Blogueiro arrisca própria pele para filmar Marcha dos Fascistas em SP

Jovem fascista na Marcha de ontem, em São Paulo. Foto de Eduardo Guimarães
Jovem fascista na Marcha de ontem, em São Paulo. Foto de Eduardo Guimarães

Analisando o texto, as fotos e o vídeo postado por Eduardo Guimarães em seu blog, não consigo evitar o riso diante da insanidade dos fascistas que marcharam neste sábado em São Paulo, única cidade onde conseguiram reunir um pouco mais de gente. Segundo a Polícia Militar, 700 pessoas compareceram à Marcha dos doidos fascistas em São Paulo.

Mas esse mesmo riso é também um pouco nervoso, porque não se trata simplesmente de um punhado de malucos pedindo uma intervenção militar. Esses malucos, sabe-se lá porque, tem chancela da mídia, haja vista a visibilidade que ganharam nos dias anteriores à Marcha.

E não são criticados editorialmente por nossa mídia, apesar desta também não ter coragem, felizmente, de elogiá-los.

Vamos ao texto do Eduardo, do blog Cidadania, que arriscou a própria pele para acompanhar esse bizarro desfile de malucos nazistas e nos trazer algumas informações. Arriscou no sentido literal, pois ao fim, reconhecido por integrantes da marcha, foi perseguido por homenzarrões estranhos até a entrada do metrô.

*

Fascistas transformam centro de São Paulo em hospício

Por Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania

Confesso que senti medo ao sair de casa no sábado para cobrir a Marcha da Família Fascista que ocorreu em São Paulo e que você, leitor, entre incrédulo e estupefato, irá conferir no texto, nas fotos e no vídeo (ao fim do texto) que este post contém.

Meu medo tinha duas origens, uma subjetiva e outra objetiva. A subjetiva, por ver ocorrer de novo em meu país uma demonstração tão grande de selvageria, de egoísmo e de um desprezo surreal pela democracia. A objetiva, por medo de ser reconhecido pelos fascistas.

A necessidade de denunciar toda a loucura que sabia que encontraria, porém, falou mais alto.

Caminhei pelos corredores da estação do metrô próxima de casa como quem caminha para o cadafalso. Inconscientemente – depois me dei conta –, decidi passar primeiro na marcha antifascista que ocorreria na Praça da Sé.

Foi a forma que encontrei de postergar o sofrimento que me impus.

Na Sé, encontrei menos gente do que esperava – cerca de 300 pessoas. Porém, depois a marcha antifascista superaria a fascista em número.

Foto da Marcha Anti-Fascista, no início. Iria reunir bem mais gente depois.
Foto da Marcha Anti-Fascista, no início. Iria reunir bem mais gente depois.

A fauna antifascista era a esperada. Antigos militantes de esquerda, estudantes, black blocs, sindicalistas, intelectuais.

Se não fosse um episódio que me fez criar coragem para ir logo à marcha fascista, teria ficado até menos tempo. Não havia nada para ver lá que já não conhecesse e eu queria era novidade. Como dizem, o cachorro morder o homem não é notícia; notícia é o homem morder o cachorro.

Mas houve um episódio digno de nota, sim.

Uma mulher da marcha fascista foi até a marcha antifascista para provocar. Um estudante discursava contra a ditadura quando ela, aos berros, passou a acusar a manifestação adversária de querer transformar o Brasil em Cuba.

Maluca fascista que foi gritar na marcha antifascista
Maluca fascista que foi gritar na marcha antifascista
Homem piedoso ajuda a retirar fasscista descontrolada do local
Homem piedoso ajuda a retirar fasscista descontrolada do local

A confusão se formou. Tentaram dialogar com a mulher, mas ela estava enlouquecida. Começou a empurrar as pessoas e, aí, o tempo fechou. Quase foi linchada, mas mulheres e homens mais maduros a conduziram até a polícia militar, que a colocou numa viatura e a levou embora.

Vendo que dali em diante só seria dito naquela manifestação o racional, tomei o caminho da Praça da República para cumprir a missão que me impus.

Chego à República. Os malucos estão diante do Colégio Caetano de Campos. Muita polícia. Umas dez vezes mais do que na marcha antifascista. Depois descobriria que os fascistas convocaram a PM para ir em peso “protegê-los”.

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Mais tarde, veria cenas de confraternização entre a PM e os organizadores da marcha fascista. Conversavam ao pé do ouvido e trocavam informações. Vi um oficial falando ao rádio e passando informações a um dos organizadores fascistas.

A primeira cena bizarra que vi na marcha fascista foi justamente a que justifica esse adjetivo para aquela gente. E quando digo que justifica, justifica mesmo. Confira por que na foto abaixo.

Quem segurava cartaz dizendo “Salve o fascismo era uma garota de cerca de vinte anos, magricela, alta, cheia de piercings no rosto. Travei com ela o seguinte diálogo:

– Vocês defendem o fascismo?

– Sim, defendemos o fascismo.

– O que é o fascismo?

Nesse momento, a garota me afastou com o braço, deu-me as costas e sumiu na multidão.

Caminho mais um pouco por aquele hospício e encontro um jovem de uns 30 anos, talvez. Sua manifestação você pode conferir na foto abaixo.

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Novamente, cumpro a pena que me impus e vou falar com ele.

– Você pode me explicar essa questão da “intervenção militar”?

– Sim. Intervenção militar é garantida pela Constituição Federal. É um recurso para derrubada de presidente e é o que a gente está pedindo (…)

– Derrubar presidente é permitido pela Constituição?

– Sim, pela Constituição Federal.

– Tem algum artigo, alguma coisa…?

– Artigo primeiro e artigo, se não me engano, 42…

Reproduzo, abaixo, o artigo 142 da Constituição de 1988, ao qual o indivíduo se refere:

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

Como se vê, não há nada, absolutamente nada nesse texto que autorize a derrubada de um governo pelas Forças Armadas. Muito pelo contrário: o texto constitucional diz que essas Forças devem defender os poderes constitucionais, não derrubá-los.

Vendo a falta de futuro também nessa conversa, vou à próxima.

Uma mulher de meia-idade segurava um cartaz interessante. Veja a foto:

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Pergunto à portadora do cartaz dizendo “Saímos do Facebook. Hahaha” o que o seu movimento pretende. Resposta: “Eu pretendo acabar com o PT”.

Hospício é assim: cheio de complexos de Napoleão.

Vejo, ao lado, alguém que me parece menos delirante. Outro homem de meia-idade, mas parecendo um pouco menos alucinado. Vejamos o diálogo.

– O que seria “intervenção militar”?

– É, talvez, um governo militar…

– Mas intervenção quer dizer que eles vão intervir em alguma coisa.

– Se for necessário, sim (…)

– O senhor acha que alguma coisa assim aconteceria nos Estados Unidos, por exemplo?

– Não entendi…

– Por exemplo: se alguém quiser derrubar o governo dos Estados Unidos, o que acontece? Se um cidadão pegar e for pra rua e disser “Olha, vou derrubar o governo Obama”, o que acontece? Acho que vai pra Guantánamo, não?

– Não sei… Não sei o que aconteceria lá, porque lá a democracia é pra valer, né?

– Lá não pode pregar “intervenção militar”, certo?

Já estava começando a me sentir meio maluco, também. Porém, a preocupação diminuiu porque aquele bando de doidos decidiu marchar. Conforme foram deixando a praça, começam os berros: “Fora, PT! Fora, PT!”.

Menos mal. Fora PT, fora Dilma, fora Lula é direito deles pedir.

Ou não?

Seja como for, pareceu-me menos maluco do que os diálogos que acabara de travar. Contudo, o surrealismo não tinha terminado.

Alguns metros mais e vejo uma cena ainda mais inusitada: dois rapazes de batina começam a rezar e logo a multidão toda abandona o “fora, PT” e se junta a eles.

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Aproximo-me dos “padres” para saber se eram mesmo religiosos ou se estavam apenas fantasiados.

– Vocês são padres mesmo?

– Seminaristas.

(…)

– Vocês apoiam a “intervenção militar”?

– Se for a solução.

– Vocês apoiam um golpe militar?

– Se for a solução, mas não chamaria um golpe. Chamaria (…) de parar o governo para voltar ao início, aonde começou o erro.

(…)

— Mas você, um religioso… Você ficou sabendo de torturas, de assassinatos que a ditadura cometeu?

– Infelizmente fiquei sabendo, sim. Mas tem contrapartes (…)

– Mas você apoia que o Estado brasileiro torture pessoas, mate…

– Jamais.

– Mas foi o que aconteceu. Foi isso que a primeira marcha fez.

– Não foi cem por cento e não foi a marcha (…)

– Mas foi uma ditadura que durou vinte anos, em que mulheres foram estupradas diante dos maridos…

– O senhor está olhando só o lado negativo (…)

Sem entender como pode haver algo positivo em um regime que torturava, estuprava e assassinava pessoas, troco mais algumas palavras de cortesia e me mando de perto de quem, talvez, fosse o mais maluco, ali…

Enquanto tento fugir do hospício por alguns momentos para recuperar o fôlego – ou a razão – a tropa enlouquece de vez. Para de rezar e começa a berrar: “Ô Dilma, safada! Ô Dilma, Safada!”.

Juro que saí correndo. Ultrapassei a manifestação e dela me afastei até que não estivesse tão próxima. Sentei-me em uma mureta, pus o rosto entre as mãos, respirei fundo e disse a mim mesmo: você vai até o fim.

E lá fui eu.

Mas precisava de um pouco de sanidade. Via que as pessoas às portas dos comércios que não tinham fechado pareciam embasbacadas vendo aquele bando de doidos. Escolhi uma senhora e uma jovem à porta do metrô Anhangabaú que, aparentemente, estavam juntas.

Já orava por não ouvir mais maluquices. Não sei se Deus estava na manifestação, mas Ele me ouviu.

– O que vocês acham da proposta de uma “intervenção militar” no Brasil?

– Intervenção militar no Brasil – repete a senhora, fazendo um ar grave.

– É o que eles estão pedindo. Estão pedindo uma “intervenção militar”, ou seja, igual à que foi feita em 1964, quando os militares derrubaram o Jango Goulart.

– É, e eles governaram o Brasil, né?

– Por vinte anos…

– Não, isso não! Não!

A jovem entra na conversa: “Isso é um absurdo”.

Resolvi ficar com o pouco de lucidez que tinha. Dali, parei a entrevista e fui caminhando calmamente para a praça da Sé, junto com os fascistas. Mas sem falar com mais ninguém.

Quando chegamos à Sé, sinto-me culpado. Estava ali para ouvir os doidos. Tinha que prosseguir.

Tentei fazer mais algumas entrevistas, mas ao chegarem lá os fascistas pareceram ter ficado mais arredios.

Naquele momento, começa uma correria. Fui atrás. Os PM’s cercaram uma loja de eletrodomésticos onde manifestantes antifascistas se abrigaram. Pelo que pude entender, em meio à confusão, tinham ido devolver provocações e começou uma briga.

A PM controla logo a confusão. Volto para perto do protesto fascista, que agora jazia aos pés da Catedral da Sé.

Aproximo-me de uma senhora com o rosto pintado de verde e amarelo. Começo a falar, mas ela não responde. Fica me olhando longamente. De repente, começa a gritar e apontar para mim: “Blogueiro do PT! Blogueiro do PT! Cuidado, blogueiro do PT!”.

Fiquei sem ação por alguns segundos, mas logo notei três homens corpulentos que comentaram algo entre si e começaram a caminhar em minha direção. Eram enormes. Um deles, completamente careca. Não tinham cara de quem vinha pedir autógrafo.

Comecei a me afastar lentamente. Dei as costas à manifestação e apressei o passo. Olho para trás e vejo os três homens ainda vindo em minha direção. E também apressando o passo. Começo a correr. Olho para trás e eles estão correndo também.

Chego à escadaria do metrô antes deles. Ao passar pelos seguranças, eles desistem. Desço afobado a escadaria e passo como um raio pela catraca.

Estou no trem. Escrevo no Facebook a perseguição. Ainda contaminado pelos psicopatas, achei que se me pegassem na saída do metrô pelo menos as pessoas saberiam onde e como eu fora trucidado.

Enquanto me dirijo para casa, a frase que escrevi após ser perseguido no hospício em que os fascistas transformaram São Paulo não me sai da cabeça: que merda é essa que estão fazendo com o nosso país?

*

Assista, no alto do post, ao vídeo do hospício São Paulo.

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31 respostas

  1. Deveria perguntar aos “seminaristas” se eles conhecem FREI TITO.

    https://www.youtube.com/watch?v=b69sMVceBAo

    Mateus 7:21

    21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

    22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?

    23 E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.

  2. Prezao Miguel do Rosário:

    Só mesmo os celerados e aproveitadores defendem o fascismo. Por isso aproprio-me de uma definição completa de facismo para responder a sua pergunta, endereçada a um dos manifestantes:
    “Sabe o que significa fascismo? Fascismo significa um regime vertical e caudilhista, que elimina toda forma de oposição e, mediante a violência, anula ou extermina as vozes dissidentes. Um regime que invade todos os aspectos da vida dos cidadãos, do econômico ao cultural e, principalmente, é claro, o político. Um regime em que pistoleiros e capangas asseguram, mediante o terror, a unanimidade do medo, do silêncio e uma frenética demagogia por meio de todos os veículos de comunicação na tentativa de convencer o povo, dia e noite, de que vive no melhor dos mundos”. Tal e qual os regimes bolivarianos, norte-coreano, cubano, soviético, chinês, etc.

    1. Apesar de estar entre aspas você não disse qual a fonte da definição dada de fascismo em seu comentário. Então te dou uma fonte confiável: procure o texto sobre o fascismo universal do Umberto Eco.

  3. Quando ouvi a mulher gritando que queriam fazer o Brasil uma colônia de Cuba, quase cai de tanto rir. Quê qué isso? Cuba, cercada pelo bloqueio econômico norte-americano,pobre, pobre de marré dedsi, mal se sustenta, embora com muita dignidade, sim senhor. Não!É tudo muito doido! Não são informados, mas é muito Simpson pra gente aguentar. Vão estudar, vagabundos, abram os olhos, vejam os outros. Tomem um tempinho para pensar na vida e não na bolsa.

  4. A melhor constatação que ficou do retumbante fracasso da tal marcha da família, em um país tão livre e democrático que permite até que se pregue golpes militares contra o próprio governo constituído, é que a mídia monopolizada e ditatorial não manipula mais a verdadeira opinião pública deste país. O povo brasileiro está mais esperto e atento.

  5. MAR
    22
    FIQUE SABENDO: JUCELINO FOI ASSASSINADO PELOS MILITARES

    Com base em depoimentos, laudos e documentos, relatório aponta a cúpula militar como uma das responsáveis pela conspiração responsável pela morte do ex-presidente, porém não propõe julgamento dos assassinos.
    Segundo a história oficial, Juscelino Kubitscheck morreu devido à colisão do carro em que estava com uma carreta que vinha no sentido oposto. O acidente ocorreu na rodovia Presidente Dutra, em 22 de agosto de 1976. O relatório da Comissão da Verdade de São Paulo, no entanto, traz conclusões diferentes sobre a morte de Juscelino Kubitschek.
    “Em nome da História do Brasil, da Verdade e com base em 90 indícios, evidências, provas, testemunhos, circunstâncias, contradições, controvérsias e questionamentos, todos abaixo relacionados, a Comissão Municipal da Verdade Vladimir Herzog, em atividade na Câmara Municipal de São Paulo, DECLARA o assassinato de Juscelino Kubitschek de Oliveira, vítima de conspiração, complô e atentado político na Rodovia Presidente Dutra, em 22 de agosto de 1976, e, consequentemente, considera nula a causa mortis oficial, forjada no período da ditadura militar, segundo a qual o ex Presidente da República perdeu a vida em consequência de acidente de trânsito, durante viagem de São Paulo para o Rio de Janeiro”, diz.
    A Comissão da Verdade de São Paulo pedirá ao Congresso Nacional e ao governo que modifique “história oficial”. As conclusões são de que o acidente foi, na verdade, orquestrado para esconder o assassinato do ex-presidente pelo regime militar.
    A versão defendida pela Comissão da Verdade é que o motorista do Opala onde estava JK foi baleado na cabeça. Baleado, perdeu o controle e colidiu com o caminhão. Para sustentar esta versão, há laudos no motorista e no carro e depoimentos de testemunhas do acidente.

    ___________> O ASSASSINATO

    Há laudos que apontam fragmentos de metal no crânio de Geraldo Ribeiro, motorista do ex-presidente. De acordo com o perito criminal, Alberto Carlos, em 1996, quando o corpo de Ribeiro foi exumado, havia uma lesão no crânio, mas ele foi impedido de fotografar.
    Os laudos do carro também apontam que ele foi modificado, após ser levado pela perícia, para esconder evidências do que levou ao acidente.
    O motorista do caminhão, Ademar Jahn, afirmou em seu depoimento ter visto o motorista do Opala com a cabeça caída entre o volante e a porta, o que indicaria que ele estava desacordado.
    Já o motorista de um ônibus, que foi acusado de ter causado o acidente, por supostamente fechar o carro de JK, afirma que chegaram a oferecer suborno, para ele assumir a responsabilidade da colisão.
    O relatório sobre a morte do ex-presidente começou a ser feito no começo do ano e já possui 90 itens que fortalecem a tese do assassinato pela Ditadura. Há ainda a suspeita de que o então presidente, João Figueiredo, o Serviço Nacional de Informação e a cúpula das Forças Armadas estariam envolvidos na conspiração.

    ___________> OPERAÇÃO CONDOR

    Não foi apenas JK que foi assassinado. Carlos Lacerda e João Goulart também estão na lista de figuras políticas importantes mortas pela ditadura. Os três foram figuras essenciais e fieis ao regime. Lacerda foi um dos principais propagandistas do golpe; Juscelino e Jango foram presidentes da República, ou seja, representavam diretamente o regime. Mas para a direita não basta derramar rios de dinheiro nas mãos das empreiteiras como fez JK, ou abrir mão do governo como fez Jango, e muito menos colocar os militares no poder para depois voltar-se contra eles como fez Carlos Lacerda.

    LEIA A MAIS: http://www.pco.org.br/conoticias/nacional/juscelino-kubitschek-foi-assassinado-pela-ditadura-militar/azje,p.html

    THIETRE MIGUEL – RIO DE JANEIRO-RJ

    Postado há 19 hours ago por Blog Justiceira de Esquerda

  6. Eu peço perdão a todos os PADRES que um dia lutaram contra A DITADURA e morreram em favor da DEMOCRACIA neste país; mas DOIS IDIOTAS TRANSVESTIDOS de padres deveriam procuram o que fazer.Por exemplo:}Estudar medicina, engenharia,ser um professor ou outra ocupação mais digna de honra.Nunca DESBOTAR A BATINA em nome de sandices.O repórter perguntou se ele era a favor de TORTURA, Falou que não.MAs estava ali pedindo que isso voltasse a ocorrer.Outros citavam a CONSTITUIÇÃO que defendia a intervenção, não sabiam nem o que falavam.FORAM SIM PATETAS e PERIGOSOS.MAS O QUE TANTO ELES PROCURAM ELIMINAR, A DEMOCRACIA E A LIBERDADE FIZERAM-NA L I V R I M E N T E.

  7. Realmente, achei alto em Sao Paulo, numero de afetados mentais em relacao a populacao total. O MS deveria fazer um estudo do fenomeno.

  8. A OMS estima que 60% da população necessita cuidado psicoterapêutico e 30% necessitam atenção psiquiátrica

        1. ela não presiza de hospital , mas sim está faltando alguma coisa , ela está muito infeliz !!!!!de mal com ela mesma!!!srsrsrsrsrsrr que tal uma roda de pagode?

  9. Só existe uma explicação para isso: doses cavalares de alienação midiática, na carótida desses queridos manifestantes.
    Contudo, única conclusão a que podemos chegar, depois deste espetáculo dantesco, é que, pelo jeito, até os seminaristas também andam assistindo ao jornalismo(?) da nossa imprensa golpista.

  10. Nos Estados Unidos qualquer grupo que se reúna contra a Democracia, já é cercada, e tem seus nomes na lista do FBI..
    MAS meu caro, a muito o Brasil se dispôs dos hospitais Psiquiátricos,por isto deve ser de forma caridosa o trato com estes…mas sempre observando que pessoas como estas podem torturar, matar, e fazer desaparecer pessoas, bem como matar crianças, vende-las, e cometerem necrofilia..Dentro da sua loucura, isto tem razões para ser feito….
    para eles isto não é questão de certo e errado.
    Daqui uns dias teremos a marcha dos Trabalhadores conforme Sindicatos…
    Mas atento a desaparecimento de Lideres Sindicais até a eleição..

  11. Com esse apoio todo o pessoal da caserna (se existe alguém disposto a se meter nessa fria…) que estava com um comichão de ir dar um rolê de Urutu deve ter se sentido “desprestigiado”. É assim mesmo, vontade é uma coisa que dá e passa…
    Um repórter do Globo – numa recaída – nos brindou com uma reportagem sobra “A Casa da Morte” às vésperas da passeata. Agora vamos aos esculacho aos torturadores no dia 1º de abril. Eles merecem…
    E o STF, quando irá rever a Lei da Anistia?

  12. A Igreja Católica tem a obrigação de identificar esses seminaristas e expulsá-los imediatamente.
    Peço encarecidamente que este blog envie este artigo à CNBB e cobre providências. Mas à CNBB e quem sabe ao Vaticano. O Papa Francisco tem que tomar conhecimento. Não esperem nada da Arquidiocese de São Paulo.

  13. A pior frase foi a que esse jumento segura no cartaz “intervenção militar constitucional não é golpe” ou o cara é burro mesmo ou é muita safadeza defender uma coisa dessa.

    1. Pela nossa constituição golpe civil ou militar é crime imprescritível e inafiançável, mas o cavalo não se deu ao trabalho de ler.

  14. Claro, essas pessoas são mesquinhas, ridículas, medíocres, etc. Mas, elas são muito úteis para o ensaio, tanto que algumas toupeiras até carregaram cartazes com apologia ao fascismo. Para provocar, criar tumulto e estabelecer a desordem o perfil é bem adequado. Por enquanto foi visto alguns poucos líderes e seus seguranças. Mas, um perfil mediano dos faltosos, ou seja, dos que se ocultaram ficou bem representado pelo o deputado federal Bolsonaro, que estava firme no batente, e conforme disse, na qualidade de “patriota”. [Chico Lima, 23-04-2014].

  15. O caso da mulher que não conseguiu explicar o que estava defendendo foi emblemático… Defende o fascismo, nem sabendo do que se trata? Mas é fácil explicar o comportamento dela. Ela não passa de um “robô”, uma pessoa incapaz de pensar por conta própria e que foi “programada” para odiar ou apoiar o que lhe mandaram apoiar, sem questionar o que seria a coisa odiada ou apoiada. Uma mera máquina de carne e osso, estúpida demais para pensar por si própria.

    E quanto ao trio de marginais… Para isso que todo cidadão deveria andar armado. Uma boa bala na cabeça resolve qualquer problema com animais selvagens.

  16. A marcha das famiglias, a marcha dos fascistas, a marcha dos insensatos, a marcha dos fanáticos, a marcha da Ditadura Militar e das elites contra os direitos sociais.

  17. É a turma do atraso e da Marcha Ré, e ainda não tem nem vergonha de usar imagens que remetem a religiosidade popular para seus propósitos espúrios e golpistas.

  18. Quantos quilos de feno e alfafa foram gastos nos lanches dessa tropa? e quem financiou esses muares?

  19. A pessoa que segurava o cartaz apoiando o facismo e muitos outros fantasiados de qualquer coisa, deveria se perguntar quanto estavam ganhando para fazer o ridículo papel, pois para mim teve muita gente contratada, isso sim.

  20. Me preocupa muito o desprezo pela marcha fascista. A coragem do Eduardo é admirável, mas compará-los com pessoas doentes não parece uma boa análise nem uma boa estratégia. Em primeiro lugar porque desqualifica as pessoas que realmente sofrem de doenças mentais. Mas principalmente porque não são ‘loucos’: são pessoas que tem uma convicção e ideologia politica, são nazifascistas. Quando a SA começou a marchar na Alemanha fez-se o mesmo discurso de que ‘são apenas meia dúzia de malucos’.Não são loucos: são pessoas que lêem a Veja, o Globo, que frequentam o facebook (que eu chamo de ‘fuhrerbook’), que participam de agremiações religiosas ultraconservadoras. O discurso deles é um discurso ideológico que vem sendo produzido cotidianamente por esses veículos e inclusive em universidades por vários professores. Não se deve desprezer um discurso que é produzido por grandes corporaçoes e pessoas que tem uma máquina de propaganda na mão. Jair Bolsonoro não estava lá; Olavo de Carvalho não estava lá. Não fisicamente, mas com certeza politica e ideologicamente estavam lá. Ao invés da analogia com o ‘hospicio’ prefiro analogia com o filme do Bergman, ‘o ovo da serpente’. E a serpente saiu do ovo e agora está no ninho ainda pequena. Mas deve ser ESMAGADA enquanto está no ninho.

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