É boa leitura a entrevista feita por Bernardo Mello Franco, hoje, em O Globo, com o ex-presidente Fernando Collor.
Embora evidente a todos, a óbvia comparação entre o governo Jair Bolsonaro e o dele, ganha mais autoridade quando é o próprio quem traça os paralelos.
Mas há, pela capacidade limitada de análise do ex-presidente, há ênfase num fato verdadeiro, mas que é apenas um dos aspectos do quadro político que temos no governo do ex-capitão: a incapacidade de Bolsonaro de formar uma base parlamentar a partir do saldo – até maior que o de Collor – de deputados eleitos na sua “onda”.
O essencial é que Bolsonaro, como Collor , apostou na divisão da sociedade e que teria um grupo de adeptos que este, na verdade, perdeu quando o confisco da poupança bateu de frente com a classe média
Isso é algo que também não escapa à observação de Collor: “Bolsonaro não vem se preocupando com a divisão da sociedade brasileira, que se aprofunda. O discurso dele acentua a divisão. Com a soltura do Lula, a tendência é que essa divisão se abra ainda mais.”
Verdade, mas esta não é uma falta de preocupação: é a preocupação central de Jair Bolsonaro e é algo a que Color só chegou quando seu governo já desmoronava, com o “não me deixem só”.
Um e outro, porém, chegaram a um ponto em que seu isolamento tornou inviável a sua permanência no poder. E esse é um dado objetivo, não sujeito a julgamentos morais ou ideológicos: nenhum governo se mantém sem apoio.
E não é da oposição o dever de gerar algum grau de pacificação que lhe permita seguir seu período normal. É dele.
A oposição de esquerda tem agido com moderação em relação a ele. Só houve atos de rua, pontuais e pacíficos, contra medidas pontuais, como a reforma da Previdência e os cortes de verbas na Educação.
Não houve e não há, ainda, contestações ao seu mandato.
Mas, a seguirem as coisas como vão, acabarão por acontecer.
A pergunta é em que Jair Bolsonaro se apoiará para enfrentá-los.
15 respostas
Tanto Collor quanto o Bozo são governantes praticamente autoproclamados, eleitos num cochilo da democracia sob o olhar cegueta da Justiça refestelada em seu corporativismo bem remunerado que não segurou a nefasta ação mentirosa da mídia e dos fake news.
O garante de governos ilegítimos é o poder do dinheiro e o poder das armas. O dinheiro da Turma da Bufunfa grarantiu o governo golpista de Temer até o fim. Até agora tem mantido também o apoio e garantindo o de Bolsonaro. O resto é perfumaria, barata, mas perfumaria.
https://uploads.disquscdn.com/images/d9ed45164acb36eedd00aee99bcccbf429c074fd01d233f4b0024f908697e809.jpg
Enquanto a classe média monopolizar a política, ainda teremos outros Collor e outros Bolsonaro.
As vozes da periferia que crescem no Alto José do Pinho em Recife ou Madureira no Rio de Janeiro são constantemente abafadas e ainda não foram suficientes para conscientizar o entorno, que seguem e tentam imitar o pensamento dos dominantes. E assim são dominados.
”
A pergunta é em que Jair Bolsonaro se apoiará para enfrentá-los”: é só olhar o que está acontecendo na Bolívia.
Tanto Collor quanto o Bozo são governantes praticamente autoproclamados, eleitos num cochilo da democracia sob o olhar cegueta da Justiça refestelada em seu corporativismo bem remunerado que não segurou a nefasta ação mentirosa da mídia e dos fake news.
Começo a desconfiar que segmentos do exército estão instigando o: “barbariza que seguramos a onda”. E q serão estes que largarão o bozo pendurado no pincel… só desconfio!
Parece claro que terá que aparecer o fato em si. O PC Farias de Collor. O Fiat Elba de Bolsonaro. Além disso, precisa -se entender o papel que parte das Forças Armadas protagonizará neste caso.
Bozo e os três porquinhos estão investindo como sempre em robôs e zap zap pois há muito tempo perderam as ruas. Lula chegou como um furacão e o povo tá com Lula: 250 mil ontem em Recife. Temos que continuar o trabalho de informação verdadeira e não entrar na histérica rede social de aloprados sem noção. Temos que ter um projeto sólido para que o povo humilde não seja bucha de canhão. Em todo caso precisamos que a classe média progressista cresça e vá as ruas determinada. Estamos construindo o contra ataque e este virá com certeza.
Se reduzidos ao mínimo divisor comum, tanto Collor como Bolsonaro são o mesmo: Fantoches políticos criados pelas elites e por seus aliados externos para empalmarem o poder máximo ludibriando o processo democrático. O objetivo é o mesmo: evitar que as riquezas do país sejam distribuídas por todos os seus cidadãos, e enfeixá-las todas nas mãos da elite parasita e predatória, e de seus aliados externos. Se uma parte delas foi distribuída ao povo por governos populares, ela será tomada dele e juntada ao feixe do butim geral. Só que o último boneco é um recurso extremo. É reconhecidamente o mais extremo dos extremos do mundo. Seu fim está próximo, e depois dele a elite passará séculos para inventar outra enganação viável . Os governos progressistas vão se eleger por longo tempo, o país vai enriquecer como nunca e vai ser bem menos desigual, até que os próprios partidos progressistas se transformem em modorrentos partidos conservadores. Mas aí o povo já estará liberto e rico.
Se reduzidos ao mínimo divisor comum, tanto Collor como Bolsonaro são o mesmo: Fantoches políticos criados pelas elites e por seus aliados externos para empalmarem o poder máximo ludibriando o processo democrático.
O objetivo é o mesmo: evitar que as riquezas do país sejam distribuídas por todos os seus cidadãos, e enfeixá-las nas mãos da elite parasita e predatória, e de seus aliados externos. Se governos populares fizessem com que uma parte dessas riquezas chegasse a todo o povo mais necessitado, essa parte será tomada dele pelo boneco enganador e juntada ao butim geral.
Só que o último boneco que eles arranjaram é um recurso extremo. É mesmo o fim da picada. É reconhecidamente o mais extremo dos extremos do mundo. Seu fim está próximo, e depois dele a elite passará décadas para conseguir inventar outra enganação viável .
Os governos progressistas vão se eleger por um longo tempo, o país vai enriquecer como nunca e vai ser bem menos desigual, até que os próprios partidos progressistas se transformem em modorrentos partidos conservadores. Mas aí o povo já estará liberto e muito menos pobre, e o patamar das lutas sociais será outro.
O que em primeiro iguala estas duas personagens enganosas é o fato de se construírem unicamamente através das mídias, e “produtos “,estes, sem nenhuma história de verdadeira luta pelo povo . Onde seus compradores compraram gatos por lebres. Ou melhor ,lobos em pele de carneiro ,em se utililizando a analogia na qual está última praga se aproveita dela.
O “Coiso” tem os istaduszunidos, Israel, todos os países concorrentes do Brasil, os bilionários traidores, as FFAA, Evanjegues e Católicos.
Perto do “Coiso”, Collor era um nacionalista com meia dúzia de companheiros.
Esse desgraçado está fazendo tudo que a burguesia sempre quis. Só algo muito grave para que ele saia, e olhe lá! Acho que se encontrarem provas que liguem ele ao assassinato da Marielle, ele não cai! Os fascistas deram as caras, e eles tem o dinheiro! A grande mídia é deles.
Não é em quê que Bolsonaro se apoia, Brito, mas em quem: P. Michael McKinley; o embaixador dos EUA no Brasil desde que sua antecessora Liliana Ayalde – especialista em golpes parlamentares – derrubou Dilma.