Dona Regina leva o Brasil ao 3° lugar mundial em viagens aéreas. Apesar das empresas…

Em 2011, o Tijolaço  publicou um post com o título O nome do “caos aéreo” é Dona Regina.

Dona Regina era a simpática empregada doméstica Regina Rocha, com salário de R$ 800, que aproveitou a Semana Santa tirou uns dias de folga e foi  visitar as tias em Belém. Foi  sua primeira viagem  de avião.

Pois mesmo com a elevação dos preços das passagens, o povão segue viajando.

Tanto que a Iata, associação mundial de transporte aéreo, distribuiu hoje um estudo que revela que o Brasil vai  estabelecer-se firmemente como o terceiro maior mercado doméstico  após os EUA e a China, com 122,4 milhões de passageiros em 2017, um aumento de 32 milhões de passageiros a partir do de 90 milhões de 2012.

Quem não entendeu a decisão do Governo brasileiro em conceder a privados – em troca de investimentos volumosos – a gestão compartilhada com a Infraero de alguns de nossos aeroportos, tente entender a partir destes números.

Milhões de D. Regina vão continuar viajando, embora nossas empresas aéreas, na maioria, continuem as tratando mal com sua desorganização e abusando do aumentos de preço: 30% só no mês passado, segundo os dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas.