Lembra o “pato”, aquele que sumiu?
Pois é, não precisa mais.
Ninguém mais vai fazer o “absurdo” de taxar lucros e dividentos retirados do dono da empresa.
Acabaram aquelas “loucuras” de fazer voltar a CPMF.
Não se fala mais em taxar grandes fortunas.
Sobrou, claro, para os “patos” de verdade.
E para os patos velhinhos, de preferência.
Continuar trabalhando para melhorar a aposentadoria?
Esqueça.
A “sábia” decisão é que quem se considerar ainda produtivo apele para o trabalho informal.
Já que não vai servir parta nada, para que descontar o INSS? E o contratante do trabalho logo arranja um jeito de remunerar sem, claro, a obrigação de recolher.
Mais informalidade, dizem os estudiosos do tema.
Mas não é aí o truque, ele ainda vem pela frente.
É desvincular a aposentadoria do mínimo, caminho que a PEC 241 abre.
E que o nosso valoroso Supremo Tribunal Federal, o único emprego do mundo onde o sujeito quer continuar a trabalhar sem ganhar, no contracheque já gordo, um tostão a mais – vai sancionar esta crueldade, podem crer.
Princípio da irredutibilidade ( o que é, na prática) dos salários.
Claro, mas só para os que ganham muito bem, a turma dos “direitos adquiridos” e das “parcelas indenizatórias”.
Coisas que não são para os patos pobres.
37 respostas
Há um objetivo bem claro por detrás das reformas da previdência social, não só no Brasil, mas em grande parte do planeta. É o de abrir mercado para a previdência privada, um filão, uma verdadeira mina de lucros para o setor financeiro.
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O sistema econômico-produtivo chamado de capitalismo está imerso em uma crise descomunal, avassaladora e insolúvel. Digo insolúvel, partindo do princípio que estabelece que um sistema econômico tem, como prioridade primeira, garantir a cada ser humano uma vida minimamente digna. Se não é assim, para quê mantê-lo?
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Pois o capitalismo não consegue, não quer, e mais, sua lógica não permite atender a esse princípio. Tal sistema está montado para concentrar a renda cada vez mais em um número menor de mãos, gerando, do outro lado, inexoravelmente, uma multidão de excluídos.
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A crise que citei é de superprodução. Há um super capacidade de produção instalada e a demanda pelos produtos não cresceu e nem vai crescer na mesma medida. Qual a razão? Simples. Para que a demanda cresça, é preciso que aumente o número de consumidores. Mas, o que fazer se o que o sistema mais faz, ao jogar milhões de pessoas na exclusão, é reduzir o número de consumidores?
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Então, amigo, na produção de mercadorias não há solução para o sistema capitalista sobreviver por mais algum tempo. Daí que os capitalistas enveredaram para o setor de serviços. Este setor é, a meu ver, a válvula de escape, digamos assim, para os capitalistas. Para os grandes, é claro, pois, nesta briga feroz pela sobrevivência, o capitalista não tem pejo algum em engolir e devorar o mais frágil.
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E, atendendo às necessidades dos grandes capitalistas e não às do povo, a grande maioria dos governos do mundo inteiro, desandam a inviabilizar e a sucatear os serviços públicos e estatais para justificar sua privatização. Quem ainda acredita que as privatizações são feitas para garantir serviços e produtos de maior qualidade e menor preço ao povo?
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Assim, o fornecimento de água, energia elétrica, saúde, educação, saneamento básico, aposentadorias e qualquer outro serviço que esteja sob controle público ou estatal e esteja dando lucro ou tenha potencial para tanto, deve, na visão dos capitalistas, ser repassado para a iniciativa privada. Para os grandes, repito, sobreviverem com seu sistema por mais algum tempo.
Prezado Nelson, muito interessante o seu texto. Assim como na época do mercantilismo, as expedições náuticas surgiram como meio para expansão de mercados, integrar milhões de individuos pobres como consumidores (e cidadãos) é a saída para um.capitalismo menos conflituoso. O nó é como integrar a massa de excluídos ao mercado de consumo e a uma vida cidadã.
Minha dúvida sobre sua assertiva é se a produção estatal é mesmo mais eficiente que os meios privados de produção. E em caso positivo, que setores deveriam ser da esfera estatal. O que vc acha?
Caro Robson.
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Você colocou bem a questão: é um nó. E, a meu ver, o capitalismo não tem como desenrolar este nó. Vejamos.
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Para “integrar essa massa de excluídos ao mercado de consumo” como você propõe, é preciso oferecer a ela uma renda maior que a de sobrevivência. E olha que há muita, mas muita gente que nem a de sobrevivência possui.
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A contradição do capitalismo aparece: se for entregar uma renda digna [salário melhor] a todos os trabalhadores, para integrá-los ao consumo, o sistema irá contra a sua lógica. Essa lógica manda o capitalismo reduzir cada vez mais o montante destinado aos salários [despesas] para que, na outra ponta, o lucro aumente sempre.
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Então, ao mesmo tempo em que precisa de mais consumidores para se expandir, o capitalismo vai “ceifando” essa massa de consumidores, porque é dela que está extraindo seus lucros, impondo a ela salários sempre menores.
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É por isso que se diz que o sistema capitalista é um sistema autofágico; vai comendo-se a si próprio.
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Esta mecânica, digamos assim, de funcionamento do capitalismo já era conhecida na época de Marx. A avassaladora propaganda ideológica sempre procurou encobrir essa verdade.
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E essa propaganda teve um sucesso retumbante. O capitalismo está nos levando à destruição e a grande maioria da população do planeta segue acreditando que ele seja o único sistema sócio-econômico viável.
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Eu ia escrever que o sistema está nos levando à barbárie. Erraria. Já estamos na barbárie há um bom tempo. Como podemos definir a invasão e destruição do Iraque? E a invasão e destruição da Líbia, do Afeganistão e agora da Síria? Isto, sem falar em outras invasões, morticínios e destruições perpetradas pelo Império dos EUA.
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São ou foram invasões, morticínios e destruições perpetrados em favor da expansão e perpetuação do … capitalismo, amigo Robson.
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Ao longo do dia, pretendo escrever um pouco mais, para que possamos continuar deste debate; ele é importantíssimo. Abraço!
Nelson, Obrigado pela réplica e ao Luís pelos comentários abaixo. Eu entendo que a dominação de um homem pelo outro sempre existiu, mesmo antes da chegada do capitalismo. Talvez o homem seja, em sua essência, mau.
Depois de tanta tecnologia incorporada nos processos produtivos, fico me questionando se a mais valia do trabalhador e o pagamento de baixos salários ainda é o fator principal de lucros para um capitalista. Há indústrias onde a participação dos custos trabalhistas no total de gastos de uma organização é muito pequeno. Se os salários não são altos, não teríamos aí uma aplicação da lei da oferta e da procura? É claro que mais dinheiro na mão do trabalhador ajuda a economia a se desenvolver ainda mais. Como fazê-lo, confesso que não sei.
Por outro lado, os sistemas estatais muito centralizados, e aqui penso em China e na antiga URSS, não seriam menos livres e sujeitos a mais ineficiência e corrupção? Quando uma pequena camada de burocratas é escolhida para liderar uma nação (e isso vale para regimes monárquicos tb) esta nação não estaria em apuros nas mãos de uma pequena elite com muita liberdade, pouco controle e sujeita ao viés dos seus próprios interesses? Não sei se a defesa de vcs é por um regime de caráter comunista, mas lanço essas questões para o debate.
Robson, esse é um problema imenso, mas veja que ele não é exclusivo das economias planificadas, exemplo claro foi a quebra dos bancos americanos na crise de 2008 , mesmo com os ratings das instituições altos ( corrupção sem dúvida e propina da grossa )
O mesmo esquema ocorre mundo afora, não apenas na pobre Odebrecht que se não DESSE as propinas pedidas pelo nosso sistema político ( elite tão ou mais corrupta que os líderes das empresas estatais no comunismo ) provavelmente perderia os contratos para as empresas que “contribuissem” com mais dinheiro.
Sintetizando, como você mesmo aduz, a humanidade é cruel, tendo oportunidade irá predar. Contudo, dando uma passeada nas ex-repúblicas soviéticas, conversando com as pessoas ( até mesmo da ex-Alemanha Oriental ) elas preferiam o antes. Óbvio que os mais velhos no início, agora até os mais jovens andam desencantados.
Então a máxima – Socialismo ou barbárie continua válida.
Caro Robson. o iSKRA colocou bem: a máxima “socialismo ou barbárie continua válida”. Eu acredito que o socialismo representa o caminho para a evolução mental e espiritual da humanidade.
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Para Marx, o comunismo seria um estágio superior do socialismo, uma era em que não haveria mais necessidade da existência de governos. Exigiria, então, que o homem atingisse, como dizia Marx, um “estágio superior” em termos de evolução mental e espiritual.
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Por aí podemos ver o tamanho da mistificação feita pela propaganda capitalista ao qualificar de comunista o regime que vigorou na URSS, na China, etc.
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O que tivemos na URSS e na China, para ficar nesses dois países, foi um avanço ao socialismo que, em certa medida, estacionou, não continuou evoluindo. A consequência não poderia ser outra: retrocesso.
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Quanto à corrupção, Robson, o iSKRA já escreveu, apontando a imensa corrupção existente nos regimes capitalistas.
Robson. Não leia o que vou a escrever a seguir como um aval ao que aconteceu na URSS, à burocratização – com todos os seus males – que lá vigiu. Quero dar uma olhada na tão decantada democracia dos Estados Unidos.
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Pois vejamos o que lá acontece. O cidadão estadunidense está cansado dos democratas e resolve mudar. Na eleição seguinte, ele opta pelo republicanos. Dali a pouco, ele está cansado também dos republicanos e quer mudar.
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Então, ele olha para as opções que tem e o que vê? Os democratas, aqueles mesmos que ele já tinha refugado não havia muito tempo. Aí, como não tem outra opção, ele vai de democratas para, com pouca demora, “encher o saco” outra vez.
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E, ao olhar, outra vez, o espectro de opções para uma mudança, ele vê o quê? Os republicanos. A mim soa, no mínimo, estranha essa democracia. Tu não achas Robson?
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“Um regime de partido único com duas alas de direita”. Um mestre da ironia, o escritor estadunidense, Gore Vidal, se referia assim ao regime de governo vigente em seu país.
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Creio que um regime é democrático quando permite, realmente, a seus cidadãos a alternância de projetos no poder, não a simples alternância de pessoas ou mesmo siglas que não dizem muita coisa em termos de diferenças verdadeiras entre projetos de governo.
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E o Gore Vidal “matou a charada”; a alternância no poder que ocorre nos EUA, tão decantada, por uma avassaladora propaganda, como exemplo de democracia, só permite aos cidadãos estadunidenses escolherem entre dois partidos.
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Dois partidos que são, em realidade, “duas faces da mesma moeda”, como dizia uma jornalista aqui do Rio Grande do Sul, corroborando com a observação do Gore Vidal.
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Então, se a burocracia e o totalitarismo em que desandou a URSS – no caminho inverso ao preconizado pelos idealistas do socialismo – não no serve, eu tenho certeza de que este regime dos EUA também não satisfaz nem um pouco.
Bom… Adaptando um pouquinho do que vc falou, eu gosto da ideia do socialismo como filosofia, como farol para que o ser humano questione as suas práticas cotidianas (ainda que identifique uma dificuldade de implementação num regime que busque a igualdade total, e solape completamente a ambição individual). E também acho muito estranho a propalada maior democracia do mundo ter apenas dois partidos, ainda que digam que há muitos candidatos a presidente em partidos alternativos (à exceção do Ross Perot, nunca os vi)…
A partir deste debate, fico pensando que as ciências sociais conseguem fazer bons diagnósticos e levantar questões relevantes sobre o status quo. Contudo, me parece haver uma dificuldade dessas ciências, e aqui escrevo como economista, em transportar essas discussões do campo teórico para a prática do dia-a-dia. Não há receituário claro, definido e consensual para as questões de CRIAÇÃO e DISTRIBUIÇÃO da renda pela sociedade. Os ditos “capitalistas” são bons em criar riqueza, mas têm dificuldade em repartir esse “bolo”, conforme o José Magno colocou abaixo; por outro lado, os chamados “socialistas” apresentam muitas práticas sobre a justa distribuição do “bolo”, mas têm dificuldade em fazê-lo crescer. Para mim, esse é o maior fosso no debate entre os partidos brasileiros progressistas e os conservadores. Enquanto uns tem foco no crescimento do “bolo”, outros falam primordialmente em como repartir esse “bolo”…
BRAVO !!!!
Blow Out (Um tiro na noite) direção de Brian de Palma com John Travolta e Nanci Allen
Blow Up direção de Michelangelo Antonioni
com David Hemmings e Vanessa Headgrave
Nelson e Robson esse que seria o cenário que gostariamos de encontrar nesse como nos demais blogs. Confronto de ideais e temas para discussão e debate e não ler mesmo chateado comentarios pouco contribuitivos. desprezíveis, fascistas e milicianos desses trolls, coxinhas, trouxinhas ou patitos transvestidos de classe média. Na verdade, o capaitalismo é um sistema exaurido sua lógica consiste na exploração do homem pelo homem. A porção, ou conteúdo da parcela identificado como lucro é mais decorrente da “da mais valia” do que da manipulação da massa “capital”.Acredito que temos esse tema por discutir pois no final, muitos entenderão porque a saída será um sistema que todos participem relativa e socialmente do “bolo” de acordo com a contribuição dada de per si. Parabéns para vocês. Tiramos os chapeús para cumprimentá-los.Sigam em frente…
Nelson ,vou pegar carona em seu comentario para deixar uma sugestão de documentario para todos aqueles que ainda acreditam no conto do capitalista bonzinho e na fada dos dentes, assistam A Corporação.Encontra se completo no Youtube.Não é um doc petralha, bolivariano ou tampouco comunista.É americano.Da pra ter uma noção de como pensa o capital.
Nelson, pelo nível do seu comentário vc deve ser um devorador de livros, como sou. Li recentemente “17 Contradições e o fim do capitalismo”, do consagrado geógrafo e antropólogo britânico David Harvey, autor de muitos outros livros importantes. Vc o leu?
Caro Poivre. Eu ainda não li o livro do Harvey. Dele, eu li até hoje alguns artigos e entrevistas. Mas, uma hora dessas eu vou ler um livro do Harvei. Na verdade, eu não chego a ser um “devorador de livros”. Tenho dito que gostaria de ter, garantidas, umas duas horas ou mais, diárias, para leitura. Porém, o tempo é sempre escasso.
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O que tenho lido mais são artigos, ensaios e entrevistas em sítios alternativos, que já me permitem uma boa reflexão sobre o sistema do qual estamos discorrendo. “O Capital”, de Marx, por exemplo, eu nunca li; não me encorajei. O que sei da obra do filósofo alemão eu aprendi por tabela, digamos assim, lendo outros autores.
O BRASIL se divide numa imensidão de BRASILEIROS e um grupelho de golpistas.
Se ficar o bicho pega. Se correr o bicho come. Se unir o bicho foge!!!
Afinal, isso é muito bom para os COXINHAS ajuda-os a evoluir de BURROS para PATOS.
Segundo Marcos Coimba, do Vox Populi, o crescimento do Presidente Lula na preferência popular deveu-se à perseguição midiático-judicial, portanto, devemos agradecer à velha mídia por ter enfim prestado um bom serviço à nação colocando em destaque ainda maior o nosso maior líder, o Presidente Lula. Espero que esta mídia comercial continue a malhar Lula 24 horas por dia para ele crescer mais ainda na preferência popular.
Quanto à Farsa a Jato também temos que agradecer aos seus membros, pf, mp e o juizado da Guantánamo brasileira pelo crescimento da liderança do ex-Presidente. Na sua infinita criatividade, esperamos que o mp de Curitiba continue com suas ilações, presunções e pressuposições para alçar ainda mais o admirável Lula como nosso candidato preferido.
Obrigado velha mídia! Obrigado Farsa a Jato!
Vamos copiar o sistema de trabalho dos EUA. O empregado “negocia” com o empregador quanto vai ganhar por ano. Digamos, 48 mil dólares. A empresa paga esse valor em 12 parcelas de 4.000 dólares. Com um detalhe: eles não tem férias remuneradas. Os coxinhas vão adorar negociar com o patrão. Isso se o “patrão” não exigir que eles trabalhem como terceirizados. Que maravilha, não coxinhas? Isso já está “desenhado” nas reformas que vem por aí. Peguem seus “patinhos” e corram para a frente da FIESP e da FIERJ e protestem. Ah, os patinhos sumiram? Não tem problema. Não precisa. Vocês são os verdadeiros PATOS. Aqueles eram de mentirinha, por isso os empresários não precisam mais deles. Esperei até agora para dizer: T R O U X AS, O T Á R I O S. E agora, o que vocês tem a dizer? NADA! Covardes, fazem como o avestruz e fingem que não é com vocês e ainda procuram enganar a si próprios dizendo que vai melhorar. Vou falar numa língua que vocês entendem, quando não tem argumentos sólidos para defender os golpistas: KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK e mais KKKKKKKKKKKKKKK.
Quero mais é que vocês se fo***!
Dos EUA é melhor copiar NADA!
Sou obrigado a recorrer a Caco Antibes no que diz respeito ao acordão politico-judiciario. Eu tenho horror a pobre, ou então ao ilustre candidato a Prefeito de Curitiba, Rafael Greca: “Quando vejo ou estou com um pobre, tenho vontade de vomitar. Todos os dias eles vomitam na nossa cara, com o apoio da mídia escabrosa, e só nos resta aquela arminha as vezes ineficiente que é o nosso voto. Não dá nada. Somos brasileiros e jamais iremos desistir. A luta continua, companheirada.
Rui o governo ( ? ) temer adota o lema do Justo Veríssimo – “Quero que POBRE SE EXPLODA ” !!
ROBSON: na Venezuela, antes do Chaves assumir, as petroleiras multinacionais exploravam o petróleo, de acordo com um contrato feito anteriormente. O barril do óleo, na época, passava dos 120 dólares na cotação internacional. Pagavam 15 dólares por barril, mais 5% de royalties para a Venezuela, totalizando 21 dólares o barril. Esse era o valor pago pelo barril à Venezuela. Chaves rompeu esses contratos, o que lhe custou a derrubada do poder, mais foi reconduzido pelo povo dois dias depois. Os coxinhas não sabem disso, pois a Veja esconde a verdade deles. Por razões como essa é que alguns setores da economia devem ser do Estado. Olhe a diferença: pagavam 21 dólares por um produto que era vendido no exterior por 120/130 dólares. O mesmo ocorre com o minério de ferro, urânio (sim, o Brasil tem reservas de urânio à flor da terra, ao contrário de outros paises que o tem a grandes profundidades), fora a nossa água, pois temos a maior reserva de água doce do mundo em rios, lagos e aquiferos e o mundo já está de olho nela.
Resumindo, a lógica capitalista é privatizar o lucro e “socializar” o prejuízo. Um exemplo clássico é a energia elétrica citada pelo Nelson: o capitalismo só se interessa pela “distribuição” da energia e ficam de fora da “geração” (hidrelétricas, termoelétricas, etc.), e da transmissão (torres de alta tensão para levar a energia até os centros consumidores). Por que não querem? Por que esses custos são altíssimos, por isso não interessam.
No caso dos portos, eles não querem saber de dragagem de canais, ficando esses custos por conta do Estado.
Nos pedágios, idem. Querem o pedágio, depois da estrada pronta. Ou alguém já ouviu falar que existem estradas construídas com dinheiro de empresários?
E por aí vai…
E INACREDITAVELO QUE ESTOU VENDO O TEMER, URSURPADOR, GOLPISTA CONSPIRADOR, TRAIDOR E ARRIVISTA FAZER, COM O APOIO DOS DEPUTADOS, SENADORES E MIDIA AOS TRABALHADORES, AOS MENOS FAVORECIDOS E APOIADO PELO SUPREMO SILENTE ( ME PERGUNTO E SE FIZESSEM O MESMO COM O JUDICIARIO?… DEPUTADOS?… SENADORES?…. ESTAMOS NUM ESTADO DE EXCESSAO, RESOLVERAM ACABAR COM OS TRABALHADORES REDUZINDO-OS A ESCRAVOS! ESSE SCAFF NUNCA ME ENGANOU, ESTAO ESTICANDO MUITO A CORDA VAI ARREBENTAR, O GOVERNO ENLOUQUECEU!
Dos que consideram aposentado nada mais que um “vagabundo” como fhc (que se aposentou aos 50 e poucos) e agora o golpista Temer (que se aposentou aos 55 anos), mesmo que o “vagabundo” tenha ralado por mais de 40-50 anos, nada de diferente se pode esperar. Nada mais ilegal do que taxar aposentadorias cujo financiamento decorre do foi descontado de salários e não do tesouro nacional não sendo portanto uma benesse do Estado. Mas como temos visto semanalmente, esse tipo de trabalho sujo ficará a cargo do stf já que a gordíssima aposentadoria de seus “ministros”(sic) está garantida.
Que os patos “velhinhos” e não “velhinhos”, continuem a votar nessa turma que ama o nosso Brasil e nosso Povo!
8 decisões do stf que agridem direitos trabalhistas:
http://justificando.com/2016/10/28/8-grandes-decisoes-do-stf-que-tiraram-direitos-dos-trabalhadores/
“E para os patos velhinhos, de preferência.”
Quais patos velhinhos ? Aqueles que o Berzoini constrangeu?
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,berzoini-recua-e-pede-desculpas-aos-aposentados,20031107p22974
provar que ta vivo nao eh constrangedor seu viado
A PEC da morte recebe o número PEC 55/2016 no Senado Federal.
PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO nº 55 de 2016
É possível opinar enquanto a matéria tramita no Senado
Agora, 18:56 do dia 29 de outubro de 2016 este é o resultado da votação:
A favor: 12.456
Contra: 220.526
Vote aqui:
https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=127337
Até quando é possível reconhecer e acatar decisões de uma CORTE em que de modo inequívoco deu-se as costas para o conceito natural de JUSTIÇA ???
Espero que o operariado compreenda que o pacto social foi rompido, restando-nos apenas o LEVANTE como forma de estabelecer uma NOVA ORDEM !!!
A fiesp plagiou um mascote e inventou o lema “(nós) Não vamos pagar o pato!” Uma parte da população, foi como gado atrás do vaqueiro acreditando fazer parte do sujeito oculto da frase, porém é claro como a luz do dia que o “nós” deles não inclui o povão. Se incluirmos a justificativa implícita da sentença, ela ficaria assim: “(nós)Não vamos pagar o pato!’Você’ vai.”O ‘você’, no caso, é o povo.
O POVO, inclusive com sua parte mais PODRE inclusa, a pequena burguesia – os coxinhas !!!
Alô coxinhas aposentados: prontos para pagar INSS?
Alô coxinhas funcionários públicos: prontos para terem seus dias de greve (que são muitos anualmente) descontados?
E o que acham os da empresa privada em ter que negociar diretamente com o patrão?
Vai ser uma maravilha essa “Ponte para o Passado”.
O pato, (quem quem), vinha cantando alegremente (quem quem)…
Lembrei dessa música, antiiiiga!
Gozado é que os “impostômetros”, que seriam designados se fossem “imposturômetros”, foram desmontados em todo o país… Então, talvez agora possamos nos considerar como súditos do Império dos Patos.