Wyllys diz que ligações Bolsonaro-milícias o levaram a renunciar a mandato

 

“Eu não quero morrer como a Marielle”. Uma das frases usadas pelo deputado Jean Wyllys para explicar sua decisão de abandonar seu mandato de deputado federal e ir viver no exterior dá ideia do impacto que tiveram as notícias de que os possíveis assassinos da vereadora tivessem ligações com o gabinete do filho mais velho do Presidente da República.

Nenhum de nós tem a experiência prática sobre o que está passando o deputado e não cabe julgar a sua sensação de insegurança que é, claro, subjetivíssima.

Nem também avaliar o que é ter de viver com escolta, sem poder andar sozinho sem medo de morrer ou ser agredido fisicamente, além das agressões morais que recebe diariamente dos bolsominions e dos bolsomaxis.

Só pelos comentários agressivos que a notícia tem nos sites da grande imprensa e as “comemorações” no Twitter dá para ver o quanto isso é real.

O fato de a sua decisão estar sendo comemorada pelo Presidente da República e por pelo menos um de seus filhos também mostra que não é despropositada a sensação de medo de Wyllys.

O papel do Governo , ao contrário, deveria estar sendo o de oferecer publicamente todas as garantias ao detentor de um mandato legislativo federal.

Mas temos um presidente que é uma espécie de Danilo Gentilli de faixa verde-amarela.

 

Fernando Brito:

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  • Bolsonaro é uma porção de coisas, menos hipócrita. (desculpa sorrir num momento grave, mas "bolsomaxis" é ótimo!)

  • Compreendo perfeitamente o sentimento do Jean Wyllys. Eu, que não sou uma pessoa pública, ando enojada e apavorada só de pensar em viver num país comandado pelos milicianos e seus asseclas. É assustador que as tais "instituições que funcionam" não coloquem imediatamente em xeque a permanência dos Bolsos no Planalto. Sim, porque o presidente deixa claro o tempo todo que tem profunda ligações políticas com seus filhos, que com ele compartem o poder, viajam e falam em nome do Brasil lá fora, dão entrevistas como se fossem eles os presidentes, etc. E as ligações com as milícias estão cada dia mais óbvias na família toda. Onde estão PGR, MPF, STF e o resto? e os tais senhores do alto comando das Forças Armadas, tão ciosos da dignidade da pátria quando se tratou de derrubar uma presidente honesta e íntegra como Dilma? estarão todos escondidos embaixo de suas luxuosas camas?

    • O peso de Jean Wyllys no exterior, estejam certos, será enorme. Essa perseguição praticada por desqualificados, por bandidos baratos, vagabundos, será mais um tiro no pé dos lacaios.

  • TENHO DITO A TEMPOS QUE ESTAMOS BRINCANDO DE POLÍTICA COM DITADORES ASSASSINOS,A POLÍTICA MORREU ELES FAZEM O QUE QUEREM RIEM NA NOSSA CARA,ZOMBAM DE NOSSA COVARDIA.SÃO BANDIDOS E NEM DISFARÇAM,SÃO LADRÕES,CORRUPTOS E ASSASSINOS,FECHAM TODAS AS PORTAS E TEREMOS DE ARROMBA-LAS. DITADORES SÓ TEMEM A MORTE
    MORTE A DITADURA MILITAR!

    • Com fascista não se dialoga, não se conversa. Porque eles matam. Simples assim.

  • Jean Wyllys fez muito bem em preservar sua integridade física. Precisaremos dele em breve. Um dos problemas que trás viver em veículos blindados e com escoltas atualmente é não poder confiar nem na escolta.

  • Se o PSOL confirmar que Marielle era pré-candidata ao senado complica ainda mais o laranjal miliciano bolsonariano.

  • Depois do "apoio" dado pelo Bozo à renúncia do Jean Willis, o que ppdemos esperar desse governo? Esse país é a pior republiqueta do mundo. Nem Amin Dada faria tantas barbáries.

  • Tá difícil de acreditar, mas já estamos vivendo em uma ditadura. E o pior: onde o crime tem forças e assusta. Onde vamos chegar ninguém tem a mínima ideia, mas em lugar bom não parece. Muito triste um país como o Brasil chegar nesse ponto!

  • Eles são milicianos e mataram Marielle. Vai embora mesmo Willis, um Brasil governado por milicianos fascistas, racistas e homofóbicos não merece você.

  • É muito difícil fazer sacrifício quando o pescoço é alheio, mas seria ótimo se ele tentasse resistir.
    Entretanto . . .

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