Há menos de dois meses, o senhor ladrão Paulo Roberto Costa que, junto o condenado doleiro Alberto Youssef, ostenta o papel de oráculo da verdade em nossa imprensa, disse, ao vivo e a cores, pela TV Senado, que estava “enojado”, já em 2009 , da roubalheira que ele próprio praticava.
E que resolveu fazer a delação premiada motivado pela família, também enojada com tudo aquilo:
–Quem me colocou com clareza para eu fazer a delação foi minha esposa, minha filha, meus genros e meus netos. Falaram pra mim: ‘Paulo, por que só você? E os outros? Cadê os outros? Você vai pagar sozinho?’. Fiz a delação para dar um sossego a minha alma e por respeito e amor à minha família.”
Hoje, o repórter Aguirre Talento, na Folha, mostra o que rendeu o “nojo” da família Costa: as filhas de Costa, Ariana Azevedo Costa Bachmann e Shanni Azevedo Costa Bachmann, e seus genros, Marcio Lewkowicz e Humberto Sampaio de Mesquita.
Todo mundo leva “livre, leve e solto”, mesmo tendo conscientemente participado de todo o esquema.
Eram eles que abriram e operaram as contas no exterior por onde passava a nojenta bufunfa familiar:
‘A conta na Suíça foi aberta em nome do executivo, de sua mulher e de uma das filhas. Os dois genros assinaram a documentação para criar uma conta no Royal Canadian Bank em Cayman, um paraíso fiscal no Caribe. Essa conta tinha um saldo de US$ 2,8 milhões.”
Dr. Moro, francamente, eu também quero ficar “enojado”, se a coisa funciona assim.
Youssef recebe “comissão” sobre o dinheiro roubado, mesmo já sendo um condenado por corrupção que descumpriu os termos de sua primeira delação.
A família de Costa não tem, ao que se saiba, informações a fornecer.
Eu que sou um curioso do Direito dos velhos tempos – não deste “moderninho” hoje praticado – aprendi que a eventual pena jamais pode exceder à pessoa do réu.
Se não tem pena “por lote”, também não tem “perdão a lote”.
Qual é o problema da família Costa de cumprir uma pena menor, possivelmente em regime aberto até, por sua participação no esquema? Eles são melhores que as outras pessoas?
Quer dizer que amanhã, se um traficante de drogas fizer uma delação premiada ele pode colocar, digamos, seu irmão, também traficante, no “lote de perdão”.
E um primo?
Um amigo, mesmo que estes não tenham nada com que colaborar na investigação?
Numa coisa, porém, o uso da palavra “enojado” procede.
É como qualquer pessoa se sente vendo este tipo de barganha absurda, onde – além daqueles que têm, de fato culpa no evento criminoso – vão a execração pública todas as pessoas que “alguém disse que Youssef disse”, mas os que têm culpa provada de atos ilegais ficam impunes, agora e para sempre.
31 respostas
Num país fundado pelas piores escórias sociais degredada da Europa, cujo norte ¨moral¨ é o que esses sempre acharam por isso, nojo é alguém falar ter nojo de roubar
Veja a onde chegamos.
acesse e divulgue:
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/167918/Adams-ir%C3%A1-contestar-recompensa-a-Youssef.htm
Diante de tal aberração, como pode a OAB ficar calada??????
Personalidade do Ano de O Globo: a lisonja como cooptação
SAB, 24/01/2015 – 20:15
ATUALIZADO EM 25/01/2015 – 11:15
De Sanctis julgou o plutocrata errado e foi execrado; Moro julgou o certo e está sendo incensado
por Luís Nassif
(…)
http://jornalggn.com.br/noticia/personalidade-do-ano-de-o-globo-a-lisonja-como-cooptacao
AP 470 – O retorno.
É o Barbosa renascendo das cinzas: L’droit c’est moi.
Ou como diria o Gaules Breno ao estender sua espada sobre a balança romana quando os romanos reclamavam, após a derrota, que ela estaria viciada e eles estavam sendo obrigados a pagar uma quantidade de ouro além da acertada para libertar Roma do sítio: Vae victis. AI DOS VENCIDOS!
Vou te contar um segredo Fernando. Sabe, a Receita Federal e o Banco Central rastrearam os Contratos Sociais e as movimentações financeiras dessas empresas do enojado ex-Diretor da Petrobras Paulo Roberto e descobriu uma teia de relacionamento entre elas, grana correndo de uma pra outra. Coisas que um supercomputador – o T-Rex e um software destinado pra isso – que a gestão de Dilma instalou em Brasília no início de 2014.
Dentre essas empresas estavam, umas colocadas em nomes de familiares do enojado. Ou seja, o enojado enojou toda família, as colocando como co-responsáveis pelo recebimento da propina. Trocando em miúdos, os familiares, genros, amigos, em suma, viraram laranjas, num pomar familiar.
Quando o juiz Moro recebeu a papelada, foi pra cima dos familiares e amigos dele, o enojado. Aí, então, a Dra. Catta Preta articulou a delação premiada do enojado pra livrar a cara dele e dos familiares e amigos que o enojado usou como laranja.
Pra mim, o Juiz Moro deve trabalhar assim, livre, leve e solto. Parece que ele vai se enrolar todo, ainda mais agora depois de divulgar que no acordo homologado constava essa taxa de sucesso na recuperação da grana desviada da Petrobras.
Será que nessa taxa de sucesso – que estará bem lavado, um dinheiro limpinho, limpinho – estão inclusos os honorários do advogado de Yuossef? Pois de onde viria o dinheiro pra remunerar o causídico, senão dos negócios escusos de Yuossef? Estranho isso, não?
Assim, sob os holofotes da mídia ele irá se desmoralizar no mundo jurídico, como um ex-Ministro Barbosa de primeira instância.
Como diria aquele apresentador amigo dos garis, isso é uma vergonha. Mas na República do Paraná tudo é possível.
FFBB, o estoque de óleo de peroba acabou!!! http://refazenda2010.blogspot
http://refazenda2010.blogspot.com
Daqui um pouco matam o juiz e colocam a culpa em Dilma e Lula.
Se tivessem roubado uma galinha, já estariam em prisão perpétua.
Vergonhoso, escandaloso e criminoso os termos desses acordos de delação premiada firmados nessa investigação.
Um dos problemas de nossa jovem democracia é este, um MP é uma imprensa que se transformaram em quarto e quinto poder. Uma aberração que ainda pode nos levar ao caos, se não for corrigida a tempo.
Se o dinheiro público que será devolvido tem parte reservada para voltar a Youssef e seu advogado (Absurdo dos absurdos!), poderemos acreditar que o restante irá para os cofres públicos ou será distribuído entre um ‘público’ seleto? Uma operação de um jovem juiz que foi planejada desde o início dos anos 200, quando já havia conhecimento de toda trama do doleiro etc etc etc. Dá para acreditar com toda pureza da alma numa história dessas?! É muito planejamento para na ou para tudo?
Corrigindo, a operação foi planejada pelo juiz desde o início dos anos 2000.E no final, quis perguntar se é muito planejamento para nada ou para tudo. Afinal, com esse dinheiro, se ainda estiver valendo o financiamento privado (dinheiro de propinas que vinham de empreiteiras) para campanhas políticas, pode-se eleger um presidente, não? Finalizando, com esse imbroglio todo, ficamos sem saber o que é dinheiro privado ou dinheiro público.
Você foi perfeito na sua análise, Brito. Eu estou enojado com a nossa justiça de MERDA!
Que não fique pedra sobre pedra!!!
O Estado Democrático de Direito só funciona dentro da legalidade. Todas as garantias abrigadas dentro do Estado de Direito não existem de fato fora da legalidade. A legalidade impõe a toda a sociedade, que existem maneiras regulares e irregulares de agir. Pelo princípio da legalidade, qualquer que agir de forma irregular está cometendo ilegalidade. Numa sociedade como a brasileira, onde de forma quase generalizada se desrespeitam as normas estabelecidas, cria-se um terreno fértil para quem deseja cometer ilegalidades. O próprio Poder Judiciário vê-se diminuído como instituição, uma vez que as instituições no Brasil perdem força pela prática constante de desrespeito às normas por parte de toda a sociedade. Se estabelece uma situação em que não são as normas ou leis que estabelecem o que é legal ou ilegal. Mas um super homem pode determinar a largueza da aplicação das leis. Quem quiser “matar no peito” pode fazê-lo, sendo limitado não por instituições fortes, mas pela própria conduta pessoal e subordinação à ética. O Estado Democrático de Direito tem como um dos princípios fundamentais, a igualdade diante da lei. Se vários fatores tornam os indivíduos desiguais, diante das leis eles são iguais e detentores de direitos.
Sem o fortalecimento das instituições, situações como essas delações premiadas não vão acabar. Sem que todos desejem viver dentro das normas, sempre estaremos vendo o surgimento de novas denúncias, uma vez que a falta de consequência e punição permite que cada um fale o que quiser. Da maneira como nos inclinamos a fazer o irregular, certas coisas não poderiam dar em nada diferente daquilo que hipocritamente assistimos.
Quer dizer, o cara rouba como se não houvesse amanhã, e no final, faz delação premiada com o juiz moro, da República Tucana do Paraná, entrega seus parceiros de roubalheira e ainda recebe 2% de tudo o que for recuperado… KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK … Quem disse que o crime não compensa no ‘breZeew’?!?
“O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”
E VIVA A REPÚBLICA DAS E DOS BANANAS DO ‘breZeew’ !!!! Uma BANÂNIA para a Lei, para a Constituição, para a legalidade, para o bom senso, para a decência… PARA TUDO QUE EU QUERO DESCER !!!
“O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”
Isso mostra que o objetivo do juiz Sergio Moro não é acabar com a corrupção no Brasil, visto que os criminosos, além de não ficarem na cadeia, ainda ficarão com parte do que foi desviado e sim acabar com o governo federal, o PT, o regime de partilha do petróleo e a própria Petrobras. Quem ganha com isso? O PSDB e os Estados Unidos, cujas petroleiras poderão ficar com boa parte do petróleo do pré-sal e as empreiteiras estadunidenses que poderão ficar com o mercado brasileiro. Quem perde é o povo brasileiro que não ficará livre da corrupção, pelo contrário, sem uma lei de comunicação, financiamento público de campanha e cadeia para corruptos, inclusive do PSDB, a corrupção não acaba e podemos perder a Petrobras e o mercado brasileiro de serviços.
No meu modesto conhecimento em direito, tenho a impressäo que até o
Dr Moro deveria ir para cadeia.
Esse tal de moro é o chefão da quadrilha. Perpétua pra ele é pouco.
http://www.conjur.com.br/2014-dez-03/mpf-conclui-youssef-nao-dono-laboratorio-labogen
Esse é o endereço do perdimento dos Bens do Youssef
Retificando o endereço de perdimento dos bens do Youssef é este:
http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2015/01/acordodela%C3%A7%C3%A3oyoussef.pdf
O Laboratorio Labogem não entrou na lista de perdimento dos bens de Youssef. O Labogem é que deu inicio as suspeitas da operação Lava Jato
SERRA E O LABOGEM
JTN (Jornalista)
4 de dezembro de 2014, 2h50
Temos no Portal da Transparência o registro de alguns repasses de vários milhões de reais por parte do então Ministro José Serra para o Labogem. Isso não deve ser investigado ?
Comentario postado neste endereço:
http://www.conjur.com.br/2014-dez-03/mpf-conclui-youssef-nao-dono-laboratorio-labogen
Nem com tantas provas publicadas em um livro (Privataria Tucana) houve investigação sobre esse indivíduo! Todos os políticos que tucanam o dinheiro público estão acima da lei. Ainda mais esse aí.
O MPF emitiu nota negando que a comissão de 2% que dará ao doleiro bandido seja uma comissão. Alegou tratar-se apenas de um “abatimento” no valor da multa, limitado ao valor de um de “seus” imóveis, na proporção de 2%… E que o dinheiro não retornará ao doleiro, mas sim às filhas dele… Ou seja, uma comissão ao bandido dada pelo MPF com dinheiro público, saído do bolso dos brasileiros.
E tem blog por aí apoiando a desculpa esfarrapada do MPF, somente porque a nota dos tucanos do MPF faz crítica ao PIG (Globo e Folha)por ter publicado a denúncia.
Lamentavelmente tenho de concordar com o PIG o MPF não tem poderes para dar dinheiro da União e no acordo tal fato é claro. Além disso tem os imóveis da exmulher e das filhas todos obtidos com o dinheiro da corrupção o MPF desfaz desses imoveis como a coisa mais natural. Agora é esperar o acordo do outro colaborador envergonhado com sua familia claro sinal de organização criminosa