Os coques que fizeram Aécio “marinar” na reta final

depressaeraiva

Não, não estou falando do coque nos cabelos da candidata da ex-Rede, que Marina abandonou junto com a coerência da história bonita que seu ódio e a “turma da bufunfa” conseguiram estragar.

Estou falando dos “coques” de que ainda se falavam – eu nunca levei um  – da velha Conservatória de meus bisavós, um destes lugares que vivia de saudades, perto do pontilhão que tinha este nome,onde a gente tomava banho de rio e onde sumiu meu primeiro amigo, o Totonho e a gente não pôde ir mais.

Sabe o que é coque, querida leitora e caro leitor?

É o que aqui a gente chama de cascudo, porque cascudo lá é um peixe muito feio e muito bobo, que a gente chega a pegar com a mão.

Pois não é que uns coques verbais que levou Aécio fizeram o moço surtar?

Logo ele, tão simpático, ficou com as feições duras, feroz.

O sorriso já não ele sai senão como um esgar de deboche.

Alterna semblantes de raiva e de depressão.

Não sabe administrar contrariedades.

Aécio nunca apanhou na vida, nem da vida.

Quando dizem que ele foi tudo o que ele foi: filhinho de papai e netinho do vovô, herdeiro de uma oligarquia política, fica brabo.

Como um adolescente mimado fica.

Berra e vai pro canto, fungando. Funga e se levanta, berrando.

Reparem que A écio passou a ter uma característica típica desdas discussões que cada um de nós já teve, ao longo da vida.

Não concede. Seus argumentos se resumem ao “foi você, mas você, você é que….”

Talvez porque lhe bastem os coxinhas possuídos de ódio que vivem falando que o “comunismo” está prestes a implantar uma ditadura no país.

Mas estes, a gente sabe, são só uma minoria barulhenta e tola, que vive dizendo que “está sofrendo” .

Aécio é muito diferente de Alckmin, que mente sem alterar as feições.

Ele fica possesso.

O povão olha esta raiva no olhar – como viu no de Marina no final da campanha – e diz: ih….

E vai tocando a vida, deixando a raiva do menino passar…

Estou quase apostando que, domingo, Aécio vai ficar berrando sozinho, olhos esbugalhados e pupilas dilatadas…

A vó tem uns coques guardados, mas não vai dar se o menino não pedir muito, mas muito mesmo…

Acho que se levar, leva um só. Mas de nó de dedo, destes de fazer ver estrelas…

Que, aliás, já está vendo por todo lado.

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22 respostas

    1. Eu me preocupo com fraude. Tô achando esse “desencontro” dos dados divulgados muito estranho. Sinto cheiro de golpe no ar.
      Vejam só:
      1) Alguns institutos divulgam pesquisas com Aécio liderando no Brasil;
      2) Alguns divulgam com ele liderando em MG, Recife etc;
      3) O Datafolha vinha dando um resultado favorável a Aécio (51%). Aí ontem (20/10) apresenta Dilma liderando;
      4) No primeiro turno, houve resultados controvertidos (se consideradas as pesquisa em vários estados);
      5) Uma conclusão possível, disso tudo, é que qualquer resultado “escrutinado” dar urnas no dia 26 pode ser verídico;
      6) Aí, imaginem. A campanha de Aécio lança um “fato novo’… (continua no próximo)

    2. 6) Aí, imaginem. A campanha de Aécio lança um “fato novo’ na reta final (especula-se que ele anunciará Joaquim Barbosa como Min. da Justiça do seu governo no debate da Globo; pode ser outro “fato” tb). O Datafolha divulga pesquisa no sábado dando ele na frente. Outros institutos mantém os dados que já divulgavam (com Aécio liderando).
      7) Algum mecanismo frauda determinadas sessões (em MG, SP, PE ou em qq outro lugar) de modo a que o resultado aproxime-se do que foi “antecipado” por estes institutos. Dilma perde. Taí o golpe. Quem terá legitimidade para dizer que Aécio não pode assumir?
      Senhores, isso é sério. Acabaram de matar Eduardo Campos (aquilo não foi acidente). Pode haver um plano sofisticado arquitetado. Cadê nossa imprensa alternativa que não tá falando NADA?!

  1. Ele mente debochadamente. Quando vai mentir, fica fácil perceber, o semblante muda para um ar de soberba mimada e doboche incontido. Ontem à noite, quando foi atribuir ao Gov. Federal a culpa pela seca Nordestina em São Paulo, e vi claramente esta transformação, isto que ele tinha acabado de rezar -se é que rezou- até onde eu saiba ele só reza ao FMI. Então é assim mesmo, merece levar uns croques eleitoral domingo, para não mais mentir ao povo Brasileiro.

  2. SOU MAIS A ESPERANÇA

    O ódio destilado aos borbotões
    Por quem se julga culto ou doutoral
    Alcança o citadino e o dos grotões
    No meio de companha eleitoral

    Depreciar agora o nordestino
    Pelo viés do voto cultural
    Antes de tudo é claro desatino
    Da imensa sordidez neoliberal

    Indigna-me saber que tanta ira
    Envenenando e dividindo um povo
    É fruto da vileza e da mentira

    Olvidam que a fome já não vota
    Que o voto consciente não é novo
    Na região onde a esperança brota

    Tarcísio Arruda
    21/10/14

    1. Também gostaria de saber. Mas, para pressionar a globo creio que uma multidão deveria ir ate a local do último debate.

  3. O problema talvez venha de que Aécio não sabe se moldar e se adaptar com rapidez a bruscas mudanças de contexto, ou de clima. Ensopado pelo clima de ódio que construíram em seu favor, ele supôs que todo o país já estava também imerso naquele mesmo ódio. E se esbaldou, tomado por uma crise de “sem noçãozismo”.

  4. Sobre o voto na urna eletrônica recomendo vocês acompanharem a chamada votação paralela e vejam como é feita a votação. Não é verdadeira essa ideia de não poder conferir os votos. Não se verifica em quem a pessoa votou individualmente, mas o resultado daquela urna tem documento impresso sim, ao fim da votação que é entregue a fiscais dos partidos no momento onde se conhece quantos votaram em quem. Esse documento é também fixado na parede de todas as zonas eleitorais.
    Somente depois de impresso é que os dados serão entregues (não por internet) à central eleitoral da Justiça Eleitoral do Estado, de lá sim que a informação chega ao TSE por meio de rede privada, intranet, do TSE.

  5. http://www.infomoney.com.br/mercados/eleicoes/noticia/3648162/nova-pesquisa-instituto-verita-mostra-aecio-pontos-frente-dilma

    Olha o desespero tomando conta da tucana, pesquisa foi feita somente em minas….

    http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/aecio-lidera-em-minas-com-54-7-dos-votos-validos-1.276558

    “O levantamento do instituto Veritá foi realizado entre os dias 16 e 19 de outubro, ouvindo 3.100 eleitores em todas as regiões de Minas. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01143/2014.”

  6. Aécio é apenas um Coxinha que deu sorte.O papai e o vovô não deixaram faltar nada para o mimado.Logo cedo arranjaram várias tetas Federais para o coitadinho.Não tem carteira de trabalho e recentemente a PM Carioca tomou a de motorista.Aprendeu logo cedo que para viver das benesses públicas não precisaria de documentos,é só mentir bastante e sair falando que é neto do suspeito Tancredo,que também não tinha carteira de trabalho e também vivia das tetas…

  7. o PT nao pode cair nessa cortina de fumaça, que e essa armaçao dos institutos de pesquisa? pesquisa essas, dando essa mudança do dia pra noite? nada m,ais serve para tirar ou ate mesmo deixar como esta os votos brancos,nulos e abestençoes ,pois todos sabemos que os eleitors da marina irao votor como loucos no as(dipirona), presta atençao pt nao vacila agora e tudo ou nada, vamos pra cima desse cinico,pois eleiçoes nao se ganha com pesquisa se ganha e com VOTO

  8. Fernando, tem boato dizendo que vamos ter mais noticias sobre o bandido e ex-diretor da petro. Desta vez vão tentar ligar alguém próximo a Dilma ao esquema e será feito próximo ao dia da eleição.
    A coordenação de campanha trabalha com esta informação também?

  9. Glossário (a partir das recordações do meu tempo de infância)

    Coque – Aplicado com a mão fechada, usando o dedo médio levemente a frente para atingir o cocuruto do infeliz castigado;

    Conservatória – Aprazível localidade, famosa por suas vocação musical, localizada na estrada que liga Barra do Piraí a Valença (onde estudei no Ginásio Valenciano São José, na década de 60).

  10. Aécio Neves acabou com o Bolsa Familiar para Educação em Minas
    No segundo ano como governador de Minas Gerais, em 2004, Aécio Neves extinguiu o Bolsa Familiar para Educação (Lei 14314/2002), que beneficiava mais de 21 mil famílias só no Vale do Jequitinhonha (MG). Criado dois anos antes pelo seu antecessor, Itamar Franco (PMDB), programa de transferência de renda tinha o objetivo de garantir acesso e permanência na escola pública de crianças de sete a 14 anos.
    Aécio, que reclama a paternidade do Bolsa Família para seu padrinho político, Fernando Henrique Cardoso, e garante que vai dar continuidade ao programa, na época, não explicou a decisão de eliminar o Bolsa Familiar. Mas seu passado permite duvidar da promessa. “Se o Aécio acabou com o Bolsa Familiar em Minas, o que ele não fará com o Bolsa Família do Brasil?” – pergunta o deputado Rogério Correia (PT).
    O benefício de R$ 70 era concedido para as famílias com renda mensal de até meio salário mínimo, por pessoa. O Bolsa Educação era destinado as regiões com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado de Minas, em especial, as do Vale do Jequitinhonha.
    No momento do cancelamento, apenas uma carta foi enviada às prefeituras dos 30 municípios beneficiados, com aviso que no mês seguinte não haveria mais o pagamento do benefício. Ao invés de ampliado e aperfeiçoado, ele foi friamente extinto.
    A única explicação dada no período é que o governo iria combinar o fim do Bolsa Educação com o início do Bolsa Família do governo federal, sob o comando do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aécio, sabendo da determinação de Lula na criação do maior programa de transferência de renda do País, acabou com o “problema” deixado pelo governo anterior.
    À época, parlamentares mineiros denunciaram a atitude do tucano, sem sucesso. Em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o deputado André Quintão (PT) disse que não conseguia acreditar que, àquela altura do campeonato, haveria cortes na área social, principalmente pela situação econômica e social da região. “Essas famílias não terão nenhuma outra renda. Queria acreditar que houve algum erro administrativo”, critica Quintão.
    Fonte: http://www.ceilandiaemalerta.com.br/site2014/noticia/11193

  11. Ricardo Melo: Aécio perde batalha da verdade
    Aécio perde a batalha da verdade

    por Ricardo Melo, na Folha de S. Paulo

    A frase atribuída ao nazista Joseph Goebbels —uma mentira repetida mil vezes se transforma em verdade— tem sido a resposta preferida do candidato Aécio Neves e sua equipe diante de críticas. O problema é quando a verdade, repetida mil vezes, continua sendo verdade, sem contraponto ou contraditório capaz de desmenti-la.

    O candidato tucano construiu uma pista de pouso em propriedade familiar. A chave da mordomia ficava na mão de parentes, os quais, aliás, ele empregou aos montes. Tudo documentado. Nenhum estudo, mesmo fabricado às pressas, provou a necessidade da obra. Isso não é uma questão íntima. É dinheiro público queimado para fins pessoais. Existe uma ação em curso, por improbidade administrativa. É um fato, não depoimento selecionado de delação desesperada, desculpe, premiada.

    O governo de Minas destinou uma gorda fatia de publicidade para empresas de telecomunicações dos Neves. Nem o candidato nega. É deselegante perguntar como o rapaz lida quando se encontram o público e o privado? Cabe aos brasileiros descobrir o montante, pois envolve gente disputando a Presidência. “Não registramos quanto foi gasto”, respondem o tucano e seu staff.

    Documentos do Tribunal de Contas de Minas Gerais apontavam suspeitas de irregularidades no governo do atual senador. A capivara foi citada durante um dos debates. Horas depois, a papelada desapareceu do site oficial do tribunal, uma instância pública (!). Tomou Doril. Sumiu. E nada se faz a respeito.

    O drible no bafômetro e outros momentos pouco edificantes da rotina noturna do senador estão fartamente documentados na internet e imprensa escrita. Não são montagem, assim como não é falso o stand-up daquele artista de fim de noite que relacionou Maradona e Aécio quanto ao consumo de drogas. Hoje o mesmo personagem posa de aecista desde criancinha. Mas nunca desmentiu a performance.

    Balela a história de que trazer a público tudo isso é baixaria etc, etc. Isso é falta de argumento de quem não tem resposta.

    Pense bem: quantas vezes já não deparamos com indivíduos brilhantes (o que não é propriamente o caso…), mas com uma trajetória errática, que seríamos incapazes de indicar para uma função, mesmo menor, numa empresa? Não há nisso preconceito nenhum; somente o desejo de saber qual é a pessoa certa para o lugar certo.

    “Ah, mas e os programas, as propostas?”, indagam os puritanos habituais. Bem, todos conhecem o que pensam tanto Dilma quanto Aécio e seu braço direito, Armínio Fraga.

    A primeira pelo que ela e seu partido fizeram nos últimos tempos no Planalto. Aécio, pelo que ele e sua equipe revelam em entrevistas e jantares. Coisas como corte de gastos sociais, esvaziamento de bancos públicos, encolhimento de salários, facão nas empresas, tarifaço, mudança nas leis trabalhistas e por aí vai. As tais medidas impopulares. Para ele, sem isto o Brasil vai piorar. Acredite quem quiser.

    Com a campanha perto do fim, supostas regras de etiqueta surgem para esconder o essencial. Cortina de fumaça. Estão em jogo a vida e o futuro de milhões de pessoas. Elas têm todo o direito de conhecer quem pretende ocupar o cargo mais alto da República.

    Pesquisas são só pesquisas. A depender delas, o PT não teria ganho no primeiro turno na Bahia e em Minas Gerais, Aécio não teria os votos obtidos em São Paulo, e o PMDB estaria fora do segundo turno no Rio Grande do Sul.

    A questão não é satanizar institutos. É dar aos seus levantamentos o peso que merecem. Mais do que nunca, o primeiro turno mostrou que a palavra final é do eleitor, não de pesquisados. Da mesma forma que é patética a tática de carimbar como mentiras verdades inapagáveis, registradas em vídeo, áudio e folhas de papel.

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