A verdade é dura, a Rede Globo tem direito legal de ser uma ditadura.
A sentença do Juiz Fernando Domingues Ladeira, da 7ª Vara Cível de São Bernardo do Campo, ao recusar o pedido de direito de resposta na Rede Globo pedido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diz que a emissora não tem a obrigação de dar a versão do acusado sobre aquilo de que é acusado:
Muito embora o contraditório possa ser salutar para a melhor compreensão dos fatos e evidenciar a imparcialidade do jornalista e veículos de comunicação, isto no sistema e linguagem da imprensa é um preceito ético, não jurídico, de modo que não pode ser imposto pelo Estado-juiz, nem mesmo o direito de resposta apresenta semelhante objetivo, sob pena de intromissão odiosa no exercício da liberdade de expressão(…)
Ou seja, não há a obrigação legal de permitir que alguém se defenda.
É apenas uma questão ética:
O contraditório prévio em veículos de imprensa não é ditame jurídico, é preceito ético, confere credibilidade à matéria, melhor assegura a compreensão dos fatos, mas sua não observância não gera automática viabilidade de intromissão do Estado na imprensa, sob pena de odiosa prática indireta de censura.
Portanto, se você não quiser ser ético e pretender mostrar só um lado da questão, sem permitir que o outro, nem mesmo pelo direito de resposta, possa mostrar a sua, está protegido pela Justiça.
Pior ainda, pode fazer isso num espaço que é de concessão pública, como um canal de televisão, que não lhes pertence, mas a todo o povo brasileiro.
Aqui neste blog, quando a Globo se queixou do noticiário da mansão de Parati, publicou-se todo o seu texto. Sem cortes, sem edições ou comentários capciosos. E ao que disseram, respondeu-se com fatos e documentos a provar as conexões da família Marinho à empresa que é formalmente a proprietária da casa irregular.
Simples assim, sem firulas.
Mas o senhor juiz acha, então, que não preciso fazê-lo, estou apenas praticando uma liberalidade ética.
O argumento do juiz é o de que:
“O jornalista José Roberto Burnier não faz qualquer apontamento desairoso de cunho pessoal ao autor, apenas relata e apresenta excertos da denúncia que foi apresentada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo ao Poder Judiciário.”
Quer dizer: se Lula quiser se defender, que o vá fazer lá com os promotores e a Globo divulga se quiser e o que quiser, mesmo que eu só queira divulgar um lado.
O pior na sentença é ver Rui Barbosa e a glória do jornalismo, Barbosa Lima Sobrinho, sendo citados para sustentar este absurdo.
O cidadão, definitivamente, está se tornando indefeso diante de uma mídia e e de Judiciário que acham “normal” você ser moralmente linchado perante a opinião pública.
A ditadura midiático judicial faz o que quer. A lei do direito de resposta, quando se lhe tirou a aplicação automática, virou um pedaço de papel destinado ao lixo.
39 respostas
Desse jeito, cada um faz o que lhe é conveniente… Onde está a Justiça?
Há muito tempo já dizia a amigos e parentes que, para acabar com a corrupção no Brasil, é preciso primeiro acabar com um judiciário corrupto.
Resta a Lula através dos seus advogados recorrer desse absurdo: um juiz se negar a cumprir a lei. Rui Barbosa, deve ser sempre lembrado, certa vez afirmou que ‘a Advocacia não é profissão para os covardes’. E nem a magistratura deveria ser profissão de covardes. Mas ultimamente vemos que não apenas os covardes pululam no judiciário mas outras espécimes indignas.
NÃO VAI TER GOLPE, VAI TER LUTA.
Se o presidente Lula, não foi contemplado com o direito de resposta, cabe a Ele, então entrar com um recurso. Se perder de novo, recorra até que chegue as instâncias dos tribunais superiores. Esse é o caminho.
Pagando caro não ter feito o dever de casa no primeiro governo Lula .
Reforma midiática, tributária , política e eleitoral.
Vergonha, ter global pig dizer que não pode divulgar os nomes dos meliantes de todos os partidos .
É brincadeira.
Golpe nunca mais.
Concordo, mas vergonha mesmo é esse Judiciário cheio desses indivíduos despreparados e muitas vezes de má fé. Uma verdadeira aberração!
Dilma até que merece o que está passando. Ela cedeu em tudo, até que perdeu o apoio da população. Fez tudo errado.
Foi seu grande erro, porque acreditou na honestidade desses crápulas.
O “que faz a diferença” (OPS) entre LULA e esses crápulas,incluso os que desonram a toga que lhe cobre os ombros:
No funeral de João Paulo 2º,convidou e levou QUATRO ex presidentes,entre eles o sociólogo invejoso.
Nas inaugurações das obras em seu governo dizia sempre “que foi eleito para trabalhar para os brasileiros e que as obras Brasil afora NÃO TINHAM COLORAÇÃO PARTIDÁRIA. Não importava de que partido era o prefeito e o governador.”
Uma vez quando visitava até então uma das regiões mais pobres do Brasil, entrou numa casa simples, pediu um copo, dirigiu-se a um pote e se serviu. O jornalista salafrário da globo em sua matéria disse que “passado um ano das eleições o Lula ainda não tinha descido do palanque”.
É esse o homem que esses fdp perseguem.
A que pode recorrer o homem de bem quando percebe que a justiça não é “justa”? Vai vendo onde isto vai dar…
Pois é, Carlos.
A máquina pró-golpe parece viver em uma ilha da fantasia. Na Globoland!
A sensação de injustiça com Lula e de indignação com o golpe paraguaio contra a presidente Dilma parece não ser percebida pelo pessoal que acha que através do JN é possível controlar o país.
Ah, a internet…
Em vez da ilha da fantasia (o aviããããõ!), eu imagino o Palácio de Versalhes, a Cidade Proibida, o Baile da Ilha Fiscal… Os nobres achando que a realidade era do jeito que eles imaginavam, e não do jeito que era mesmo. E a história tem seus vários exemplos de que houve um momento em que a paciência do povo acabou e o pau comeu!
Acabo de ver no JN da Globosta a reportagem sobre a lista dos 200. Citaram apenas os nomes dos partidos envolvidos; não os nomes porque, segundo Bonner era muito extensa e, alem do mais, não se sabe quais são doações legais e quais as ilícitas. Quá…quá…quá. Que piada. Será porque lá aparecem os tucanos de alta plumagem como aecin, alkimin, cerra, c´nha e outros de alta plumagem? Se por infelicidade o Nome de Lula lá estivesse alguém duvida que todo esse cuidado teria sido tomado. Isso que sirva de lição para os coxinhas que vem a este blog cagar suas idéias nazifacistas.Chuuuupa coxinhada, chuuupa
Elí, faz mais de ano que não assisto noticiário da Globo, porque simplesmente não vale a pena se envenenar com tanta mentira e manipulação. Mas li um artigo interessantíssimo no independente de como fazer o boicote perfeito à rede Globo: http://independente.jor.br/2016/03/20/como-fazer-o-boicote-perfeito-contra-a-rede-globo-2/. Copiei, de uma página no facebook, a seguinte lista de anunciantes, caso lhe interesse:
BOICOTE AOS ANUNCIANTES DA GLOBO
Lista em 22/03/2016 – 20:30/23:45 –
Copiem e compartilhem, esta é a melhor forma de se afetar os negócios da emissora do golpe!
HAVAIANAS – FIAT – CACAU SHOW – CREFISA
NATURA – ITAÚ – ARIEL – EXTRA – NET
KOPENHAGEN – McDONALDS – GUARANÁ BLACK
VIVO – SKOL ULTRA – CASA BAHIA – WALMART
CLOSE UP – ITAIPAVA – JEEP RENEGADE – DOVE
VISA – NEXTEL – L´OREAL – SNICKERS
GOL VOLKSWAGEN – TIM – BUSCOPAN
Infelizmente o Lula e o governo Dilma estão pagando pela omissão em não promover, quando podiam, a regulamentação da mídia. Espero, sinceramente, que a vida lhes dê uma segunda oportunidade. Talvez em 2018. Até lá vamos lamentando e sobrevivendo com o que podemos. Pena!
Este post publicado em baylos.blogspot.com apesar de estar em espanhol pode ser lido e entendido por todos.
De certa forma, o professor espanhol confirma a ameaça à democracia pelo neoliberalismo e trás uma informação nova.
O juiz Sergio Moro é membro da Opus Dei.
Eu como muitos outros sabíamos que o procurador Dallagnol é de uma corrente radical da Igreja Batista americana.
Sobre o juiz é novidade!
Absorbidos por los sucesos europeos, en especial con la potente degradación de los derechos humanos que se está produciendo en la Unión Europea en torno a la denominada “crisis” de los refugiados y la resolución del Consejo europeo de marzo de este año con el acuerdo con Turquía y las deportaciones masivas de refugiados, en clara denegación de las normas internacionales, se está descuidando la atención sobre otros escenarios de conflicto abierto muy problemáticos que se alinean con un panorama global en el que el neoliberalismo se muestra como un formidable enemigo de la libertad de los pueblos y de los derechos humanos. Es el caso de Brasil, en donde la democracia se encuentra amenazada.
Dilma Rouseff, presidenta de Brasil tras un ajustado escrutinio, no debería haber vencido las elecciones. Los brasileños deberían haber elegido al candidato que lideraba la coalición de centro-derecha. Este era el designio del poder económico-financiero en Brasil, que se correspondía con la necesidad de dar un giro político definitivo en todo el continente sudamericano, y en especial en los dos grandes actores económicos y políticos de la zona, Argentina y Brasil. En Argentina, en gran medida merced a los errores del kirchnerismo en la selección de candidatos y la conocida patrimonialización del espacio público por el peronismo, los pronósticos del conglomerado económico-financiero se cumplieron, y lograron la victoria de Macri y su gobierno repleto de CEOs de las correspondientes multinacionales. En Venezuela, el sistema chavista se encuentra fuertemente debilitado pese a su presidencialismo, ante la victoria de una oposición eficientemente unida desde la extrema derecha hasta una parte del centro-izquierda, que le ha arrebatado el control del parlamento. Son bien conocidas las dificultades del gobierno democrático de Ecuador, y la legitimidad de Evo Morales en Bolivia se encuentra muy deteriorada, tras la pérdida del referéndum. En Chile, el programa de reformas de progreso de Bacehelet se estrella una y otra vez con una oposición post-pinochetista que tiene sólidos aliados en el interior del bloque mayoritario de gobierno, y reproduce los esquemas básicos del neoliberalismo autoritario que se impuso en materia económica y social en la transición a la democracia. Perú se desliza hacia un posible escenario electoral en el que la sombra del fujimorismo y su autoritarismo político y social es una amenaza muy presente, y Colombia, paradójicamente, abre un espacio de debate político democrático interesante con la posible transición que lleve consigo las conversaciones de paz y los esfuerzos por la reinstalación de los combatientes en un tejido social lacerado por el neoliberalismo, la privación de derechos sindicales y la guerra. Frente a ese panorama, sólo Uruguay, con la nueva victoria del Frente Amplio y Brasil, con la re-elección de Rouseff, expresaban el consenso mayoritario de los ciudadanos respecto de las políticas de progreso y de emancipación social en un contexto global especialmente contrario a las mismas.
Pero Brasil es en si mismo un continente y su peso específico en materia económica y en el contexto internacional, algo decisivo. Sucede además que el modelo de desarrollo económico y social que éste país había ido construyendo en los dos períodos de presidencia de Lula (2002-2010) y en el primer cuatrienio de Dilma (2010-2014), estaba posiblemente agotado, y la capacidad del PT de generar un nuevo diseño de las políticas de reforma y de transformación social, se encontraba paralizada entre la división interna en este Partido entre sus sectores social-liberales y los que por el contrario mantenían, de manera más inteligente, la necesidad de dar un salto en la estrategia de reforma. Esta paralización interna del PT permitía, tras las últimas elecciones, una contra-ofensiva de los sectores que habían perdido las mismas, de manera que a través de una estrategia de movilización social orientada mediáticamente, pudieran recuperar no sólo la iniciativa política – obligando al gobierno Dilma a concesiones importantes en su política económica – sino a algo más importante, la ablación de esta mayoría democrática conseguida mediante el peso de los votos de las clases subalternas, a fin de cuentas superior numéricamente. Un resultado que debía revertirse.
A partir de un plan minuciosamente ejecutado, el elemento central de la acusación que permitiera la reversión del resultado democrático era la denuncia de la corrupción del PT – que había ya tenido importantes precedentes en años anteriores, estando Lula de presidente – , la complicidad con la misma de la presidencia de la república y, de manera muy especial, la implicación del ex presidente Lula en la misma, cuestión fundamental puesto que es conocido que la popularidad de éste y su capacidad de liderazgo impediría, si se presentara como es seguro en las próximas elecciones, la victoria de un nuevo candidato conservador. De tal manera que, a través de las investigaciones sobre los vínculos entre la gran compañía estatal de combustible, Petrobrás, y una serie de dirigentes del PT en una amplia operación de lavado de dinero, surge la acusación explícita a Lula de que posee un ático espectacular en Sao Paulo, como fruto ilícito de cohechos y sobornos de la compañía. La operación es dirigida a través de un juez que la inicia, en Curitiba (Paraná), que en sus propios autos se identifica con el sujeto providencial que puede acabar con Lula como en Estados Unidos se acabó con Nixon en el Watergate, y que desarrolla toda una serie de acciones claramente vulneradoras de las garantías que debe rodear a cualquier proceso penal de imputación a una persona, desde la conducción forzada, mediante enorme despliegue policial, a declarar al imputado, cuando éste se podía perfectamente personar voluntariamente, hasta la autorización de las escuchas telefónicas del ex presidente con sus abogados y con la propia presidenta de la República, en plena privación de la intimidad. Estas actuaciones penales, con la plena adhesión del aparato policial, están retroalimentadas por una impresionante campaña de opinión que lleva a cabo el grupo mediático más importante del país – O Globo – que a su vez mantiene una importante tensión movilizadora mediante la convocatoria de actos de repulsa a la corrupción e impresionantes manifestaciones en donde ya abiertamente se pide no sólo la dimisión – el impeachment – de la Presidenta (tramitado en la Cámara de Diputados en diciembre del 2015), sino directamente la declaración de un estado de excepción que gestionen las fuerzas armadas y revierta la decisión democrática que eligió a Dilma Rouseff.
El diseño mediático-policial, es acompañado por las fuerzas políticas de la oposición, pero no lo protagonizan, apareciendo correctamente como comparsas de una operación de la que pueden beneficiarse, pero sólo cumpliendo el rol de legitimar a posteriori el golpe blanco que organiza y dirige el complejo económico-financiero brasileño. La inestabilidad política que normalmente se analiza como un elemento negativo para la economía no parece importar ahora, cuando la inestabilidad proviene de una amplia operación de desestabilización democrática. El clima de odio entre ciudadanos – muy teñido por un prejuicio de clase y de raza – forma parte de este diseño, y da por supuesto que la resistencia del PT y de las clases populares puede quebrarse. Sin embargo, las manifestaciones del 18 de marzo en todo el país – una marea de color rojo, frente a la que ostentaba los colores amarillo y verde de la bandera nacional que distinguían las efectuadas el día 13 del mismo mes contra la presidenta Dilma y por el procesamiento del ex presidente Lula y, mas en extenso, contra el propio Partido de los Trabajadores – pusieron de manifiesto que la mayoría democrática tiene todavía un fuerte arraigo de masas.
El juego no ha terminado. La presidenta ha nombrado a Lula ministro en su gabinete, y esta decisión ha sido a su vez suspendida por otro juez federal – del que por otra parte se ha conocido su posición política públicamente exteriorizada de extrema oposición a Dilma y al PT – y esta decisión ha sido confirmada por otro juez del Supremo Tribunal. Es por tanto posible que en los próximos días Lula ingrese en prisión por orden del mesiánico juez Moro. Lo que está claro es que el diseño desestabilizador es eficaz y está generando un clima de enfrentamiento civil extremadamente fuerte, que sin embargo no se conoce en su complejidad ni se explica por los medios de comunicación de cobertura global, ni particularmente por los medios españoles, siempre proclives a reproducir la visión de sus colegas brasileños, y por tanto a alimentar el proyecto político que quiere deslegitimar y revertir el resultado electoral que llevó a la presidencia de la República a Dilma Rouseff. Es cierto que Brasil no es Honduras – recordemos el golpe que desalojó al presidente Zelaya del poder y lo sustituyó por gobiernos títeres que han procedido a la vulneración sistemática de los derechos humanos en aquel país – pero el diseño de golpe blanco – la destitución de la Presidenta, su sustitución por otra autoridad del Estado y la tutela militar y policial de esta reversión democrática – es muy semejante. Cuando la presión mediática ha sido más fuerte, en perfecta sincronía con la acción policial, se han producido numerosos asaltos a las sedes sindicales y del PT, cuyos militantes están en estado de alerta defendiendo sus locales reunidos en asamblea.
Es decir, que el golpe puede costar caro a sus promotores. Hay una amplia movilización popular en contra, que se ha expresado de forma contundente en la calle el viernes pasado. La crisis en la izquierda brasileña no ha impedido que se cerraran filas en contra de este intento de desarmar la democracia. También en el ámbito de lo jurídico se suceden los pronunciamientos sobre el aspecto estrictamente garantista y constitucional de estos procesos de desestabilización. Hay muchas declaraciones – desde los colegios de abogados, especialmente agraviados por la ruptura sistemática de las comunicaciones entre letrado y cliente, hasta jueces y magistrados que ponen en duda la actuación del juez instructor, por su carácter mesiánico y por el rol protagonista mediático que asume con entusiasmo, como su condición de miembro del Opus Dei – pero aquí en el blog traemos a colación la que han realizado un amplio grupo de juristas mineros – de Minas Gerais – que ha organizado un viejo amigo y propagandista de este blog, Jose Eduardo de Resende Chaves Junior, o sea, Pepe Chaves, al que se han adherido una larga serie de profesores y magistrados en el ámbito internacional, y del que se ofrece aquí la versión en castellano.
La situación en Brasil merece por tanto la atención de los progresistas de Europa, porque denota la agresividad del poder económico-financiero y el universo político antidemocrático que nutre su acción y alimenta su influencia. También la cada vez mayor capacidad de los medios de comunicación para construir escenarios políticos alejados del debate sobre las condiciones reales de existencia, sustituyéndolo por imágenes y hechos distorsionados que proyectan una falsa realidad manipulada para generar impulsos de violento rechazo del cuadro democrático, donde las condicionantes de clase – las clases medias – y de raza, determinan necesariamente el rechazo a un sistema que permite mayorías sostenidas por las clases subalternas en las que el color de la piel no funciona como un elemento discriminatorio.
La democracia en Brasil está amenazada. Hay que defenderla, y se comienza a hacerlo extendiendo las llamadas a la solidaridad que desde aquel país nos envían a los demócratas progresistas del resto del mundo, en especial a los que nos consideramos tal en el ámbito del Estado español.
Este es el texto del manifiesto:
JURISTAS DE BRASIL (ESTADO DE MINAS GERAIS) EN DEFENSA DE LA DEMOCRACIA
Para el poder ideológico que ataca a la democracia en forma disfrazada, lo importante no es vivir en una democracia, sino que la gente ingenuamente crea que vive en ella. Lo mismo ocurre con el Estado Constitucional. Ahora lo que vemos que sucede de manera agresiva es un teatro en el que la forma oculta el contenido. Juicios, procesamientos, coches de policía, parlamentarios, periódicos, televisión, togas, birretes, trajes y corbatas… un aparato tragicómico, todo para justificar el desmantelamiento de un proyecto de transformación social.
Parece que ya no hay espacio para el “golpe de Estado” al estilo de los años 1960 y 1970. Los tanques de guerra en las calles, las detenciones sin orden judicial, la tortura abierta, no parecen complacer a la mayoría de la opinión pública mundial. Los golpes son ahora más sofisticados. Los medios de comunicación parecen haber perdido la vergüenza respecto a la manipulación, distorsión y ocultación de los hechos. Hay más tecnología para ensimismar a las personas, y el teatro del absurdo es permanente. Asistimos al espectáculo de las cárceles, la exposición de las personas a la destrucción pública.
El discurso de lucha contra la corrupción es instrumentalizado para ocultar los verdaderos intereses que lo mueven, y la historia parece repetirse: Sucedió en 1954 con Getúlio Vargas y en 1964 con Gulart.
En medio de todo esto, un grupo de personas están perdidas en el fuego cruzado de la guerra ideológica que fomenta el odio a la diferencia. Estudiar, entender lo que está sucediendo, es posible y necesario.
Los militares tienen la función constitucional de preservar la soberanía nacional democrática, nunca podrían intervenir para destruirla como algunos pocos desean. Estamos en medio de una guerra ideológica y económica. La solución es más democracia, mayor participación, información pluralista y respeto a la Constitución.
Lo que se espera de las autoridades estatales y sus poderes es la imparcialidad que les da sentido. El espíritu republicano, más allá de las creencias personales y las ideologías, impone a todos los ciudadanos responsables de la interpretación y aplicación de la ley, del poder judicial o del Ministerio Público, una rigurosa imparcialidad en el ejercicio de sus funciones.
En el desempeño de estas funciones vitales no puede haber preferencias o antipatías ni –mucho menos– odio político o de cualquier otro orden. Estos ciudadanos, en el ejercicio de sus funciones, no pueden tener otra ideología que la que constitucionalmente está precisada: el respeto a la ley, a la Constitución, a las normas, a los principios y a los valores que fija la propia Constitución. Están vinculados por estos conceptos fundamentales, inmodificables por cualquier mayoría parlamentaria o por cualquier decisión que se corresponda con una opinión pública aunque haya obtenido un amplio consenso mediático. Se vinculan, así, a la misión esencial de la función judicial de preservar la norma constitucional de garantía de los derechos fundamentales de la persona humana.
El papel de la Constitución, en la democracia, es evitar que tentaciones mesiánicas puedan llegar a ser en algún momento coercitivamente eficaces. No hay necesidad de probar el veneno para descubrir que mata. No necesitamos volver al autoritarismo para saber que mata, tortura y destruye. La Constitución es intocable; sus preceptos fundamentales y básicos sobre el sistema de derechos y de garantías se confunden con la democracia.
La lista de adhesiones internacionales se puede ver en la entrada en paralelo que se abre en el blog hermano “Ciudad Nativa”: Manifiesto de juristas con adhesiones internacionales
Excelente artigo, analisa, com precisão cirúrgica, o que está acontecendo no Brasil.
2018. Mas aproveita e faz campanha na NET, facebook, wsts AP e todo lugar para que o povo pense muito antes de votar nos legislativos.
Por que temos golpistas hoje? Por que o povo encheu os legislativos de ladrões, de farsantes , de chantagistas, de golpistas, de extremistas.
Povo. Vote melhor e tenha um congresso melhor.
Perca um voto mas não vote no que esta …..subindo, mas não seja honesto. Pesquise.
E cuidado com o Novo.
Que despacho esdrúxulo. Para que serve a lei de direito de resposta então?
Tem que recorrer da decisão.
Os marinhos são a familia mais rica do pais.eles são mais ricos que os banqueiros.sera licita essa fortuna?
Se o Lula não consegue direito de resposta o que dizer de um cidadão comum…com esse judiciário que temos vamos sofrer ainda um bocado.
ODEBRECHT NÃO TEM DELAÇÃO PREMIADA EM ANDAMENTO, DIZ MINISTÉRIO PÚBLICO
Segundo procuradores, não há “sequer negociação iniciada” para acordos de colaboração
(…)
23/03/2016
FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/marcelo-odebrecht-e-executivos-nao-tem-acordo-de-delacao-premiada-diz-mpf/
LÁ VEM O MATUTO QUE SENTE CHEIRO DE GOLPE DESDE O DIA EM QUE NASCEU EM PINDORAMA!
… Claro!
‘Que nem’ a calva do DEMoTucano conspirador, fascigolpista &$ infame antinacionalista-entreguista DEMoTucano José (S)erra!
O que era a delação mais esperada e desejada pela ‘PORCA-tarefa’ transformou-se agora na, digamos, ‘compulsória vedação premiada de delação’ em favor dos golpistas!…
***
É por essas e outras que os golpistas estão cada vez mais chafurdados na lama comum do “Caranguejo Eduardo ‘CU(nha)’ do ‘Aécio 1/3 El Chato Liechtenstein Furnas Forever’”!
PQP!
CPMI JÁ passou da hora!
A CPMI acompanhada pela CSI (Comissão Social de Inquérito) – o verdadeiro, leal, generoso, impávido e honesto povo trabalhador brasileiro, a Comissão especial!
A CPMI acompanhada pela CSI (Comissão Social de Inquérito) cujo escopo é investigar a fundo a transformação do ‘miniSTÉRIO’ Público “mais criminosamente seletivamente ‘vazador’ da história universal em um Leviatã que responde – definitiva e cabalmente – por ‘miniSTÉRIO’ PRIVADA dos [mega]corruptos DEMoTucanos fascigolpistas!
Mãos à obra!
errata desprezível:
Ou estas plagas tornar-se-á, definitivamente, o ‘CU(nha)’ do mundo!
Mas a Lei do direito de resposta foi sancionada pela presidenta, não é para ser seguida? Um magistrado, que deveria ser um guardião da lei, não é obrigado a seguir o que manda a lei? Usa de um proselitismo jurídico para subjetivamente inverter o que manda a lei. Ainda por cima ter um posicionamento antiética nos dias atuais, belo exemplo doutô! Um país do vale tudo não vai fazer bem pro nossos filhos.
Depois que deram aos Juízes a “interpretação” da lei, virou essa esculhambação. Deve ser outro coxinha do “carvalho”. É igual pastor de Igreja que acha até legalização de prostituição na Bíblia. Cabe o que nessas situações? O negócio é ir recorrendo … recorrendo … recorrendo … até o STJ/STF.
FB, daqui a uns meses, pesquise e com certeza, um filho, filha deste juiz estará trabalhando na Globo ou em alguma empresa associada.
Juiz corrupto.
Se um dia publicarem em algum lugar um monte de acusações contra esse juiz, tenho certeza de que ele abrirá mão de solicitar direito de resposta, uma vez que já deu a entender que isso seria uma questão de ética (ou falta desta) do veículo e não matéria de direito. Tenho plena certeza de que esse juiz não haverá de ser mais um reles hipócrita e, sem dúvida, se conformará em ser acusado sucessivamente sem se defender…
Que juizeco calhorda. Mais um. O judiciário consegue se diminuir cada vez mais.
A Lei do Direito de Resposta não vale para a globo?
VERGONHA MUNDIAL!
Mais um escândalo [pseudo]jornalístico dentro VAGABUNDO &$ fascista ‘golpe midiático-jurídico’ ainda ora em curso
Depois de ensebar e requentar assuntos acessórios, o Projac dos ‘Jornal das 10′ da *’RouboNews’ apresentou uma reportagem pré-condenando o casal Santana porque ligado ao PT!
*do nome de fantasia oficial GloboNews
Aproveitou-se a matéria sobre o indiciamento do João Santana e da esposa dele para, digamos, enxertar o assunto mais importante e substancial do dia, ou seja, o Listão da Odebrecht!
E, aí, a ‘Renata Não Presta’ “já iniciou arrebentando”, mais ou menos assim:
“Oh seus ‘Manés &$ Marias vão com nós assinantes’, ‘não vem que não tem! Nós não vamos informar os nomes dos políticos que aparecem no Listão da Odebrecht! Mesmo porque seria muito cansativo para nós, e demandaria muito do nosso precioso tempo. Ademais, o nosso tempo precioso tempo é para voltar a falar dos pedalinhos dos netos da dona Marisa Letícia e das garrafas de cachaça do Lula, pedalinhos e garrafas de cachaça frutos do Petrolão! A direção do jornalismo da Globo aproveita para esclarecer aos seus babacas telespectadores que o Listão da Odebrecht por conter muitos nomes de políticos implica num estudo mais detalhado e apurado: temos que analisar quais dos recursos de doação foram, efetivamente, atrelados a propina, e aqueles financiamentos de campanha amparados na legislação eleitoral à época vigente…”
Logo em seguida o providencial Gerson ‘Cama(ar)otti’ reforçou os vômitos cretinos do Ali Kamel(o)’vazados’ pela ‘Renata Não Presta’:
“Realmente, Renatinha, o que tinha de ser ‘vazado as outras empreiteiras já vazaram’, portanto, a delação da Odebrecht perdeu o ‘time’, e vamos pra frente que atrás do Aécio, do CUnha, do Temer… &$ dos nossos patrões Marín(ho) vêm gente da ‘puliça’ – e o jeito é apressar o golpe em toque de caixa! Renatinha, eu me refiro ao toque de caixa da ligeireza do presidente da Câmara dos dePUTAdos, e não o toque da caixa registradora dos nossos $oldos IMUNDOS!”
E os interlocutores maquiados de cadáveres alegres sorriram lividamente!
Sim, o *PIMG atua enquanto organizada máfia hedionda!
*PIMG (Partido da Imprensa Mafiosa &$ Golpista)
NOTA FÚNEBRE:
a dupla (sic) ‘Renatinha Não Presta’ &$ Gerson ‘Cama(ar)rotti’ [‘O Arrotador dos Marín(ho)’] poderia, ao menos, informar aos assinantes que “o ‘Mineirinho’ do Listão da Odebrecht é o folclórico ‘Nerson da Capitinga’!
Lá isso é jornalismo, siô?
Cada juiz… Se a democracia brasileira depender desse judiciário de 2ª linha estamos perdidos!
Esse juiz de primeira instância ficou com medo dos coxinhas irem atacar a casa dele? Esse juiz está ajudando a fortalecer o golpe e o fascismo.
Agora a famiglia Marinho pode mentir a vontade, xingar a presidenta de todos os nomes, pois o que vale é defender a libertinagem dessa organização criminosa chamada famiglia Marinho.
Como pode, um negócio desses? Uma juíza diz que capa da Veja, com Lula de presidiário e com termos depreciativos não extrapolou os limites do nosso ordenamento jurídico, que ela, evidentemente, não diz quais são, e que a montagem com Lula, na verdade, era uma representação de todos os políticos. E agora, este, que acabou com a lei recém sancionada de direito de resposta. E o sobrenome dele é Ladeira. Ou seja: a justiça está indo ladeira abaixo.
O grande Lulão deve recorrer. Não deixe barato, pois afinal na primeira instancia tá cheio de Sergio Moro e de Cata Preta, militantes disfarçados de juízes.
O que se tem de fazer em caso como este, é não desistir. Entrar com recurso sobre recurso, insistir, entrar com novos pedidos, não parar nunca de insistir. Esta deve ser a estratégia.
Certissima
O DIREITO DE RESPOSTA É LEI. E O JUIZ É ESCRAVO DA LEI. É SIMPLES ASSIM.
Vivemos me um país SURREAL em que tem leis que não valem, não pegam para os juízes.
O diabo não veste Prada , veste Toga.
O que esse juiz não pondera é que a globo faz uma intromissão odiosa à Democracia todo o santo dia.
A Lei do direito de resposta não existe, juiz? Que estaparfurdice é essa?
Famiglia Marinho faz propaganda opressiva e intima juízes. É a covardia do judiciário diante do monstro fascista chamado famiglia Marinho.