Os neofacismo e o “povinho de merda”

mark

Começo o texto fazendo uma confissão: errei.

Recebi, pelo Facebook, um texto de resposta à uma carta de um norte-americano, que vivia aqui, e que chega à conclusão de que o problema do Brasil é… você, brasileiro.

“Você é o problema”, diz o tal Mark Mason.

Achei que era uma bobagem tão grande que rebarbei a boa resposta feita – e  enviada aso blog – pelo Diego Quinteiro.

Mas comecei a ver a repercussão na rede, o uivar dos vira-latas que não podem ver um amontoado de besteiras escrito em inglês para sonorizarem sua viralatice.

Então respondo, certamente sem a paciência do Diego.

Mark usa como exemplo o que ele supõe ser a atitude do brasileiro: estar num caro que, de noite, esbarra “arranca o retrovisor de um carro super caro” e que, encontrando  o dono do carrão no dia seguinte, vai silenciar.

Pode até ser, Mark.

Mas, calma aí.

Vocês, mundo afora, fizeram mais que arrancar retrovisores.

Mataram milhões de pessoas. Saquearam países. Colocaram negros em currais muito depois de que aqui, com todos os perrengues racistas, não tivemos apartheid legalizado, nem Ku-Klux-Klan.

E quando não fizeram diretamente, como no  Vietnã, no Iraque, no Afeganistão, ajudaram a fazer, com as ditaduras no Brasil, no Chile, na Argentina, no Irã, nas “banana republics” da América Central.

Nem por isso estamos dizendo ao povo norte-americano que “você é o problema”.

Em poucos lugares do mundo – e um deles é aqui – vocês podem andar na rua e serem bem tratados e admirados.

Você mesmo diz, em outro texto que “a menos que você esteja falando com um agente imobiliário ou uma prostituta, é provável que as pessoas não vão ficar animadas porque você é americano”

Mas  você é  capaz de dizer, numa redução abjeta, que até casou com “uma de suas garotas.”

Não, amigo, você casou com um ser humano, não importa se brasileira, japonesa, queniana, coreana. Não com “one of your girls”. Minha filha casou com o Michael, de Illinois, onde ela fez um pós-pós-Doutorado, e não com “one of your boys”. E ele vai entrar num curso de português, porque todo mundo é tão gentil se virando no inglês que ele ainda não fala direito a nossa língua.

Você diz que, durante algum tempo, achou que o colonialismo era a razão de nossas desgraças. Mas, agora, deixou de achar.

Então, faz o seguinte: manda devolver tudo o que se tirou deste país, do ouro que Portugal saqueava e ia parar com os ingleses ao ferro, ao açúcar, ao café, a tudo o que mandamos para fora num sistema de trocas internacionais injusto. Aí você pode dizer à vontade que o problema do Brasil é o nosso “egoísmo”, que, pobre coitado, não vai além de querer proteger nossas famílias, não o nosso país.

Você diz que ” brasileiros pagam tudo parcelado, porque eles querem sentir e mostrar que eles podem ter aquela super TV mesmo quando, na realidade, eles não tenham dinheiro para pagar.”

Mark, você passou quatro anos no Brasil e não aprendeu nada. Eu compro remédio na farmácia parcelado, porque é o  mesmo preço. É, cara, o sistema financeiro que vocês impõem ao país é tão maluco que comprar a Super TV à vista ou  em 10 vezes custa o mesmo, o que quer dizer que se paga, automaticamente, um sobrepreço  que, adivinha, o pessoal do sistema financeiro, que é todinho “agringalhado” nos impõe.

A sua turma, Mark, que acha o brasileiro “um povinho de merda” não consegue ver que as deficiências deste povo e até a cultura comportamental que frequentemente se vê é obra, sorry, do que a sua cultura nos impôs de consumismo, de competitividade, de “money makes the world go arround”.

Aqui tinha até uma lenda arcaica de que “dinheiro não traz felicidade” , que, claro, eu não ouso repetir.

Mas, sabe, Mike, ainda resiste aqui um pouco, um pouquinho, de brio. Você pode ser admirado por uns guris e gurias que acham que Miami é a Paris do século 21.

E por causa disso, com a delicadeza dos brasileiros que fazem tudo para que vocês nos entendam, Sou gentil e pergunto: “Mark,what did you mean is vá catar… ‘vá catar coquinho’?”

Se quiser, senta aí e baixa a bola. Se não, “porta da rua, serventia da casa”. 

So if you wanna go, walk right out that door.

 

 

 

 

 

 

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48 respostas

  1. [Amigo(a) navegante, aperte o cinto de segurança e, principalmente, vede as narinas!]

    … Ainda sobre o esgoto do esgoto do [pseudo]jornalismo dos *vermes canalhas patrões barões da grande MÉRDIA nativa!
    E o pior é que “dá até vontade de sorrir” desta desgraça que responde pela famigerada e depravada alcunha PIG (Partido da Imprensa Golpista)…
    *perdão aos vermes, ratos, baratas, mosquitos (sic)…

    $$$$$$$$$$$$$$$$$

    Fernando Morais: Lula não usa celular, familiares não são clientes da OI, mas ex-presidente foi “beneficiário” de uma torre da empresa!

    publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 00:04

    (…)

    FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.viomundo.com.br/denuncias/fernando-morais-lula-nao-usa-celular-familiares-nao-sao-clientes-da-oi-mas-ex-presidente-foi-beneficiario-de-uma-torre-da-empresa.html

  2. … Mais uma conclusão deste matuto que vos escreve:

    Os integrantes da ‘PORCA-tarefa’ da Operação ‘Lava [DEMoTucano a] Jato’ são portadores de microcefalia!
    A causa não é o recente vírus Zika, óbvio!
    A cauda é o pedigree (sic) da famigerada e inepta e beócia e imunda… E excomungada Casa Grande!
    Portanto, um estudo que não cabe nos anais da medicina!
    Um tratado sociopatológico, pois!…

  3. … Mais uma conclusão deste matuto que vos escreve:

    Os integrantes da ‘PORCA-tarefa’ da Operação ‘Lava [DEMoTucano a] Jato’ são portadores de microcefalia!
    Idem para os barões patrões da grande MÉRDIA nativa!
    Idem idem para ‘os(as) penas amestradas’ a SOldo!
    A causa não é o recente vírus Zika, óbvio!
    A cauda é o pedigree (sic) da famigerada e inepta e beócia e imunda… E excomungada Casa Grande!
    Portanto, um estudo que não cabe nos anais da medicina!
    Um tratado sociopatológico, pois!…

  4. E não precisa voltar, Mark. Você pode usar seu interesse pelos povos ajudando o seu, que está empobrecendo a olhos vistos e passando dificuldades. Pode ajudar a diminuir a avalanche de moradores de rua que outro dia colocou Los Angeles em estado de emergência. O mesmo acontece em Nova York com 300% a mais de moradores de rua que São Paulo. Há muita contribuição que você pode dar por aí.

  5. HaHa, esse Mark deve viver no Brasil ainda sob efeito dos resquícios do que a cultura pos-guerra e a punjança estadunidense colocou na cabecinha deles: “we are the greatest nation in the world”. Poor sod! Vai catar coquinho Mark e seus conterraneos que pensam da mesma forma. And keep your greedy hands off our Petrobras and our oil – seu país que pague e pague o preço certo pelo produto!!!

  6. Aos Babacas que optam por ir à Miami, sem nem conhecer nosso Brasil, até que o Mark não tá 100% errado.

  7. Admiro nos Americanos e nos Russos o seu nacionalismo. Na minha opinião, o Brasil ( fora a violência) é melhor país para se viver. Creio que o nosso problema não são os americanos ( exceto pela desestabilização sistemática provocada pela CIA) mas sim, os brasileiros, que querem ser americanos principalmente nas oligarquias, que após saquearem esse povo e o país, sonham em viver em Maimi. Temos muitos representantes dessa classe, que entregariam sorrindo tudo que mais valioso possuímos, principalmente na classe política e na grande imprensa.

  8. É interessante, o prêmio Nobel da paz vem ao Brasil, elogia os programas de erradicação da pobreza e do trabalho infantil implementados nos governos Lula e Dilma, convida Lula para uma campanha mundial, é atacado pelos coxinhas, um opinativo posta uma sandice destas viraliza e libera a testosterona dos incautos. Se eles pensam que estão manipulando os Homer, segundo aquele âncora, estão sim agradando somente os Burns.

  9. A Estória que Ariano Suassuna contava frequentemente, da Sra. Abastada que dividia a humanidade em duas classes, os foram à Disney, e os que não foram, cai bem nesse contexto. Pois os novos ricos desse País tem uma fascinação pela Disney.

  10. A velha desculpa esquerdista de não reconhecer o próprio erro justificando pelo erro dos outros! Brito, esqueça o passado, melhor, tire lições dele e vá trabalhar e ter senso de justiça e comunidade. Nada mais

    1. A esquerda não reconhece o erro, sim claro porque errar é coisa de esquerda não de direita, a direita nunca erra.

  11. Não vou dizer que o americano é um povinho de merda, mas que tem uma boa parte do povo americano que é uma merda, isto tem. Ou o que explicaria a reeleição do filho do Bush para presidente a não ser a existência de uma massa de eleitores burros? O que explicaria a eleição de um Reagan para presidente e até de um Schwarzzeneger para governador? Sinto muito, povinho de merda, na média, é o povo americano. Digo “na média”, porque a gente sabe que existe gente que presta e gente que não presta, gente boa e gente e gente ruim, burros e inteligentes em qualquer país ou cidade do mundo. Não custa lembrar: Bush teve menos votos do que Gore, mas foi eleito por causa da picaretagem na Flórida (estado governado por seu irmão) e a um sistema eleitoral idiota.

  12. Mudando um pouco de assunto, no blog da Helena, conta que a estória do triplex dos Marinhos-globo, fica cada vez mais intrigante, agora apareceu outra “sócia” e ela é Lúcia Cortes Rosemburgue (ou Lúcia Cortes Pinto *) faz o mesmo papel de Eliana na empresa offshore Veincre LLC, dona da Agropecuária Veine no Brasil, que é dona da mansão triplex de praia da Marinho. Ou seja, é procuradora da offshore.
    Isso temos que aprender com os Americano, se essa falcatrua fosse lá, todo mundo estaria na Prisão por crime federal e com multa elevadíssima por sonegação fiscal.
    http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2016/02/mansao-triplex-de-herdeiros-da-globo.html

  13. FBI investiga direito de transmissão da copa 2014, isso os Coxinhas não querem comentar, para eles isso é o que os EUA têm de ruim.

  14. Ei mark, o Brasil pode deixar com a gente, ou pra voce não entender mesmo aí segue:
    TEA WITH ME or TEA WITH WE

  15. Brito, de que adianta agente ter tantas respostas para esses pulhas se mulheres grávidas saem daqui para ter os filhos lá, o curioso é que voltam e os criam aqui, um ministro do STF compra apartamento lá para fugir de imposto aqui, mas ganhou boa parte tudo aqui, Artistas meia boca cobram até 100 reais de pessoas que ganham salário minimo em seus melosos shows repetitivos e vão morar lá, apresentadores de Tvs carpideiras ganham aqui e vão gastar lá, aliás moram lá, donos de Tvs que ganham bilhões do governo federal, dinheiro dos nossos impostos e também moram lá, até tolos para não dizer outra coisa como lobão também querem morar lá, é assim. Teve um humorista que saiu do nordeste veio para sudeste ganhou muito dinheiro e foi morar lá, mas o trabalho dele é aqui, a mulher do cunha foi para lá tomar aulas de tênis e comprar umas roupas feitas na china ou em outros lugares onde grandes empresas da moda escravizam trabalhadores. Todos vão voltar pois só é chique ir para lá gastar, mas a grana é aqui que eles ganham e as bocas babam a falar mal do Brasil, mas a grana que o meio sobrevive lá, vem dos impostos desse povinho como eles falam lá em suas comilâncias de HOT DOG, Marshmallows etc. Aqui é Salsicha quente com pão. Quando agente responte a essa casta, na verdade agente rebaixa ao submundo da arrogância e da ignorância.

  16. A mediocridade é um subproduto da globalização da cultura americana. Fazer o que, se tem gente por aqui que se recente do país pelas razões que convêm aos de fora? Eu fico muito triste com meu país, sim. Quando vejo legiões de jovens da periferia penhorando a própria vida pela inclusão ostentatória a um sistema que só o enxerga como consumidor. fico triste por uma geração inteira estar abraçando o vale-tudo pra ter o que deseja e ser classe média, com as bênçãos da geração anterior que só ganha às custas da imolação dos que não acreditam em nada, nem em si mesmos, apenas no momento e na ostentação do que conseguiram não importando os meios pra tal. Fico triste de ver crianças sendo rifadas e cooptadas pelo crime sem nenhum amparo social, público ou privado. Fico triste com a crescente onde de tráfico de seres humanos que se acotovelam nas periferias pra serem escravos da “vida fácil” do crime. Fico com ódio ao saber que o Governador de São Paulo tenta impor sigilo de 50 anos sobre os arquivos da polícia (de novo, acabei de ver na página inicial do outlook) enquanto esta segue matando, aliciando e se associando ao crime em todos os lugares. Fico com mais ódio ainda por me sentir sitiado por um Estado que na prática é mais ditatorial que na época dos militares, sem que a sociedade civil e os representantes de lixem minimamente para a morte da democracia que necrosa a partir da periferia, como se isto não fosse um dia, atingir ao centro. Me enojo de ver os instrumentos de repressão fascista cada vez mais fortes sem que haja uma mínima resistência organizada. E tremo ao pensar que tal processo seja um caminho sem volta, um apocalipse que não acontece, simplesmente se forma e se consuma, enquanto os que poderiam resistir se encontram comodamente protegidos pela tranquilidade do olho do furacão, a despeito da terra arrasada que se forma a sua volta. Me entristeço de ver uma nação anestesiada, mais indignada com as guerras abertas no Oriente do que com a própria desgraça. Enquanto nos centramos unicamente no sofrimento e nos ataques infringidos ao Lula e à Dilma, acreditando que tudo se resolverá pela luta política ou pelo republicanismo de coalizão, não nos damos conta que pouco sobrará da democracia para ser defendido, quando já não houver mais um único brasileiro que se lembre de algum momento de normalidade institucional e de algum estado de direito que não se fie pela truculência e vontade própria de seus agentes, judiciais ou policiais. O que tornaria o Brasil uma merda é justamente uma crença cega de que somente um bom tubarão pode garantir algum direito aos peixinhos. O brasileiro, se é que algum dia pensou diferente, está voltando a se acostumar com o curralismo, com o coronelismo, legitimando o poder da autoridade em detrimento ao poder da lei. Um traficante na periferia é aclamado como liderança local, enquanto um denunciante pode morrer a qualquer momento acusado do grave crime de traição, dedurismo ou de ser X9. Há um novo pacto social em andamento e, caso se consolide, teremos motivos de sobra pra odiar o país, o povo e a nossa própria impotência diante do senso comum.

    1. Edgar, como eu gostaria que todos tivessem a sua clareza, pois de um a um poder-se-a instruir, no entanto o inimigo foca em uma estrategia que e colocar em evidencia um inimigo (Lula-PT) e assim destruir o Pais, (tudo que e nacional), se quizer-mos vencer essa batalha teremos que identificar um inimigo comum e usar a estrategia do inimigo(ele esta ai (Instituto Milenium, dea,cia,fbi,uma corja de coxinhas como bucha de canhao,2bilhoes de dollares para interferir nos governos progressistas)..

      1. Meu amigo, o inimigo comum é “o outro”. Esta distopia aclamada e repetida como um mantra sem nenhum espírito crítico vem se tornando um paradigma social há muito tempo. Este é o pulo do gato do sistema: todos contra todos, na certeza de que o indivíduo tem seus direitos acima de qualquer direito alheio. A única forma de legitimar tal infantilidade política é pela força. Uma força bruta concedida aos que tornaram a falta de escrúpulos, a frieza e a sociopatia as principais qualificações para a inclusão. São estes atributos que compõem o material humano capaz de garantir a eficiência do sistema atual. São matéria-prima, prerrogativa para a vitória e instrumento de prestação de “serviços” imprescindíveis para quem quer ser um “vencedor”. Ser capaz de agir violentamente lhe torna um grande prestador de serviços, com salário alto e mercado garantido. Se não for possuidor deste talento, deve-se pagar aos que o possuem para assim, atender às demandas de realização financeira, ascensão social e ostentação, sem as quais não se pode o indivíduo considerar-se incluso, partícipe do sistema ou, simplesmente cidadão. Até o conceito de liderança política passa por isto. Falando assim, até parece novidade, mas em Pindorama, sempre foi a regra. coronelismo, cangaço, ditadura e até a democracia tupiniquins nunca abriram mão deste regime baseado em expedientes digamos, “intimidadores”. No senso comum, ameaça não é crime (sequer um zé povinho como eu tem o direito de fazer um B.O.), achaque é “conversa”, arbitrariedade é “cumprimento do dever” e deixar-se corromper é “ser realista”.
        E por aí vai. Com o retorno a esta escala de valores, promovida didaticamente por quem deveria dar o exemplo ou formar opinião, e sua consequente naturalização, qualquer conquista social, qualquer avanço econômico ou ações voltadas ao social passa a ser vitória de Pirro. Dá-se um paço a frente e dez para traz. A sensação de bem estar vai para o espaço e a certeza de estar amparado pela lei e pelo Estado graças a uma vivência cidadã e responsável se esvaem pelos ralos de esquemas e privilégios. Você tem que analisar seu grau “natural de exclusão”, antes de investir em algo. A começar pelo seu poder econômico, passando pela cor da pele, origem sócio-cultural, idade e aparência física. Dar pra ser feliz? Dá até medo de ser feliz e tornar-se mais um na multidão de felizes. Só sendo um psicopata pra sentir-se à vontade com tudo isto.

  17. Segundo revelado pelo jornal Valor Econômico, a operadora Oi instalou uma antena a menos de 150 metros do terreno. Os moradores do local que lidam diariamente com o sinal fraco do celular, a descrevem como “a torre do Lula” e “a antena do Lula”.
    Ainda de acordo com a reportagem, o eixo onde foi instalada a antena não segue o padrão das outras 18 torres que a operadora mantém no município – que ficam no traçado das rodovias que dão acesso à cidade.
    Segundo a publicação, ela foi colocada em setembro de 2011, mesmo período em que a empreiteira Andrade Gutierrez (investigada na Operação Lava Jato) fazia parte do bloco controlador da Oi.
    Detalhe .1- Lula não usa celular.2- Nenhum familiar do Lula usa operadora OI.
    Alô Moro como anda a investigação do Trplex?

  18. Interessante, Fernando. Lembro, quando criança, lá pelos anos 1950,a gente quase que adotou um hino como se fosse nosso, recordo só do início da versão em português: Deus salve a América… Tempo de Guerra Fria, de Aliança para o Progresso, da Disney lançando o Zé Carioca para atuar junto com a nossa Carmem Miranda, dos boleros e rumbas em comédias norte-americanas e por aí vai. Mas, vou contar uma coisa que pode parecer paradoxal. Quem me ensinou a ver os americanos como são foram eles mesmos. A Klux Klan, o racismo cruel e sanguinário, o imperialismo e o complexo de Deus do Universo, o lugar da mulher na propaganda (,sexy, perfeita e…dona-de-casa), o macartismo e a compra da alma de artistas que delataram seus colegas, os movimentos dos anos 60, o cinema de diretores, a guerra do Vietnam. Seus escritores e seus artistas (gostava muito de Laurie Anderson) mostravam bem o conformismo e a mediocridade do homem comum americano. A sorte é que nós, da periferia, temos contato com o resto do mundo. Víamos filmes franceses, húngaros, tchecos, alemães, japoneses, chineses, coreanos, iraquianos e iranianos. Assim, nosso mundo não se reduz ao nosso próprio umbigo de colonizado. E nunca vou esquecer da religiosa norte-americana que foi assassinada no Pará por fazer bem para a população excluída, por quem e com quem lutava. Mas a irmã Dorothy, o pobre menino rico Mark Mason não poderia conhecer. Não tinha capacidade para tanto, faltava-lhe visão humanitária.

  19. A moça que traduziu o tal Mark no vídeo faz parte daquele seleto grupo de 0,0000000001% que fica milionário com o tal ” empreendedorismo’ e espalhando ideias de auto ajuda pela internet. Se fosse fácil todos estariam ricos. Parece uma pirâmide dessas que vêm do hemisfério norte.
    Ela deve ter suas virtudes, não discuto, mas falta cérebro para entender o que esse tal Mark destilou contra os brasileiros do alto de sua arrogância fascista. Sei que há muitos americanos que não pensam como ele, inclusive um que tem aberto a cabeça das pessoas na atual corrida eleitoral deles. Tomara que saia vencedor! Afinal esse Mark deveria ter falado sobre o crescimento da pobreza em seu terra, da carência de atendimento com o sistema de saúde que o presidente deles não consegue resolver porque as ” elites” de lá não deixam, enfim das muitas façanhas que o sistema deles e não seu povo espalhou mundo afora. A porta da rua é serventia da casa; isso serve para ele e para os brasileiros que pensam como ele.

  20. Olhem, eu vi o texto original e não achei ofensivo. Ele na verdade puxa a orelha do brasileiro em vários pontos em que realmente precisamos melhorar ( em especial se livrar do MALDITO jeitinho brasileiro)

  21. A UDN consegue até isso. Um desinformado a palpitar sobre nossa gente e nosso País.

    Pergunto: o que tem a dizer, esse desinformado sobre o Brasil, o que se passa em Guatânamo, as ações da Cia. no Iran na década de 1950 e as ações dessa mesma Cia nos dias atuais no Brasil, considerando a existência do Pré-sal brasileiro?

    Mais saberia esse moço falar sobre a operação “Ranch Hand” ?

    Sem dúvida Brito, o melhor é isso: vai catar coquinho alá com tua turma, grindo intruso!!!

  22. O que me deixou mais horrorizada foi o fato de esse americano dizer que vai se casar (ou já se casou) com uma brasileira, a quem ele se refere como “uma de suas [do Brasil] garotas”. Sério, essa mulher deve ter uma autoestima abaixo de zero para aceitar o cara falar tudo isso publicamente… Pior, deve achar que ele está coberto de razão!

  23. É muito difícil largar o viralatismo imposto e amestrado durante décadas pelo “jornalismo” da Rede Globo , quando dominava a audiência. Como era chique transmitir reportagens e reportagens de New York, fazendo comparações de como o BraZil deveria ser e se comportar como os gringos. Como o brasileiro enxergava isso. Poderia dizer que eram reportagens e imagens subliminares. A seletividade nas reportagens mostrando somente coisas ruins do BraSil e escondendo as boas, e mostrando as coisas boas dos gringos e escondendo as ruins. Fazem isso até hoje. Então, essa cultura do “só nesse país” que vem da boca de pessoas que nunca saíram do país, e que “conhecem” através do que a TV passa e lhe faz acreditar nisso, ou somente conhece os outros países como turistas, que frequentam lugares de turistas, feitos para turistas com o melhor que é para ser visto para turistas, e enchem a boca para falar que “eu conheço a França, conheço os EUA, conheço a Europa” e por aí vai. Conhecer um país é uma coisa. Agora, vivenciar e viver com um nativo deste país é outra coisa. É saber que os problemas de vários países podem ser comuns a vários.

  24. Brito, o texto em questão é uma compilação desvirtuada que os coxinhas fizeram dos trabalhos de filosofia do professor Leandro Karnal. esse pessoal é capaz de tudo. Estão desesperados.

  25. O passivo de crimes cometidos por estadunidenses começa na colonização das terras pertencentes aos índios que hoje se chama EUA. Leiam o livro “Enterrem meu coração na curva do rio” de Dee Brown, considerado o maior historiador da história dos indígenas norte-americanos. Atendendo a interesses de colonizadores que queriam enriquecer gananciosamente (como hoje) simplesmente exterminaram todas as tribos de índios encontradas em seu caminho em direção ao Oeste das terras pertencentes aos indígenas. O racismo e o segregacionismo sempre estiveram presentes na história dos EUA não só com relação aos negros mas também aos japoneses que foram confinados em campos de concentração durante toda a 2ª Guerra Mundial. Eles vivem em função de um ridículo “destino manifesto” que, segundo eles, deu aos estadunidenses o poder de dominar e governar todo o planeta Terra, só acreditam em soluções que se baseiem em violência, não acreditam em diálogo e são contrários à paz mundial. Foi um dos últimos países a assinar a Declaração Universal de Direitos Humanos (50 anos depois!) e mesmo assim com tantas condicionantes que é como se não tivessem assinado. Se recusaram a fazer parte o Tribunal Penal Internacional de Haia, sabedores da quantidade de processos que seriam movidos contra seus governos, Pentágono, complexo industrial-militar, etc. Teem centros secretos de torturas espalhados pelo mundo inteiro, no modelo Guantánamo. Não reconhecem a soberania de nenhum país e acham que a legislação deles deve valer em todo o mundo, além de virem invadindo e destruindo sistematicamente países do Oriente Médio para dominá-los e subtrair-lhes suas riquezas (Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria e até o paupérrimo Iêmen. Seria muito cansativo listar tudo que prova que os EUA e seus habitantes não devem ser modelos para ninguém.

  26. Com todo respeito, Fernando Brito, adoro seu blog, sou seu fã. Mas o cara está coberto de razão no texto dele. Com algumas objeções, concordo com 90% do que ele escreveu ali. Quem viaja o mundo sabe que ele está certo em 90% do que disse. O problema do Brasil são os brasileiros (ou grande parte deles). Amo meu país, mas sei reconhecer que o povinho daqui ainda tem muuuito o que aprender, pra ser chamado de civilizado. O jeitinho brasileiro e a “camaradagem” disfarçada tem que acabar se isso aqui quiser crescer como nação. Como ele disse, sem conflito não há progresso!

    1. Concordo, Fabio. E acredito que, se não houve uma má interpretação do texto por muitos, leram algum arquivo manipulado.

      No original (que foi o que eu também li), o autor faz uma dura crítica a todos aqueles brasileiros que enchem a boca para falarem de corrupção e ética na vida pública, sem olharem para seus próprios rabos sujos.

      Apesar dele generalizar as sociedades “desenvolvidas”, como sendo um modelo para nós em termos de coletividade ou Justiça (fatores que sabemos não serem muito respeitados por lá também), escancara o crescente “egoísmo”, no qual nossa sociedade está se afundando, tentando nos chamar de volta à sanidade e à solidariedade.

      Ou seja, o teor do texto de Mark (se é o original, o que eu li rs), não faz qualquer desrespeito ou seberba à nossa cultura, para as críticas que assume.

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