A “transparência” de Aécio é como a “meritocracia” de seu nepotismo

saude

A Folha de S. Paulo registra o “sumiço” temporário dos relatórios do Tribunal de Contas de Minas Gerais mencionados por Dilma Rousseff no debate da Band.

Foi o bastante para a página sair do ar, voltar sem os relatórios e, só depois de divulgadas cópias e notícias, restaurar os documentos.

Já se vê que Tribunal de Contas há em Minas, aliás presidido pela meritocrata mulher de um aecista militante, o presidente da Confederação Nacional (das empresas) de Transporte.

Muito bem, afinal, restabeleceu-se a verdade.

Só que a Folha não publica uma linha sequer sobre o que os relatórios apontam, exceto as menções que fez na cobertura do próprio debate. Aliás, não se interessou em mostrar a parentalha empregada, como Dilma relatou.

Imaginem se o Governo Federal tivesse um relatório dizendo que não investiu o mínimo em saúde?

Reproduções do texto, entrevista com médicos, matérias sobre o abandono dos hospitais, um festival de “mundo-cão” de fazer inveja ao Datena, não é?

Aécio só é uma farsa em pé porque a imprensa brasileira faz o que a imprensa mineira fez durante seu governo: o poupa.

É por isso que ele quer ser o “coitadinho”, barbaramente agredido por “aquela mulher”.

Bem que “aquela mulher” poderia dizer no debate de hoje: “Candidato Aécio, as regras do debate me impedem de mostrar ou entregar documentos. Então, sabe aquele relatório do Tribunal de Contas do qual falei, mostrando que Minas investiu em saúde muito menos do que manda a Constituição? Pois é, deixei uma cópia num envelope na portaria para o senhor, já que lá em Minas até a internet sai do ar quando apontam os seus defeitos.”

Aécio não é só um mau gestor.

Nem só um conservador.

É uma caráter ruim, deplorável.

Quem acha que ele vai “limpar”, que prepare os tapetes para que se varra muita coisa para debaixo deles.

Aliás, neste caso, quem parece que os nossos jornais são os tapetes.

 

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

29 respostas

  1. Quantas semelhança com o TCE de Pernambuco, da Sra. Renata Campos. Do TCE/PE sairam o atual prefeito do Recife, o recém eleito governador do estado e outros assessores do chamado “núcleo duro” do Eduardo Campos, integrado tb pelos primos da D. Renata, Alexandre e Maurício Rands. Nada mais natural do que o apoio do PSB/PE, sob o comando de fato da viúva, ao Aécio Neves. São da mesma espécie.

  2. Santa inocência tirar o site do ar para os leitores não terem acessos ao documentos. A cada dia a candidatura desse neto de Tancredo fica mais suja. Com a derrota em Minas do seu partido para o governo, a partir de janeiro o PT vai cascavilhar as falcatruas desses 12 anos de poder e com Dilma reeleita o lugar desse cínico defendido pela imprensa suja será na cadeia.

    1. Ô, Heleonarde e minha brava gente brasileira, vocês é que não sabem! Lá tem lama saindo pelo (tu)cano! Tem que arrumar a casa para depois abrir as portas!

  3. Infelizmente em todos os governos do psbd essa proteção midiatica ocorre, não quero isso para o Brasil, prefiro a midia batendo no PT por causa de tapiocas do que enconbrindo o lodaçal; e quando vamos falar serio a respeito das urnas mandrakes?

    1. Excelente mesmo.
      Um cidadão indignado, assim como nós, manifestando o seu sentimento na net.
      Ele faz um alerta àqueles que, sem a menor justificativa, nutrem um ódio insano contra o PT.
      A mídia corporativa, ao que parece, conseguiu instilar veneno no coração dos brasileiro; parte disso o atual governo tem culpa pois, a partir da alegação que a imprensa é livre, liberdade de expressão e coisa e tal, sem levar em consideração o revide o esclarecimento a população, deixando a fera da imprensa golpista fazer o que bem quisesse.
      Mas voltando ao vídeo, espero que ele tenha grande disseminação pela rede, que cada um que conheça alguém em dúvida quanto aos candidatos, que envie esse link do vídeo para que o indeciso possa assistir o relato de um cidadão comum chamando a todos a memória e a reflexão.
      Muito bom.

  4. Quando Jovem não entendia o horror, e a calúnia que o PIG, fazia contra o nosso Saudoso BRIZOLA, e o quanto a Globo, o atacava, hoje entendo o que é ruim para o PIG (partido imprensa golpista) é bom para o País, esta imprensa está longe de pensar no bem do Povo.
    Em memória e respeito ao nosso BRIZOLA, DILMA 13 – neles!!!!

  5. Para Aécio Dilma é leviana, Luciana Genro é leviana, desta leva Mariana é a primeiríssima que ele chamou de leviana. Tô começando a crer que Aecim acha todas as mulheres levianas. Olhe a Maria da Penha, rapazote! Cuidado é bom e conserva muita gente fora da cadeia!

  6. Parabéns Fernando. Material excelente.
    Se não estou enganado os últimos segundos turnos, nunca mostraram uma disputa tão acirrada entre os candidatos. Se a Dilma já ultrapassou e não aparece nas pesquisas, acho bom trabalhar com cenário de que este ano será um vale tudo. Vale inclusive acabar com a própria reputação, mas manter Dilma atras até o final da campanha. Isto dá espaço para ações de “bala de prata” entre a sexta e o domingo da eleição. Temos que dar voz a levantamentos alternativos, mesmo que sejam os famosos trackings.

  7. O pastel de vento vai murchar cada vez mais. O seu mau-caratismo beira o realismo fantástico. Pra cima dele Dilma. Reduza essa figura a pó com a verdade que milhões de brasileiros conhecem e reconhecem.
    #Dilma 13.

  8. Jamais vi a mídia malhar tanto um(a) Presidente(a)como fizeram com Dilma! Parecia uma artilharia de guerra, uma torrente de ódio. Dilma ganhou críticas ferrenhas da mídia e nunca calou boca de ninguém. Pelo contrário – nas manifestações de rua, fora os travestidos, infiltrados, e os excessos próprios de uma democracia engatinhante, viu com naturalidade e serenidade. Dilma nunca calou boca de ninguém.Sempre defendeu que a voz do povo existe é para reivindicar, protestar, ajudar a consertar os erros sociais e políticos mesmo! Dá-lhe Dilma, dá-lhe liberdade de expressão! Dilma lá!

  9. CACETE NO PLAYBOY FASCISTA, PRESIDENTA! DESTE TIPO DE INIMIGO NÃO SE TEM PIEDADE! SÓ TA DE PÉ PQ A GLOBO O QUER. PRA CIMA DO OPRESSOR DE JORNALISTAS!

  10. Não sei se a ansiedade é responsável, mas estou num momento muito angustiado. Tudo isso está sendo feito para encobrir a fraude que provavelmente a CIA armou nas urnas. Se Estivermos uns 4 a 5 pp apenas a frente deste fascista, o golpe se consumará. Temos que denunciar cada vez mais, colocar povo nas ruas, desmoraliza-lo e desconstruí-lo nos debates e colocarmos de 7 a 8 pp na frente.

  11. As comunicações e o colapso da ética

    O que leva um jovem profissional a considerar “normal”
    que uma empresa de comunicação se alie a um governo ou aos
    interesses de um poderoso grupo de anunciantes e que seu
    jornalismo deliberadamente omita, distorça e manipule informações? Por que as constatações de que “todos fazem do mesmo
    jeito”, “se não fizer assim não sobrevive”, “esse é o jogo jogado”
    etc. se tornam suficientes para que profissionais se ajustem
    inteiramente ao “sistema”? Essas, obviamente, não são questões novas e, certamente, não se restringem ao campo profissional das Comunicações – uma forte razão, aliás, pela qual
    não podem ser ignoradas.
    Em seu livro Jornalismo na era virtual: ensaios sobre
    o colapso da razão ética, Bernardo Kucinski chama a atenção
    para o fato de que jovens jornalistas rejeitam a possibilidade de
    uma ética porque “o desemprego estrutural fez da competição
    com o próprio companheiro uma necessidade de sobrevivência,
    e nesse ambiente as éticas socialmente constituídas cederam
    espaço a uma ética de cada indivíduo. Cada um tem o dever de
    pensar antes de tudo em si mesmo, em seu projeto de vida.
    Uma ética em que o dever é definido como negação do social,
    como celebração da individuação ética”.
    As ponderações de Kucinski nos ajudam a compreender
    o que está acontecendo com os jovens profissionais em disputa
    no mercado, e vão muito além do próprio campo das Comunicações. Falam dos valores e das práticas que dominam o nosso
    tempo de pensamento único e capitalismo globalizado. Que
    diferença entre essas práticas e a recomendação do velho jornalista norte-americano Joseph Pulitzer, que no tão remoto ano
    de 1904 alertava: “É a ideia de trabalhar para a comunidade,
    não para o comércio ou para si próprio que deve nortear as
    preocupações de todo jornalista”.
    Atravessamos no Brasil um período de profundas transformações que implicará importantes mudanças estruturais regulatórias da natureza e das atividades do sistema de comunicações. Dessas transformações vai surgir um novo perfil (já em construção, aliás) de profissionais e uma nova correlação de forças entre os envolvidos no setor. Cuidemos todos para que não se consagre de vez o prestígio cínico de um vazio ético.
    (Adaptado de Venício A. de Lima, Observatório da imprensa)

  12. Esse caso do TCE/MG é o flagrante da bandidagem institucional. Se quem não deve não teme, o TCE mineiro comprovou que quem deve, esconde. Aécio, NEVER! VEXAME.VEXAME.VEXAME.

  13. Fernando, Fernando, você não leu as entrelinhas das entrelinhas. ELES ESTÃO PREPARANDO É A FRAUDE ELEITORAL. A ELEIÇÃO JÁ ESTÁ GANHA PELO AÉCIO, COM FRAUDE NA APURAÇÃO DO RESULTADO DAS URNAS ELETRÔNICAS. TSE, JUSTIÇA, PODER MAIS CORRUPTO DO PAÍS. Acabo de voltar do Amazonas. A internet lá é precaríssima. Não dá para enviar os resultados de todas as cidades do interior no mesmo dia. Isso vale para Pará, Acre, Maranhão, Rondônia, Amapá – e muitas cidades do interior do Brasil. O RESULTADO ESTÁ FRAUDADADO, SERÁ FRAUDADO O VENCEDOR. E DARÁ AÉCIO. O que Catanhede e Merval fazem é preparar o povão para aceitar a derrota inevitável de Dilma, por fraude. Com o TSE bancando e avalizando a fraude.

  14. O Aécio reduziu o seu vencimento de Governador para dar o exemplo.
    O problema é que os funcionários do Estado de Minas Gerais não possuem rádios para receber verba de publicidade.

  15. Aos meus amigos que votarão em Aécio

    Recentemente encuquei com a quantidade de pessoas que julgo inteligentes e que estão declarando voto-protesto em Aécio “para mudar tudo isso aí”. Sempre que alguém me diz que “do jeito que as coisas estão não dá mais” me pergunto se essa pessoa nasceu e cresceu na Dinamarca e chegou no Brasil há alguns anos apenas. O que não dá mais exatamente? As coisas não estão ótimas, mas já foram imperialmente mais grotescas. Talvez tudo esteja melhor com exceção do trânsito nas capitais – e vamos combinar que trânsito na capital não é um problema do Governo Federal.

    “Ah, mas a corrupção está insustentável”.

    Como assim, meu amigo? A corrupção é esporte nacional desde que o tal Dom João aportou por aqui. Pode não ter melhorado, mas agora está aí para ser julgada e condenada, como de fato está sendo.

    “O PT quer instalar a ditadura”, já escutei gente que sei que é do bem dizer.

    Mas então me expliquem que tipo de ditadura demora 13 anos para ser instalada? E que ditadura mantém poderes independentes e uma Polícia Federal que investiga o pessoal da situação? Que ditadura manda para a cadeia alguns de seus líderes mais influentes? Que ditadura permite ser chamada de ditadura sem mandar prender quem falou isso?

    Encucado, comecei a refletir sobre essas coisas. Raramente minhas reflexões acabam em lugares produtivos, mas, por dever moral, compartilho aqui o que meus dois neurônios concluíram.

    A sensação de insatisfação é mundial. Recentemente, a Europa teve que escolher o novo Parlamento, votado pela população dos países da comunidade Europeia, e duas correntes saíram vitoriosas da eleição: as de extrema direita e as socialistas. Me parece um recado claro de que todos querem mudança.

    Mas mudança do que? O que está pegando?

    O que está pegando é a desigualdade social e o desemprego. O Brasil não vai mal em nenhum dos dois (desigualdade e desemprego diminuiram), mas a onda da mudança chegou aqui também.

    Todos nós sabemos que um pouco de desigualdade faz parte do jogo, mas a desigualdade que vemos hoje é alarmante e dilacerante. E, com a quebradeira de 2008 e os altos níveis de desemprego na Europa e nos Estados Unidos, é natural – embora abominável – que a turma da extrema direita, a turma do nacionalismo, a turma do “volta pra casa imigrante de merda porque é por sua causa que estamos nessa situação” se agigante e saia elegendo seus representantes. A explicação para a catastófica situação de hoje não é, claro, o imigrante, mas situações limite tendem a tirar o pior ou o melhor do ser-humano; e no caso da extrema direita é sempre o pior.

    Mas o que levou a economia mundial a esse ponto?

    Vamos analisar o caso americano, o berço do neo-liberalismo, esse sistema tão idolatrado pelos psdbistas, e onde hoje quatrocentas pessoas têm mais dinheiro do que a riqueza de metade da população somada. Os parágrafos a seguir estão mais no estilo “economia para idiotas” (o meu caso precisamente), mas sigam comigo porque eu prometo levá-los até que completemos um círculo inteiro.

    Setenta porcento da economia americana está no consumo, e quem sustenta o consumo de qualquer economia é sempre a classe média. Se a classe média para de consumir, a economia para de crescer. O salário de um trabalhador comum nos Estados Unidos não cresce desde os anos 70. Não cresce significa que o poder real de compra do salário não muda há 40 anos. Está estagnado há quase quatro décadas. E estagnado nem é a palavra correta. O trabalhador comum ganha menos hoje do que ganhava em 1970.

    Em compensação, a produtividade só cresceu, e só faz crescer até hoje. Então: se o salário é o que o patrão dá ao trabalhador, e se produtividade é o que o trabalhador dá ao patrão a gente consegue entender onde foi parar essa diferença. É um gráfico simples que até eu entendo. Mais produtividade, mais lucro. Mais lucro sem aumentar o salário do trabalhador significa acúmulo de dinheiro nas mãos apenas daqueles que controlam os meios de produção (perdoem se aqui o discurso soa marxista, sei que isso assusta alguns, mas prometo não arrepiá-los pedindo que se instale o comunismo).

    E o que o patrão fez com esse dinheiro acumulado? Em vez de devolver ao mercado, ele guardou. Guardou em ações, em capital especulativo – no mercado de capital enfim. É um dinheiro que não cria utilidade social, o que seria aceitável numa sociedade de iguais, e não é esse o caso.

    No mesmo período, fortificou-se a ideia de que taxar o patrão não é um bom negócio porque ele é o cara que cria empregos e, afinal, precisamos de empregos. Então, impostos sobre os ricos só caíram. Um trabalhador comum nos Estados Unidos hoje paga em torno de 30% de impostos. Warren Buffet, uma das maiores fortunas do mundo, paga 11%. (Pausa para que façamos a digestão).

    Naturalmente até meus dois neurônios entendem que não é o empresário que cria emprego. Quem cria emprego é o consumidor. O empresário não acorda de bom humor numa sexta-feira ensolarada e diz: “Que dia lindo! Vou criar vinte empregos hoje!” Ele, aliás, de uma forma geral só cria emprego em caso de última necessidade, e de não poder mais sobrecarregar o funcionário com tarefas extras porque o cidadão está esgotado. Se alguém auto-denomina “criador de empregos” ele está apenas fazendo uma declaração de poder e de status, nada além disso.

    O centro do universo econômico é o consumidor. E toda a história de prosperidade econômica de uma comunidade é uma história de investimento social. Investimento nas classes mais baixas, e em coisas básicas como educação – gratuita e de qualidade. Se querem um exemplo de investimento social fiquemos com a Coreia do Sul porque assim poupo vocês de falar de Cuba e não perco leitores.

    Aqueles que insistem com o discurso da divindade do livre mercado ainda não se deram conta de que livre mercado nunca existiu porque o governo, qualquer governo, sempre regulou mercados. O problema americano é que, desde o neoliberalíssimo Ronald Reagan, os mercados passaram a ser regulados de forma a atender os interesses dos muito ricos apenas. Uma regulação mão-leve, vista-grossa, uma regulação que protege o opressor e não o oprimido.

    Outra atitude tomada por Reagan foi o fim dos sindicatos. A economia americana hoje quase não tem sindicatos. E sem eles não há quem lute por reajustes salariais para o trabalhador, por isso a estagnação do poder real de compra do dólar por quarto décadas.

    O que fez o trabalhador americano tendo que continuar a gastar com casa, alimentação, saúde e educação mas ganhando rigorosamente o mesmo salário por gerações? Se endividou. Gastou no cartão, fez empréstimos e, ainda mais cruel, acumulou empregos, trabalhando muitas vezees em dois ou três. Que custo isso tem para a economia? Para as relações? Para as famílias? Sem dinheiro e tendo que trabalhar por horas sem fim as pessoas não se cuidam, não se relacionam decentemente, não criam filhos decentemente. O diabo da economia capitalista é que, no fim, todo esse drama entra na conta como crescimento: médicos, remédios, psicólogos, mortes…

    Não é preciso ser um gênio para etender que se a produtividade aumenta, o salário também precisa aumentar. Não apenas porque é legítimo e moral, mas porque se o salário aumenta, o trabalhador compra mais, e se ele compra mais a empresa cria mais empregos, e se a empresa emprega mais e fatura mais, ela paga mais impostos. E se ela paga mais impostos o governo ganha mais e investe mais em social e em educação e a economia cresce. Se em alguma dessas etapas o giro é interrompido para que alguma das partes possa acumular capital, a economia trava e a desigualdade aumenta.

    Isso chamamos de neo-liberalismo. O mercado quase sem regulação federal, pouco ou nenhum investimento social, capital acumulado na mão daqueles que controlam os meios de produção.

    O modelo neo-liberal, o modelo do PSDB, não prevê investimentos sociais (vamos apenas lembrar que o PT fez o Minha Casa Minha Vida, o Luz Para Todos, o ProUni e ampliou o Bolsa Família que era um programa nanico e anêmico durante os anos FHC), não prevê força sindical, não prevê taxação maior aos ricos, não prevê regulação mais forte do mercado em benefício das classes mais baixas.

    O modelo PSDBista é uma cópia do modelo falido americano. O modelo PTista investiu no social e mudou a cara do Brasil na última década. Fez ascender uma multidão de pessoas ao mercado consumidor, girou a economia, pagou o FMI, deu status ao país lá fora, diminuiu desigualdade, desemprego, tirou o Brasil do mapa mundial da fome, fortaleceu a Petrobrás (Ah, por favor. Sem essa de escândalo de corrupção. Está tudo aí, sendo investigado etc e tal. Veja apenas quanto valia a empresa com FH e quanto vale hoje).

    Eu sei, ainda estamos longe do ideal, mas não se muda 500 anos de tropeços e costumes deploráveis e desvios e sonegações em 12. É preciso mais tempo. É preciso mais investimento social. Mas estamos evoluindo, e uma administração neo-liberal interromperia todo esse processo.

    É isso o que estaremos escolhendo no dia 26.

    Não se trata de optar entre aqueles que fizeram o Mensalão ou aquele que construiu aeroporto particular com grana pública e empregou parentes em seu governo. Não se trata de escolher entre o “menor dos delitos”, ou em “alternar poder”. Não se trata de escolher entre o azul e o vermelho, entre o bom e o mau, entre o que fala bem e o que fala aos trancos, entre o filhinho de papai e a guerrilheira. Se trata de escolher um modelo de país. De optar entre o investimento no acionista ou o investimento no social. Entre a proteção ao dinheiro do rico ou à dignidade do pobre. É disso que se trata o dia 26.

  16. Uma sombra de suspeições assombra a candidatura aécio …
    .. desde o nepotismo infanto juvenil, passando pelo compadrio mais cara de pau; flagrantes de embriaguês por álcool ou outras coisas; o côro de milhares de presentes ao Mineirão, em jogo do Brasil x Argentina, que dizia: Ehh Maradona, vai se fuder, porque o aécio cheira mais do que voce !!!; tem o recadinho do serra “Pó Pará Governador”; agressão à acompanhante em uma festa, presenciada e divulgada em jornais e revistas; a construção de aeroportos com dinheiro público, para beneficiar a sí e a familiares, terras griladas constantes em seu patrimônio pessoal; o fato de ter sido eleito por Minas e morar no Rio de Janeiro … ah! e tem a história do Hospital Mater Dey, em Belo Horizonte, com BO e tudo o mais …
    É muita coisa que precisa ser esclarecida, né …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *