Quando a Corveta Barroso partiu para o Líbano, mês passado, houve quem dissesse: “pra quê, com tanto problema aqui, vão mandar um navio para dar segurança àqueles árabes?”.
É que as mentes pequenas não alcançam a importância de que o Brasil se projete no mundo, assuma suas responsabilidades como grande nação e que nossos militares possam acumular conhecimento e experiência onde há situações de conflito, sempre ao lado da sua pacificação, é claro.
Hoje, quando se espalham na internet as fotos das duas centenas de seres humanos, a maioria mulheres e crianças, no convés da Barroso, não há um brasileiro que não esteja orgulhoso de seus marinheiros estarem ali e salvarem tantas vidas.
Aliás, deviam mesmo, como sugeriram muitos, trazê-los todos para cá (os que quisessem vir, naturalmente), porque em casa de pobre tem sempre lugar no coração.
Que orgulho cada um de nós sentiu por serem brasileiros e militares os anjos da vida para essa gente à beira da morte!
Que orgulho sentiremos de nossos militares se eles entenderem que os queremos fortes, altivos, capazes e armados para defender vidas, de qualquer pessoa, de qualquer cor, credo ou ideologia, assim como as riquezas do Brasil!
Que mal fizeram às nossas Forças Armadas os tempos em que as tornaram temidas, brutas, ferozes, indiferentes ao direito supremo da vida e da liberdade que são, afinal, a razão de ser do aparente paradoxo de termos um corpo armado!
Que mal fazem a elas os que as querem de novo assim, derrubando governos, prendendo pessoas por suas opiniões, expulsando brasileiros do Brasil!
Os que as querem como capitães do mato -amarrando o Brasil para que, daqui e de fora, surjam muitas bocas ricas para, de novo, sugarem nosso país – perderam uma batalha nas águas do Mediterrâneo.
Nossos militares não foram ali levar as caveiras e símbolos da morte que eles tantos cultuam, foram desmentir os versos de Castro Alves e fazer o auriverde pendão da minha terra não servir, de novo, a um povo de mortalha.
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É mais toda ação traz consequenciais. O Brasil para agradar aos americanos enviou tropas para o Haiti e o resultado é que a partir dai os haitianos descobriram o Brasil e vieram em bloco, como imigrantes ilegais, causando transtornos para o ACRE e demais estados. Antes os haitianos procuravam os EUA hoje a rota é o Brasil. TUDO por causa da interferência de nossas forças armadas em um conflito causado pelos EUA. Está em curso uma campanha orquestrada a nível mundial para o Brasil acatar os refugiados do oriente médio que estão fugindo para a Europa por causa das guerras patrocinada pelos anglo-americanos. ORA os brasileiros devem colocar os pés no chão e admitir que estamos em recessão e não temos condições econômicas para acatar nenhum estrangeiro.
Mimimimimimimimimimimimimimi.
Se o Brasil, quisesse agradar os EUA, tinha mandado tropas pra travar combates no Iraque, no Afeganistão e na Líbia. Nós fomos pro Haiti, ajudar os haitianos. Socorrer um país que passou por uma catástrofe.
Não precisamos agradar os EUA. É o contrário. Ou nos agradam ou arrumam uma guerra. Porque temos tudo o que eles querem.
É por que não?
Sou descendente de sírio, de português, de suíço e de alemães. Descobri, ainda, que na minha linha de descendência, há até indígenas. Somos uma País maravilhosamente miscigenado.
Vejo com bons olhos receber seres humanos que estão passando grandes sofrimentos. Há quem dê maior valor à proteção de animais. Sou também a favor destes, mas é muito mais importante ter amor ao próximo.
Sejam bem vindos todos aqueles que precisam de paz para o seu sofrimento.
Tenho orgulho de meu País e do papel que está fazendo as forças armadas.
Não tenho complexo de vira lata.
Viva o Brasil.
Viva!
Gostei demais do seu comentário.
Sou descendente de sírio-libanês, espanhol e acredito que tenha sangue indígena correndo por aqui. Até português. Como saber ao certo?
Acima de tudo, sou brasileira.
E sangue negro, espero. ;)
Temos todos o mesmo sangue, independente de raça, cor , credo, opção sexual. O que temos de diferente é a quantidade de preconceito e a quantidade de amor e respeito ao nosso próximo.
Certamente, João!
Ah, cara... vai plantar batatas!
E é nisso que nós diferimos dos Estados Unidos. Somos irmãos dos latino americanos. Não queremos escravizá-los, como os Estados Unidos tanto tentam com todos os outros países ao sul do Bravo, nem muito menos poderíamos deixá-los à míngua.
BZ MB! Orgulho do Brasil.
As Forças Armadas se preocupam com o progresso e a pátria e estão muito bem postadas no seu papel constitucional.
Progesso, patriotismo, defesa encontra-se nos militares.
Enquanto o Brasil está lutando e conseguindo uma realidade social mais digna para seu povo, parece que as atividades das Forças Armadas sempre ficam em segundo plano.
Mas se o Brasil precisar, quem está sempre de prontidão para responder aos anseios da Pátria? As Forças Armadas.
Parabéns pelo exemplo de humanidade e paz mundial.
O que seria das nossas populações mais isoladas e carentes sem as nossas FAs? De solidariedade, respeito aos frágeis e necessitados nós entendemos e fazemos sempre o melhor com amor e dedicação,seja nos confins da Amazônia,no Haiti ou no mar negro.
...verás que um filho teu não foge a luta!
Senhoras e Senhores não darei os nomes dos Blogueiros que compareceram ao Grande ato encontro em defesa da manutenção dos avanços sociais e do claudicante arremedo de democracia só lamento a quase total ausência.
Movimentos sociais e partidos de esquerda formalizaram, neste sábado (5), uma coalizão na defesa de direitos conquistados, da democracia e contra tentativas de golpe.
A Frente Brasil Popular é fruto de uma articulação que começou meses antes, como resposta ao avanço de pautas conservadoras e da direita brasileira.
A proposta do encontro deste sábado foi a criação de uma agenda comum, baseada no consenso, que vai gerar um programa de longo prazo para a esquerda brasileira.
A plenária para o lançamento da Frente reuniu nomes emblemáticos da política brasileira e dos movimentos sociais que aderiram à Frente.
Pelo Partido dos Trabalhadores, discursaram o senador Lindbergh Farias (RJ), o ex-ministro Tarso Genro, o secretário nacional de Movimentos Populares do partido, Bruno Elias, e o deputado estadual Rogério Correia (MG).
Lindbergh destacou que a direita faz uma “grande articulação golpista” para tentar derrubar o governo da presidenta Dilma Rousseff, democraticamente eleita.
“Quem vai impedir o golpe são os movimentos populares organizados”, declarou, ao lembrar que o espaço natural da militância de esquerda é nas ruas.
Ele defendeu mudanças na gestão econômica do País, como reforma tributária que conduza a impostos mais justos e reduzam os encargos às parcelas com menores rendimentos.
Tarso Genro e Bruno Elias ressaltaram que a criação da Frente é um momento histórico e também criticaram o avanço da direita conservadora.
Para o deputado Rogério Correia, o lançamento da Frente na capital mineira é emblemático, por tratar-se de um antigo reduto eleitoral do PSDB, governado por Aécio Neves durante oito anos, sucedido pelo também tucano Antonio Anastasia.
Nas últimas eleições, em 2014, Minas optou por Fernando Pimentel (PT-MG) e pela presidenta Dilma.
Pautas conjuntas – Durante a manhã, os integrantes de movimentos sociais se organizaram em grupos com seis temáticas e formularam documentos para serem debatidos e aprofundados.
Entre os temas mais defendidos pelos grupos estão a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), a democratização da comunicação, a manutenção de direitos trabalhistas, a tributação de grandes fortunas e aumento dos tributos para as instituições financeiras, mudanças na condução política econômica brasileira e maior integração com outros países latino-americanos.
Os grupos também se posicionaram pela manutenção e ampliação dos direitos trabalhistas, aprofundamento das ações para coibir preconceitos, combate ao genocídio dos jovens negros, à redução da maioridade penal e a outras pautas que representam perdas de direitos que estão sendo discutidas no Congresso Nacional.
Outro encontro ocorrerá em 26 de setembro, em São Paulo, com o objetivo de aprofundar o debate. No dia 3 de outubro, haverá mobilizações em capitais pelo País, em defesa da democracia, por mudanças na economia e em defesa da Petrobras.
A esquerda tem muito que aprender com a direita no que tange a promover e cobrir atos.
Excelente! Obrigada por postar.
É preciso darmos a direita a compreensão de que não admitimos retrocesso,o POVO não aceitará a chibata em impiedosas mãos e o arado em nossas valorosas costas.Abraços!
Não aceitaremos!
Espero que você poste continuamente, para que alcance mais pessoas.
Abraços!
Luiz
Já estava perdendo minhas esperanças, vendo a direita, com o seu PIG e demais adjacências, tomar até as ruas, antes dominadas pelas forças progressistas, pelo povo.
Precisamos retornar às origens e lutar para a homogeneidade em nosso País. As diferenças sociais continuam sendo a grande vergonha nacional. Quem paga as despesas com a nação, os tributos em geral, é o povo trabalhador. 52% dos tributos são pagos por aqueles que ganham até 2 salários mínimos.
Precisamos mudar isto tudo. O povo jogado na periferia das grandes cidades, esfomeado e sofrido, tem direito a cultivar e de nossa terra tirar o seu sustento.
Vamos lutar!
Da luta viemos a dela jamais fugiremos.
Hay que Pelear!
Comentário precioso dentro de mais um artigo precioso de Fernando Brito!
Obrigada por nos manter informados, Luiz. Para mim, você é uma das referências como comentarista dos blogues "sujinhos". Então, me atrevo a te pedir que continue nos mantendo informados sobre esse importante movimento Frente Brasil Popular.
Grato graciosa "gaúcha",vamos lutar pois as duras conquistas correm MUITO perigo.A Ordem é avançar sempre.
Manifesto ao Povo Brasileiro
Vivemos um momento de crise. Crise internacional do capitalismo, crise econômica e política em vários países vizinhos e no Brasil.
Correm grave perigo os direitos e as aspirações fundamentais do povo brasileiro: ao emprego, ao bem-estar social, às liberdades democráticas, à soberania nacional, à integração com os países vizinhos.
Para defender nossos direitos e aspirações, para defender a democracia e outra política econômica, para defender a soberania nacional e a integraççao regional, para defender transformações profundas em nosso país, milhares de brasileiros e brasileiras de todas as regiões do país, cidadãos e cidadãs, artistas, intelectuais, religiosos, parlamentares e governantes, assim como integrantes e representantes de movimentos populares, sindicais, partidos políticos e pastorais, indígenas e quilombolas, negros e negras, LGBT, mulheres e juventude, realizamos esta Conferência Nacional onde decidimos criar a Frente Brasil Popular.
Nossos objetivos são:
1- Defender os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras: melhorias das condições de vida, emprego, salário, aposentadoria, moradia, saúde, educação, terra e transporte público!
Lutamos contra o atual ajuste fiscal e contra todas as medidas que retiram direitos, eliminam empregos, reduzem salários, elevam tarifas de serviços públicos, estimulam a terceirização, ao tempo em que protegem a minoria rica. Defendemos uma política econômica voltada para o desenvolvimento com distribuição de renda.
Lutamos contra a especulação financeira nacional e internacional, que transfere para uma minoria, por vias legais ou ilegais, através da corrupção e de contas bancárias secretas, parte importante da riqueza produzida pelo povo brasileiro!
Lutamos por uma reforma tributária que – por meio de medidas como o imposto sobre grandes fortunas e a auditoria da dívida – faça os ricos pagarem a conta da crise.
2.Ampliar a democracia e a participação popular nas decisões sobre o presente e o futuro de nosso país.
Lutamos contra o golpismo – parlamentar, judiciário ou midiático – que ameaça a vontade expressa pelo povo nas urnas, as liberdades democráticas e o caráter laico do Estado!
Lutamos por uma reforma política soberana e popular, que fortaleça a participação direta do povo nas decisões políticas do País, garanta a devida representação dos trabalhadores, negros e mulheres, impeça o sequestro da democracia pelo dinheiro e proíba o financiamento empresarial das campanhas eleitorais !
Lutamos contra a criminalização dos movimentos sociais e da política, contra a corrupção e a partidarização da justiça, contra a redução da maioridade penal e o extermínio da juventude pobre e negra das periferias, contra o machismo e a homofobia, contra o racismo e a violência que mata indígenas e quilombolas!
3. Promover reformas estruturais para construir um projeto nacional de desenvolvimento democrático e popular: reforma do Estado, reforma política, reforma do poder judiciário, reforma na segurança pública com desmilitarização das Polícias Militares, democratização dos meios de comunicação e da cultura, reforma urbana, reforma agrária, consolidação e universalização do Sistema Únnico de Saúde, reforma educacional e reforma tributária!
Lutamos pela democratização dos meios de comunicação de massa e pelo fortalecimento das mídias populares, para que o povo tenha acesso a uma informação plural, tal como está exposto na Lei da Mídia Democrática.
4.Defender a soberania nacional: o povo é o dono das riquezas naturais, que não podem ser entregues às transnacionais e seus sócios!
Lutamos em defesa da soberania energética, a começar pelo Pré-Sal, a Lei da Partilha, a Petrobrás, o desenvolvimento de ciência e tecnologia, engenharia e de uma política de industrialização nacional!
Lutamos em defesa da soberania alimentar e em defesa do meio ambiente, sem o qual não haverá futuro.
Lutamos contra as forças do capital internacional, que tentam impedir e reverter a integração latino-americana.
Convidamos a todas e a todos que se identificam com esta plataforma a somar-se na construção da Frente Brasil Popular.
O povo brasileiro sabe que é fácil sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho. Mas sabe, também, que sonho que se sonha junto pode se tornar realidade.
Vamos lutar juntos por nossos sonhos!
Viva a Frente Brasil Popular!
Viva o povo brasieiro!
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, Setembro de 2015
Todos os elogios e homenagens possíveis aos tripulantes do navio brasileiro. Deu para perceber a emoção do comandante na entrevista que concedeu à jornalista Gioconda Brasil, da Globo de Brasília. Emocionante e bela matéria.
Destaco isso até por uma questão de justiça. Um mundo pacificado também depende muito dos militares, os militares da paz para participar e auxiliar equipes de socorro em situações emergenciais.
As nossas forças armadas são fundamentalmente oriundas das nossas classes mais pobres, e, portanto, mais identificadas com o sofrimento e as necessidades dos mais necessitados.
Tudo a ver.
A CORVETA E A CORJA
by Ramiro Conceição
Antes ser a Corveta Barroso,
a salvar meninas e meninos,
do que essa corja, do Pig,
que mata, a receber,
sem escrúpulo,
seu salário sujo.
Enquanto isso Israel (acredito que uma parte e os governantes, claro) vira as costas pros refugiados!