O que querem os fechadores de escolas

escsp

Vi agora cedo este artigo.

Seu autor o epigrafa com a frase de Darcy Ribeiro: A crise da Educação no Brasil não é uma crise. É um projeto.

É, e é dos poucos que a classe dirigente, por toda a parte, esmera-se e persiste em sua realização.

 

O que Vi com Meus Próprios Olhos em
uma Escola Paulista Marcada para Morrer

André Camargo, no Linkedin

 Foi a terceira ocupação que visitei.

Sabe, tem muita gente — inclusive pessoas inteligentes— vomitando bosta pelas redes sociais, sem nunca ter se aproximado para conhecer essa molecada.

Sem nunca ter entrado em uma escola pública.

Gente que, em sua prepotência cínica, descompromissada, acaba legitimando o Estado em sua face mais autoritária. O Estado em guerra declarada contra a Sociedade Civil.

Justificam cinicamente a famigerada truculência covarde, descabida, da PM — uma das polícias que mais matam no mundo — contra meninos, meninas, jornalistas e quem mais estiver por perto.

 

Esse é um mecanismo psíquico conhecido: você culpabiliza as vítimas e se identifica com o agressor.

Foi assim, por exemplo, com os judeus recrutados pelos nazistas como guardas, nos campos de concentração. Ou os tibetanos aliciados pela ditadura comunista chinesa. Eles se tornaram ainda mais cruéis contra seu povo que os opressores estrangeiros.

Será que algo assim está acontecendo com você?

Ao invés de perceber que a luta deles é a nossa, você chama adolescentes corajosos, que aceitam tomar porrada para lutar por uma educação de qualidade, de vândalos e vagabundos?

Mas a gente precisa se informar melhor, para não embarcar na visão corporativista, vendida, da mídia de massas. Ou nas táticas de guerrilha de burocratas calculistas.

“Desqualificar, desmobilizar, desmoralizar” – nas palavras do Chefe de Gabinete de Alckmin a dirigentes de Ensino

Acredito que o que a molecada nos disse lá na ocupação precisa ser ouvido por muita gente. Pelos menos por quem ainda tem algum vestígio de coração humano batendo no peito.

(Porque para aqueles dentre nós que são tão psicopatas quanto o policial que sorri de prazer ao esganar um moleque franzino, aí não adianta nada, mesmo. Melhor nem ler.)

Bom, vou contar a história deles.

A escola estadual fica dentro do terreno de uma igreja católica (!). Para chegar até ela, precisa passar por uma portaria. A escola tem o nome de um padre.

O prédio — um galpão improvisado e dois blocos com a conhecida arquitetura penitenciária (feita de salas apertadas e corredores escuros)— foi construído por meio de doações da comunidade. A Igreja aluga o imóvel para o Estado.

Somos atendidos por uma mãe. Ela bate no portão por um tempo até que um estudante venha abrir.

Sensação de abandono. A negligência se expressa por salas sem ventiladores (que devem ficar intoleráveis no calor), poucas janelas cobertas de grades, pintura descascada, cortinas rasgadas e mobiliário quebrado. No lugar de interruptores, fios elétricos expostos, desencapados. Quadro de força sem a portinha de proteção.

(Sabe, se você tentar abrir uma escola, vai passar por uma série de vistorias meticulosas, até que atenda a todas as exigências da Secretaria de Educação. Cada detalhe é minuciosamente verificado. No entanto, ali estavam situações flagrantes de jovens submetidos a real perigo de morte, sem qualquer atenção.)

Como pode?

O Estado passou cerca de cinco anos sem pagar aluguel (de pouco mais de 20 mil reais por mês).

O padre queria o prédio de volta.

Fizeram algum tipo de acordo e o aluguel voltou a ser pago. A escola funcionando, até quadra poliesportiva nova eles ganharam.

Depois, para surpresa geral, a instituição entrou para a lista das 94 que seriam fechadas pelo governo estadual.

Os alunos não conseguiam entender. Não fazia sentido.

Afinal, nos disseram, aquela escola era uma das mais bem avaliadas da região. Tinha notas acima da média estadual. E o prédio já estava todo adaptado, recebendo crianças e adolescentes com deficiências, que chegavam de várias cidades vizinhas.

Na verdade, a maior parte dos estudantes dali possuem deficiências. E, como enfatizou uma das mães que nos receberam, que apoiava a ocupação, a configuração incomum gerava uma integração orgânica entre quem tinha alguma deficiência e os “normais”.

Muito menos discriminação.

Aprender a conviver com a diferença, ao invés de se relacionar com o outro por meio de preconceitos e estereótipos, isso na formação de um ser humano é vital.

É o que acontecia por lá.

Se a escola fechar, nos disseram, eles não terão para onde ir. Serão remanejados para uma unidade vizinha que não está adaptada. Sem acessibilidade, portanto, para quem tem limitações como as desses meninos e meninas.

A conclusão óbvia é que, em função do plano de “reorganização”, muitas crianças e adolescentes — com ou sem deficiências — acabarão fora da escola.

Então por que fechar?

Não era pelas avaliações. Também não era por falta de relevância social.

Seria para economizar o aluguel e as despesas com pessoal?

Começaram a especular que a decisão poderia ter sido tomada porque a média de alunos por sala (de 25, naquela escola) era inferior à média estadual (40 alunos por sala).

No entanto, não cabem mais de 25 pessoas — espremidas — naquelas salas! Fora isso, nos disseram que no começo do ano a direção da escola recusou matrículas de novos alunos porque não tinham mais vagas.

Ali não havia, decididamente, espaço ocioso. Ao contrário: estavam lotados.

(Imagine que, a exemplo de várias outras escolas, a molecada descobriu, apenas durante a ocupação, que tinham um laboratório, equipamentos caros e uma piscina (!) que não podiam usar. Estavam fechados e trancados…)

Como dói ver esses meninos e meninas submetidos a tamanha violência simbólica! A tanto descaso, cinismo e hipocrisia de gente engravatada, de fala mansa, que só se move por meio de politicagens e negociatas que atendem a sua sede de poder.

Estávamos sentados em uma roda de conversa, eu, a amiga que me convidou para acompanhá-la, o motorista dela, uma mãe, um professor e cerca de doze estudantes. Alguns não eram daquela escola, vinham de outros lugares para apoiá-los.

E foi a partir de um comentário casual que as peças do quebra-cabeças começaram a se encaixar.

O terreno contíguo ao prédio escolar abrigava uma bela mata, que alguns ali disseram ser de espécies nativas.

Assim como o terreno onde foi construída a escola, a mata pertencia à igreja.

Mas a mata seria derrubada.

Aquela propriedade tinha sido vendida pelo padre para a construção de um condomínio.

(Você deve ter reparado, a essa altura, que estou evitando dar nomes. Mas vou dizer só uma coisa: aquele terreno onde vai ser construído o condomínio é vizinho da Granja Viana — uma região próxima à capital de intensa valorização imobiliária…)

Sabe, a comunidade local se revoltou contra o padre. Sentiram-se traídos. Afinal, boa parte daquele terreno era fruto de doações de moradores, sobretudo em função dos projetos sociais da igreja.

Para onde ia o dinheiro da venda do terreno?

E que tristeza: aquele restinho de mata, trocado por concreto!

Só no final, porém, é que veio a cereja do bolo.

Já tínhamos saído da escola, a caminho do carro. Enquanto nos despedíamos, chegou um professor que, segundo nossas interlocutoras, era quem estava mais por dentro da situação.

Então ele explicou.

O acesso ao local onde ficará o condomínio é complicado. Para quem vem da rodovia, como nós, ele fica atrás da escola, cujos prédios funcionam como uma espécie de paredão para chegar lá em linha reta.

A fim de viabilizar o empreendimento, eles vão precisar construir uma estrada decente, que ligue a rodovia à entrada do condomínio.

Uma estrada que terá de passar, inevitavelmente,…

…por dentro do terreno da escola.

Aí eu olhei naquela direção e não vi espaço suficiente para estrada nenhuma. Perguntei como eles pretendiam fazer.

O professor recém-chegado apontou com o dedo o prédio de três andares que se estendia por uns 50 metros, do lado direito, próximo ao muro que separava a escola das casas do bairro.

Era o bloco de salas de aulas que a gente tinha visitado.

“Tá vendo aquela coluna? A estrada vai passar por ali. Eles vão ter que derrubar.”

Eu demorei para entender.

“Mas derrubar, como?!? O prédio inteiro?”

“É. O prédio inteiro.”

A escola não é o prédio. Não é o espaço físico. Com todos os seus defeitos, ainda assim, é a comunidade de pessoas que esteve, está e estará reunida em torno de um sonho compartilhado de formação humana.

São histórias e lembranças. Narrativas e memórias. Esperanças de um futuro melhor. É ao mesmo tempo uma presença coletiva e um organismo vivo com o potencial de humanizar bairros e cidades.

Ao derrubar o prédio, porém, essas pessoas — e suas famílias — ficam desalojadas, como quando pisamos em um formigueiro.

Fechar escolas não é apenas derrubar ou trancar prédios; é como passar com um trator de aço por sobre matas centenárias, privando-nos do oxigênio que alimenta a vida, com o objetivo único de transformar o terreno ceifado em lucros privados.

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20 respostas

  1. Estão fazendo a leitura errada novamente, assim como fizeram e no famigerado junho de 2013 pelos 0,20 centavos. O PSDB está colocando novamente a rua para pressionar, usando o adversário como “otário manifestador”, isso não cai no governador e nem no prefeito, cai no colo da presidenta, foi uma tática suicida do Alkimin, mas já deu certo uma vez. O Blogs estão comendo bola novamente.

    1. Leia mais. Blogs da esquerda até cometem erros. Mas foram os primeiros e únicos a analisar os 0,20 com muita coragem.

      As manifestações das escolas nada tem com outras causas.

    2. Concordo com você. É lógico que não podemos ignorar a luta contra um governo autoritário e que tem como projeto fragilizar ainda mais a educação. Mas todo cuidado é pouco. 2013 foi assim. Foi batendo em adolescentes que se chegou ao que temos hoje no congresso nacional.

  2. Relato cuidadoso, honesto e que nos deixa de boca aberta quanto nos mostra o que está por trás de tanta ganância. O movimento dos estudantes secundaristas deveria juntar o material que tem saído sobre a tentativa de fechamento das escolas e fazer um documento. A experiência histórica vale mais do que um diploma nas atuais circunstâncias. Ontem, por acaso, encontrei uma citação que andou circulando na Internet como sendo de D. Hélder Câmara, que dizia mais ou menos assim:”Quando dei alimento aos pobres me chamaram de santo. Quando perguntei porque há tantos pobres me chamaram de comunista”. E a gente retorna ao filme mais recente “quanto vale ou é por quilo? de Sérgio Bianchi. A diferença entre a ‘ atividade assistencial’ dos fariseus e a presença do Estado quando cumpre de fato ( não foi o que vimos em SP) o papel de formar cidadãos. Sem esmolas, sem luxo, mas com dignidade humana.

  3. Pessoal, sou paranaense, professor e esquerdista “keinesiano”, ou seja, creio no “estado de bem estar social” e vejo que nos governos PSDb#stas, e alguns outros cancros direitistas, totalmente entregues ao neoliberalismo da “escola de Chicago” tem exatamente, como acontecera nas ditaduras da América Latina, uns “capitães do mato”, tão inferiorizados pela casa grande, quanto os que caçavam, mas que se contentavam com as “migalhas” caídas do casarão e, possivelmente, se auto-afirmavam torturando seus iguais. A casa grande atual encontra-se “bem ao norte”, os nossos capitães do mato, pensam que são importantes e divinamente merecem “chicotear”, seus iguais, como dantes e a tristeza é que muitos da “senzala”, antes ou agora, sofrem de uma espécie de “Síndrome de Estocolmo”. Triste, não é?

  4. De agora em diante o Brasil associa ao PSDB a precarização da educação. Para o PSDB, povo bom é povo nas igrejas ou nos programas de auditório. Nem o Maluf fechou escolas. Lula e Dilma construiram 15 universidades e ampliaram os repasses para a educação e, em 2016 teremos mais recursos vindos do petróleo. O PIG não segura as manobras dos entreguistas.

  5. Acadêmicos capatazes que nunca botaram a mao na massa, masvbotam a mao na merda para ajudar a desviar orçamento para dividendos. Editais de concursos já trazem as palavras “eficiência e eficacia” de sua linguagem privada. Enquanto ganham salários que sustentariam uns dez trabalhadorez normais . Essa é sua eficiência fajuta. Bater palmas para malfeitos.

  6. A esquerda desistiu de estratégias para confrontar a direita em oportunidades como esta. Antes da internet (muito antes), bastava uma batida de tambor contra um escândalo deste pra que os movimentos de toda a cidade e até nacionais, se solidarizassem e se organizassem pra exigir coletivamente o retrocesso da ação autoritária. e venciam, mesmo com o jogo contra da Globo. Atualmente, com toda a parafenalha tecnológica, questões deste tipo – incontestáveis! – são alvo de negociações de gabinete e de uma luta institucional inócua. O problema, eu vejo, está na fragmentação dos movimentos e das demandas a um ponto que extrapola a simples falta de solidariedade. As lideranças sem base, ancoradas no poder financeiro de suas campanhas, quando muito, prestam solidariedade de forma oportunista e nada mais. É o comodismo do poder institucional. E também, a sobreposição do indizível, da conversa de bastidor, sobre a luta aberta e com princípios. Este tipo de luta queimou muita gente que se promoveu a cargos representativos pra depois deixar na mão aqueles que depositaram-lhe confiança. É preciso cortar o umbigo e mandar à m*rda quem aparecer a reboque.
    Por último, gente, que papelão da Igreja católica!!! Justo agora que se tem um Papa progressista, vemos reações tão nojentas de apoio do clero local ao fascismo da ultradireita. Este padre e também o Dom (sic) Odilo… uma pomba da Paz não faz verão, mesmo. O corvo que devorou as duas pombinhas soltas pelo Papa em sua primeira declaração parecia profetizar a droga de clero que não iria ajudar em nada o projeto de Francisco. A Igreja tem mais corvos que pombas. Há muito tempo.

  7. Destruir a educação é um projeto do PSDB. Isto ficou muito claro este ano no Paraná e em São Paulo. Os tucanos são muito bons em utilizar a polícia contra a população.
    Mas, passa despercebido da grande mídia, por má vontade da mesma(o mais provável) ou porque o ES é um pequeno estado, que aqui no Espírito Santo tem um tucano travestido de peemedbista chamado Paulo Hartung que também quer fechar escolas.

  8. Universitária
    09/12/2015 às 09:53

    voce esta certa! a jogada e bem simples Privatizacao! Os exploradores privados das escolas
    querem o dinheiro do petroleo! querem imitar o sistema norte americano a qualquer custa
    sao mesmo lambedores de bunda gringa sem imaginacao nao tem originalidade os sabujos
    adoram imitar …..

  9. PSDB é partido que ideia o povo, odeia a educação, a saúde, a honestidade e o Brasil. PSDB é o partido de mentirosos, de corruptos, de traidores da pátria, de bandidos, assassinos e ladrões.

    A crise econômica do Brasil é culpa do PSDB que até hoje não aceita a derrota nas urnas e está fábricando essa crise, parando o país , criando todo tipo de instabilidade. É uma partido que não trabalha só querem o poder para roubar , para se livrarem da cadeia porque tem medo de serem investigados pelo governo do PT que é o único que e realmente tem combatido a corrupção , criado leis para isso. Os ratos estão desesperados e se juntam para tentar sobreviver derrubando a presidente que é honesta.
    Tenham certeza que no que depender de nós, nunca mais o PSDB Ladrão não voltará a desgovernam o Brasil!

  10. Fernando, o que esta acontecendo é muito triste, mas sobre as Pronatecs que o governo federal abriu e abandonou em varios pontos do Brasil, não são questionadas na area rural foram fechadas ou “remanejadas” várias escolas , o que mostra que o planejamento é ruim e demagogo. O slogan da Dilma era pátria educadora, o Janine pessoa querida e reconhecida no meio acadêmico , não durou 6 meses.Fazer escolas , universidades , creches e hospitais e depois abandoná-las é errado vale para qq partido.

  11. Esse é um mecanismo psíquico conhecido: você culpabiliza as vítimas e se identifica com o agressor.Isso é o modus operand do PSDB em todos os níveis de governo , e não vamos generalizar a educação é uma merda onde tucano e PMDB governa SP , PR , RS , na Paraíba no Pernambuco no Acre não existe esse modelo falido.

  12. Senti um frio correndo na espinha ao ler esse texto. É assustador! — Algo de muito ruim está para acontecer ao País.

    1. Já está acontecendo desde a posse, Mello.
      O Brasil e o povo junto está em liquidaçao sendo negociado nos bastidores pelos golpistas e a alta magistratura do país. Por que voce acha que ninguém prende o Cunha e ele faz o que bem entende?? Porque é ele que começaria o golpe da derrubada do governo tirando de uma vez a Dilma da frente. Acordos mil, Mello.
      E sabe de uma coisa, o patrimonio público que vai ser entregue nao é pouco, mas o povo é a mercadoria mais barata do pacote na negociata.
      Vergonha da justiça desse país. Sao coniventes com tudo que nao presta. O Poder Judiciário é um Partido Político que nao precisa de voto popular para exercer o poder. Ninguém os fiscaliza. È um poder paralelo dentro do ESTADO. Moro ainda vai para o stf sem escala, vai vendo..

  13. Ora senhor Camargo,O senhor me vem falar de projeto de educação da elite,que é isso ai mesmo,e compara os NAZISTAS,COM OS MEMBROS DO REGIME COMUNISTA CHINÊS? Ora senhor Camargo,o senhor,ainda que tenha razão ao respeito da ARBITRÁRIA POLÍTICA DA BURGUESIA,cuja tarefa é reprimir os pobres,sustenta coisas em seus arrazoados,QUE INDICAM FALTAR-LHE,EDUCAÇÃO.Sr.Camargo,já tendo demonstrado ser anti-comunista,igualzinho aos burgueses ,cuja política critica,deveria ter aprendido,eu consegui,no GINÁSIO,que não existe REGIME COMUNISTA,Sr.Camargo.Comunismo,sr.Camargo,é SISTÊMICO.Ainda que o senhor não goste,o socialismo é sim,ditadura da classe operária,diferente da ditadura burguesa,pois obriga os burgueses,a TRABALHAR PARA COMER, à força,pois são muito preguiçosos,por hábito.Ao mesmo tempo,os operários,continuam trabalhando,mas para si.Não para os promotores da EDUCAÇÃO QUE TANTO CRITICA ,e com razão,mas deixemos a burrice,que julgo ser seu pretexto,para outros mais tímidos.

  14. O autor do relato tem razao em tudo o que ele escreveu.
    O projeto é destruir a educaçao pública e privatizar tudo. Destruir a Petrobras e entregá-la aos estrangeiros. Destruir a CEF e entregá-la. Falir o BNDS e privatizá-lo, Destruir universidades públicas estaduais e federais e privatizá-las, vender a nossa água, reservas de metais e uranio, nióbio, pedras preciosas, hidroelétricas etc..etc… e por aí vai até nao sobrar absolutamente nada para chamarmos de nosso como patrimonio público.
    Até quando o povo vai ignorar a sua responsabilidade social??
    Até quando o povo vai votar em qualquer um ??
    Será quando nos restar somente os olhos para chorar???
    Deus, o fazer se o povo brasileiro nao se envolver com nada, nao quer saber de nada que nao seja ficar no seu mundinho e comprar qualquer mentira que venha da tv aberta, principalmente a globo??
    Naçao rica com povo pobre de espírito nao podia mesmo dar em nada.
    Que sorte eu tive de viver esses últimos 13 anos, porque nesse período eu tive sonhos e esperanças.
    O Brasil depois desse 2015 mudará para pior, e bota pior nisso. E tudo isso só será possível porque o povo elegeu o congresso nacional mais reacionário desde 1964 e segue apoiando osinimigos do país sem perceber que estao cavando a própria sepultura e uma vida de tristezas e privaçoes.
    É da dar pena tudo isso.
    Entregaram o país e ainda acham que tudo ficará igual a vida que eles tiveram nos últimos 13 anos. Enganam-se. Perderão tudo.

  15. A especulação e a violência imobiliária são histórias em SP. O caus urbano confirma a selvagem ia da ocupação urbana e a prevalência do lucro sobre o bem estar humano é urbano.
    Pesquisem na Internet a quantidade de favelas incendiadas e desocupadas pra proveito imobiliário comparando ao morros do Rio. Pesquisem e comparem por meses e anos e verão o holocausto Paulista.
    Fechar escolas, destruir a USP, alugar leitos de hospitais públicos para planos médicos privados sem hospitais próprios é o dia a dia e a lógica desumana, macabra e mercenaria do PSDB.
    A promiscuidade do governo de SP com a construção civil é tão grande, que a Estação do Metrô Pinheiros desabou sozinha e não me lembro de nenhuma estação do metrô da Cidade do México cair, apesar dos constantes tremores e terremotos sofridos.
    O metro da capital mexicana é quase 3 vezes maior que o de SP.
    O que também me faz dúvidar da capacidade e honestidade do PSDB de SP.

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