A matéria foi publicada sem uma explicação, sem uma indignação, sem um protesto.
Para “cumprir tabela” da liberdade que está sendo atropelada.
Não pelos “bolivarianos”, mas pelos beleguins de Sério Moro.
O relato, publicado por uma repórter do Estadão, sob nome fictício, sem uma linha de protesto do jornal.
Só muitas horas mais tarde o jornal assumiu o nome de sua profissional, provavelmente por insistência dela prórpai e da redação, envergonhada pela covadia.
O Estadão nem sequer merece os versos de Camões e os doces das receitas que estampava na época da (outra) ditadura.
Nojo profundo.
E aviso: na minha porta são serão tratados como agentes do Estado.
Serão tratados como o que estão consentindo ser: agentes da Gestapo.
O dia em que a PF bateu na minha porta
Luciana Amaral ,antes identificada com nome fictício no Estadão
Hoje de manhã fui acordada com batidas na porta do meu apartamento e um sonoro: “Polícia Federal, abre a porta”. Como jornalista, já cobri várias operações da PF, mas nunca pensei que acabaria incluída em uma delas.
Ainda sonolenta, não sabia bem ao certo que horas eram. Meu cachorro acordou assustado e foi ver quem era. E eu continuava tentando entender o que acontecia. Pensava se não estava sonhando com o noticiário do dia a dia.
Só que as batidas continuavam. Assim como o insistente: “PF, abre a porta agora. Temos um mandado de busca e apreensão nesse endereço.” Não conseguia acreditar. Logo eu, que, como diz o ditado, nunca matei uma formiga e não gosto de escancarar minhas preferências políticas, apesar de, por ofício, precisar apurar casos de corrupção envolvendo políticos.
Sem saber como agir ou se aquilo era realidade, interfonei para o porteiro. Em resposta, ouvi: “É verdade. É a PF. Você vai ter que abrir.” Ok, fazer o quê? Quem não deve, não teme. Abri a porta ainda com a roupa de dormir e lá estavam três agentes da PF, dois do Paraná e um de São Paulo nenhum japonês além de duas pessoas do condomínio, como testemunhas. Os policiais se apresentaram e falaram que estavam ali a mando do juiz Sérgio Moro, como parte das investigações da Lava Jato. Li o mandado. Percebi que estavam atrás, principalmente, de dinheiro vivo.
Eu nem tinha tido tempo de abrir o jornal e saber da nova etapa da operação, nem dos atentados na Bélgica. Eu só conseguia pensar “Logo eu? Logo eu?”.
Atendi a porta. “Ok, podem entrar, mas pelo menos me deixem trocar de roupa.” Fui para o quarto, me arrumei e fui ver no que a visita ia dar.
Depois de fazerem festinhas com o meu cachorro, começaram o questionário. Agora, com tom de voz mais baixo. Há quanto tempo você mora aqui?, perguntaram.
Um mês e meio, é alugado, respondi.
Com o que trabalha?
Sou jornalista
De onde?, quiseram saber.
Do Estadão.
Você cobre a Lava Jato?
Não, estou na editoria de Política agora, mas já cobri operações da PF em Brasília.
Você é de Brasília?
Tem informações privilegiadas da Lava Jato?
Não.
Você tem parentes políticos, ministros ou ligados a empreiteiras?
Não. Você tem algum cofre aqui em casa?
Neste momento, apenas ri.
Depois de mais algumas perguntas e respostas, sempre me explicando o passo a passo da ação deles ali, os agentes pediram para abrir os armários do quarto. Deixei. Como não havia nada de excepcional para ver, logo voltamos para a sala. Papelada assinada, notificando que nada constava naquele endereço. Disseram que iriam atrás do antigo locatário: “Esse vai ser investigado.” Conversamos ainda um pouco sobre a situação política do País, a vizinhança do prédio e a viagem dos policiais paranaenses até São Paulo. Falaram para eu tirar o cachorrinho da varanda. “Não deixa ele preso lá não, tadinho. Ele deve estar estranhando todo esse povo na casa dele.” Se despediram de mim.
Gente, vamos embora que ela tem que trabalhar.
Muito bem. Eu tinha mesmo que trabalhar. Desejo que a investigação siga o seu rumo. Mas uma coisa é certa: este dia vai ficar marcado como o dia em que caí na Lava Jato. De paraquedas
PS. Veja aqui como o texto foi originalmente publicado com nome ficticio
22 respostas
Às ruas, contra os golpista liderados pela Globo e a carcomida Fiesp!…
Assinem a petição: https://secure.avaaz.org/po/petition/CNJ_Conselho_Nacional_de_Justica_Destituicao_do_cargo_de_Juiz_Federal_do_Dr_Sergio_Moro/?pv=2
Agora que a Odebrecht fechou acordo, vai ser engraçado ver quem ainda acha que o PT não é corrupto… Ou o PSDB, ou o PMDB ou o PP…
Quem é que acha que não existe corruptos no PT? Que eu saiba, exceto algum pateta petista, a maioria sabe que o pt errou e muito. O que se quer é justiça, condições de igualdade, liberdade para defesa e que não haja golpe.
Que se investigue e condene os que erraram. É isso que está acontecendo? Tu bem sabes que não. Existe uma verdadeira caça às bruxas, onde todos do pt são condenados sem defesa e sem provas e os da oposição, réus confessos ou com provas físicas e substanciais são ignorados e ainda se arvoram de defensores da ética.
E essa senhora,ainda trabalha no ESTADÃO?Cúmplice dos GOLPISTAS!
A maravilha de hoje foi o professor Nasser se recusando um convite da GloboNews do Bem onde diz que não fala com desclassificados.
Tem gente da marca de José Augusto Guilhon Albuquerque,Mônica da Baulle,José Alvaro Moisés,Claúdio Couto,M.A.Villa,Monsueto da Consultoria,Gente do instituto Isper ,alguns picaretas da FGV(cartas marcadas) e cia,se for preciso eles deixam a mulher em casa doente sozinha ou os filhos em plena 2 da madrugada e debaixo de chuva para irem a esse canal já pensando no próximo convite e para falar aquilo que os donos do canal quer ouvir.
Parabéns ao professor.
O que será dos ESTATIZADOS?
Estadão é mesmo imprensa marrom. Seria de fato um crime o Brito receber dinheiro do governo (ele não recebe). Crime como os que a Globo sempre cometeu, ela que é sustentada majoritariamente por verbas do governo federal.
Pelo menos não chegarão ao nível de prostituição de sua mama !
Nossa a que ponto chegou os neonazistas que fingem combater a corrupção. Todo mundo percebeu que foi uma ameaça aos jornalistas que “cobrem a LavaJato”, para não publicarem críticas a operação…
Lembrei-me de imediato daquele General (durante a vigência da ditadura no Brasil) que chegou para um jornalista que tinha feito uma matéria crítica ao regime ditatorial e levou com o “dedo na cara” dos ditadores e, quando o jornalista falou “mas foi uma crítica construtiva”, o general retrucou “não quero saber de críticas, construtivas ou não, quero elogios”. Qualquer semelhança com a Gestapo do Moro não é mera coincidência.
Nosso amado Brasil virou de vez o pais da meganhagem. A jornalista em questão é só mais uma das vítimas dos arreganhos facistóides.
Temer conversando com Aécio ??? PMDB ameaçando sair da base ??? Faz parte da democracia sem dúvida !!! Mas se houvesse a ÉTICA defendida pelo PMDB do Temer, este deveria romper com o governo mas desde que, renunciasse ao Cargo de Vice-Presidente da República, caso contrário fica patente o GOLPE mais abjeto da história.
E como explicar o Cunha?…Aécio, o chato, Agripino 1 milhão, Aloysio 300 mil…e tantos outros da oposição ética e não corrupta.
Sim , mas estes canalhas pelo menos sempre estiveram na oposição, mas Temer é vice da Dilma, portanto, pior que todos os outros.
Espero que Temer tenha seus piores dias na sua vida política nesses dois anos. Traidor safado.
Brito, saiu agora essa notícia: Teori determina que juiz Moro envie investigação sobre Lula para o STF
Com isso, investigações sobre ex-presidente saem da alçada de Moro.
Mesmo com a decisão, nomeação de Lula como ministro segue suspensa.
STF entregou Olga ao Hitler/nazismo.
STF caminha para entregar Lula aos fascistas .
STF só falta entregar alguém para o Estado Islãmico .
PF na casa jornalista Globo???
O interessante é saber desta jornalista quem foi seu antecessor na residência.
TEORI chama o carcereiro de curitiba às falas ! NÃO PASSARÃO !!!!!!!
Cuidado gente!!! Prestem muita atenção nos termos do artigo. Isso pode ser uma bela armação da polícia federal tentando fazer crer que agiram a mando do NOVO MINISTRO DA JUSTIÇA, e desta forma começar a sabota-lo através da falsa idéia de que o mesmo age para intimidar a imprensa e abafar tanto a operação quanto os vazamentos “de utilidade pública” do sr. Moro. Vamos ficar atentos!!!
Muito bem pensado.
É isto que estamos tentando mostrar aos que teimam em endeusar a tal lava jato e o juiz da vara de Guantánamo, que qualquer pessoa está sujeita a ter sua casa invadida pela PF e ser sequestrada sem que ninguém fique sabendo. Depois abrem um processo, forjam “provas” e vc, do dia para a noite vira um “criminoso” diante de seus vizinhos, parentes, amigos, colegas de trabalho. Tem que contratar advogado, talvez ir à falência e se foi o caso de vc ter sido confundido com um homônimo nem um pedido de desculpas vc vai receber, como aconteceu com o capoteiro de MG.
Foi assim na Alemanha nazista, como Bertold Brecht denunciou:
“Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo”.
Falando em Gestapo, o ditador do bigodinho , enquanto estava preso, escreveu um livro que continha, pelo que consta, a base da sua ideologia totalitária e o que viria a por em prática anos mais tarde contra judeus, comunistas, negros, deficientes físicos, etc.
Uma mente perigosa, tramando estratégias de ação por anos, não se importando com as consequencias de seus atos, querendo por fogo no país.
Isso evidencia uma personalidade com uma ideia fixa, paranoica, e que elegeu inimigos e culpados para tudo o que ele achava estar errado na sociedade.
Com a ajuda fundamental de Goebbels, seu ministro da propaganda, incutiu na mente dos alemães a sua paranoia e preconceito contra aqueles a quem odiava, e levou o país a um tempo de medo e terror, ao Estado Policial, às prisões ilegais, à tortura, ao massacre de milhões de pessoas e à guerra.