O inepto general da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou ontem, afinal, a data do início da vacinação dos brasileiros contra a Covid-19.
Será, garantiu, “no dia D e na hora H’, como você vê no vídeo abaixo.
Dia “D”, de demorado, porque não temos a vacina com que se inaugurará a vacinação – a “migalha” de 2 milhões de doses “de Oxford” importadas da Índia – te temos a vacina que não poderá ser usada, por razões políticas, no início da vacinação: os milhões de doses “chinesas” guardadas no Instituto Butantã.
Hora “H” de hipocrisia, porque a análise das vacinas pela Anvisa está mergulhada num processo politizado desde antes mesmo da apresentação dos pedidos de registro de ambos os imunizantes.
Como foi – e continua sendo – atitude de bandido o charlatanismo de empurrar cloroquina e ivermectina goela abaixo dos manauaras, às voltas, de novo, com uma tragédia de grandes proporções.
Não é possível que, a esta altura, haja quem ainda leve a sério a intenção do governo em vacinar corretamente a população.
Até a Eliane Cantanhêde já percebeu que “o importante não é vacinar, é vacinar primeiro; não é ter doses para todos, basta uma única dose para a foto.”
Ninguém mais pode deixar de ver que o país está abandonado à sua desgraça, enquanto os idiotas discutem se é 65, 68 ou 78% uma eficácia que, do ponto de vista da imunização em massa é irrelevante do ponto de vista da saúde pública.
A Índia, de onde virá (virá?) a vacina importada às pressas pela Governo Federal, começa a vacinar 300 milhões de pessoas dia 16 e, para isso, as caixas frias já estão chegando aos principais centros do país. O material para a fazer-se aqui a tal “vacina de Oxford” não chegou e nem há data exata para chegar.
Vamos ficar na base da cloroquina até quando?
Esperem os números de hoje, depois do “descanso” do final de semana, onde nem para anotar mortes se conseguiu organizar uma rotina.
A morte não vai esperar a Anvisa.