A reportagem do G1 sobre a agressão feita por um homem, armado de pistola, a um jovem negro que protegeu uma mulher de um assédio no Metrô de Brasília esmera-se em descrever que “o rapaz, de camiseta vermelha, denunciou à polícia que foi perseguido pelo homem de camiseta preta após denunciá-lo por ter assediado uma mulher dentro do Metrô, na tarde desta sexta-feira (18)”.
Mas não escreve que a camisa preta tem a abantesma gravada e os dizeres “Bolsonaro Presidente”.
As coisas no Brasil já acontecem na base do “nem precisa desenhar”.
A estupidez, antes algo difuso, ganhou um rótulo.
As coisas estão se filtrando. No bolsonarismo, restam quase apenas os mentalmente comprometidos, os homens do desvio de conduta fanático e brutal, os psicopatas.
Quem apoia e sustenta um mentecapto é tão mentecapto quanto.
Este aí diz-se, na carteirada, bombeiro militar.
Pois é, os militares, sejam os incendiários como Augusto Heleno, sejam os bombeiros, como Villas Boas, viraram esta coisa aí, talquei?
É como com os nazistas: “neutralidade” não é mera omissão, é cumplicidade.