Não se sabe ainda de detalhes dos motivos da prisão, agora há pouco, do prefeito do Rio, Marcello Crivella.
Claro, com direito a aviso prévio à TV Globo, para registrar a cena e saborear sua vingança final, à qual Crivella ajudou como pôde com seus malfeitos.
De ser algo muito grave e iminente de consumar-se, para justificar a prisão do ainda governante da segunda maior cidade do Brasil em meio a uma explosão da pandemia em terras cariocas.
Porque este é o dado objetivo: a nove dias do término de seu mandato, nenhum auxiliar vai, a esta altura, arriscar-se a tomar qualquer decisão.
Se falta esparadrapo, vai ficar faltando, porque duvido que alguém seja “besta” de comprar um rolinho que seja em meio a esta encrenca.
Há incerteza, agora, sobre o pagamento do 13° dos servidores municipais de vencimentos mais baixos – até R$ 3 mil – que seria (ou será, espera-se) depositado hoje em suas contas.
Que dirá, então, leitos de UTI, caríssimos e já metidos em tantas irregularidades que apearam do cargo até o governador do Estado.
A cidade do Cristo Redentor está acéfala, justo pelas malfeitorias dos que invocaram o nome de Deus para tomar o poder para sua seita, sabidamente gulosa de dinheiro.
Que 2020!
