É de fria crueza a matéria publicada no Financial Times hoje.
Reconhece que, no Brasil, “os dados econômicos continuam a deteriorar-se , enquanto a incerteza política continua aguda. O desemprego ainda está subindo e chega a 13%, e o PIB ainda está em declínio. Em ambos os casos, a taxa de declínio diminuiu, o que é importante, mas a economia não deverá crescer até o final do ano.”
Mas também registra que o “rali” de lucros do mercado “foi alcançado”. “O mercado de ações subiu 39 por cento (…) de longe o mais forte desempenho de qualquer país no universo dos mercados emergentes que atraiu facilmente os maiores fluxos de dinheiro dos investidores estrangeiros” para a especulação financeira.
O jornal reconhece o grau de arrocho imposto às despesas púbicas – “A Constituição do Brasil foi alterada para exigir que o governo reduza as despesas de 20% a 15% do PIB na próxima década” – e diz que o “establishment político está agora empenhado em reduzir o nível das despesas governamentais que, segundo ele, vêm esvaziando o setor privado”, embora não se possa juntar, claro, bananas com laranjas.
E aí vem a faca, afiada, em cima das aposentadorias.
Felizmente, um teste decisivo está em andamento. As negociações para a reforma das pensões estão chegando a um ponto. Nenhuma reforma é mais importante. Alcançar os cortes federalmente impostos nos gastos será impossível sem mudar drasticamente os direitos de pensão. A última tentativa de reforma das pensões, há quase 20 anos, falhou por um voto; Se este esforço falhar, poderia ser um tempo antes que haja outro. E o fracasso agora também prejudicaria o impulso político do governo para outras reformas.
E o grande perigo para eles continuarem a ter nossas veias abertas para o sangramento:
Os investidores interessados no Brasil devem acompanhar as manchetes sobre a reforma das pensões. Com sucesso, os ativos brasileiros devem continuar seu rali. Com o fracasso, e com as eleições confusas iminentes, pode ser hora de cortar novamente mais uma vez.
O nome da “confusão” é Lula, que ameaçou – e brandamente – fazer deste país algo mais do que um cassino internacional, onde o trabalho do povo brasileiro é devorado por esta gente.
4 respostas
O rali na bolsa supostamente é feito de expectativas…que expectativas se o consumo tende a cair com um povo depauperado?
Só se for o de maiores lucros com cortes de custos severos em cima do trabalhador. Aí dá para ter aumento do lucro sem aumento de mercado.
Esse everaldo lopes é daqueles sujeitos que, mesmo sendo estuprado, aplaude o estuprador.
Ele passou por uma transmutação genética, trocou a boca pelo órgão excretor, eliminou o cérebro e encheu o crânio de merda.
O mercado financeiro mundial se instalou no Brasil, com a derrubada de Dilma. Ele é uma Maquina de Sugar carne e sangue. As pessoas são esmagadas economicamente pelas empresas, pois essas necessitam ter cada vez mais rentabilidade para atender aos bancos. Esta é lógica do Liberalismo, e é isto que este governo ilegítimo está fazendo. Para evitar a presença dos sindicatos criaram a terceirização e estão votando o fim da obrigatoriedade do imposto sindical. Só há uma maneira de estancar essa máquina devoradora de alma a da dignidade, é a mobilização popular, é a revolta, é a grita geral pela internet para que as pessoas se conscientizem que se não mexerem contra esse governo e o que ele vem implementando, todos nós, incluindo as próximas gerações serão um bando de miseráveis teremos milhões a mendigar por um prato de comida.