Pânico? "Nein, nein", diz o Deutsche Bank

“Não entre em pânico”, diz um relatório do alemão Deutsche Bank, que pilota investimentos de bilhões de dólares, sobre a saída de capitais dos mercados emergentes.

Ao contrário da nossa imprensa “especializada” aqui, que agita todos os dias o “terrorismo informativo”, como classificou Dilma Rousseff, os alemães não estão preocupados em eleger o Moço do Restelo, mas em ganhar dinheiro para si, não para seus patrões.

“Depois que a poeira abaixar”, dizem eles, “os investidores verão que os mercados emergentes estão em melhor forma depois dos Quantitive Easing (política de expansão monetária dos EUA) do que antes, porque suas dívidas são menores”.

Óbvio que eles admitem problemas de curto prazo, mas não explicam a saída de dólares porque o ministro Guido Mantega disse a ou b. “É uma saída técnica”, provocada pela expectativa de alta dos títulos americanos, com o fim da recompra destes papéis, com reemissão, pelo Federal Reserve, o BC dos EUA.

Aqui, a turma do “quanto pior, melhor” não suporta fazer concessão à verdade.

Não, é preciso reduzir a política econômica brasileira, justamente ela que levou este país de volta ao crescimento, a um desastre e imaginar que vai convencer o povão, hoje, nas arquibancadas do Maracanã, a gritar: “juros, juros! Ar-ro-cho! Superavit fiscal, tum-tum,tum”

Vai ser duro fazer o time do Japão entender, como não entendem os economistas do Deutsche Bank.

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2 respostas

  1. Os que vaiaram Dilma eram a maioria servidores púbicos. O PiG exige arrocho fiscal ou seja superávit fiscal ou seja corte de gastos ou seja corte de salários. São burros de ficarem ao lado do PiG provocando uma crise no governo que impediu que o Brasil seguisse o caminho da Grécia, Espanha e Portugal.

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