Cansei de ouvir, na “revotação” da redução da maioridade penal os deputados da direita enchendo a boca para dizer que a maioria esmagadora da opinião pública era a favor de cadeia para adolescentes.
Os mesmos, quase todos, que aprovaram o financiamento privado das campanhas eleitorais, também numa “revotação” cunhística, vão dizer o quê, agora?
Só 16% são a favor de legitimar a doação de empresas; três quartos são contrários.
A a “opinião pública” vale pela cana, mas não vale pela grana?
Dinheiro de pessoa física a gente dá como quiser e é tolerável que quem tem mais possa dar mais, até certo limite, desde que isso não seja forma de escapar de impostos.
De pessoa jurídica – e e empresa não é “pessoa” – não, nem dentro de limites, porque é a usurpação do direito de quem compra produtos e serviços de uma organização e tem seu dinheiro desviado – mesmo legalmente – para candidatos a cargos eletivos que não escolhe.
Quando, no auge das tais “jornadas de junho”, o Governo Dilma apresentou, mas não defendeu, a proposta de financiamento público exclusivo das campanhas, errou grosseiramente e não pode seguir errando agora.
Se a maioria do parlamento, beneficiária deste dinheiro das empresas, não quer, a população quer.
Como se desmoralizariam, se o Governo sai resolutamente para a defesa de suas propostas, as teses de que o PT – e só o PT – foi garimpar dinheiro de favor de empresas para a campanha?
Não é tarde, porém, para retomar a campanha.
Há, para a transformação desta imoralidade em regra constitucional, uma votação do Senado, na qual é hora de fazer cavalo de batalha.
Há, em tramitação no Supremo, uma decisão proibindo o “surucutaco” empresarial nas eleições, sobre a qual Gilmar Mendes continua sentado.
Assumir esta causa é a maior prova de que a política pode e deve se fazer sem dinheiro – legal ou ilegal, mas sempre imoral – de empresas.
E deixar que os “paladinos da moralidade” escancarem que considera imoral apenas o dinheiro que se dá ao PT, enquanto o deles é limpo, puro e generoso.
Mas, para isso, o governo tem de tomar posição, não ficar a reboque, dizendo: “ah, eu preferia que as eleições fossem limpas, mas os deputados, sabe como é…”
12 respostas
Muito bom saber disso. Uma sugestão: incluir nas próximas eleições municipais uma consulta popular, perguntando se a pessoa apoia o financiamento privado de campanhas.
… “Segura o infarto” [Risos] da ‘coxinhada’!…
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Balança comercial começa julho com superávit de US$ 636 milhões
SEG, 06/07/2015 – 18:55
(…)
FONTE [LÍMPIDA!]: http://jornalggn.com.br/noticia/balanca-comercial-comeca-julho-com-superavit-de-us-636-milhoes
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… Viva o [verdadeiro] Brasil!
Parabéns para a OAB, que contratou a pesquisa do Datafolha!
Lembremo-nos que foi, também, a OAB que entrou no STF com a ação de inconstitucionalidade de doações privadas para campanhas eleitorais em cima da qual o Gilmar Mendes está sentado há mais de um ano.
O povo quer redução da maioridade o governo não quer. o Congresso quer.
O governo (ainda que se lambuze) diz não quer financiamento, o Congresso quer, o povo não quer.
Nesse quer-não-quer temos um empate.
O desempate é colocar na pauta da Câmara a vontade do povo em relação ao impeachment da presidenta Dilma.
E aí, tá valendo o “vox populi, vox dei”?!
kkkkkk
54 milhões de arrependidos… que lástima… é hora do recall!
Quando será que vão dar um recall no seu cérebro de coxinha golpista?
Quando será que haverá um recall na sua cabeça de coxinha golpista?
Que tal no seu.
Reflita, nunca na estória desse país houve redução salarial. Reduzir salário é uma das maiores afrontas ao trabalhador.
Dilma não reduz seus 39 inúteis ministérios, não reduz seus vencimentos, não reduz o fundo partidário, não reduz as trinta mil boquinhas comissionadas, não reduz as mordomias e supersalários da burocratada…..
agora, o Coração Valente, incentiva empresa reduzir trinta por cento do salário do pobre empregado!!!!
Vc que não e coxinha mas deve ser pastel, falando na sua linguagem, acha justo esse quibe no rabo do trabalhador?!
Que tal, pra começar, falar a verdade sobre os fatos?
Dilma não “incentivou” a redução em 30% dos salários dos trabalhadores, e estamos falando dos trabalhadores das montadoras de automóveis.
O que Dilma fez foi, para evitar demissões, permitir, por 6 meses renováveis por mais 6, a redução em 30% da carga horária com redução também em 30% dos salário, sendo que o governo assume o pagamento de metade dos 30% dos salários.
Em suma, 30% a menos na carga horária e 15% de redução salarial.
Claro que não é o melhor dos mundos porém é melhor do que desemprego.
E isso não é um fim em si mesmo e sim uma fórmula paliativa para que o trabalhador dessa área possa atravessar essa fase difícil.
É isso, mesmo. Os eleitores do PT tem que exigir do Partido e do Governo que se posicione publicamente em rede nacional a favor do financiamento público, exclusivo.
vamos divulgar
o povo brasileiro precisa saber pq odeia tanto, saber disso é terapeutico
saber das causas do odio sera bom
https://m.youtube.com/watch?v=snccaY3AcnU
“Mas, para isso, o governo tem de tomar posição, não ficar a reboque, dizendo: “ah, eu preferia que as eleições fossem limpas, mas os deputados, sabe como é…””
Mais fácil um boi voar.
Se querem ouvir o povo , que se faça um plebiscito né , qual o medo desses achacadores?