O ministro Ricardo Levandowski, diz o Extra, marcou para o dia 16, quarta-feira próxima, o término do julgamento sobre o financiamento empresarial de campanhas eleitorais, depois de 17 meses em que a Operação Senta, Gilmar reteve nas mãos do ministro Mendes a decisão já delineada do STF de torná-lo proibido.
Salvo por estes fenômenos jabuticabais próprios do Brasil, a votação deve terminar com um placar estrondoso contra a entrada de dinheiro das empresas nas disputas eleitorais.
Nem como “Caixa 1, nem como “Caixa 2”, porque se tornará fácil perceber que os que estiverem fazendo campanhas de alto custo não receberam dinheiro de militantes ou simpatizantes.
Mesmo a tentativa de “legalizar” a bufunfa empresarial pelas votações promovidas por Eduardo Câmara pode ir por água abaixo, porque a decisão do STF vai além de examinar uma norma, mas entender como princípio constuticional que participar do processo eleitoral é direito do cidadão, não de ente exclusivamente econômico, como uma empresa.
É claro que haverá a imediata ação de inconstitucionalidade se a emenda de Cunha for, afinal, aprovada e promulgada.
Quem quiser, pois, assistir a um marco da moralidade (para valer) na política, prepare-se para o final do julgamento. Além de Gilmar, outros três ministros ainda votarão: Celso de Mello, Cármen Lúcia e Rosa Weber.
É mais importante do que poderá ser qualquer julgamento da Lava Jato que envolva propinas para um ou vários políticos, porque vai julgar e por na ilegalidade qualquer favorecimento econômico para qualquer candidato.
Vale para o PT, para o PSDB, para o PMDB, para os nanicos, para os graúdos. Para municipais, estaduais e federais.
É por isso que Gilmar Mendes reteve por tanto tempo a decisão: é porque esta é para todos, não apenas para alguns.
15 respostas
Dilma tem que vetar a reforma do CUnha! Veta, Dilma.
Boa noite,
pois é! Agora aqueles que não fizerem o dever certinho como será? Ou vai ter que pegar as propinas do LJ do PT e esquecer dos 2 mil cruzeiros de aésim… pois se vale para um vale para todos. ” A cobra vai fumar”
Espero faz muito tempo pela democratização das eleições. Quem paga eleições é a verdadeira fonte de poder. Se o povo paga o povo manda. Se as empresas pagam elas mandam. É isto que está em jogo: Democracia ou Plutocracia.
Não poderia ser melhor colocada a questão do que como você a colocou, Jurgen. E como falou o Brito, este será um julgamento estrutural sobre a representação democrática, por e para seu aperfeiçoamento, enquanto que outros julgamentos que tanto têm divertido a garotada são pontuais e sobre as consequências de uma estrutura deformada. Lutamos por tanto tempo e com tanta intensidade pelo fim do financiamento privado de campanha elitoral que agora, quando a Democracia tem sido atacada incessantemente por representantes de endinheirados e negociantes, mas não por legítimos representantes do povo, a vinda deste julgamento parece uma intervenção divina. Aqueles que perfazem a maioria da atual legislatura do país, e que lutam para acabar de todas as maneiras com as conquistas populares e com o progresso e a soberania da Nação, serão surpreendidos por este furacão celeste que certamente os varrerá de eleições vindouras. Talvez Deus não tenha de todo abandonado Seu país.
É oportuno ressaltar, que assim restabelecida a moralidade e a Democracia…fica as decisões de primeira instância do moroBUNDA…como fica?…de tudo, certo é o Brasil muda…pois a raiz do GOLPE está sendo, o que o PT arrecadou mesmo legalmente…conforme a lei vigente o moroBUNDA considera ilegal…enquanto do psdBOSTA é legal…e diz…não é o caso…vergonha para esse juizinho de M…!!!…o medo maior da casa grande é o LULA…e o seu legado…mas reformando esses julgamentos fascistas…o Eduardo CÂMARA….calmará rsrsrs. …a Dilma precisa aproveitar esse momento e ir pra cima dos golpistas…
Mas e aí, o que acontece agora, o STF pode barrar todo o movimento da câmara ou agora a câmara já “está na frente” para a doação se tornar constitucional?
Chapiro, mesmo que a Lei (mini reforma) aprovada na Câmara seja sancionada pela Presidenta Dilma – coisa que eu duvido que ela faça – o que o Supremo está julgando é uma ADIN – Ação Direta de Inconstitucionalidade – proposta pela OAB. Uma Lei é uma norma infraconstitucional, ou seja, está hierarquicamente abaixo da Constituição Federal. A maioria dos Ministros do Supremo (6 X 1 até o momento) já se posicionou pela inconstitucionalidade do financiamento eleitoral por empresas. A Lei não pode se sobrepor à Constituição Federal nesse ponto.
Obrigado, Wladimir. Então seguirei com outra questão igualmente ignorante: Se o Gilmar segurou o processo por tanto tempo para que o congresso, na outra ponta, “legalizasse” as doações, por que ele devolve agora, se o STF tem o poder de estragar toda essa festa dos deputados? Ele não poderia ficar sentado mais um pouco, esperando o movimento da Dilma, por exemplo?
Repetindo: as empresas envolvidas na armação “lava jato”, doaram muito mais ao tucano do que a Dilma. Porque? Por que eles achavam que com todo o esquema de fraudes e baixarias montadas contra o PT, os tucanos não perderiam a eleição. Ou seja, pagaram propina antecipada e se deram mal.
A cara do gilmar diz tudo. Puxaram o tapete dele e da direita, que gosta de mamar, mas não para de chorar. Mais chorarão quando o país eleger o Lula em 2018.
:
: * * * * 21:13 * * * * : Ouvindo As Vozes do Bra*S*il e postando:
* * * * * * * * * * * * *
Ley de Medios Já ! ! ! ! Lula 2018 neles ! ! ! !
* * * * * * * * * * * * *
O que será que aconteceu para o Gilmar Dantas tirar a bunda de cima do pedido de vista?
Vou parar de frequentar o Tijolaço se continuar a permitir que os direitistas raivosos continuarem a destilarem seus venenos nestes espaço tão importante que é o site Fernando. O Tijolaço é um dos contrapontos dessa onda de ódio e ignorância olavistas. Ah, e claro, sugiro que não permita também discurso de ódio da esquerda. Vamos manter a sanidade e urbanidade das discussões.
esse processo deve tá todo kgdo.
Esse STF dá nojo. Fisiologismo puro.