Boa notícia não sai no jornal. Recorde: 8% da eletricidade do país veio do vento, ontem

eol

Já dei esta notícia aqui uma vez e, com prazer, a repito, com um novo recorde: ontem, a produção de energia elétrica no país a partir dos moinhos de vento das usinas eólicas respondeu por quase 8% (7,86%) de toda a eletricidade gerada no país.

Claro que o resultado foi ajudado por ser um domingo, dia de menor consumo mas, ainda assim, foi o maior resultado em valores brutos de toda a história de geração eólica no Brasil: 3. 922 megawatts médios, quase a metade do que gerou a gigantesca usina de Itaipu.

No Nordeste, área onde a geração eólica encontra suas melhores condições, os ventos geraram  mais energia do que a água, que mingou com a seca: 2.851 Mwmed vieram do ar e 2.787 das represas.

Este blog, que não mente para ninguém inventando que, nas condições tecnológicas atuais é uma rematada tolice pensar que o Brasil deve abrir mão das hidrelétricas para viver uma irresponsável utopia de que a energia eólica possa representar uma solução energética segura  para o país – e se não ventar amanhã? – é o primeiro a destacar o importantíssimo  papel complementar que ela desempenha.

Elas permitem “segurar” a água nas represas, quando funcionam a toda carga, e diminuem o gasto de água no período mais seco que, entre outras características, é a época de  regime de ventos mais intenso.

Mas jornais e televisão, que enchem a boca para falarem da energia eólica como se fosse a panaceia para a geração de energia limpa e sem dano ambiental  (não é sem, na verdade, mas é de fato bem menor), não mostram o que o país conquistou e vai conquistar  nesta moderna modalidade de produção de energia.

Os números são fantásticos.

No segundo domingo de agosto de 2014, foram gerados 1.345 Mwmed, pouco mais do que um terço do produzido ontem.

No primeiro “Dia dos Pais” do Governo Dilma, em 2011, míseros 266 MWmed, 16 vezes menos que ontem. E ventou forte, porque a geração foi o dobro, praticamente, do que era esperado para aquele dia pelos técnicos do ONS.

Uma conquista gigantesca, que não merece uma palavra sequer dos ecologistas ou da mídia “verdinha”.

E, infelizmente, nem um filmete de publicidade do Governo.

Não tem importância para este Tijolaço, que veicula com gosto e de graça notícias boas para o Brasil.

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18 respostas

  1. Por essas e outras q acesso sempre o blog e dou exemplos positivos para os coxinhas raivosos

  2. Simples:

    Hoje, o país de Dilma e do PT, bate recorde de produção com os parques eólicos, evitando qualquer racionamento, mesmo após quase 3 anos de estiagem. Basta andar pelas rodovias de Minas pra ver a quantidade de caminhão levando componentes de torres de produção de energia eólica para o Nordeste.

    No país de FHC e do PSDB, a falta de investimentos e a desorganização do setor, privatizado pela privataria, produzia o apagão.

    Quanta diferença.

    Cadê os coxinhas-paneleiros-fascistas?

  3. Leiam os detalhes:

    http://blog.planalto.gov.br/novo-terminal-no-maranhao-beneficia-nordeste-com-escoamento-de-graos-do-brasil-central/

    segunda-feira, 10 de agosto de 2015 às 13:54
    Novo terminal no Maranhão beneficia Nordeste com escoamento de grãos do Brasil central

    A presidenta Dilma Rousseff inaugurou nesta segunda-feira (10) a primeira fase do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), localizado no Porto do Itaqui, em São Luís (MA). De acordo com o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Ted Lago, a localização do empreendimento é estratégica para a logística de escoamento da produção brasileira e ao mesmo tempo contribui para o desenvolvimento de uma nova fronteira agrícola no País. O Tegram recebeu investimentos de cerca de R$ 640 milhões, financiados por meio de bancos públicos.

    “É um marco estratégico não só para o Maranhão, mas para o Brasil. Itaqui é um porto de influência de sete estados, o chamado corredor Centro-Norte, uma grande fronteira agrícola que se desenvolve. O Tegram reequilibra a questão entre onde são produzidos os grãos e para onde são escoados. Mais da metade da produção dos grãos do Brasil já é produzida na região Centro-Norte e quase 80% dessa produção ainda são escoados pelo portos do Sul e Sudeste”, diz.

    São Luiz – MA, 09/08/2015. Sobrevoo. Foto: Isac Nóbrega/PR
    O Tegram recebeu investimentos de cerca de R$ 640 milhões, sendo parte dos recursos financiados por meio de bancos públicos como o BNDES e o Banco do Nordeste. Foto: Isac Nóbrega/PR

    O secretário-executivo de Políticas Portuárias da Secretaria de Portos da Presidência da República, Guilherme Penin, ressalta que o novo terminal de grãos faz parte dos esforços do governo de “levar o escoamento de grãos produzidos desde o paralelo 16 para o Norte – os estados do Mato Grosso, Tocantins, Piauí, oeste da Bahia, Maranhão e até o sul do Pará –, para ser escoado pelos portos da região norte do País. Potencializar os portos da região, aliviando também os portos de Santos e Paranaguá por onde, historicamente, essa produção é escoada”, declarou.

    São Luiz – MA, 09/08/2015. Sobrevoo. Foto: Isac Nóbrega/PR
    O novo Terminal de Grãos do Porto de Itaqui possui quatro estruturas, com capacidade de armazenagem estática de 125 mil toneladas cada. Foto: Isac Nóbrega/PR

    Movimentação
    Em julho, o Tegram começou a carregar navios de milho, poucos meses após iniciar a operação com soja, já batendo recordes. De meados de março, quando o terminal começou a operar em caráter de teste, ao início de julho, já embarcou 1,4 milhão de toneladas de soja em mais de 20 navios. Este volume, em apenas quatro meses, representa mais da metade do previsto para este primeiro ano da operação.

    Ted Lago explica que o novo terminal permitirá criar quase um milhão de novos hectares agricultáveis para grãos. “São áreas já desenvolvidas para outras culturas, que podem ser economicamente viáveis a partir da instalação do Tegram. Uma das estratégias que estamos desenvolvendo é a inclusão do pequeno e médio produtor rural no canal de exportação.” Além disso, afirma ele, a localização do terminal encurta em sete dias a distância entre o produtor de grãos e os mercados europeu e americano.

    O Tegram conta com modais ferroviários e rodoviários para receber a produção de grãos. Com quatro armazéns, tem capacidade de armazenagem estática de 500 mil toneladas de grãos (125 mil toneladas cada) e capacidade de movimentação de 5 milhões de toneladas ao ano; outros 5 milhões de toneladas serão acrescidos na segunda fase, quando o terminal terá mais um berço para atracação, com previsão de operar em 2017.

    Atualmente, recebe de 500 a 530 caminhões por dia, um movimento que deverá aumentar, em curto prazo, para até 800 veículos ao dia para descarregamento de cerca de 32 mil toneladas de grãos em oito tombadores de caminhões (dois em cada armazém). Desde o final de julho, esta estrutura conta com um ramal que liga o terminal à Ferrovia Norte-Sul, com capacidade para receber composições de até 80 vagões carregados com cerca de 7 mil toneladas.

    Programa de investimentos em Itaqui
    Guilherme Penin, salientou ainda a importância dos investimentos na parte logística terrestre que permitem este escoamento. “A Ferrovia Norte-Sul, que já liga desde Anápolis até Açailândia (MA); a BR-163 que foi concedida no âmbito do Programa de Investimento em Logística (PIL); enfim, soluções logísticas para viabilizar o escoamento de grãos aqui pelo Arco Norte.”

    Quando estiver totalmente concluído (fases 1 e 2), o Tegram estima receber um fluxo anual de 220 navios, 900 trens (80% do volume) e 150 mil caminhões (20% do volume), com capacidade de embarque de 10 milhões de toneladas.

    O Porto do Itaqui receberá investimentos federais, parte do Programa de Investimento em Logística 2015/2018 anunciado em junho. O programa vai licitar o uso de dois berços do porto, com previsão de R$ 509 milhões em investimentos, que darão ao local a capacidade de movimentar 2 milhões de toneladas/ano de celulose e 4,3 milhões de toneladas/ano em graneis minerais, uma elevação de 30% na movimentação de cargas.

    O investimento para o Porto do Itaqui contempla dois terminais, sendo um para celulose, com capacidade de movimentação de 2 milhões de toneladas/ano, e outro de graneis minerais, preferencialmente fertilizantes, com capacidade de movimentação de 4,3 milhões de toneladas/ano

  4. Perfeito. Onde está a comunicação do governo mudo? Sobre o bombeamento iniciado no projeto de transposição do Sao Francisco? Não se consegue nem abrir a boca para falar das realizações deste governo, logo soltam a língua , do taxista ao vendedor de cachorro quente, classe média então nem se fale, tratar-se de um governo e de partido sem rival na arte de roubsr o país e o povo. É o efeito Globoveja, Folhaestadão, efeito PIG na veia. Pior, é o efeito Bernardozoini das comunicações. Assim fica dificil.

  5. Bravo! Dependemos cada vez mais desse tipo de tecnologia portátil, para obtermos informações relevantes como essa de nosso Brasil! Chega a dá Nojo, da grande mídia, dos que assessoram a Dilma, que só falam de Crise política, econômica, e esquecem que coisas boas acontecem aqui.

  6. Pena que o país invista muito pouco na energia nuclear. Um dia o lixo atômico poderá ser reciclado (ou utilizado para produzir mais energia).

    Com a energia nuclear o Brasil o custo da energia poderia baixar, pois não estaria sendo usado muito a energia das termo-elétricas.

  7. Fernando , boas noticias sobre energia eu vejo aqui e em outros blogs que combatem o espírito vira-lata brasileiro , Muito importante é sua chamada ao bom senso e não embarcar no discurso fácil da utopia ambientalista para dispensar fontes tradicionais de geração como hidroelétricas e térmicas (inclusive nucleares).

  8. e o que seria da gente sem o Tijolaço??? Obrigado Fernando por nos brindar todos os dias com suas matérias.

  9. Passei por Seabra em viagem de férias e visitei o parque eólico.
    É impressionante o tamanho das torres.
    A preocupação dos ambientalistas com ruído e morte de pássaros não acontece nesse parque.
    O técnico que nos acompanham explicou que o comportamento das aves daquela região não é prejudicado pelo conjunto de aerogeradores.
    As pás fazem um zumbido semelhante a uma vara de bambu cortando o vento. Quem não brincou assim quando era criança!?!?!
    O barulho do vento balançado árvores da caatinga é maior que o zumbido das pás.

    Como faço para enviar fotos que tirei do parque?

  10. Há inda mais:
    Além do quase 4 mil megawats, equivalentes a geração plena de 10 três marias e que agora suplanta as gerações termicas convencionais e hidraulicas de todo o nordeste,o governo mandou desligar quarenta das mais onerosas usinas témicas, que representará uma economia de 5 bi no ano, e começou a bombear agua na tranposição do são francisco. Sem falar que as obras para concluir a ferrovia norte sul belem- porto alegre estão em plena execução, assim como as obras da duplicação da br 381 que liga BH a Governador Valadares. E o pré sal chega a 1.000.000 baris por dia.
    Agora procure isto nos sites das agências do governo federal: NADA está lá. Não encontrará. Nada mais pig e psdb do que o setor de comunicação da Dilma, traidores. Desastrosos.

    1. Essa obra da ferrovia norte sul é a maior mentira das esquerdas, desde os tempos que o Sarney era presidente. Essa rodovia não vai ficar pronta é nunca. Alias… de onde veio porto alegre? a ferrovia nem chega em sampa filho. Por enquanto eles estão tentando ligar o sertão com o litoral… tipo, há 30 anos já.

  11. O segundo MW mais caro é o eólico, perde apenas para a energia solar…
    Quanto a água, tá faltando porque os fazendeiros que apoiam Dilma estão irrigando suas terras sem nenhum controle do estado. Tá tudo liberado. Nem Aquífero Guarani consegue dar conta de tamanho Oba-Oba.

  12. Acho que ficou comprovado, a existência do PiG. A Globo “recuou”(momentaneamente)e os miquinhos foram atrás (Band, Folha, etc.).

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