Tomou-se hoje, afinal, a decisão – óbvia, faz tempo – de adiar para 2021 a realização da Olimpíada de Tóquio.
Embora todos soubessem que isso ia acontecer, serve para provar como o dinheiro e os interesses comerciais desprezam a vida humana.
Um dirigente esportivo que admite a possibilidade de contaminar milhões de espectadores presenciais e milhares de atletas que disputam esportes de contato e que, em outros, dividem ambientes nas instalações esportivas e na vila olímpica só merece o nome de assassino.
E assassino por dinheiro, não há outro nome a dar-lhes.
Mas resistiram até o fim, como aqui resistem em tomar as providências que permitam o isolamento de todo aquele que não for essencial para manter os sistemas de saúde e abastecimento funcionando.
Não há exagero nas medidas restritivas, há é uma tolerância abominável.
Ontem, na Baixada Fluminense, filas imensas se formaram porque gente que não foi dispensada do trabalho tinha e apresentar documentos para embarcar no trem para o Rio.
Não há mais tempo para ficar tergiversando com medidas que suspendam trabalho e garantam a renda da população que não tem a oportunidade do teletrabalho, que não se aplica aos mais humildes.
Isso não vai passar logo e as esperanças de que não seja uma hecatombe estão em mitigar a expansão do contágio.
Antes que tenhamos, como na Itália – que teve mais 743 mortes de ontem para hoje – que mandar os caminhões do exército recolherem corpos.
6 respostas
“importa ganhar, não competir” ..tá bom, frase do dia, pode emoldurar.
Aproveitando, interessante artigo do Nassif demostrando que a bagunça está em todas as áreas da Bozolandia.
https://jornalggn.com.br/noticia/urgente-fundamentalismo-de-guedes-e-mansueto-gera-crise-financeira-por-luis-nassif/
Como morrem mais idosos, talvez seja os tais 200 bilhões que o Guedes não conseguiu na previdência – queria um trilhão, mas “só” conseguiu 800 bilhões, lembram?
Em 1940 as olimpiadas seriam em Toquio mas foram canceladas e foram realizadas em 1964. 80 anos depois repete a dose.
Brito, me desculpe, mas nesse caso acho que você não tem razão.
As questões não eram meramente economicas.
Tem milhões de pessoas envolvidas. A maioria concorda com o adiamento. Apesar de já ser possível extrapolar o prazo pro mundo controlar a Covid (Médias de China/Coreia/Italia/Espanha/Alemanha) e a clara evidência de que até o começo dos jogos a pandemia estará em forte expansão!!!!
Abraços
Militares delinquentes e milicianos deste governo de bandidos genocidas estão jogando seus poderes para semear o caos social e colher uma ditadura.
“Medidas econômicas por coronavírus levam a golpe de Estado, por Pedro Serrano [1]
Enquanto banqueiros gerenciarão inimagináveis 650 bilhões de dinheiro público, desejam os saques e tumultos que virão para justificar o fechamento do regime
Estamos perante um golpe de Estado induzido por medidas econômicas. Transferem ao mercado financeiro a maior quantia de dinheiro público da história, sem exigir nenhum vínculo com garantias sociais dos tomadores finais e intermediários.
Por outro lado, querem que o trabalhador permaneça em casa sem salário ou indenização por dispensa, por 4 meses. A crueldade chega ao ponto de não considerar ocupacional a contaminação pelo vírus, mesmo de nossos médicos e trabalhadores da saúde.
Estão se expondo por nós e agora totalmente desprotegidos, enquanto banqueiros gerenciarão inimagináveis 650 bilhões de dinheiro público (quantia potencial pela fala do Bacen – Banco Central).
Obvio que sabem que ninguém passará 4 meses de fome quieto. Desejam os saques e tumultos que virão para justificar o fechamento do regime, o Estado de Sítio, a exceção. Desde a antiga roma, o “tumultus” é o fundamento do “iustitium” e da ditadura.
Isso tem de ser denunciado!!”
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[1] https://jornalggn.com.br/opiniao/medidas-economicas-por-coronavirus-levam-a-golpe-de-estado-por-pedro-serrano/
Difícil é entender como um país extremamente educado e culto como a Holanda está sendo, segundo relatam os jornais, o mais permissivo em termos de movimentação da população. Hoje mesmo li que as crianças não vão às aulas, mas brincam nas praças.