Aécio aciona governos tucanos para derrotar Freire, o “Serra-Man” do PPS

trioparadadura

Enquanto Merval Pereira diz que José  Serra já estaria conformado em ser mero candidato da deputado federal, dando paz a Aécio Neves , o mais tradicional aliado do serrismo, Roberto Freire corre para fechar o apoio do PPS à chapa de Eduardo Campos,  está mobilizando os governadores tucanos para que interfiram nos diretórios dos ex (muito ex) comunistas para que impeçam que a aliança se consume já nos próximos dias.

Diz o Estadão, sem especificar os métodos de cooptação que os governadores pró-Aécio vão utilizar na empreitada, que nos estados de  São Paulo, Pará, Roraima, Alagoas, Minas Gerais, Tocantins, Paraná e Goiás, “o PPS orbita na área de influência dos governos e possui cargos na administração”.

Freire, que depois de ficar sem votos em Pernambuco foi “importado” por Serra e ajudado a se eleger em São Paulo é, como se sabe, incapaz de agir contra a vontade do seu benfeitor, que parece estar longe da candura que o acadêmico de O Globo lhe atribui.

Freire diz que os aecistas “no passarán”. A “cúpula do PPS” disse ao IG que tem 80% dos votos pró-Serra. Ops, desculpem: pró-Campos.

Mas a gente nunca deve desconsiderar o que podem fazer os governadores se chegarem para os pepessistas com aquele “vamos conversar…”

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13 respostas

  1. Freire está usando o partido em proveito próprio. O PPS já é lamentável, definido por alguns como “asilo” de ex-comunistas arrependidos e levados acorrentados a beijarem os pés do consenso de Washington. Hoje o PPS está se transformando paulatinamente em mais um partido sem qualquer exigencia ideológica, mas que seja o membro alinhado à oposição. Freire vê em Campos uma oportunidade para voltar à política em Pernambuco, depois de ser banido como traidor da causa operária e de ter sobrevivido graças a uma sinecura no reino dos tucanos, e de ter conseguido um cargo de deputado graças aos currais eleitorais paulistas abundantes nas gestões tucanas. Mas se for para ter uma nova chance em Pernambuco, que jamais voltará a ter, Freire fará tudo o que puder: Até trairá os tucanos que lhe deram abrigo, sem pestanejar.

  2. DEC
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    LARANJA DO SAINT PETER COMPROU TVA DA ABRIL. E AGORA?

    Do Brasil 247

    EXCLUSIVO _ Documentos oficiais obtidos pelo 247 mostram que Grupo Abril vendeu operação da TVA em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba para o mesmo grupo estrangeiro que comprou, em Brasília, o hotel Saint Peter; a Compor, que arrematou as concessões de tevê de Giancarlo Civita, é controlada pela Truston, panamenha; a Truston tem como auxiliar José Euguenio Silva Ritter (à esq.), que vem a ser o ‘proprietário’ do hotel que ofereceu emprego para José Dirceu, ex-presidente do PT; conexão Panamá tem mesmo coloração ideológica ou é apenas um atalho comercial legalizado?; politização da normalidade; fac-similes.

    247 – Documentos obtidos com exclusividade pelo 247 mostram que dias atrás, mais precisamente em 20 de novembro, o Grupo Abril consolidou em última instância a venda das operações da TVA em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba – três das principais praças comerciais do Brasil – para nenhuma menos que a Truston International Inc.

    Trata-se, a Truston, da controladora da Compor Communications Holding Ltda., empresa norte-americana que tem como única acionista a própria Truston. Fácil de entender, não tão simples de rastrear nos meandros das legislação nacionais (Brasil, EUA e Panamá), internacionais e acordos comerciais multilaterais e bilaterais. Um novelo.

    A um tanto complexa conexão é importante politicamente, mas, do ponto de vista comercial, não parece ter problemas. Afinal, contou com a aprovação, no dia 20, depois de três anos de processo correndo, do Cade.

    A Compor é a mesma companhia que foi apontada, em rede nacional, na noite da terça-feira 3, no Jornal Nacional, da Rede Globo, como contratante do auxiliar José Euguenio Silva Ritter. Cidadão panamenho, ele seria o ‘laranja’ que tornou-se proprietário do hotel Saint Peter, em Brasília. Sem provas contra a participação de Dirceu numa insinuada triangulação, a Globo associou os personagens para carregar no ar de suspeita contra Dirceu.

    O hotel, como se sabe, convidou o ex-ministro José Dirceu para trabalhar em suas instalações.

    A um tanto complexa conexão é importante politicamente, mas, do ponto de vista comercial, não parece ter problemas. Afinal, contou com a aprovação, no dia 20, depois de três anos de processo correndo, do Cade.

    Para que se entadam as implicações da venda da TVA, o que se tem é uma forte suspeita de o Grupo Abril lançou mão de uma empresa que usa ‘laranjas’ para fazer seus negócios. Ao menos, foi assim que Silva Ritter, que trabalha para a Compor, no Panamá – por sua vez controlada “por um único acionista, a Transpor” – foi apresentado no Jornal Nacional de ontem. Sendo assim, a Compor, de Ritter, pode ser vista, por meio de seu “único” acionista controlador, a Trasnpor, como a companhia que adquiriu, do Grupo Abril, o filé mignon da TVA.

    Na política, a crítica de que o ex-presidente do PT José Dirceu tivera um convite para trabalhar vindo de uma empresa nacional – o hotel Saint Peter – controlada por um ‘laranja’ estrangeiro pode se espalhar. Na mesma medida, chega ao maior grupo editorial do País, numa operação de compra e venda obscura de muito maior vulto.

    Na edição de terça-feira 3, o Jornal Nacional mostrou que José Eugênio Silva Ritter mora num bairro pobre do Panamá, onde trabalha como auxiliar de escritório numa empresa de advocacia, a Morgan y Morgan, há mais de 30 anos. Ele disse ter ciência de que seu nome está envolvido em diversas empresas no mundo todo.

    “Trabalho na Morgan y Morgan e eles se dedicam a isso”, disse. Apesar de ter a clara intenção de implicar o ex-ministro José Dirceu, contratado pelo hotel, a reportagem não traz nenhuma acusação direta contra ele (leia mais aqui).

    Em texto postado no endereço veja.com. o blogueiro Reinaldo Azevedo procurou fazer pressão para o STF não conceder direito ao trabalho no Saint Peter a José Dirceu. A prevalecer a posição dele, de bloqueio a brasileiros em empresas controladas por companhias off-shore no Panamá, como fica Azevedo em relação ao Grupo Abril e sua conexão TVA?

    http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/122973/Laranja-do-Saint-Peter-comprou-TVA-da-Abril.htm

  3. O BOB Freire nunca foi comunista! No final da década de 60 ele era líder estudantil que “lutava” contra a Ditadura! E no início da década de 70, pela mesma, foi nomeado Procurador do Estado (um dos mais importantes cargos estaduais)! Então alguém acha que a inocente ditadura faria isso de graça?

  4. Essa direita que, no momento, tem o Serra como ícone (a direita sempre foi ruim, mas nunca tanto) está se comendo. Sentem falta do poder de mandar no país como do ar que respiram. E esse Freire, heim, que coisa, o que virou esse Senhor? Era um comunista e agora mais parece um ornitorrinco, há muita dificuldade de sabe o que ele quer, ou será nenhuma dificuldade.

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