A necessidade de uma Lei de Direito de Resposta foi, de novo, provada ontem.
Poucas horas depois de o Instituto Lula anunciar que Fábio Luís, filho do ex-presidente Lula, iria pedir na Justiça o direito de responder à Folha de S.Paulo pela matéria Lobista alvo da Zelotes é preso pela primeira vez em 30 anos , onde se repete a armação da Veja, de 2006, segundo a qual o lobista Alexandre Paes dos Santos, preso na Operação Lava-Jato, “cedia uma sala do escritório que construiu no Lago Sul para um dos filhos do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fábio Luis, trabalhar quando estivesse em Brasília.”, o jornal na versão eletrônica, registrou num “erramos” que o cidadão ” recuou” da declaração.
É pouco, diante da verdade. Porque não apenas fez isso como foi condenado, junto com a Veja e o repórter Alexandre Oltramari fora condenados a pagar indenização a Fábio Luís por danos morais causados pela armação da revista.
Tal como fez O Globo, a Folha tenta “sair pela menor” com a correção pífia, para evitar ser humilhada com a publicação obrigatória dos fatos como eles são, e não como os publicou.
Ainda não sei como será feito no jornal impresso, pois escrevo no início da madrugada, mas é provável que siga o mesmo caminho.
Nem se o filho de Lula, diante dele, vá desistir da retratação na forma da lei.
Mas , antes e poucos dias depois da sanção da lei, já está provada, em exemplos práticos, a sua necessidade.
Provada, infelizmente, pelo comportamento dos jornais e pela covardia com que recuam de suas irresponsabilidades.
Porque, se se dedicassem a publicar verdades, e não mentiras, lutariam por elas em lugar de recuar de forma pusilânime.
17 respostas
Faço o registro: já fiz aqui uma crítica ao triste papel de Rubens Valente numa outra reportagem infame contra Lula, e infelizmente o comentário foi censurado e removido. E agora repete-se o triste papel do jornalista Rubens Valente.
mais:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/familia-de-lula-pede-direito-de-resposta-para-a-folha/
Cadê os trolls?
Tâo cortando cabelo!
Não se engane, Ramiro.
Daqui a pouco eles aparecem, como pombos em um tabuleiro de xadrez, com outro espantalho tirado da manga.
A luta não é da verdade contra a mentira.
Eles não estão nem aí para fatos. Ora, fatos.
Fatos apenas atrapalham sua louca cruzada.
Fatos atrapalham sua narrativa doentia.
Afinal, eles possuem seus próprios “fatos”.
Vivem em um universo paralelo.
Um universo que existe apenas no PIG e na blogosfera golpista. A ódiosfera.
Parece ser um wishfull thinking.
A um passo da esquizofrenia.
Há muitas mentiras que precisam ser passadas a limpo. Até hoje, há quem acredite que o Lulinha seja dono da Friboi e de uma fazenda lá no interior, e ainda colocaram a foto de uma Universidade como se fosse da fazenda. Além de retratações, é preciso processar os mentirosos, dar trabalho aos desonestos. Com a moral das pessoas não se brinca.
Medíocre nossa “grande imprensa” mas não podemos ser lenientes com a falta de vontade do PT para com a política de confrontação com esse crápulas.
De visível mesmo apenas o “ilustre” Ministro da Fazenda de Dilma Rousseff com os resultados inegáveis de sua gestão após um ano: Inflação de 10% ( segunda maior do Real ), retração de 3% do PIB; corte de gastos essenciais sobretudo de Defesa e Tecnologia, além de desemprego em alta e redução da renda do trabalhador.
O que falta mais ….?
Fora de pauta, pero no mucho….Dá-lhe Scioli …..!
O PiG não é propriamente um espaço civilizado, por isso o grande valor da Lei do Direito de Resposta, ou seja, tentar introduzir um mínimo de civilidade neste antro de gângsteres que é a mídia corporativa. Acho que o filho do Presidente Lula deve prosseguir com a ação senão estes bandidos da mídia continuarão a agredi-lo e ofendê-lo e depois vão dar um desmentido bem escondido como este de hoje.
Infelizmente a nossa midia está falida, tem que processar.
E como fica a cara dos coxinhas que acreditaram em tudo o que a “imprensa” diz?
Sim, os nossos trolls de estimação são adeptos daquele famoso aforismo “contra fatos, não há argumentos”… Se esquecem eles de que os fatos são indissociáveis de quem os observa (com coração e razão em sinergia).
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Fatos são discutíveis. Fatos necessitam de argumentos, pois são os últimos que transformarão, paulatinamente, os primeiros em falsos e/ou em verdadeiros. E os primeiros fomentarão e/ou aniquilarão os últimos.
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Os ferozes pequenos ladram… Mas a entropia aumenta no caminho… É um processo irreversível… E ainda não se sabe se o Universo é aberto ou fechado… Não há ainda uma clara resposta ao Eterno Retorno do louco bigodudo alemão… É, ainda não se sabe se, na realidade, há infinitos Universos conectados… E quem diz isso… não sou eu; mas a parte poética da Matemática…
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Nesse duplo sentido, nesse par dialético – fatos/argumentos – é que aparece o novo degrau superior em direção ao maduro conhecimento potencial. Sim, permitir em si tal análise complexa é permitir um paciente processo político, para o além si… à construção de uma democracia que ainda, historicamente, está num estágio potencial… Portanto, é necessário cada vez mais discutir fatos e argumentos…
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Mas, por favor, não tenha como padrão a flatulência e a aleivosia dos que creem ainda que a Via Láctea gira no entorno dos respectivos buracos negros. Sim, o padrão deve ser a inocência sublime de nossos filhos… ao nascer.
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E, a parafrasear um Thomas Mann, deixo aqui algo do meu “ninguém” diante desses bípedes rinocerontes cegos, diante desse verde-amarelo labirinto da República /1/…
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EU? FALO DO POVO!
by Ramiro Conceição
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“Falo do povo, porém aqueles impulsos populares, de natureza arcaica, existem em todos nós, e para dizê-lo bem claramente, assim como penso, não considero a religião o meio mais adequado para reprimi-los com segurança. ISSO SE CONSEGUE, A MEU VER, UNICAMENTE POR MEIO DA LITERATURA, DA CIÊNCIA HUMANÍSTICA, DO IDEAL DO HOMEM LIVRE E BELO.”
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Mas como é possível? Como se tem acesso à literatura, à ciência, ao IDEAL do homem livre e belo? Qual seria o caminho das pedras a tal acesso? O que seria a literatura? O que seria a ciência? E, principalmente: o que seria a Liberdade?; o que seria a Beleza?
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Não consigo vislumbrar tais respostas, a não ser sob um regime democrático no qual fosse hegemônico o estado de direito para cada ente vivo desse planeta, mas que, até o momento, não foi efetivamente levado a sério.
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(Ah, longe de mim os “verdes” tais qual o filho do Sarney… Ah, longe de mim as ONGs que camufladamente sãos garras do internacional capital rentista sobre, por exemplo, a floresta amazônica… Ah, longe de mim aqueles que se fantasiam de índio à moradia de suas negociatas no Museu do Índio, do Rio de Janeiro… Ah, longe de mim a canalha que sempre está a farejar trocados públicos… Ah, longe de mim os discípulos dos irmãos Villas Boas que ajudaram a criar a FUNAI, o Parque Nacional do Xingu, e que sequer eram antropólogos… Mas que, com raro faro de empreendedores de um futuro zoológico, alienaram terras indígenas aos seus compadres brancos que apreciavam também, vorazmente, as virgens nativas nos buracos pretos da verde mata… É, adoravam também dar entrevistas aos domingos, à Hebe Camargo, na Record, na década dos 60; principalmente depois do golpe de 1º de Abril… Ah, longe de mim tais embusteiros…).
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Sim, precisamos urgentemente de REINVENTAR a POLÍTICA fomentadora da efetiva LITERATURA, da efetiva CIÊNCIA HUMANÍSTICA e do efetivo “SER-HUMANO!” LIVRE E BELO.
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Consequentemente…
VIVA A DEMOCRACIA! E QUE FLORESÇAM FATOS E ARGUMENTOS.
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/1/ P.S.: http://charllescampos.blogspot.com.br/
OFERENDA
by Ramiro Conceição
Por ser um ser de passagem,
tal qual a rosa d’uma roseira,
preciso inventar um perfume
que enfeite as nossas mesas.
Então perfume-se, comadre;
e, compadre, se embriague.
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MOQUECA
by Ramiro Conceição
Não sou vermelho, branco, preto ou amarelo.
Muito menos mulçumano, judeu ou cristão.
Não cuspo no chão. Santo? Não sou não!
Sim, tenho o estranho hábito de enterrar
e desenterrar os ossos do nosso desatino
e com carinho planto girassóis no quintal.
Sim, sou um cachorrinho,
um quase canibal, um misto de coveiro,
jardineiro e cozinheiro que faz uma moqueca
de estrelas aos convidados – à mesa principal.
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PÁSCOA DAS CIGARRAS
by Ramiro Conceição
Acordei em meio a uma melopeia nativa
de uma tribo do Xingu a dançar ao redor
da cama onde eu, sem medo, dormia nu.
Enquanto ocorria, levantei-me à alegria
e com fé fiz um café e, às gargalhadas,
sambei no seio da casa do velho “eu” que se auto-olhava
não acreditando em mim, ali, a cantarolar qual as cigarras.
Que decadência chegaram os folhetins….
Recordo da época em que os professores de Literatua e Língua Portuguesa clamavam aos alunos para lerem editorias e alguns “colunistas”….
Como já há algum tempo que saí dos bancos escolares, alguém sabe me informar se, hoje, ainda existe esta recomendação (risos)?????
Rubens Valente parecia ser um jornalista pigal fora da curva, mas não é. Creio que ele foi enquadrado, obrigado pelos patrões a escrever mentiras sobre Lula e a família dele.
Eu não assisto TV, não leio jornais e nem ouço rádio. Só ouço músicas no meu carro através de um pendrive.
Mas leio muito os blogs ditos “sujos” (que aliás quando algum engraçadinho falar que recebe verba federal … Etc etc…terão de provar… Se prepara aí Fernando pra esses casos, que espero não aconteçam). Mas uma coisa me intriga…Fui cogitado pelo meu irmão no seguinte: diz ele que nestas seções do congresso tem ouvido vários parlamentares que insistem em acusações contra o governo. E acusações graves. Como ficam então estes casos?
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Agora no caso dos desmentidos em “notinhas”
do globo é folha está perfeitamente caracterizado que contaram mentira (estão fazendo a mãe culpa) e acham que vai ficar por isto mesmo… Coisa nenhuma. Terão que publicar o que o acusado reivindicar. Aliás as publicações e as notinhas servirão de prova pra qualquer juiz conceder o direito de resposta.
Sr.Fernando.Se chegar a ler o que estou postando,peço-lhe a atenção ao que sustento.ATIVIDADE JORNALÍSTICA.Tenho para mim,e sustento para os conhecidos cotidianos,que num jornal,a única coisa que não é opinião do dono,é a data.Digo também,tr medo do JORNALISTA,pois é o único ser humano do mundo,que me pode EDITAR,pois se publiciza o que digo,penso,faço,ou o que vou fazer,pensar e por isso,tenho-lhe,muito medo.Sustento também,que esta ” ANOMALIA “,faz parte da atividade jornalística,e está em seu DNA,sejam eles,os jornalistas,honestos,sérios e defensores da verdade.Isto se dá,pois tais profissionais possuem além da arma EDIÇÃO,a outra que é publicizar o que sustentam.E após publicidade,a vítima tem ínfimas hipóteses de ver-se ressarcida de qualquer tipo de inverdade que se publicou ao seu respeito,particularmente,mas não somente nessa hipótese,sendo pessoa ” PÚBLICA “. Qualquer pessoa,tem ao respeito de fatos,sua visão particular,mesmo que não seja a mais fiel ao mesmo,tem sua visão.Sejam visões de cunho ideológico e outro que exista,mas acho que somente esse,norteia sua visão.Costumo sustentar que na sociedade,pessoas ARMADAS,tem sobre às outras,superioridade que foge do controle da sociedade.Por exemplo: as polícias,de um modo geral,são AUTORITÁRIAS,também em virtude de portarem ARMAS,mesmo que armas pseudo jurídicas ou não.E todos nós,pleiteamos sempre,a humanização das polícias,e mesmo assim,ela continuará armada,com o que se entende,por autoridade.Se pensarmos no JUDICIÁRIO,também é outro segmento social,que tem sobre os outros,muito poder e poucas possibilidades de que se lhes julguem,pois tem cargos vitalícios e gozam do INSTITUTO DA IMPUNIBILIDADE.Invocar-se a lei,redunda quase que totalmente,desde que uma das partes seja da classe ou classes mais abaixo da escala social,pior ainda.Exemplo.As cadeias estão abarrotadas quase que totalmente,de pobres.Com tudo isso,senhor Fernando,a ATIVIDADE JORNALÍSTICA,deveria andar DESARMADA ,ou seja,somente publicar após a ausência da HIPÓTESE DE PODER EDITAR.A EDIÇÃO,é uma das armar mais daninhas que existem na sociedade.Saudações…um internauta que tem medos.Do Jornalismo,do Judiciário e das Polícias,além de outros medos.
Mas que diferença faz? a sala para o filho do lula ou para o sócio do filho do lula. Se é sócio, estão legalmente conectados, ainda mais havendo evidência de interesse e corrupção, o que tem de SOBRA.