Acerto da escolha de Fachin para o STF pode ser medido pela reação dos “revoltados”

fachin

As primeiras reações à indicação do jurista paranaense Luiz Edson Fachin são a prova do acerto da escolha de Dilma Roussef.

No campo do Direito, só elogios à escolha.

No Senado, declarações de apoio tão díspares quanto as dos arqui-inimigos Roberto Requião e Álvaro Dias.

No Supremo, acolhimento total.

Quem o critica?

Os revoltados online da internet: Reinaldo Azevedo e Diogo Mainardi.

O argumento? Fachin declarou voto em Dilma em 2010, uma tolice.

Nélson Jobim não declarou voto em Fernando Henrique e foi seu ministro? E Gilmar Mendes? E Dias Tóffoli, com Lula?

Até o “ministro sem toga do STF”, Merval Pereira, está contido até agora.

Tal como ocorreu com as indicações de Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki, a qualidade profissional do indicado derrubou a partidarização.

Vai acontecer o mesmo com Fachin.

A direita hidrófoba vai uivar e babar, mas vai ficar sozinha.

É um passo a mais na recuperação da normalidade institucional, o primeiro e maior desafio colocado ao Governo neste momento.

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