Não está funcionando a campanha de sabotagem contra a Petrobras.
A empresa lançou uma campanha de captação de recursos no exterior de US$ 5 bilhões, em títulos de 20 anos.
A procura foi três vezes maior que a oferta.
Ano passado, captou US$ 11 bilhões, também operação muito bem sucedida.
Desta vez o volume foi menor porque, entre outras razões, a empresa não precisará de um desembolso gigante como foi o de Libra: quase US$ 3 bilhões.
Não funcionaram os dias pródigos em reportagens sobre as dificuldades da empresa, para dificultar a operação.
Segunda-feira o Washington Post publicou matéria sobre as “ilusões” do Brasil com o pré-sal.
Serviu-se das anônimas fontes “de mercado” e dos quinta-coluna energéticos já bem conhecidos.
Um deles, tristemente um ex-funcionário da Petrobras que passou a se dedicar os conhecimentos que adquiriu lá no mercado privado de petróleo, chega a dizer que “muitos poços do pré-sal vêm secos”.
A taxa de sucesso da Petrobras no pré-sal é de fantásticos 82%, muito acima da média mundial.
Você tem acompanhado, aqui e nos jornais, que as descobertas de óleo se sucedem.
O “tiquinho de petróleo” que Reinaldo Azevedo previa no pré-sal de Tupi, hoje Lula, já são 400 mil barris diários em toda a área do pré-sal, da qual Lula é a maior.
Os navios-plataforma começam a deixar os estaleiros para irem cumprir seu desafio no mar.
As dificuldades da Petrobras não são estas, são a de ter, com o Brasil, escolhido o caminho do desenvolvimento destes campos com controle e produção de equipamentos majoritariamente nacionais.
O que demanda recursos elevados, prazos e, como todas as atividades caras e de alta tecnologia e complexidade, prudência e responsabilidade.
O Estadão reproduz hoje essa barbaridade, republicando a matéria do Washington Post e abrindo um destaque para dizer que a “produção do pré-sal está abaixo da expectativa“.
O pré-sal produziu mais de 400 mil barris diários em novembro, 10% a mais que no mês anterior.
O megacampo de Lula, onde só há operando míseros oito poços, já ocupa o quarto lugar entre os campos produtores e seus poços tomaram conta do ranking dos mais rentáveis do país, como você pode ver abaixo. Ah, Sapinhoá também é pré-sal, viu?
O sucesso do pré-sal é fruto de trabalho e persistência, não de mágica.
Mas não há dificuldade maior para a Petrobras que a campanha que contra ela fazem os que não entendem o petróleo como uma ferramenta do desenvolvimento do país, mas um negócio como vender bananas.
Tem uma coisa boa, porém, que deve deixar os brasileiros animados e essa gente.
Há 60 anos a Petrobras derrota os derrotistas.
PS. Embora a Petrobras batize seus campos no mar com nomes de animais marinhos, acho que devia abrir exceção e dar o nome de Traíra a um deles. Seria uma justa homenagem, não acham?
25 respostas
Muito boa a matéria, Brito. Só não concordo com o nome Traíra para eles, pois além de ofender o peixe, traíra é quem trai. Eles não traem o país, eles sabotam. Trair seria se eles dissessem acreditar no país, elogiassem a Petrobrás e depois, na surdina, a atacassem. Eles – ao contrário – sempre agridem, sabotam e desqualificam a Petrobrás, logo não há adjetivos para estes caras, nem mesmo vermes.
Concordo com o nome Campo de Traíra, desde que seja para eventuais poços secos.
Acrescentaria, sujeito à mesma condição:
– Campo de Bagre
– Campo de Baiacu-de-espinhos
– Campo de Peixe-Morcego
– Campo de Peixe-Porco
– Campo de Peixe-Rato
Sugiro um nome mais adequado, Campo de Pirarucú…
Ô, Brito, fala o nome do traíra da petro.
É o I.S?
ESSA DE TRAIRA FOI MELHOR QUE ALEGRIA MALIGNA (ALEGRIA COM SOFRIMENTO ALHEIO ) DO JOAQUIM
Fernando,
tens razão: há 60 anos a Petrobrás derrota os derrotistas e derrotados de antemão. Nasci poucos dias depois da Petrobrás. Se é por mim, estou melhor do que nunca, como sessentão. E “vamo que vamo”.
O problema que o diário [uruguaio] El País pode me criticar e se, algum dia, estiver de acordo e me elogiar. Seria sinal de que ando mal”.PEPE MUJICA NA TESTA.==== ENTAO SE A MIDIA BRASILEIRA ELOGIAR DESCONFIE
“Mas não há dificuldade maior para a Petrobras que a campanha que contra ela fazem os que não entendem o petróleo como uma ferramenta do desenvolvimento do país, mas um negócio como vender bananas.”
Nos livros de história vemos o Brasil como uma terra que serve para extrair pau-brasil e, ainda ouro.
Estamos na fase do Petróleo. Mas o mundo evoluiu um pouco a respeito das “colônias”. Agora, não é só “chegar e levar”, é preciso “fazer a cabeça da população”. Para isso, temos vários “analistas de mercado”.
O TRAÍRA sempre existirá… Faz parte do DNA dos DEMOTUCANOS, dos MILICANALHAS, da IMPRENSA-EMPRESA e dos COXINHAS.
Fernando e os poços de exploração do Eike batista, estavam ou não secos,
pois ele quebrou.
À Petrobras, nossa grande empresa, só tenho uma crítica a fazer: continuar a veicular propaganda por meio dessas empresas quintas-colunas. Neste site, por exemplo, que não tem antagonismos injustificáveis em relação à empresa, jamais vi uma propaganda da Petrobras. A Petrobras, inegavelmente sensata na maioria das vezes, falha lamentavelmente no cuidar de sua própria imagem.
Perguntem para o Reinaldo Azevedo se ele quer vender as ações que ele tem da Petrobras…
EU COMPRO E PAGO DOBRADO, ainda leio uma coluna dele, inteirinha, para Miriam Leitão ouvir. KKKKKKKKKKKKK
A Petrobras e o pré-sal, na visão da oposição, traíras lacaios do imperialismo internacional. principalmente o Ianque, não passa de um fracasso, de um peso. Mas, se privatizada fosse as manchetes seriam outras. É um fracasso, um peso, mas a espionagem e a ronda permanente com frotas de guerras não saem da costa brasileira. Não se joga pedra em árvore que não tem frutos.
Cruz Alta, RS, 8 de janeiro de 2014.
campo de dudu
Poderia ser Campo “rola-bosta”. Ah, “rola-bosta” não é animal marinho. Que pena!
Poderia ser Campo Cabeça-de-boto.
O boto é quase um golfinho, que é um animal marinho.
Caro Fernando:
A íntima ligação entre essa turma é velha conhecida de nós todos. A propósito gostaria de chamar a atenção de todos para a sórdida articulação entre esses “economic hit men”, isto é, tropa de choque das corporações, e a agenda de dominação imperialista. http://emdefesadademocracia.blogspot.com.br/2014/01/a-guerra-psicologica-na-economia-e-as.html
Que tal “peixe-prego” ou “anchova negra”, aquele peixinho usado em sushis e sashimis que causa um terrível efeito colateral a quem se excede no seu consumo? (vide http://victortrotamundo.wordpress.com/2010/01/19/cuidado-com-o-peixe-prego/)
Fernando, abusando da sua ideia também sugiro um nome em idioma estrangeiro ” PiG fish”
Traíra seria mesmo bem apropriado, mas poderia sair do mar e dar também o nome de uma ave de rapina: Urubu…
QUEM PATROCINA A URUBUZADA?
A própria Petrobras, Fernando.
Exemplo similar?
Na calada da noite de sexta-feira 30 de dezembro, a Casa Civil compra 2,6 milhões em revistas do Grupo Abril. Sem licitação!
Voltando a Petrobras, ela banca as principais publicações deste país com polpudas verbas publicitárias…
Essa urubuzada nunca esteve tão bem. Espinafram o governo Dilma, o PT… Mas estão ‘de bem’ com que libera a grana. Ou seja, o próprio governo. Morreremos e não entenderemos, eu acho.
Antes de vender lá fora deveria ter ofertado aqui, quando se podeira comprar até em casas lotéricas
São agentes da CIA.
É UMA PENA QUE POUCOS BRASILEIROS CONHECEM A NOSSA PETROBRAS NA SUA MAGNITUDE, POIS NÓS DEVERIAMOS TER O MAIOR ORGULHO DE POSSUIR UMA EMPRESA DE TAO ALTA CAPACIDADE TECNICA E OPERACIONAL QUE BOTA INVEJA NO RESTO DO MUNDO. POIS QUANDO DA SUA FUNDAÇÃO ELES, “OS TRAIRAS” DIZIAM QUE NO BRASIL NÓS NAO TINHA PETROLEO PARA EXPLORAR, ENTRÃO É COMPREENCIVEL TODAS ESSAS ATITUDES DESESPERADORAS DELES. ELES JAMAIS IRAO INGULIR UM OPERARIO QUE BAIXOU A FAMOSA TAXA CELIC QUE ESTAVA BATENDO NA CASA DOS 30%, O DESEMPREGO ESTOURANDO E QUE HOJE ESTAMOS PRATICAMENTE A PLENO EMPREGO QUE O SALARIO MINIMO ERA +-70U$, QUE HOJE ULTRAPASSAMOS OS 300U$, QUE O FMI DE PASTINHA NA MAO NAO APITA MAIS NA NOSSA ECONOMIA……… ENTENDE O DESESPERO DELES.