Ao contrário do que dizem os “colunistas” de jornal, vale muito pouco o debate de hoje, na Globo, entre Aécio Neves e Dilma Rousseff.
A menos, claro, que algum deles cometa um deslize imperdoável, quase todos os que vão assisti-lo, salvo exceções sem peso estatístico, têm seu voto formado e consolidado.
O que vai valer, mesmo, mais que os argumentos e eventuais denúncias, é o clima que os candidatos transmitirão aos seus apoiadores e eleitores.
Tudo o que, ainda que de longe, denote nervosismo e desespero, será ruim.
Pode açular meia-dúzia de fanáticos, mas meia-dúzia de fanáticos não ganha eleição, embora possa fazer com que as se perca.
Não esperem, portanto, uma Dilma ousada e agressiva, pois o que lhe cabe é a serenidade de quem está vencendo.
Aécio está naquela situação de um time que levou uma virada, depois de fazer 1 a 0, sofreu três ou quatro gols e tem de decidir se vai lançar-se desesperadamente ao ataque, correndo o risco de levar mais um ou dois do adversário mesmo que mais acomodado, agora, ou administrar a derrota antes que ela se torne vergonhosa.
A menos que Aécio Neves seja um suicida, manda o bom senso que ele não “entre de sola” sobre Dilma Rousseff, hoje, porque não é possível que ele não tenha percebido que foi a agressividade que roeu – ao lado da memória de Fernando Henrique Cardoso – o favoritismo com que contava há duas semanas ou pouco mais.
Não sei se, premido pelas pressões políticas ou por desequilíbrio pessoal ou por alterações incomuns de ânimo, ele vai resistir a isso.
Acho provável que não resista.
O que sairá do debate desta noite será, essencialmente, o clima com que os apoiadores de Dilma Rousseff e de Aécio Neves forem contagiados, pelo próprio debate e por sua repercussão na imprensa.
Dilma tem um pouco menos a ganhar e bem menos a perder, vê-se pela consolidação dos seus votos radiografada pelo Datafolha.
Aécio, a esta altura, já tem pouco a ganhar e será uma vitória que apenas consiga estancar as perdas que vem sofrendo nos últimos dias. Candidato ladeira abaixo às vésperas de eleição – Aécio acabou de ver isso com a previsibilíssima decadência de Marina, na hora do voto – pode virar caminhão na ribanceira.
Apostar tudo numa improvável virada – a pesquisa Sensus que o aponta na frente, é apenas uma piada criminosa – pode levar a uma derrota absolutamente impensável dias atrás.
O povo brasileiro tomou o seu rumo e sua decisão.
O resto é choro de quem se achou dono dele.
56 respostas
O que eu temo não é o debate, mas o que o JN pode fazer com o factoide da InVeja hoje à noite.
Não falaram absolutamente nada ! estranho……
O que eu temo não é nem o debate, mas o que o JN pode fazer com o factoide da Inveja hoje à noite.
Sinceramente, não creio que a Globo entre tanto de sola nesse assunto. A repercussão foi muito negativa, pode acabar respingando em cima deles. Acho que serão mais prudentes, pelo menos, por agora.
Depois da reeleição, nós precisamos estar preparados, pois já tem colunista falando em impeachment. Ou seja, a onda conservadora, religiosa e elitista (reforçada com um legislativo nesse perfil), tornará as coisas muito mais difíceis pro Executivo.
Nós temos de ser a resistência contra isso tudo.
E seremos!
Estamos com você, Dilma!
Eu não tenho medo do debate ou do Jornal Nacional de hoje a noite. Nem mesmo a tentativa de impeachment que se esvaziará. O meu medo é o golpe que estão tramando, e não é de hoje. Preparem-se: tempos ruins estão para vir. Sou de São Paulo e sei do que estou falando. A classe média coxinha está apelando para qualquer saída…
VOU-TE !!!
“O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO de SONEGAÇÃO – O que passa na REDE GLOBO de SONEGAÇÃO é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”
O povo deve ir para a frente do projac,com bandeiras. Dilma precisas saber que tem uma multidão na rua,vendo o debate pelo telão e apoiando -a
É isso, uma onda vermelha cercando o golpismo.
O que eu temo de verdade nem é o JN, pois hoje todo mundo sabe que a Globo está no desespero, como a Veja e demais, o que eu temo mesmo é o que pode ser mudado dentro das malditas urnas eletrônicas, que o TSE e o STF fazem questão de manter sem possibilidade de recontagem, muito menos de investigação de possíveis fraudes, isso é muito estranho, é anti-democrático, gera desconfiança, insegurança, até o país mais mequetrefe que usa urna eletrônica, tem como recontar votos, investigar possíveis fraudes, o eleitor ter certeza que seu voto foi respeitado, indo verdadeiramente para o seu candidato. O Brasil é o único país do mundo que o eleitor não pode ter certeza que seu voto foi para o seu candidato, isso é aterrador.
Concordo plenamente. Pesquisem o trabalho do prof. Pedro Rezende, comparem os resultados do primeiro turno com as bocas de urna (principalmente nas eleiçoes estaduais do RJ e do RS), e cheguem a suas conclusoes. Infelizmente, acho que o fantoche Aecio vai “ganhar”.
Concordo também. Estamos lidando com uma máfia e eles são capazes de tudo. A empresa de segurança da urna é tucana. No 1º turno, demoraram a soltar a primeira parcial para presidente. Algumas regiões terminaram as eleições muito depois.
HOJE NO DEBATE DILMA DEVERIA COMEÇAR A RESPOSTA DA SEGUINTE FORMA: VOCÊ DEVE ESTAR FALANDO DA ARMAÇÃO DA REVISTA SEMANAL TUCANA. SIM, OBRIGADA PELA PERGUNTA. JÁ TOMAMOS TODAS AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS CONTRA ESSE GRAVE CRIME QUE, MAIS DO QUE SER OFENSA A HONRA DAS DUAS PESSOAS CITADAS, TRATA-SE DE UM ATENTADO À DEMOCRACIA. A ARMAÇÃO QUE ESSA TURMA TENTOU FAZER SERÁ LEVADA À JUSTIÇA E, COM O MESMO RIGOR QUE MEU GOVERNO INVESTIGOU OUTROS CRIMES, IRÃO CONDUZIR OS TRABALHOS PARA QUE TODOS RESPONSÁVEIS SEJAM PUNIDOS.
Que nada, isso não cola mais. Se não tiver prova, o povo não acredita.
Agora, já disse aqui hoje, e o Aécio já partiu pra cima dizendo que é censura a Dilma processar a veja. Era óbvio. Ela vai ter uma grande oportunidade no debate de mostrar ao povo que quem persegue e censura é ele.
Estamos lidando com uma organização criminosa. Têm relação com Demóstenes, Cachoeira, Álvaro Dias, Juízes e outros setores corruptos. Essa turma que apoia coronel Aécio Berlusconi anda em avião de gangster tucano Yousseff, corrompem juízes, compram habeas corpus para traficantes (primo de Aécio), colocam marginais na direção (Paulo Costa, 1º FHC, depois, a contragosto do Lula, Dornelles, primo de Aécio, aquele que o presenteou com um cargo de diretor da caixa com 25 anos), são suspeitos de homicídio (modelo em Minas), movimentam cocaína, fazem fortunas com a política e outras negociatas. São raposões criminosos e representam o que há de pior na história política do país. Terá que ser feita uma investigação minuciosa para pegar todos os envolvidos, inclusive membros da família Civita. Esse depoimento foi armado a mando de quem? Qual é a participação e influência da revista nesse esquema? A quem interessa o depoimento desse bandido? Além de Álvaro Dias, para quem Yousseff está trabalhando? Existe alguém da PF do Paraná envolvido nessa trama? Beto Richa também sabia? E por aí vai….
É a máfia ítalo-americana que veio para cá , depois de passar por México e Cuba, quando acabou a lei seca americana.
http://jornalggn.com.br/noticia/o-tse-e-a-descoberta-do-programa-de-fraude-nas-urnas-eletronicas
O que eu temo é interferência nas urnas eletrônicas!
#DesesperodaVeja
http://jornalggn.com.br/noticia/a-ultima-tacada-de-fabio-barbosa-e-da-editora-abril#comment-486024
Estamos lidando com uma máfia e eles são capazes sim de colocarem isso sem provas. Agora, palavra de Yousseff não vale nada. Seu advogado é tucano, mais que relação entre Demóstenes, o paladino da ética, e Cachoeira, Álvaro Dias é amigo da cozinha do doleiro. Já voou diversas vezes em seu avião. Primo de Aécio vendia habeas corpus para traficantes, Perrelas pegos com 450kg de cocaína, dono do jornal que denunciou Aécio Berlusconi está preso incomunicável, modelo morre em Minas porque sabia demais, fortunas incalculáveis surgem para amigos de Aécio em seu governo, Minas e Cemig quebradas, Paulo Costa, foi colocado por FHC e depois, a contragosto de Lula, por primo de Aécio em Diretoria da Petrobrás, Clésio Andrade, Clemente Faria, nióbio, Eduardo Azeredo. Isso é uma organização criminosa da qual a revista Veja faz parte. Membro da polícia federal do Paraná também participa da trama. Estão no ministério público, no STF (Gilmar Mendes), tribunais de contas. A única chance de Veja é elegê-los para pegar contrato com governo federal e continuar alimentando a organização criminosa.
Esqueceram-se de mencionar Álvaro Dias, outro paladino da ética da máfia veja, que além de usar avião de doleiro com frequência, usava de seus “serviços” para esquentar dinheiro. O que vale o depoimento de um tucano bandido mafioso? Fui redundante?
MG: como opera(va) a
máquina de censura do Aécio
Já imaginou a irmãzinha na SECOM, com a Receita e a PF sob controle ?
Saiu na Carta Maior:
Como opera a máquina de censura de Aécio em MG
Com o auxílio da irmã Andréia, o presidenciável tucano usa publicidade oficial para controlar a imprensa. Nos demais poderes, age impedindo o contraditório
por Najla Passos
No último sábado (18), a TV Band Minas não exibiu o programa Extraclasse, produzido pelo Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro Minas), como faz há seis anos, desde que a direção contratou um espaço de 20 minutos na grade de programação da emissora para se comunicar melhor com a categoria. Questionada pela diretoria do Sinpro Minas, a emissora justificou que não pode exibi-lo porque ia contra sua linha editorial.
O programa censurado faz críticas à gestão da educação em Minas Gerais, algo impensável de ser exibido pela imprensa mineira, há 12 anos subjugada ao projeto de poder tucano. Em alusão às comemorações pelo Dia dos Professores (15 de outubro), o Extraclasse discute os desafios da profissão docente no Brasil. E acaba por comparar dois diferentes modelos em execução no país: o implementado em Minas por Aécio e o executado no país pela presidenta Dilma Rousseff (PT), que concorre à reeleição.
“É um absurdo a emissora influir em um programa contratado pelo sindicato, cujo conteúdo é de nossa responsabilidade. Nós enviaremos o programa novamente no próximo sábado (25). Se não for exibido, tomaremos as providências jurídicas”, afirma o presidente do Sinpro Minas, Gilson Reais, um dos entrevistados da edição. Segundo ele, ao justificar que o programa contrariava sua linha editorial, a TV Band deixou clara a sua falta isenção na corrida eleitoral. “A Band apoia o projeto de governo de Aécio”, denuncia.
Atentado à liberdade de expressão
Presidente do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, Kerison Lopes afirma que a censura ao programa do Sinpro é apenas um dos muitos exemplos de como os governos do PSDB vêm atentando contra à liberdade de imprensa no estado. Segundo ele, logo após Aécio assumir o governo, em 2003, ocorreu uma onda de demissão de jornalistas responsáveis por reportagens desfavoráveis ao governo.
Não escapou nem mesmo o diretor regional de jornalismo da poderosa TV Globo, Marco Nascimento, que havia autorizado a exibição de uma matéria sobre uso de crack no centro da capital Belo Horizonte. Segundo ele, a jornalista e irmã do então governador, Andréia Neves, chegou a reclamar pessoalmente que esse tipo de reportagem prejudicava a imagem do futuro presidenciável. Como ele não se curvou ao “jornalismo chapa branca”, ela procurou o diretor geral de Jornalismo da Globo, Carlos Henrique Schoreder, no Rio de Janeiro, que demitiu Marco.
Ocorrências semelhantes resultaram na demissão do então editor do Estado de Minas, Ugo Braga, do repórter esportivo da Band, Jorge Kajuro, e do então apresentador da Rádio Itatiaia, Paulo Sérgio, entre outros. Todos os casos têm em comum o envolvimento direto de Andréia, a eminência parda do governador, nomeada por decreto dele para controlar toda a verba publicitária do Estado e, por meio dela, o que deveriam dizer ou não os veículos de comunicação. Sobre as demissões dos jornalistas mineiros, veja mais no vídeo “Liberdade, essa palavra”
Andreia só deixou o posto no início deste ano. Agora controla as três rádios e um jornal da família Neves. Todos eles ainda recebem verbas do governo do estado, cujo valores não são divulgados. Líder da oposição na Assembleia de Minas, o deputado Sávio Souza Cruz (PMDB) estima que os gastos de publicidade do estado, hoje, consumam em torno de meio milhão. Ele, que foi secretário do governo Itamar Franco, lembra que, em 1999, os gastos do estado com publicidade era de R$ 900 mil. “Quando Aécio assumiu, em 2003, elevou para R$ 258 milhões”, relata.
Pior do que na ditadura
Para o parlamentar, a censura de hoje em Minas é pior até mesmo que a da ditadura. “Os militares calavam os jornais com seus canhões, mas a censura econômica de Aécio não só cala a imprensa, como a obriga a aderir ao seu projeto político de chegar ao Palácio do Planalto”, afirma. Sávio Souza Cruz avalia que a política de comunicação tucana em Minas cria um estado ilusório que contrasta com o real, vendendo a imagem de bom gestor de Aécio pelo país afora. “Aécio é a antítese dele próprio, porque tudo que fala, ele faz ao contrário”, acusa.
Como exemplo, o deputado cita os principais traços trabalhados pela publicidade oficial do presidenciável. “Aécio se gaba de ser um bom gestor, mas quebrou o estado. Quando ele assumiu, herdou uma dívida com o governo federal de R$ 24 bilhões que ele aumentou para R$ 80 bilhões e ainda contraiu outra de R$ 27 bilhões”, denuncia. Contesta também a promessa do candidato de reduzir a máquina pública. “Aécio fala em reduzir ministérios e demitir servidores, mas quando foi governador de Minas contratou mais 120 mil cargos comissionados”, contabiliza.
Sávio Souza Cruz critica ainda o fato de que o tucano promete reduzir a carga tributária brasileira, depois de transformar a mineira em uma das mais altas do país. “O estado ostenta o maior ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços) sobre energia elétrica e combustível, além do maior ITCD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos) do Brasil”, afirma. Lembra, também, que Aécio critica o baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, mas, sob sua administração, Minas ficou em 22º lugar no ranking de estados do país, abaixo da média nacional.
Controle dos demais poderes
Para o deputado Sávio Souza Cruz, a obsessão do presidenciável Aécio Neves em controlar a liberdade de expressão atinge todos os poderes de Minas. “No estado em que a palavra liberdade é tão cara, não existe mais nenhum contraditório”, afirma. Segundo ele, o legislativo é corriqueiramente tratorado pela maioria tucana. Desde que Aécio assumiu, há 12 anos, a Assembleia do Estado só aprovou a criação de três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), e nenhuma delas para investigar o governo. “Nada é investigado”, lamenta.
No Tribunal de Contas do Estado (TCE), o deputado garante que a situação não é diferente. “Há 12 anos, Minas Gerais não respeita o mínimo constitucional para investimento em saúde e educação. E, mesmo assim, as contas do governo são aprovadas. É um verdadeiro Tribunal de Faz de Contas”, denuncia.
Exemplo de como funciona o TCE ocorreu após o debate da Band, em 14/10, quando a presidenta Dilma acusou Aécio Neves de desviar R$7,6 bilhões da saúde. O tucano disse que ela estava mentindo e, então, Dilma convidou os eleitores a acessarem o site do TCE. Naquela noite, o site saiu do ar. No dia seguinte, os documentos citados por Dilma desapareceram por cerca de 4 horas, até a imprensa denunciar a manobra. A presidenta do TCE, Adriane Andrade, foi indicada por Aécio e é casada com Clésio Andrade (PMDB), vice-governador dele no primeiro mandato.
O deputado acusa até mesmo o Ministério Público Estadual (MPE) de ter sido subjugado por Aécio. “Quando era governador, ele podia sempre contar com o então procurador-geral de Justiça, Alceu Torres, que matava no peito todas as denúncias contra os tucanos. Tanto que foi promovido a secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento do governador Anastasia, que sucedeu Aécio”, revela.
Alerta aos brasileiros
O presidente do Sindicato dos Jornalistas acrescenta que a opressão à liberdade de expressão é tão suntuosa que os jornalistas do estado, preocupados que o padrão se estenda para o país com uma possível vitória de Aécio nas eleições, decidiram lançar o Manifesto dos Jornalistas Mineiros ao Povo Brasileiro, em assembleia geral realizada em 15/10, no qual alertam os eleitores sobre os riscos que tais práticas representam para a democracia.
No documento, eles avaliam que a cobertura da mídia mineira sobre as eleições é claramente favorável ao tucano. “Tais fatos, públicos e notórios, são sobejamente atestados por instituições de pesquisa e monitoramento da mídia, revelando uma tentativa de corromper a opinião pública e de decidir o resultado das urnas”, denunciam. Eles afirmam também que “a atividade jornalística e a atuação dos profissionais foram diretamente atingidas pelo conluio explícito estabelecido entre o governo e os veículos de comunicação, com pressão sobre os jornalistas e a queda brutal da qualidade das informações prestadas ao cidadão mineiro sobre as atividades do governo”.
De acordo com Kerison Lopes, embora o documento não tenha conseguido nenhum espaço nos órgãos da imprensa convencional, atingiu um grande número de eleitores brasileiros por meio da internet, o “Calcanhar de Aquiles” do projeto de comunicação do tucano. “Aécio não entende de democracia. E muito menos de democracia digital. Tenteou censurar até os sites de busca, como o Google, mas não conseguiu nada. A rede é um universo que, ao contrário da mídia convencional, ele não consegue comprar”, afirma.
Vamos em frente, vamos ganhar !
Vamos nos vingar do golpe de 64, da derrota em 89, do terrorismo econômico e midiático contra Lula e Dilma, contra o povo brasileiro !
É Dilma 13 !
Uma dose enorme de civismo para animar a militância:
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do BRASIL.
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do BRASIL.
Brava Gente Brasileira
Longe vá , temor servil;
Ou ficar a Pátria LIVRE,
Ou morrer pelo BRASIL.
Ou ficar a Pátria LIVRE,
Ou morrer pelo BRASIL.
VIVA O POVO BRASILEIRO ! BRASIL ACIMA DE TUDO , ABAIXO DE NADA !
Vamos rumo ao placar de 2010, com direito a overdose…
Inevitavelmente, Aécio vai citar a veja e Dilma terá a oportunidade de desmascarar todos os bandidos perguntando como ele, Aécio, conseguiu o conteúdo dos depoimentos uma vez que as instituições legais governo e CPIM tiveram solicitações negadas para terem acesso a esse mesmo conteúdo. Colocará procuradores e o juiz na lona em rede nacional. Além de exigir as provas e chamar Aécio de, no mínimo, pouco prudente para quem quer ser presidente da república divulgando denúncias sem provas, sobretudo, vindas da revista veja que historicamente tem o hábito de divulgar e não apresentar provas, além do envolvimento dela, da veja, com Cachoeira.
Fernando, estou em estado de choque. O TSE negou o pedido para retirada da reportagem da Veja do facebook. Vi no MSN:
“O pedido para retirada da reportagem publicada ontem (23) na página do Facebook da revista Veja feito pela coligação de apoio a candidata Dilma Rousseff (PT) foi negado nesta sexta-feira (24).
A matéria apresenta o seguinte título: “Tudo o que você queria saber sobre o escândalo da Petrobrás: Dilma e Lula sabiam”. A reportagem acrescenta que o doleiro Alberto Youssef disse que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam do esquema de corrupção na Petrobras.
Na representação, a coligação de Dilma acusa Veja de ter antecipado sua edição para sexta-feira para “tentar afetar a lisura do pleito eleitoral”. A representação diz ainda: “a matéria absurda de capa […] imputa crime de responsabilidade à candidata Representante (…) e a mensagem ofensiva da capa da revista tem por objetivo bem delineado: agredir a imagem da candidata Representante” .
Para negar o pedido o ministro Admar Gonzaga alegou que o artigo da lei eleitoral citado na representação (art. 57-D, § 3º, da Lei das Eleições) para pedir a retirada do ar não está em vigor nas eleições deste ano. Com isso, a representação foi arquivada, sem julgamento sobre o conteúdo.
“O dispositivo invocado para a suspensão da veiculação (§ 3º do art. 57-D da Lei nº 9.504/1997), consoante entendimento deste Tribunal Superior (Consulta nº 1000-75), não tem eficácia para o pleito de 2014, razão pela qual indefiro liminarmente a petição inicial e extingo o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, I, do Código de Processo Civil.”, diz o despacho do ministro.”
Meu é que toda essa movimentação dê demasiada importância ao factoide e isso vire uma bola de neve.
Golpe esta armado e esta toda esfera da justiça.
Camarada.
Não creio que seja bom qualquer tipo de censura ao tema, deixa divulgar pois assim haverá menor repercussão que uma censura judicial.
Vamos em frente. Vamos à Vitória ! Vencer o fascismo , vencer a máquina de mentiras !
Senhores, os leitores da revista veja são os mesmos, sempre. Publiquem o que publicar, são sempre os mesmos sujeitos, desprovidos de discernimento, que leem e acreditam nas matérias publicadas naquele lixo. Censura, nunca mais. Vamos às urnas!
A justificativa é tão ridícula que comprava que a justiça brasileira só serve para alguns como sempre foi. A eficácia de uma lei não prejudica em nada um direito legítimo, ao juiz cabe dar o direito aos fatos e não o oposto.
O currículo do cara é eloquente:
8) Assessor de Processo Legislativo para atuação em Plenário do Partido Progressista Reformador
– PPR, cargo de confiança especial (1994 e 1995);
9) Assessor Jurídico da Liderança do Partido Progressista Brasileiro – PPB, cargo de confiança
especial (1995 a 1996);
10) Professor de Processo Legislativo da Câmara dos Deputados (1987);
11) Presidente de Mesa nas eleições federais (1990) e plebiscito nacional (1992);
12) Assessoria Jurídica do Diretório Nacional do Partido Progressista Brasileiro – PPB (1995 a
1996);
13) Delegado Nacional do Partido Progressista Brasileiro – PPB, com poderes conferidos em lei e
delegados pela Convenção Nacional do Partido (1996 a 1999);
14) Assessoria Jurídica do Partido da Frente Liberal – PFL (1999 a 2000);
15) Delegado Nacional do Partido da Frente Liberal – PFL (2000 a 2005);
Do sítio do TSE
Então o TSE impede DILMA de falar sobre o aeroporto que Aécio construiu com dinheiro público para uso exclusivo de sua família, que está lá em Claudio/MG, para quem quiser conferir e, a Veja pode cometer um crime eleitoral, respaldada pelo órgão máximo da justiça eleitoral? Onde vamos parar, em um pais em que a justiça tem lado, as urnas não são confiáveis, o povo não tem nem como saber se seu voto foi realmente para o seu candidato. Só podemos apelar para a proteção DIVINA e mais nada.
Meu voto é na Dilma, não vou assistir essa droga de debate na Globo.
Mais uma vez, PT, cuidado com a FRAUDE eleitoral, especificamente nas urnas. Espero que TSE esteja atento a isso, bem como a Polícia Federal e ABIN. Isso é sério.
Golpe é isso: http://jornalggn.com.br/noticia/o-tse-e-a-descoberta-do-programa-de-fraude-nas-urnas-eletronicas
Denúncias
O pesquisador que estudou o maior fenômeno de antijornalismo do Brasil
Por Juliana Sada, no Escrevinhador
Criada em setembro de 1968, a revista Veja é a publicação semanal brasileira de maior tiragem, teoricamente com cerca de um milhão e duzentos mil exemplares. Criada por Mino Carta, atualmente diretor de redação da Carta Capital, e Victor Civita – estadunidense filho de italianos, fundador do Grupo Abril – a revista foi por um longo período paradigma para o jornalismo brasileiro. Por sua redação, passaram nomes importantes da profissão; e, por suas páginas, grandes personagens da história – entre seus entrevistados estão Vinícius de Moraes, Yasser Arafat, Salvador Dalí, Tarsila do Amaral e Sérgio Buarque de Holanda.
Mas, em anos recentes, a revista tornou-se alvo de intensas críticas. Na internet, disseminam-se pequenas e grandes iniciativas de informação e contraponto ao tipo de jornalismo feito por lá. Esse mesmo Escrevinhador denunciou a entrevista que nunca existiu, mas que a revista publicou; e mostrou a história do professor que foi alvo de manipulação pelo veículo, além da peculiar análise do semanário sobre a Bolívia.
O jornalista Fábio Jammal Makhoul decidiu debruçar-se sobre a revista Veja para formular sua tese de mestrado em Ciência Política para a PUC de São Paulo. A dissertação analisou a publicação durante o primeiro mandato de Lula , de janeiro de 2003 a dezembro de 2006. Fábio constatou que houve, de modo deliberado, uma cobertura tendenciosa com o objetivo de desestabilizar o governo. Os números são impressionantes: “40,6% da cobertura de Veja sobre o primeiro governo petista noticiou os escândalos do Planalto e, conseqüentemente, Lula e o PT de forma negativa”. O governo ocupou “54 capas de Veja, das 206 publicadas no período”, destas “32 tratavam de escândalos, segundo classificação da própria Veja, ou seja, 59,3% do total”.
Segundo Fábio, esse sistemático ataque levou ao surgimento de inúmeras críticas que “abalaram a própria revista, que se sentiu na obrigação de reafirmar sua ‘imparcialidade e independência’ a todo o tempo em 2005 e 2006”.
O Escrevinhador entrevistou Fábio Jammal Makhoul para expor e debater seu estudo e o papel desempenhado pela revista. Confira a seguir.
Como surgiu a ideia de estudar a revista Veja?
O principal motivo que me levou a pesquisar a revista Veja é jornalístico. A degradação do jornalismo da revista nos últimos anos foi assustadora. Veja é a maior revista semanal de informação do Brasil, com tiragem superior a 1,2 milhão de exemplares. Um número muito maior que o das demais publicações do segmento. Veja é a quarta maior revista de informação do mundo e seu jornalismo já foi referência para toda mídia impressa brasileira. Mas, nos últimos anos, o semanário também se transformou no maior fenômeno de antijornalismo do país.
De 2005 para cá, a revista se perdeu completamente em reportagens baseadas em ilações e xingamentos, que ignoraram as regras mais básicas do jornalismo e rasgaram todos os códigos de ética da profissão. Virou um verdadeiro pasquim, com matérias que se revelaram fantasiosas e recheadas de ataques e manipulações da informação. Isso não quer dizer que o PT e o governo Lula sejam os bonzinhos da história e nem as vítimas da grande imprensa. Pelo contrário, houve erros gravíssimos na administração federal, que precisavam ser apurados e divulgados pela mídia.
Entretanto, o jornalismo da grande imprensa conseguiu ser mais antiético que os próprios políticos que eram acusados, com erros grosseiros que comprometeram a imagem desses veículos, principalmente a da revista Veja, que foi a mais engajada na tentativa frustrada de derrubar o presidente da República em 2005 e 2006.
Muito se fala sobre cobertura parcial da Veja. Por meio da sua pesquisa, foi possível constatar a veracidade dessas observações?
Sim, e nem precisava de uma pesquisa acadêmica ou mais aprofundada. Basta uma leitura simples da revista para constatar que Veja tem um lado quando o assunto é política. Hoje temos uma bipolarização partidária no Brasil, com PT e PSDB monopolizando a disputa eleitoral. E a revista Veja está claramente do lado do PSDB e completamente contra o PT. Se você pesquisar a revista desde o início dos anos de 1980 vai constatar que o Partido dos Trabalhadores e o próprio Lula nunca tiveram um tratamento positivo nas páginas de Veja.
Essa história de imparcialidade da imprensa não existe. Os veículos de comunicação são empresas e têm seus interesses e preferências políticas. O jornal O Estado de S. Paulo, por exemplo, sempre foi conservador e nunca escondeu isso. Assumir uma posição ideológica ou política não é ruim. É até saudável e democrático, os grandes jornais da Europa e dos Estados Unidos fazem isso. Pelo menos, o leitor sabe claramente qual é a orientação editorial da publicação. O problema é quando se abandona o jornalismo para se transformar num panfleto político-partidário. E foi o que aconteceu com Veja de 2005 para cá.
Nos dois primeiros anos do primeiro mandato de Lula, o semanário ainda fez jornalismo, mas, ao apostar que poderia derrubar o presidente da República em 2005, perdeu a aposta e a credibilidade. Com o escândalo do “mensalão”, Veja captou o antilulismo e o antipetismo da chamada classe média que lê a revista e iniciou sua campanha pelo impeachment do presidente. Só que a questão política serviu para que Veja se sentisse à vontade para cometer os abusos que quisesse. Uma coisa é a crítica política que se viu no Estadão e n’ O Globo, por exemplo. Outra coisa é partir para o xingamento, como fez Veja.
Você poderia citar capas e matérias que seguramente continham distorções, inverdades, ataques ou parcialidade?
Há muitos exemplos, principalmente em 2005 e 2006. Uma das capas que mais me chamaram a atenção foi a da edição de 16 de março de 2005. A revista tentou fabricar uma crise para os petistas, com uma reportagem que prometia ser “bombástica”. A manchete da capa era: “Tentáculos das Farc no Brasil”. Em letras menores, a revista diz que “espiões da Abin gravaram representantes da narcoguerrilha colombiana anunciando doação de 5 milhões de dólares para candidatos petistas na campanha de 2002”.
A capa é chamativa, cheia de dólares ao fundo e uma foto do militante petista que teria recebido dinheiro das Farc. Embora a revista tenha considerado a reportagem forte o suficiente para ser a capa da edição, no corpo da matéria há três ressalvas de que o semanário não tinha como comprovar as acusações.
O tema foi repercutido por um mês até sumir das páginas de Veja. O Ministério Público e o Congresso Nacional investigaram e não acharam nada e a revista sequer se desmentiu o publicou o final da história. Capa parecida foi a de 2 de novembro de 2005, que dizia que a campanha de Lula recebeu dólares de Cuba. A matéria é toda fantasiosa e com denúncias em off que nunca se confirmaram.
Uma das partes da sua dissertação se intitula “O discurso político das capas”. Você poderia explicitar qual é este discurso?
Nos quatro anos do primeiro mandato de Lula, o governo e o PT foram os principais temas da capa de Veja, ocupando mais de um quarto das manchetes do período. Com 49 capas negativas, a revista lançou mão de uma estratégia discursiva que visava claramente dar a Lula o mesmo destino de Collor: o impeachment.
Sem sucesso neste intento, o semanário passou a trabalhar para evitar a reeleição do petista. A revista não foi nada sutil em sua estratégia, pelo contrário, foi arrogante, agressiva, preconceituosa. O preconceito, aliás, foi uma das modalizações discursivas contra o governo mais utilizadas pela publicação, principalmente na capa.
Desde o primeiro ano do mandato, em 2003, a revista procurou tematizar sobre a ética no PT. O enunciador sempre deixou claro que ela não passava de discurso para chegar ao poder, mas, assim que os escândalos começaram, Veja tratou de provar que o PT era pior que os demais partidos neste quesito. Entre os muitos preconceitos despejados pelo enunciador na capa está a associação entre o PT e bandidos; de traficantes a assassinos.
A suposta falta de escolaridade e de atenção dos petistas com a educação também foram bastante exploradas, sendo que o enunciador não se intimidou para fazer alusão ao animal burro em diversas ocasiões. O esquerdismo do PT também foi apresentado negativamente e de forma preconceituosa. Veja mostrou aos leitores que a máquina pública foi tomada pelos petistas, que aparelharam o Estado como fizeram os soviéticos. Aliás, autoritarismo foi outro tema explorado, que procurou mostrar um PT stalinista e ditador.
A corrupção, entretanto, foi o tema mais explorado nas capas que retrataram o PT e o governo Lula. Com uma série de escândalos em pauta, a revista usou uma das estratégias mais controversas e criticáveis: a comparação entre Lula e Collor. Comparações são sempre complicadas, mas o enunciador de Veja, posicionado e ideológico, relacionou os dois presidentes de forma simplista e forçada.
Com esta modalização discursiva, Veja pôde finalmente trabalhar pelo impeachment de um Lula sem moral, sem ética, corrupto, chefe de quadrilha, despreparado e que fez um primeiro mandato pífio, segundo as capas do semanário. Assim, a revista ousou também decretar o fim do PT.
Errou em todas as apostas. Para justificar suas derrotas, Veja encontrou uma explicação baseada e mais preconceitos. Na edição de 16 de agosto de 2006, quando as pesquisas apontavam vitória fácil de Lula na disputa pela reeleição, Veja veiculou uma capa com a foto de uma jovem negra segurando o título de eleitor. A manchete era: “Ela pode decidir a eleição”. O subtítulo explica quem é ela: “nordestina, 27 anos, educação média, 450 reais por mês, Gilmara Cerqueira retrata o eleitor que será o fiel da balança em outubro”.
Ou seja, ela é o retrato do Brasil e não dos leitores da revista, que são das classes A e B. Para esses, que o enunciador de Veja aposta que sabem votar, resta a resignação, já que os negros, pobres, analfabetos e nordestinos vão decidir as eleições.
Na introdução do seu trabalho, você apresenta a revista Veja como protagonista de escândalos. Ao que você se refere ao chamar a Veja de protagonista?
Podemos dizer que praticamente toda a chamada grande imprensa aproveitou os erros e desmandos do PT na primeira gestão do Lula para denegrir a imagem do partido e impedir a reeleição do presidente.
Mas a revista Veja foi protagonista porque foi a mais enfática na campanha contra os petista e a que mais cometeu erros do ponto de vista jornalístico. Além disso, suas reportagens serviram tanto para iniciar um escândalo como para mantê-lo na pauta da mídia. Em muitos momentos, principalmente durante o escândalo “mensalão”, as reportagens de Veja alimentaram os jornais diários e a própria TV.
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Você afirma que “ao todo, Veja publicou 206 edições entre 1° de janeiro de 2003 e o dia 31 de dezembro de 2006. Neste período, a revista produziu 621 reportagens sobre o primeiro governo do PT. Dessas, 252 trataram dos escândalos.” Isso quer dizer que, na média, havia três matérias sobre o governo por edição e sempre uma sobre algum escândalo?
Sim, e mesmo quando a matéria não era sobre escândalos, o enfoque que era dado ao Lula e ao PT era negativo. No meu trabalho deixo claro que o Partido dos Trabalhadores, uma vez no poder, cometeu uma série de irregularidades que deveria sim ser apurada e noticiada. Mas a forma com que a grande imprensa fez a cobertura, principalmente a Veja, visava apenas derrubar o PT do poder e não denunciar as mazelas do nosso sistemas político e eleitoral brasileiro, que estão no cerne do “mensalão” e de vários outros escândalos e que continuaram intactos. Muitos desses problemas que geram toda sorte de abuso de poder são antigos e foram mostrados por diversos autores.
Talvez o melhor lugar para se buscar conhecimento sobre o funcionamento da política seja na obra de Nicolau Maquiavel. Não é à toa que sua bibliografia é chamada de realismo político. Lá se encontra a pura realidade sobre a política. Para divagar um pouco, me arrisco a fazer um paralelo entre Maquiavel e o governo Lula.
O PT sempre empunhou a bandeira da ética e bradou que é possível ter “pureza” dentro do jogo político e eleitoral brasileiro. Mas, para chegar ao poder, teve de lançar mão das mesmas práticas que condenava em outros partidos, assim como fez para governar o país.
Um jornalismo investigativo sério e isento poderia constatar isso e denunciar de forma séria e isenta. Assim, o PT mostraria o realismo político, que desnudaria os problemas que assolam nossos sistemas político e eleitoral.
Uma cobertura sóbria, que não fosse tendenciosa ao ponto de mostrar que o governo do PSDB sim foi puro, poderia causar uma indignação suficiente para que o Brasil finalmente fizesse uma reforma que melhorasse efetivamente os nossos sistemas político e eleitoral. Mas, ao fazer uma cobertura parcial e tendenciosa, o jornalismo chamou mais a atenção do que os escândalos que noticiava, não contribuindo em nada com o país.
As capas analisadas, de 2003 a 2006, seguiram sempre o mesmo tom ao tratar do PT? É possível delimitar períodos de maiores ofensivas ou recuos?
Veja só se manteve recuada nos ataques no primeiro ano do mandato de Lula, 2003. Em 2004, começou sua ofensiva, embora de forma meio tímida. Mas em 2005 e 2006, Lula e o PT foram os principais temas da capa. Em 2005, das 52 edições, Lula e o PT aparecem de forma negativa em 24 capas, sendo 18 delas classificadas pela própria Veja no tema escândalo. Ou seja, quase a metade das edições abordaram o presidente negativamente.
Em 2006, último ano de governo, Veja publicou 15 capas sobre Lula e o PT, todas desfavoráveis em pleno ano eleitoral.
Nos quatro anos do primeiro mandato de Lula, o governo e o PT foram os principais temas da capa de Veja, ocupando mais de um quarto das manchetes do período. Foram 49 capas negativas, sendo 39 só em 2005 e 2006.
Comparativamente à atuação de governos passados, o tratamento da imprensa e de Veja à gestão Lula foi muito desigual. Durante a era tucana, por exemplo, as denúncias contra o governo federal não tiveram muito destaque.
Em 1997, o presidente Fernando Henrique Cardoso foi acusado de comprar votos para a aprovação da emenda que permitiu sua reeleição, havia denúncias sobre as privatizações e corrupção em vários órgãos ligados ao governo federal, como a Sudam e a Sudene.
Naquele ano, apenas uma capa foi feita sobre as acusações, com a foto de Sérgio Motta, então ministro-chefe da Casa Civil, e a chamada da capa era: “Reeleição”.
Já em 2005, com Lula na presidência, forma dezoito capas sequenciais durante quatro meses de puro bombardeio. Veja chegou a defender o fim do PT e que isso seria benéfico para a política brasileira, já que até na oposição sua atuação foi prejudicial para o país.
Veja nunca havia defendido o fim de nenhum partido e nem usado tantos adjetivos negativos como usou para falar sobre os petistas.
Em 2006, em pleno período eleitoral, a revista veiculou cinco capas negativas para o governo, entre 23 de agosto e 25 de outubro. Isto quer dizer que as capas de metade das edições de Veja que circularam enquanto as eleições se definiam eram ruins para Lula.
Enquanto isso, Geraldo Alckmin (PSDB), seu principal adversário, não apareceu negativamente em nenhuma capa de Veja neste período. Pelo contrário, neste período o candidato do PSDB era mostrado de maneira positiva. Só no período do segundo turno das eleições, Lula foi alvo de quatro reportagens de Veja e em todas elas ele aparece de forma negativa. Já Geraldo Alckmin aparece em duas matérias neste período. Ambas com abordagens positivas para o tucano.
As manchetes veiculadas nas capas estavam de acordo com a reportagem produzida ou havia discrepâncias com o intuito de chamar a atenção do leitor?
As manchetes eram mais sensacionalistas, mas as reportagens também seguiam a mesma linha. Ainda assim, é possível perceber muitas discrepâncias, como aquela capa das Farc que eu já citei.
Na capa, Veja afirma que o PT recebeu dinheiro das Farc e na matéria há três ressalvas de que o repórter não conseguiu nenhuma prova.
Outra capa que chama a atenção é aquela que eu também citei sobre a nordestina, negra e pobre que iria decidir a eleição em favor de Lula. O subtítulo diz que Gilmara Cerqueira tinha 27 anos. Mas na foto é possível observar a data de seu nascimento no título de eleitor e pode-se ver que ela tinha 30 anos na época e não 27 como rebaixou Veja para enquadrá-la ao perfil do eleitor médio. Ou seja, vale até mentir a idade da moça para montar um perfil da qual ela não se enquadra totalmente.
Além das capas, você analisou também os editorais da Veja. Foi possível encontrar correspondência entre a posição oficial da revista e o conteúdo por ela produzido, que em tese é independente?
As críticas que a revista Veja recebeu durante o primeiro governo Lula, principalmente nos dois últimos anos, abalaram a própria revista, que se sentiu na obrigação de reafirmar sua “imparcialidade e independência” a todo o tempo em 2005 e 2006.
Durante a crise do “mensalão”, Veja usou a maior parte dos editoriais de junho a dezembro de 2005 para justificar a matéria da semana anterior e ratificar seu compromisso com um jornalismo sério. Logo no primeiro editorial do início da crise do mensalão, em 1º de junho de 2005, Veja garante que “não escolhe suas reportagens investigativas com base em preferências partidárias ou ideológicas”. E o curioso é que todos os editoriais das edições seguintes eram para justificar suas reportagens, sempre reafirmando uma imparcialidade que não se via nas reportagens.
Você discute o paradigma da imparcialidade e neutralidade no qual é baseado o discurso dos meios de comunicação entretanto você apresenta argumentos sobre a inviabilidade destes paradigmas se concretizarem. A partir da sua pesquisa, é possível concluir se a parcialidade da revista Veja é fruto de uma política deliberada ou consequência da inviabilidade de se fazer um jornalismo imparcial?
É fruto de uma politica deliberada. É claro que é quase impossível fazer um jornalismo totalmente isento. Mas você pode pelo menos buscar a isenção, ouvindo os dois lados, dando o mesmo peso para as diferentes versões e não utilizando adjetivos, por exemplo.
Veja nem tentou ser imparcial, pelo contrário. Ela tinha uma estratégia discursiva e a seguiu até o fim com um objetivo bem claro: derrubar Lula da presidência.
Ao se contrapor ao governo Lula e ao PT, a revista Veja apresentava qual projeto para o Brasil apoiava ou qual setor o representava?
A primeira edição após a reeleição de Lula, publicada em 8 de novembro de 2006, é a que mostra mais claramente a posição da revista. A matéria de capa defende que é preciso deixar para trás a “visão tacanha” de que a miséria pode ser superada pelo “princípio bolchevique” de tirar dos ricos e dar aos pobres.
Para Veja, a miséria só será superada pela produção de riqueza e para isso “o gênio humano não concebeu nada mais eficiente do que o velho e bom capitalismo, com seus mercados livres, empreendedores ambiciosos e empresas inovadoras”.
Veja aconselha Lula a “aposentar para sempre a ideia de palanque de que o Brasil é como um sobrado – em que só há andar de cima e andar de baixo e, portanto, o único trabalho é fazer com que todos passem a habitar o pedaço de cima. Isso é uma interpretação tão tosca da sociedade brasileira que, na sua estupidez simplificadora, neutraliza o papel crucial e dinamizador exercido pela classe média”.
Veja diz que falta ao presidente maior clareza sobre como promover de maneira mais vigorosa as condições para que a iniciativa privada produza mais conhecimento tecnológico de ponta, inove mais e multiplique seus índices de produtividade.
E acrescenta: “Para fazer o país avançar, produzir riqueza e gerar justiça, o presidente Lula tem muitos desafios para superar – e um deles começa em casa. O Partido dos Trabalhadores, que se transformou numa usina de escândalos, divulgou uma nota oficial cobrando que no novo mandato Lula faça um ‘governo de esquerda’. Ninguém sabe exatamente o que isso quer dizer, mas é certo que significa mandar às favas o equilíbrio fiscal e o controle da inflação em troca de um crescimento econômico tão duradouro quanto um voo de galinha”.
Essa é a primeira vez na cobertura do governo Lula que Veja assume com todas as letras que fala em nome das classes mais abastadas e que defende uma política e um projeto de Estado mais à direita do que voltados para o social.
Sua intenção é proteger o capital como fica claro neste texto. Para a revista, é preciso esquecer a ideia de que “o único trabalho é fazer com que todos passem a habitar o pedaço de cima”.
Ou seja, não interessa colocar os mais pobres no mesmo patamar dos ricos é preciso “promover de maneira mais vigorosa as condições para que a iniciativa privada produza mais conhecimento tecnológico de ponta, inove mais e multiplique seus índices de produtividade”.
Acho que a atitude de Dilma e do PT chegou tarde demais, deram oportunidade para que esse tipo de apelação da Veja acontecesse. Agora, a oposição dirá que quem está fazendo ‘censura e terrorismo’ é a Dima, e a palavra ‘censura’ tem impacto forte na cabeça daqueles que são facilmente manipulados. A estratégia de jogar ‘M’ no ventilador em horas decisivas é a cartada dos fracos e dos perdedores. Lamentável.
Fernando, muitos indícios indicam que haverá fraude nas urnas eletrônicas. A matéria da Veja é somente desculpa para mostrar que houve alteração no desejo do eleitor. Essa preparação contará também com matérias no Jornal Nacional. A fraude das urnas já foi noticiada pelo Nassif no GGN (http://jornalggn.com.br/noticia/o-tse-e-a-descoberta-do-programa-de-fraude-nas-urnas-eletronicas). Nassif também mostrou que nós vamos votar numa urna que pode ser manipulada pelo software de uma empresa de propriedade de um Tucano. E sabemos que o Aécio contratou hackers da Coreia e da Índia para alterar comentários em sites sociais. Existem muitos indícios de um golpe em andamento. O PT deveria ser instigado a se manifestar contra esse golpe.
Sugestão à Dilma 13, caso o playboy fale sobre isto no debate:
Candidato, se nós formos debater com base em suposições, faço aqui o desafio de fazermos juntos, ainda esta noite, após este debate, um exame, com uma junta médica independente, para que o brasileiro possa saber se é verdade que o senhor é dependente químico, viciado em cocaína. Observe que eu disse que também farei, pois considero importante que o brasileiro vote sabendo se é verdade ou mentira esse boato sobre o seu comportamento.
O PIG vai à GUERRA ! Jornais dão espaço ao canalha do psdb, que late seu discurso de golpe.
Estadão, FSP e oglobo aderem a farsa do LIXO da abril.
PS. Camaradas, estes textos enormes ninguém lê ! É melhor mandar o link.
O que me preocupa mais não é tanto o que vai ocorrer no debate e o uso das manipulações da Veja, Globo e outros da mesma laia . O que me preocupa é isso : http://jornalggn.com.br/noticia/o-tse-e-a-descoberta-do-programa-de-fraude-nas-urnas-eletronicas
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/como-funciona-o-trafico-de-noticias-da-imprensa-mineira-censurada/
Como funciona o “tráfico de notícias” da imprensa mineira censurada
por : Kiko Nogueira
A repórter LVC trabalha numa grande publicação da imprensa mineira. Ela contou ao DCM como funciona o “tráfico” de reportagens apuradas em Minas Gerais e que são repassadas para órgãos de imprensa do Rio e de São Paulo.
Em resumo: nas gestões de Aécio Neves e de seu sucessor Anastasia, ficaram vetadas matérias “negativas” sobre o governo. A pressão sobre a mídia, exercida principalmente por Andrea Neves — irmã de Aécio e responsável pela comunicação –, foi bem retratada em dois documentários: “Liberdade, Essa Palavra” e “Gagged in Brazil” (“Amordaçados no Brasil”). Ironicamente, a versão original dos dois filmes foi retirada do YouTube.
Diante da censura e do receio de demissão, a saída dos profissionais é “sugerir” para colegas de outros estados as denúncias. Na maioria das vezes, elas são publicadas. Na maioria. “A gente fica feliz por tabela”, diz LVC.
O depoimento:
O tráfico de matérias daqui de Minas para outros jornais foi a forma que encontramos para driblar a censura, que tomou uma dimensão inacreditável nos últimos anos.
A gente já sabia de muitas dessas histórias, hoje conhecidas, há muito tempo. O aeroporto de Cláudio, o nepotismo, os problemas na educação…
Somos proibidos de ouvir o chamado ‘outro lado’ nas reportagens envolvendo inimigos do governo. Em casos como o aeroporto, o Estado de Minas [o maior jornal local] e o Hoje em Dia nunca deram uma linha. Quando saiu alguma coisa, foi apenas a justificativa da assessoria de Aécio Neves. Apenas O Tempo fez a cobertura.
A história do Agnello Queiroz, por exemplo, foi entregue por um amigo meu à imprensa de São Paulo e Rio [um assessor do governador de Brasília Agnelo Queiroz, quando ele era ministro do Esporte, recebia propina de uma empresa que presta serviço ao GDF. O dinheiro abasteceria um caixa 2 da campanha]. Não podia sair nada porque Agnello é amigo de Aécio.
Também foi um colega daqui que passou adiante os documentos comprovando que assessores do gabinete de Aécio, quando senador, recebiam dinheiro em cargos de estatais mineiras. A Heloísa Neves, assessora de imprensa do Aécio, é uma dessas pessoas
[Diz o Estadão: “Três servidores comissionados recebem, além do salário do Senado, remunerações por integrar conselhos de empresas do Estado, governado pelo tucano de 2003 a 2010 e agora sob o comando do aliado Antônio Anastasia (PSDB). Assim, turbinam os rendimentos em até 46%. Ninguém é obrigado a bater ponto no Senado e, nas estatais, são exigidos a ir a no máximo uma reunião por mês. (…)
Também assessora de Aécio, com salário de R$ 16.337, a jornalista Maria Heloísa Cardoso Neves recebe jetons de R$ 5 mil por mês da Companhia de Desenvolvimento Econômico de MG (Codemig) para participar, obrigatoriamente, de três reuniões anuais do Conselho de Administração. E, por vezes, de encontros extraordinários”.]
O mensalão do Arruda não foi noticiado por causa de suas relações com Aécio. Nós conversamos bastante com os correspondentes dos jornalões. A direção dos jornais daqui já suspeita de que isso acontece, mas não há nada que eles possam fazer.
Há orientações sobre fotos. As de Dilma têm de ser fechadas nela e, de preferência, ela não pode aparecer sorrindo. Depois que votou em Porto Alegre no primeiro turno, ela foi para a casa do ex-marido, o Carlos Araújo. O neto apareceu lá. Foi proibida a publicação da fotografia dela com o menino.
Com a candidatura do Aécio, o Estado de Minas passou a dar duas manchetes de política. São sempre favoráveis a ele. Toda a imprensa mineira funciona assim.
A carteira de policial que Aécio obteve quando o avô Tancredo governava Minas
A carteira de policial que Aécio obteve quando o avô Tancredo governava Minas
No Estado de Minas, houve uma rebelião e os jornalistas deixaram de assinar matérias em que os editores mudavam demais o texto. Fica como “Da Redação”. No Hoje Em Dia, personagens que os repórteres não ouviram estão sendo incluídos nos artigos.
Essa censura vale até para assuntos corriqueiros, coisas com que qualquer governante tem de lidar. Nem as greves de professores são repercutidas.
As fontes relacionadas ao governo de Itamar Franco foram banidas. Existe um índex, uma lista negra, de pessoas que não podem sair de jeito nenhum. Algumas delas são o Fabrício de Oliveira, economista que critica o “choque de gestão”; o Rogério Correia, deputado estadual pelo PT; o Padre João, deputado federal pelo PT; e o Sávio Souza Cruz, deputado estadual pelo PMDB.
Ocorrem armações. Uma vez, a oposição estava reclamando que Aécio estava passando tempo demais no Rio de Janeiro. O Estado de Minas fez uma foto dele, de manhã cedo, no Palácio da Liberdade, para dar a impressão de que o governador trabalhava muito.
Não há condições de continuar assim por muito tempo. O Aécio não aceita a mínima crítica. Tudo é controlado.
Existe por parte dos donos dos meios de comunicação um realismo maior do que o rei. Eles esperam que, com a vitória do candidato, a recompensa venha na forma de mais verbas publicitárias.
Quando o Aécio foi pego no bafômetro no Rio, saiu nota de pé de página só porque o clamor foi enorme.
No caso do aeroporto de Cláudio, nós sabíamos da obra há anos. A novidade, para nós, foi que a chave ficava com o tio-avô de Aécio, o Múcio. Isso porque nunca pudemos investigar nada in loco. Nem pensar em ir até lá.
O emprego de parentes é algo antigo por aqui. Mas a única informação recente sobre nepotismo na política que saiu em Minas foi sobre o irmão da Dilma, o Ygor Rousseff. Aí rendeu manchete. [Durante um debate, Aécio declarou que o irmão da presidente foi funcionário “fantasma” e recebia salário da prefeitura de Belo Horizonte “para não fazer nada”].
Um conhecido passou para a imprensa paulista a história da carteira da polícia que o Aécio conseguiu. A matéria acabou não sendo publicada [em 1983, aos 23 anos, Aécio obteve a carteira. Seu avô, Tancredo, era o governador].
O primo dele, o Quedo, é famoso. Quando ele foi preso, saiu uma notícia. Daí em diante, a ordem era para que todo o desdobramento do episódio fosse para apresentar a defesa [em 2011, o comerciante Tancredo Tolentino foi acusado de pedir 150 mil reais de propina para libertar traficantes de drogas. Ele teria dado o dinheiro ao desembargador Hélcio Valentim de Andrade Filho, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e alvo de ação penal no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O Fantástico não mencionou o nome de Aécio].
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A apreensão do helicóptero dos Perrella com cocaína seguiu a mesma lógica. Saiu a notícia. Em seguida, só matérias deles se defendendo. No caso do mensalão mineiro e do Eduardo Azeredo, é vetado usarmos a palavra “mensalão” [Aécio tem insistido que são mensalões “diferentes”: “Acho que com serenidade e muita transparência Azeredo terá tempo de apresentar seus argumentos e demonstrar que não há paralelo entre uma questão e outra”, afirmou].
Nós somos obrigados a fazer esse jornalismo de guerrilha. É muito frustrante ter uma grande matéria nas mãos e ela ser censurada. Quando sai em outro lugar, ficamos felizes por tabela.
Agora que é um escândalo debates para Presidente da República nessas circunstâncias onde todos os veículos tratam o assunto como negócio,por exemplo,o medíocre debate organizado pelo SBT quando no momento da Presidente responder a pergunta o mal encarado apresentador chama os comerciais.
Escândalo!
Debates assim tem que ser organizado por todas as emissoras juntas e no máximo dois debates em caso de segundo turno.
No mais,concordo com o Blog.A Presidente Dilma não pode de jeito nenhum perder a cabeça nesse debate e quando for perguntada sobre o caso responder que sobre a veja só na justiça e se Aécio vier(claro que vai vir)com cinismos e falsos moralismos,seja mais falsa e cínica do que ele.
De resto fecha a conta e passa a régua.
Debate em véspera de eleição, como o PT cai em uma cilada dessa……
Fernando, acho que o eleitor da Dilma está vacinado dessas manipulações pré eleitorais. Mas acho que isso pode ter uma eficácia para justificar pesquisas mostrando tendêcia de queda dela e de aumento dele para deflagrar uma fraude. Li no blog do Nassif questões inerentes a vulnerabilidade da urna eletrônica. Somos reféns disso? Não há o que fazer para que eu tenha garantia que meu voto será respeitado? Já achava uma loucura a caixa preta do TSE, agora descubro que há empressas privadas nessa jogada….
LEI Nº 7.170, DE 14 DE DEZEMBRO DE 1983.
Define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, estabelece seu processo e julgamento e dá outras providências.
Art. 26 – Caluniar ou difamar o Presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação.
Pena: reclusão, de 1 a 4 anos.
Parágrafo único – Na mesma pena incorre quem, conhecendo o caráter ilícito da imputação, a propala ou divulga.
Aécio nunca enfrentou adversidades na vida, tudo correu até hoje muito bem para ele.
Por isso ele não desenvolveu nenhum potencial, nenhum aprendizado para lidar com as contrariedades.
Acho muito provável ele hoje perder a compostura.
No IBOPOVO Dilma está com 50%, Aécio 39%….
Olha, vocês têm que aconselhar a Dilma sair das “cordas” que intencionalmente o PIG a está colocando (Veja e Globo), a Dilma perde muito tempo tentando se desfazer da “teia que eles armaram” ela têm que ignorar e atacar as cagádas diretas do Áecio, nominalmente os erros de Aécio e não perder tempo com isto. As denúncias treinar uma frase chavão JÁ COLOQUEI AS INSTITUIÇÕES HOJE FORTES DA PF PARA ATUAREM.
Ouvindo A Voz do Brasil e postando:
Com Dilma, a verdade vai vencer a mentira assim como a esperança já venceu o medo (em 2002 e 2006) e o amor já venceu o ódio (em 2010). ****:D:D . . . . ‘Tá chegando o Dia D: Dia De votar bem, para o Brasil continuar melhorando!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D . . . . ****:L:L:D:D . . . . Lei de Mídias Já!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D … “Com o tempo, uma imprensa [mídia] cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” *** * Joseph Pulitzer. ****:D:D … … “Se você não for cuidadoso(a), os jornais [mídias] farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” *** * Malcolm X. … … … Ley de Medios Já ! ! ! . . . … … … …:L:L:D:D
Globosta e lixo veja,não colam mais,o que o povo quer ELE tem,emprego , salário e lazer.
A revista veja não merece e nem tem crédito de cachorro vira-lata de feira. Dilma deveria ter esperado a provocação dos jornalistas do Aécio pra ela dizer “Onde estão as provas?. Eu quero ver as provas. O resta é próprio dessa revista mentir contra mim.” Pronto. Em 1985, em um debate entre Dom Luciano Mendes (CNBB) e Ronaldo Caiado (UDR), Caiado perguntou em tom autoritário e desafiador a dom Luciano “como estão as terras da igreja católica?” dom Luciano, com a calma de bispo erudito, respondeu “Estão bem, obrigado.” Pra estúpidos, o mínimo é a indiferença. Caiado ficou com a cara no chão e a platéia aplaudiu dom Luciano Mendes.
Não sei não, com a grande probabilidade de fraude pesada nas urnas, a tal Sensus pode estar apenas publicando com antecedência o resultado. Leiam no Nassif e divulguem, é fundamental que todo o povo brasileiro esteja preparado:
“O TSE e a descoberta do programa de fraude nas urnas eletrônicas”
http://jornalggn.com.br/noticia/o-tse-e-a-descoberta-do-programa-de-fraude-nas-urnas-eletronicas
Se a Globo usar a Veja no JN, sugiro a nossa
Presidenta Dima não participar do Debate de
hoje, dando os motivos da desistência na
abertura do próprio debate.
Há quanto tempo essa imprensa brasileira usa de métodos mentirosos? globo, folha, estadão, a band colocou um repórter pra viajar com Aécio, veja. o governo federal compra porcarias de livros didáticos do grupo abril, a globo forjou a bola de papel em Serra. A lista é longa e os casos inúmeros. No caso Carlinhos Cachoeira vieram à tona conchavos de Veja com o contraventor: o que aconteceu? NADA. Na Inglaterra jornalistas foram em cana. Nos EUA também. Na Argentina e na Alemanha instituiu-se a lei dos médios. Aqui o governo apanha toda hora e não faz nada. E essas empresas estão falidas, devendo credores e ainda posam de “donas da verdade”, de “sujeitos informadores”. Esses Civita não se criaram na Argentina. A folha forneceu carros pra ditadura e estão aí, soltos, agredindo a liberdade… Enquanto não se fizer mudanças no judiciário (refiro-me mudanças, não reformas) continuará essa baderna fomentada pela impunidade. juiz pede vistas de processos e os engaveta. Juiz julga caso de amigo senador cassado, e fica por isso mesmo. Juiz desonesto tem aposentadoria compulsória. Mulher de ministro do STF viaja em primeira classe às nossas custas. TEM QUE FAZER UMA VARREDURA. No RJ juízes querem que nós contribuintes paguemos as escolas dos filhos deles, querem auxilio moradia enquanto no país os índices de deficit habitacional é altíssimo. Enquanto magistrados estiverem indiferentes com mentalidade ultrapassada não se fura o bloqueio do monopólio da injustiça em todos os sentidos.
No voto puro eles não ganham! Tenho medo de duas coisas: 1) Podem editar o debate como fizeram com Lula e Collor e martelarem no sábado inteiro e 2) Fraudarem eletronicamente. Afinal, as informações sobre o dono da empresa que operacionaliza o sistema de votação eletrônica não são muito recomendáveis.
O candidato da mudança. O mundo gira e ele roda.
Esse rapaz está longe de ter serenidade, faz política como se assistisse a um Corinthians x Palmeiras, ou a um Fla – Flu. O Brasil não merece essa figura. O Brasil é muito mais sério que uma noitada sem bafômetro.