Semana passada,, o prêmio dado a Geraldo Alckmin por sua “gestão hídrica” em São Paulo – seguido do seu modesto “eu mereço” – vinha liderando o ranking do Troféu José Simão como melhor exemplo do “país da piada pronta”, até ser desbancado, com sobras, pela declaração de Marta Suplicy, ao lado de Eduardo Cunha, dizendo que entrava no PMDB para “livrar o Brasil da Corrupção”.
Esta semana, porém, a Sabesp contra-ataca e consegue logo pagar um “mico” com os vazamentos de uma adutora construída para levar a escassa água paulistana da represa Billings para o cambaleante sistema Alto Tietê, que tem hoje preenchidos apenas 15% de seu volume total.
Os vazamentos, porque foram nada menos que três(!!!), segundo registra a Folha de S.Paulo.
Alckmin, o inaugurador de “gambiarras hídricas”, ia apertar o botão de acionamento das bombas na cerimônia de inauguração que, é claro, deu com os burros n’água.
É claro que os engenheiros da Sabesp têm competência para não fazer adutoras furadas e o vazamento – imenso – foi, provavelmente, fruto da correria desesperada para realizar uma obras às pressas, embora a crise de água em São Paulo já seja antiga.
E sabe-se que é imenso e não um filete da água escorrendo pela narrativa, contida na notícia da Folha, de uma moradora da área atravessada pela tubulação: “”Eu ouvi o estrondo que até tremeu a janela. E achei que fosse a tubulação da Petrobras estourando”, disse Maria Lúcia Scarpanti.
Não era da Petrobras o encanamento mambembe, D. Maria. Já pensou se fosse? Mas é que a Petrobras é “incompetente”, não é, e o Alckmin o bam-bam-bam da crise hídrica.