já que a polícia é violenta contra o "povo", chamem o Batman pra investigar o assassinato. E outra coisa, você nem em dez encarnações vai ler mais do que eu li.

          • Acho que o Batman do Leblon tá do seu lado, não do meu.
            Fico feliz que você saiba ler. ;) Bom trabalho!

          • O nome disso tudo que está ocorrendo é indignação seletiva.

          • Indignação seletiva. Milhares são assassinados no Brasil. Todas as vidas tem o mesmo valor. Isso é autoevidente.

          • KKKKK..., o pobrema não é a quantidade do que se lê, mas a qualidade. O cumpanhêru @rodrigo wadouski deve ter lido só o crème de la crème da cultura mundial.

          • Aproveita e tenta aprender a usar vírgulas também, leitorzão de veja.

          • Esse papinho magro é falta de argumento. Mataram um pai na frente do filho de 5 anos e ninguém foi fazer comício na tampa do caixao dele. E hoje e amanhã haverá mais mortos. Talvez se tirarem a polícia das ruas a violência diminua!

          • Oi Rodrigo Pires. Então denunciar a violência e tentar sensibilizar a sociedade pra que atrocidades não aconteçam só é válido se for no caso que vc quer? Obvio que o assassinato de uma vereadora gera uma midia que o de uma pessoa comum infelizmente não gera - mas é através da mobilização causada por casos emblemáticos que as mudanças profundas, aquelas que podem evitar mais assassinatos como vc narrou, vêm a acontecer. A sociedade é desigual e injusta, mas desqualificar uma indignação por conta de não ter sido igual em outra chama-se ser “analista de replay”. Operar sobre a sociedade e mobiliza-la para que mude, não pode. Tem que elencar todos os casos que o Sr. Ricardo Pires conhecer, senão é indigno. Fala sério...

  • Quem apoia o assassinato dela é tão mais perigoso quanto os que executaram a ação. Aliás, o ódio hoje tornou-se quase que uma segunda pele para muitas pessoas. Tem ódio de quase tudo que não seja do seu perfil. Ignoram a existência de outras ideias e pensamentos.

    • Infelizmente, o general não é um policial, é apenas um soldado que cumpre ordens (por enquanto, confesso que espero).

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