Votos nos EUA; mortes na Europa: uma semana de tensão

Dependendo da velocidade da contagem dos votos nos Estados Unidos, já há o que substitua as eleições norte-americanas nas manchetes dos jornais, nos próximos dias.

A explosão de casos na Europa, que já vem há 3 semanas converte-se, como era previsível, um uma nova explosão de mortes naquele continente.

Hoje, serão mais de 3.700, voltando aos patamares de abril, na pior fase da pandemia e tendendo a subir mais, porque agora, mesmo com as melhores condições de suporte médico, o número de casos é imensamente maior.

Não é alarmismo: a França registrou 850 mortes em 24 horas, o Reino Unido, 400, 350 na Itália e na Rússia, 350, cada, mais 240 na Espanha , outro tanto, quase, na Polônia e na República Tcheca e muitos, muitos por mais dezenas de países.

O fechamento do comércio e de outras atividades avança, mesmo com protestos por todo o continente é inevitável outra retração econômica e, também nos Estados Unidos – hoje, de novo, serão perto de mil mortes por lá – as coisas seguem este rumo.

Não é possível fazer previsões se aqui haverá, também, um novo aumento de casos e mortes – embora não tenhamos nenhuma razão para crer que poderia ser diferente em nosso país – encontra a economia e os cofres públicos esgotados.

Talvez o mundo se livre de uma praga com a derrota de Donald Trump, mas está muito longe de livrar-se de outra: a Covid 19.

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