Presidente da Abril deixa a Veja com cara de tacho no caso da refinaria

vejapasadena

Certos episódios contêm uma ironia sem preço.

A matéria da Veja bem que coloca sob um título genérico – Conselheiros corroboram declaração de Dilma sobre Pasadena – mas não consegue deixar de “pagar o mico”.

O atual presidente do grupo Abril era um dos conselheiros que aprovou a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras.

O parágrafo é um constrangimento só:

“O site de VEJA ouviu Fábio Barbosa, presidente da Editora Abril, que integrava o Conselho de Administração da Petrobras quando a compra da refinaria no Texas foi aprovada por unanimidade. Disse Barbosa: “A proposta de compra de Pasadena submetida ao Conselho em fevereiro de 2006, da qual eu fazia parte, estava inteiramente alinhada com o plano estratégico vigente para a empresa, e o valor da operação estava dentro dos parâmetros do mercado, conforme atestou então um grande banco americano, contratado para esse fim. A operação foi aprovada naquela reunião nos termos do relatório executivo apresentado.”

Ou seja, nenhuma irregularidade.

Fábio Barbosa foi membro do conselho de administração da Petrobras entre 2003 e 2011.

O hoje chefe da Abril conhece do assunto: foi executivo da Nestlé justamente na área de controladoria durante 12 anos e presidiu o Banco Santander.

Hoje o laboratório, digo, a redação de Veja deve estar em polvorosa: como dizer que é uma falcatrua o negócio que o presidente da empresa e, portanto, chefe da revista, diz que foi perfeitamente regular?

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22 respostas

  1. Eles dão um jeito. O STF ainda mantém Dirceu em regime fechado, afrontando Constituição, Congresso, etc. Por que a Veja não pode falar um monte de mentiras, como faz regularmente. Pode dizer o que quiser, que o presidente deles foi enganado, qualquer coisa.

  2. A sua pergunta parte do princípio da Veja ter algum escrúpulo. Se eles quiserem meter o pau, irão fazer isso independente de ter na presidência o ex-diretor da Petrobras que assinou a compra da refinaria.

  3. Fonte fidedigna afirma que quando Fábio Barbosa (é parente daquele outro?)assinou o documento de compra da Pasadena, estava passando muito mal. Pois havia tomado um suco “brabo” que um tal de Lula lhe havia oferecido e, portanto, a culpa não foi dele, ele nada sabia. Estava muito sonolento.
    A culpada é tão somente a D. Dilma. E brevemente a Veja dará melhores detalhes,inclusive com fotos.

    1. Me parece que em geral, o conselho foi distraido no momento pois Elke Maravilha adentrou cantando Mercedes Benz. No momento, Rodolfo e ET que cobriam o evento se separaram e o menor, sem que percebessem trocou os papéis. Note que momento antes os valores que constavam no documento era bem menor. Eles assinaram entao, achando que era o documento anterior, ou seja, o de menor preço.

  4. O que demonstra que, para se fincar como oposição ao PT, atropela-se até mesmo o presidente da empresa.

  5. Ouvi dizer que menino maluquinho vai pedir a demissão de seu patrão, Fábio Barbosa, por absoluta incompetência gerencial/administrativa. Também deverá de pedir ao governo do estado de São Paulo a “privatização” da Veja, que por culpa do governador Alkmin vive a mamar nas tetas do pujante estado paulista. Diz que isto “será bom para os leitores, que teriam um produto melhor e mais abundante; os controladores, que vão ser entendidos do assunto; os funcionários, que sairiam ganhando melhor salario, bônus e etc.; e o contribuinte, que seria mais valorizado”.
    Quá, quá, quá!!!

  6. “Boca falou, ‘pescoço em francês’ pagou!” dizia minha avó que hoje, se viva, teria uns 125 anos!

  7. Comunicado de Jorge Gerdau Johannpeter, membro do Conselho de Administração da Petrobras:
    COMUNICADO
    Jorge Gerdau Johannpeter, membro do Conselho de Administração da Petrobras, gostaria de esclarecer que, ao aprovar em 2006 a operação de compra de
    50% de participação na refinaria Pasadena, não tinha conhecimento, como os demais Conselheiros, das cláusulas contratuais Marlim e Put Option. O
    Conselho de Administração da Petrobrás baseou-se em avaliações técnicas de consultorias com reconhecida experiência internacional, cujos pareceres
    apontavam para a validade e a oportunidade do negócio, considerando as boas perspectivas de mercado para os anos seguintes. Entretanto, a crise global de
    2008 alterou drasticamente o potencial de crescimento do mercado nos anos subsquentes.
    Jorge Gerdau, assim que teve conhecimento das cláusulas contratuais, posicionou-se a favor da desistência do negócio, assim como os demais membros do Conselho.

  8. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    DEUS EXISTE

  9. Essa revista Veja é verdadeiramente insuperável. São boimates, dólares de Cuba, são constantinos e lobões, são lideranças emergentes entrevistadas em páginas amarelas (será por que a revista peida demais?) que tem como principal ocupação figurar em novelas da Globo e passar férias em Miami com golfinhos, são incontáveis curas de câncer, são edições e mais edições afirmando que não há racismo no país e tendo como proprietário grupo que geriu o apartheid da África do Sul, são azevedos e capas impagáveis, desde o presidente Chavez e o Stedile como assessores do Belzebu e o Serra sorridente!

    Veja: a revista em que a classe média se encontra!

    É fantástico.

    1. Jorge, acho que o termo mais adequado para aquele considerável contingente de integrantes da classe média que leem VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADÃO, ou assistem Jornal Nacional e/ou as Meninas (Velhacas) do Jo, e que tendem a acreditar em tudo o que esses canalhas da mídia golpista dizem, o termo mais apropriado para essa gente é CLASSE MÉRDIA.

  10. O site da veja com essa notícia está sem nenhum comentário…. QUÁ! QUÁ! QUÁ! Sumiram todos… rs rs rs

  11. Não existe em nenhum lugar do Universo Conhecido qualquer registro acessível sobre o SUPOSTO valor de 42,5 milhões de dólares correspondente à compra da “Pasadena Refining System Inc.”(117000 barrel-per-day) pela “Astra Oil Co.” Os Detalhes da Transação assim como o valor de Aquisição não foram divulgados. O máximo que podemos saber é que a antiga Corporação “Crown Central Petroleum Corporation” que também era proprietária da “Pasadena Refining System Inc.” vendeu uma outra empresa “La Gloria Oil and Gas Company” (60000 barrel-per-day) dois meses depois (março de 2005) pelo valor de US$ 78 milhões. Conclui-se a partir destes números que o valor de mercado em março de 2005 da “Pasadena Refining System Inc.” era de US$ 152 milhões. Não foi incluído nos valores dados acima o ESTOQUE (que em 2006 era de US$ 170 milhões) e também houve investimentos entre Janeiro de 2005 (Compra pela “Astra Oil Co.” ) e Setembro de 2006 (Compra pela ‘Petrobras”) e certamente agregaram-se valores entre estas datas. Não faço ideia de quanto. Suponha que em 2005 o ESTOQUE também fosse de 170 milhões e adicione isto aos valores mencionados acima. Só assim poderemos ter uma base de comparação com o valor de US$ 380 milhões pago pela Petrobras. Só estou informando valores reais que estão sendo negligenciados, apenas isto. Não Imagino de onde o jornalista HUMBERTO VIANA GUIMARÃES, em texto publicado pelo Jornal do Brasil em 26/02/2013 (Refinaria de Pasadena – A Petrobras tem, sim, que dar explicações) retirou este dado do valor de 42,5 milhões de dólares. Talvez ele conheça pessoalmente uma das partes envolvidas na transação.

  12. Em relação a celeuma sobre a compra da Refinaria em Pasadena (EUA).
    Constava no planejamento estratégico da empresa (PETROBRAS) que deveríamos ter uma refinaria nos EUA para baratear os custos de logística no refino de petróleo.
    Pasadena foi a melhor oportunidade que se vislumbrou, baseado em diversos pareceres de empresas conceituadas que foram contratadas e consultadas na época para essa finalidade.
    Em função do montante financeiro e baseado nos diversos pareceres, balizados pelo planejamento estratégico, a Empresa, isto é, o Conselho Deliberativo da Petrobras, autorizou a compra da Refinaria de Pasadena.
    Tal decisão atendeu as metas do planejamento estratégico da época.
    Se hoje, se avalia que foi um mal negócio, na época que foi feito definitivamente não foi.
    Atendeu o que era definido no planejamento estratégico do momento e serviu para treinamento de muitos funcionários que foram deslocados para lá na ocasião.
    Se hoje, se avalia que o negócio não trouxe os dividendos projetados na ocasião, são outros tempos, mas naquele momento foi uma decisão acertada e que atendeu perfeitamente o que se propunha o planejamento estratégico da empresa.
    Hoje, toda especulação que se faz sobre o tema, é mera especulação com caráter eminentemente político eleitoreiro.
    Os calhordas, maus brasileiros que querem faturar em cima do tema, são adeptos da teoria do “quanto pior melhor”, visando apenas expor a maior empresa brasileira ao ridículo. Mas o povo Brasileiro não se deixará iludir e saberá diferenciar quem de fato luta, defende e representa os interesses legítimos do país.
    FHC, o PSDB e o DEM são entreguistas e representantes do que há de mais atrasado socialmente no Brasil.
    E detalhe, a refinaria está dando lucros.

  13. A pergunta que não quer calar!

    Quando o PT, há 12 anos no comando do país, irá proporcionar uma imprensa decente ao povo brasileiro?

    O PT, não criando condições para que o cidadão fique informado e cobre os governos, é cúmplice desta situação.

  14. Desde de quando a turma por aqui acredita que alguma decisão tomada por gente da Abril seria algo prestável ao Brasil?

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