Temer faz acordo e cria eufemismo para Jucá continuar mandando no Ministério: “licenciou-se”

doisemum

Romero Jucá não é mais ministro.

Romero Jucá ainda é ministro.

Como pode isso?

Esta foi a fórmula “genial” encontrada pelo presidente que, nas palavras de Merval Pereira, não tem condições de demitir seu ministro do Planejamento .

Jucá sai.

Ninguém entra.

O cargo fica sendo exercido por um interino, devidamente avisado de que quem manda é Jucá.

Em tese, Jucá é só senador.

Na prática, senador e ministro.

Feito aqueles doces de lata, de antigamente dois em um. Marmelada e goiabada.

O governo Temer tem nacos.

O naco de Jucá é este. “É meu e ninguém tasca”.

Num país que está à beira de fazer uma revisão nas metas fiscais e nos gastos públicos, temas por excelência da área de Planejamento,  vai ficar “um rapaz” respondendo e se reportando a Jucá.

Credibilidade zero mesmo entre “o mercado” que patrocinou o golpe de Temer.

E, por consequência, Henrique Meireles paga, porque não fica com toda a área econômica, mas tem um parceiro que “não pode aparecer”.

Nem a mídia amestrada engole.

O governo Temer vira o que é, uma piada sádica.

 

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