10 mil mortes na semana, 50 mil em março, 500 mil até julho

Morreram, só esta semana, tantos brasileiros quanto se caíssem 50 aviões, lotados com 200 passageiros cada.

É isso o que significa a perda de 10.104 vidas em sete dias.

2.600 municípios brasileiros têm menos que isso de população.

Chegaremos a meio milhão – isso, meio milhão – de pessoas com diagnóstico de Covid diagnosticados apenas na semana que vai começar.

Só 50 municípios do país têm mais gente que isso.

Não bastam as comparações?

Se colocássemos um caixão ao lado do outro, ao comprido, teríamos uma fila de 21 km de comprimento.

Este é o “mimimi” de que fala o verme moral que ocupa a Presidência da República.

O que disse que a pandemia “estava no finzinho” e que , agora, diz que “até o fim do ano” ela acabou.

Pois quem entende do assunto continua projetando que não, não está acabando. A Universidade de Washington já reviu, outra vez, seu cálculo de mortes para o Brasil.

Se a coisa continuar descontrolada, como está, podemos ter até 512 mil mortes até 1° de julho. 400 mil, numa hipótese otimista e 350 mil, na melhor das hipóteses projetadas.

É, portanto, disso que se trata, de salvar mais de 15o mil pessoas.

Os índices de isolamento social, que deveriam estar perto de 60%, são iguais a antes da pandemia, em torno de 30%.

Estamos caminhando para uma tragédia de proporções inomináveis e caminhando como gado, sem capacidade de reagir ao destino fatal que nos aguarda.

 

 

 

 

 

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