O relatório de Fachin sobre as propinas para a turma do Temer:
De acordo com o Ministério Público, “há fortes elementos que indicam a prática de crimes graves, consistente na solicitação por ELISEU PADILHA e MOREIRA FRANCO de recursos ilícitos em nome do Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB e de MICHEL TEMER, a pretexto de campanhas eleitorais” (fl. 10). Em menção ao termo de depoimento de Paulo Cesena, narra a inicial que, por ocasião do lançamento do edital da segunda rodada de concessões aeroportuárias, a Odebrecht tinha sinalizado interesse na manutenção de cláusulas que aumentariam suas chances no certame. Por essa razão, noticia reunião com o Ministro da Aviação Civil Moreira Franco para que as cláusulas fossem mantidas, tendo sido acolhidos os pleitos do grupo empresarial.
Ainda segundo o Ministério Público, os termos indicariam que Moreira Franco, a pretexto da campanha eleitoral de 2014, teria solicitado o valor de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais), e que o grupo empresarial, consoante relato de Benedicto Barbosa da Silva, teria feito o repasse, porquanto Moreira Franco seria muito próximo do núcleo duro Supremo Tribunal Federal . O pagamento, por sua vez, teria sido realizado por Paulo Henrique Quaresma à Eliseu Padilha, pessoa indicada por Moreira Franco para receber os recursos. Dos documentos apresentados pelo colaboradores constam planilhas do sistema “Drousys” que apontam pagamento a pessoa de apelido “Primo”, em localidades que correspondem ao escritório de Eliseu Padilha. Cláudio Melo Filho detalha, conforme aponta a inicial, um jantar, de que teria participado Marcelo Odebrecht, Eliseu Padilha e Michel Temer, ocorrido no dia 28 de maio de 2014, no Palácio do Jaburu, e no qual teria sido solicitado, a pretexto da campanha eleitoral de 2014, o repasse de dez milhões de reais. Segundo o termo de Marcelo Odebrecht, esses recursos, respectivamente seis milhões de reais e R$ 4 milhões de reais , seriam destinados à Paulo Skaf e a Eliseu Padilha. Os detalhes sobre esse pagamento constam, segundo o Ministério Público, dos termos de Cláudio Melo Filho, Marcelo Odebrecht, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, e José de Carvalho Filho. Afirma-se que os valores destinados à Paulo Skaf foram pagos parcialmente a Duda Mendonça e que, por haver saldo remanescente, Paulo Skaf teria procurado Marcelo Odebrecht para informar a dívida.
Já o pagamento a Eliseu Padilha teria sido feito ao “Sr. Yunes ou Sra. Cida”. José de Carvalho Filho, em seu termo, afirma que desse valor a soma de um milhão de reais teria sido destinada à Eduardo Cunha. O Ministério Público narra, ainda, que José Yunes compareceu espontaneamente à Procuradoria Geral da República no dia 14 de fevereiro de 2017 e relatou ter sido contatado por Eliseu Padilha em 2014 a fim de que recebesse um suposto “documento”, entregue por Lúcio Bolonha Funaro.
Segundo o requerente, a presença de Lúcio Funaro como uma das pessoas encarregadas da entrega indicaria o “caráter ilícito dos fatos”. Fazendo uma exposição de vários fatos e transcrevendo documentos que se caracterizam como indícios, ressalta “que há menção de participação do atual presidente da Republica Michel Temer, sendo certo que ele possui imunidade temporária à persecução penal” , o que, em seu entender, significaria a “impossibilidade de investigação do presidente da República, na vigência de seu mandato, sobre atos estranhos ao exercício de suas funções”
11 respostas
viu??? e o probo doAnastasia relator do golpe……….! quem ta sumido e o cerra…..
Nooossa, quanta gente ‘onesta’ nesse DESGOVERNO INTESTINO DE EXCLUSÃO SOCIAL.
NADA DE TOLICES:
ISSO TUDO FAZ PARTE DO ENREDO DO FILME “A LEI É PARA TODOS…”
Tudo CRONOMETRADO…
Menos para os tucanos. Toda estas delações não vai dar em nada. A prescrição é logo ali !!
Os três bandidos de codinome TPMF,os três protegidos pela rede golpe,MP,PF e STF,os campeãs em citações nas delações e mesmo assim,estão livres, leves e soltos,mas o objetivo dessas instituições,há muito tempo,não é proteger o patrimônio público e muito menos,tem haver em estancar com sangria dos cofres públicos,porque se não: Não restaria um desse governo ilegitimo,antro de corrupção, fora das grades,mas para o todo poderoso de Curitiba,isso não vem o caso,não é meta dele e para o promotor,aquele que tem nome de anti-inflamatório,com certeza ele diria não há instrumento jurídico previsto em lei para prende-los.
Acabou-se o Mistério do Temer, ou melhor, o seu Ministério, que de monastério tá longe. Todos escolhidos a dedo para gerir o país e todos enrolados com a justiça fora os que já sucumbiram. E dele reformas. E dele entreguismo. E dele sujeira. E dele propaganda enganosa. E dele que dele. Tudo pós golpe, avalizado por batedores de panelas, coxinhas e mídia enganosa. Que país é esse? Que governo é esse? Que dizer para os meus filhinhos, Heim Janaína, Regina, Lobão, Cataguiri, Bicudo, Reale, Marinhos, torcida do Flamengo, do Coríntians, do Grêmio e outras mais?
Detalhe: O Temer não pode ser investigado por fatos e atos anteriores a este mandato que nós sabemos como foi conseguido, né? Escapou bonitinho o nosso ex-interino. Que sorte, Heim?
Em que covil a nossa honradissima, honestissima e digníssima Dilma Rousseff estava metida. Dá pra governar com esta corja de safados e tramposos?
Fala sério. Os crimes do Temer não serão investigamos porque ele é presidente golpista kkkkk
O canallha do Fachini tem candidato para 2018. Ele deixou o Alckmin bem escondido nas delações.
Os enroscos anunciados do Padilha me fazem lembrar de A .C .M. com aquele apelido, sabe?
Só o velho saberia o sentido daquela foto do cara apontando mimi de cima e com a boca nas orelhas.